Por Claudio Dantas 09.12.20 Como registramos mais cedo, a queda de Marcelo Álvaro Antônio é parte da reforma ministerial prevista para fevereiro, mas antecipada por causa das articulações em torno das candidaturas ao comando do Congresso. A “briga” entre o agora ex-ministro e o general Luiz Ramos, da Secretaria de Governo, a justificativa ideal para Jair Bolsonaro promover as mudanças que julga necessárias, na busca por apoio a seus candidatos. Segundo apurou O Antagonista, Gilson Machado ficaria no cargo até fevereiro, dando lugar a um nome da bancada evangélica – um dos cotados é o deputado Roberto de Lucena (Podemos), ex-secretário de Turismo de Geraldo Alckmin. Da mesma forma, o general Ramos deverá ser substituído por alguém do Progressistas, provavelmente Agnaldo Ribeiro , que passaria a fazer a articulação política do governo junto ao Legislativo. No troca-troca, Bolsonaro já mexeu na Conab, que passou das mãos do Progressistas para o Republicanos....