-Por Márcio Falcão, TV Globo — Brasília 10/02/2023 O ex-presidente Jair Bolsonaro — Foto: Brendan Smialowski/AFP Parlamentares e entidades acionaram o Supremo sob argumento de que as falas " amplificam e reverberam a retórica antidemocrática e golpista ", conduta que pode caracterizar crime. Cármen Lúcia afirmou que, como Bolsonaro não foi reeleito e não tem mais nenhum mandato, ele deixa de ter foro privilegiado na Corte. Portanto, não cabe mais ao Supremo avaliar os pedidos de investigação. "Consolidado é, pois, o entendimento deste Supremo Tribunal de ser inaceitável em qualquer situação, à luz da Constituição da República, a incidência da regra de foro especial por prerrogativa da função para quem já não seja titular da função pública que o determinava", escreveu a ministra. Cármen Lúcia afirmou ainda que "a expiração do mandato no cargo de Presidente da República e a não ocupação de outro cargo público pelo requerido, que pudesse atrair a competência de...