Alto Tietê teve melhor primeiro trimestre para geração de emprego dos últimos dois anos, aponta Caged No último trimestre o saldo entre admissões e demissões foi de 3.068 vagas, seis vezes maior que o saldo do trimestre de 2017.
A recuperação dos setores da indústria, serviços e da construção civil no Alto Tietê rendeu o melhor trimestre de saldo de empregos dos últimos dois anos.
Por Jamile Santana, G1 Mogi das Cruzes e Suzano
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Construção civil voltou a abrir vagas no primeiro trimestre de 2018 (Foto: Reprodução/TV Morena) |
Entre janeiro e março deste ano, o saldo entre demissões e admissões no mercado de trabalho formal da região foi de 3.068 novas vagas, seis vezes mais do que o registrado em 2017, quando foram criadas no trimestre 467 vagas.
O volume também é maior do que o registrado nos primeiros três meses de 2016, quando o saldo ficou negativo com o fechamento de 2.733 postos de emprego.
No setor da indústria, o saldo de emprego ficou positivo em 669 postos de trabalho.
Para se ter uma ideia, o setor tinha fechado o primeiro trimestre de 2016 com 1.784 vagas a menos.
No ano seguinte houve uma recuperação, com o saldo positivo de 166 vagas.
Em Itaquaquecetuba, o saldo de geração de emprego no setor foi de 252 novos postos de trabalho no último trimestre.
O mesmo acontece com o setor da construção civil, que chegou a deixar de abrir e ainda perder 444 vagas já existentes no mercado no primeiro trimestre do ano passado.
Em 2016, também ficou negativo em 255 postos. Agora, criou 441 vagas.
O setor de serviços, apesar de não ter registrado saldo negativo nos últimos dois anos, também apresentou boa recuperação.
Em 2016, o saldo foi de 61 vagas de emprego, passando para 1.024 no ano seguinte e 2.250 no primeiro trimestre deste ano.
O setor de administração pública não criou novas vagas, mas também não fechou as já existentes nesse ano.
No ano passado, o saldo do primeiro trimestre foi de 89 vagas.
O setor do comércio não tem conseguido fechar o balanço positivo nos últimos anos.
No primeiro trimestre de 2016, deixou de criar e ainda fechou 1.103 postos de trabalho na região, seguido pelo saldo negativo de 287 vagas no ano seguinte e 373 neste ano.