A advogada Daniele Pereira Brandão, de 40 anos, protagonizou um feito inédito no território brasileiro.
Ela é a primeira mãe a colocar o nome da filha de Amayomi.
Daniele disse que decidiu pelo nome após fazer uma pesquisa e achar bonito.
Além disso, achou que combinava com o nome da primeira filha, o também inusitado Amábile Lúcia.
Amayomi nasceu em um hospital de São Paulo, em outubro de 2022.
No momento do registro, dentro da unidade de saúde, Daniele descobriu que o nome da filha era único.
“Fomos comunicados que ela realizou um marco no cartório brasileiro, pois era a primeira a se chamar Amayomi em todo território. Eu me lembro que todos que estavam presentes chegaram a bater palma, foi uma alegria, até para os funcionários do cartório, por ser algo novo”, contou a advogada para o portal de notícias Crescer.
Por ser um nome inédito, Daniele precisou de uma autorização do cartório central, que foi dada em cerca de uma hora. Essa autorização é dada após verificação se o nome é de difícil pronúncia ou vexatório.
“Saber que minha bebê é a primeira e única é algo bem diferente. Vivemos em um estado em que os nomes dos bebês são registrados de acordo com uma moda, seguindo uma lista de nomes do ano. Daqui algum tempo vai existir outras Amayomi no país e a primeira foi minha filha, no ano de 2022. Para mim, é histórico e vou fazer questão de contar para ela”, disse ainda a advogada.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), disse neste sábado (7/1) à Grande Angular, do Metrópoles, que as manifestações bolsonaristas na Esplanada do Ministérios estão liberadas desde que ocorram de maneira “pacífica”.
Segundo o chefe do Executivo local, a ordem dada às forças de segurança da capital foi para que seja mantida “a tranquilidade e a segurança”.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), escreveu nas redes sociais na noite deste sábado que convocou a Força Nacional para atuar em Brasília.
Segundo Dino, a Força Nacional irá atuar em conjunto com todas as outras forças federais e do DF disponíveis. “Assinei agora portaria autorizando a atuação, em face de ameaças veiculadas contra a democracia”, escreveu em uma rede social.
Mais cedo, Dino já havia publicado que não permitiria a realização de uma “guerra”.
O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que já entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Além dos diretores-gerais da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues e, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.
Nova movimentação
Após bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente Lula planejarem uma nova manifestação neste final de semana, o Metrópoles flagrou a chegada de caravanas ao QG de Brasília, na manhã deste sábado. Até às 12h30, ao menos 11 ônibus haviam chegado ao local.
Por conta do Exército ter fechado diversas vias do Setor Militar Urbano (SMU) para o trânsito de veículos, ao menos cinco ônibus foram obrigados a desembarcar os manifestantes no Eixo Monumental.
A maioria dos veículos são oriundos de Mato Grosso e Espírito Santo.
Ascânio Seleme diz que o Brasil deve agradecimentos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Lula e Ascânio Seleme (Foto: Stuckert | Reprodução)
247 – O jornalista Ascânio Seleme, que dirigiu O Globo, jornal que fez campanha pela prisão política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, diz hoje, em sua última coluna no jornal, que o Brasil deve agradecimentos a Lula. "Lula nos salvou do pior pesadelo, dando vida nova à democracia terrivelmente ameaçada por Jair Bolsonaro. O Brasil deve lhe agradecer por não retroceder aos tempos das trevas. Lula quer trazer de volta para o orçamento da União os pobres e os miseráveis, só lembrados nos últimos quatro anos durante os poucos meses que antecederam a eleição presidencial. O Brasil deve lhe agradecer por prometer três refeições por dia a mais de 30 milhões de brasileiros que passam fome", escreve Ascânio.
"Lula devolveu aos direitos humanos a prioridade que o tema necessita num país tão desigual e violento como o nosso. O Brasil deve lhe agradecer por nomear o incrível advogado e filósofo Sílvio Almeida para tocar uma pauta que antes cabia à inacreditável advogada e pastora Damares Alves. Lula nomeou Nísia Trindade para o Ministério da Saúde. O Brasil deve lhe agradecer por entregar a pasta mais sensível de seu governo à presidente da Fiocruz, entidade que fabrica vacinas, objeto de desprezo do general Pazuello e de Marcelo Queiroga, últimos dois ocupantes do cargo", acrescenta Ascânio.
"Lula recriou a Cultura, tirou pastores da Educação e revalorizou a ciência. O Brasil deve lhe agradecer por restabelecer luz e inteligência na Esplanada dos Ministérios. Lula assinou decretos para desarmar os brasileiros. O Brasil deve lhe agradecer por salvar vidas e impedir o fluxo de armas para o tráfico e a milícia", pontua.
Por fim, ele se despediu. "Encerro hoje minha coluna no GLOBO. Passei aqui 34 anos. Fui repórter, correspondente, editor, diretor de redação e colunista. Fui feliz. Mas jornadas terminam, mesmo as mais felizes", escreveu.
Caravanas bolsonaristas chegaram a Brasília para tentar promover um golpe de estado no Brasil
Flávio Dino (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
247 – "Além de todas as forças federais disponíveis em Brasilia, e da atuação constitucional do Governo do Distrito Federal, teremos nos próximos dias o auxílio da Força Nacional.
Assinei agora Portaria autorizando a atuação, em face de ameaças veiculadas contra a democracia", postou o ministro da Justiça, Flávio Dino, em suas redes sociais.
Após bolsonaristas planejarem para este fim de semana mais uma de suas manifestações golpistas e antidemocráticas, ônibus chegaram ao Quartel General do Exército em Brasília neste sábado (7), segundo o Metrópoles, transportando diversos apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).
Até às 12h30, de acordo com a reportagem, 11 ônibus haviam chegado ao local.
A maior parte dos veículos partiram de Mato Grosso e Espírito Santo.
Nos grupos bolsonaristas, o protesto deste fim de semana vem sendo tratado como uma “guerra”.
Foram convocados aqueles que possuem armamentos, os CACs (Colecionadores Atiradores Desportivos e Caçadores).
Os golpistas falam inclusive em invadir o Congresso Nacional.
Presidente deve ir à cidade acompanhado pela primeira-dama, Janja da Silva. Município tem sofrido com as chuvas desde o final do ano passado.
Por g1 — Brasília
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a primeira-dama, Janja da Silva, devem ir neste domingo (8) a Araraquara, interior de São Paulo, para avaliar os danos causados pela chuva na cidade, segundo informou o Planalto.
Lula deve ser recebido pelo prefeito Edinho Silva (PT), que deve informá-lo sobre os trabalhos da Defesa civil e os danos na infraestrutura da cidade.
O presidente deve ir até a avenida onde uma cratera se abriu, "engolindo" um veículo. Seis corpos de uma mesma família foram encontrados.
Na quinta, os ministros das Cidades, Jader Filho, e da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, visitaram a cidade e vistoriaram vários locais.
Cinco pessoas morrera em Araraquara, SP, por causa das chuvas
Segundo o prefeito, o município precisa de R$ 50 milhões para reparar os estragos provocados pelas chuvas que têm atingido a cidade desde o final do ano passado.
Durante a visita, o ministro Jader Filho afirmou que, concomitantemente com as obras de reconstrução, o governo federal pretende trabalhar com a prefeitura de Araraquara para implantar outros projetos voltados à prevenção de desastres naturais.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), São Carlos e Araraquara foram as cidades que mais receberam chuva em todo o país, em 28 de dezembro.
Governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha (MDB) Imagem: José Cruz/Agência Brasil
Do UOL, em Brasília
Gabriela Vinhal
07/01/2023 18h05
Após ser acionado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou ao UOL que irá "acompanhar as manifestações e manter a segurança".
Caravanas com bolsonaristas chegaram hoje (7) ao acampamento golpista montado na frente do Quartel do Exército, em Brasília.
Nas redes sociais, manifestantes publicaram a chegada ao acampamento.
A previsão é de que ao menos 11 ônibus cheguem à capital federal durante este fim de semana. O movimento acontece após o esvaziamento do acampamento em Brasília após a posse do presidente Lula (PT).
Bolsonaristas marcaram um novo ato em Brasília para segunda-feira (9).
Em várias cidades brasileiras, há relatos de pessoas alvo de violência e agressão por parte desses manifestantes.
Ontem, quando cerca de cem apoiadores de Bolsonaro permaneciam na frente do QG do Exército, militares desmontaram barracas que ficavam nas áreas adjacentes.
Lu Alckmin é a casada com o atual vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin Imagem: Reprodução / Instagram / Ricardo Stuckert
Gabriel Dias
Colaboração para o UOL
07/01/2023 04h00
Maria Lúcia Guimarães Ribeiro Alckmin, 72, popularmente conhecida como Lu Alckmin, é a esposa do atual vice-presidente do Brasil Geraldo Alckmin (PSB).
Ela foi também a primeira-dama do estado de São Paulo nos quatro mandatos do marido como governador.
Nascida em São Paulo, Lu deixou a cidade natal aos quatro anos para viver em Pindamonhangaba, a 156 km da capital paulista.
No município, cursou a Escola Normal, que preparava professores para o antigo curso primário, e conheceu o marido enquanto ele estudava na Faculdade de Medicina de Taubaté.
Lu Alckmin é casada com Geraldo Alckmin desde 16 de março de 1979, quando este ainda exercia mandato de prefeito de Pindamonhangaba;
Eles têm três filhos: Sophia, Geraldo e Thomaz, que morreu em um acidente de helicóptero, em abril de 2015;
Ela tornou-se primeira-dama de São Paulo em 2001, após o seu marido assumir o governo do estado devido a morte do então governador Mário Covas;
Com a reeleição de Geraldo Alckmin em 2002, Lu continuou como primeira-dama do estado até o dia 31 de março de 2006, quando ele renunciou ao mandato para se candidatar à presidência da república;
Em 2010, voltou a ser a primeira-dama do estado devido à eleição do marido como governador. Geraldo foi reeleito em 2014 para o mesmo posto;
Lu permaneceu como anfitriã do Palácio dos Bandeirantes até 2018, quando seu marido renunciou novamente ao mandato para se candidatar à presidência da república.
Trabalhos sociais.
Na década de 1970, quando foi primeira-dama de Pindamonhangaba, Lu Alckmin começou a se dedicar a trabalhos sociais, iniciando campanhas de arrecadação de fundos e promovendo ações em regiões periféricas.
Em 1994, quando o marido foi eleito vice-governador na chapa de Mário Covas, Lu Alckmin foi voluntária do Fussp (Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo) ao lado de Lila Covas (1932-2020), então primeira-dama de São Paulo;
Após a morte de Covas, em 2001, Lu assumiu a presidência do Fundo Social e deu continuidade aos projetos de dona Lila, a quem chamava de "minha professora". Nos seis anos à frente do Fussp, Lu Alckmin priorizou projetos para ofertar autonomia financeira aos mais carentes;
Lu Alckmin implantou, com recursos da iniciativa privada, 10 mil padarias artesanais em fundos municipais, escolas, penitenciárias, hospitais, unidades de ressocialização de adolescentes em conflito com a lei, aldeias indígenas e quilombolas, dentre outros;
Ela também levou projetos de reflexão, como a Semana de Solidariedade, e criou mais de 11 mil casas de brinquedo;
Com as Campanhas do Agasalho, distribuiu 18 milhões de peças em 2005.
Segunda-dama do Brasil.
Após anos tentando se eleger presidente da República, e, em uma delas sendo adversário direto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin foi eleito vice na chapa do ex-presidente para as eleições de 2022.
Com isso, Lu assumiu a função de segunda-dama do Brasil. Inclusive, ela já indicou que irá trabalhar para formar um conjunto de ações com as primeiras-damas dos estados brasileiros para fomentar o trabalho social no país.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), escreveu em suas redes sociais, na manhã deste sábado (7/1), que novas movimentações no centro de Brasília, de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), não vão promover “guerra”.
O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que já entrou em contato com o ministro da Defesa, José Múcio, e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
Além dos diretores-gerais da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues e, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Antônio Fernando Oliveira.
“Sobre uma suposta ‘guerra’ que impatriotas dizem querer fazer em Brasília, já transmiti as orientações cabíveis à PF e PRF. E conversei com o governador Ibaneis e o ministro Múcio”, disse Dino.
O Metrópoles questionou o ministro da Defesa, o governador Ibaneis Rocha e o diretor da Polícia Federal sobre eventuais planos de contingenciamento, caso ocorra uma nova ocupação da área militar, mas até a última atualização desta matéria não obteve retorno. O espaço segue aberto.
Nova movimentação
Após bolsonaristas que não aceitam a vitória do presidente já empossado Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planejarem uma nova manifestação neste final de semana, o Metrópoles flagrou a chegada de caravanas ao QG de Brasília, na manhã deste sábado (6/1).
Até às 12h30, ao menos 11 ônibus haviam chegado ao local.
Por conta do Exército ter fechado diversas vias do Setor Militar Urbano (SMU) para o trânsito de veículos, ao menos cinco ônibus foram obrigados a desembarcar os manifestantes no Eixo Monumental.
A maioria dos veículos são oriundos de Mato Grosso e Espírito Santo.
Confira o momento do desembarque:
Medo de novo episódio
Após diplomação do presidente Lula, no dia 12 de dezembro, um grupos de bolsonaristas incendiaram diversos veículos e depredaram uma série de locais da capital federal, principalmente, no Setor Hoteleiro Norte. Alguns dos autores, segundo investigações estavam acampados na Base Administrativa do Quartel-General do Exército.
Alguns dias depois, antes da posse do petista, um homem também foi preso com meia dúzia de explosivos e um arsenal de armas de fogo. O homem armou uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília e tinha a intenção de detoná-la junto a um caminhã de querosene.
Ele ainda confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Posteriormente o suspeito foi detido pela 10ª DP (Lago Sul).
Multa se estende aos proprietários dos veículos que estiverem no local e a quem continuar fornecendo apoio material aos golpistas
Esdras Jônatas dos Santos e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução/Instagram | Fabio Rodrigues/Pozzebom/Agência Brasil)
247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou a aplicação de uma multa no valor de R$ 100 mil ao empresário Esdras Jônatas dos Santos, líder do acampamento golpista localizado em frente ao quartel do Exército em Belo Horizonte (MG).
Foi Esdras Jônatas dos Santos quem conseguiu junto ao juiz Wauner Batista Ferreira Machado autorização para reaver o acampamento, que havia sido desmontado pela Guarda Municipal da capital mineira na sexta-feira (6).
No entanto, a prefeitura da cidade recorreu ao Supremo e conseguiu derrubar a liminar concedida pelo juiz.
A multa determinada por Moraes também se aplica aos proprietários dos veículos que forem encontrados no local participando do protesto golpista.
Também serão multados aqueles que eventualmente continuarem fornecendo apoio material - logístico e financeiro - ao acampamento.
"Agradeço o Ministro Alexandre de Moraes pela postura firme na defesa da ordem pública ao acatar nosso recurso e determinar a imediata desobstrução da Avenida Raja Gabaglia em todo o seu entorno. O Estado Democrático de Direito é condição inegociável", declarou o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman.
Juiz que autorizou retorno de bolsonarista a acampamento em BH liberou a abertura de bares durante a pandemia
Magistrado concedeu liminar em mandado de segurança determinando que a prefeitura de BH fizesse a devolução imediata dos bens retirados do acampamento sob pena de multa
7 de janeiro de 2023, 17:38 h
247 - O juiz Wauner Batista Ferreira Machado, que autorizou um empresário bolsonarista a armar uma barraca em frente ao quartel em Belo Horizonte logo após a Guarda Municipal ter desmontado o acampamento, foi o mesmo que liberou a abertura de bares durante a primeira onda de Covid-19 em julho de 2020.
As informações são do jornalista LeonardoSakamoto, do Uol.
O magistrado havia acatado o pedido do bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, apontado como um dos líderes do acampamento, alegando que "é de uma nitidez solar que é livre a manifestação do pensamento, em local público, de forma coletiva, sem restrições e censura prévia, respeitadas as vedações previstas, sob a responsabilidade dos indivíduos pelo excesso, é intocável", destaca a decisão que foi anulada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Moraesatendeu pedido da prefeitura de Belo Horizonte neste sábado (7), mandou desobstruir a área e ainda multou os autores da ação em R$ 100 mil.
Em sua primeira decisão polêmica e aliada ao bolsonarismo, o juiz usou os argumentos para atender o pedido da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, em 20 de julho de 2020, a fim de reabrir os estabelecimentos em plena pandemia.
Na ocasião, Wauner Batista Ferreira Machado disse que "o prefeito, paradoxalmente, exerce a tirania de fazer leis por decretos, ao bel prazer dele e de seus técnicos da saúde". A decisão judicial foi derrubada em segunda instância, dois dias depois.
Entretanto, a decisão de fechar bares e restaurantes estava embasada cientificamente, contava com o apoio de associações de infectologistas, pneumologistas e epidemiologistas e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Participação do jornalista Reinaldo Azevedo para uma entrevista sobre como será a oposição dos direitistas ao terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Azevedo também afirmou que apesar do perfil neoliberal, acredita que os liberais aderiram a Lula entendendo que um regime fascista não seria positivo para e economia.
Sobre a reação da imprensa ao novo governo Lula, Reinaldo Azevedo foi categórico ao dizer que o "mercado tem que aceitar decisão das urnas".
No total, governo federal pretende adquirir 2,6 milhões de doses da vacina contra a Covid produzida pelo Instituto Butantan. Nesta sexta (6), nova secretária do Ministério da Saúde disse que faltavam doses para o público infantil.
Por Marina Pagno, g1
Coronavac está sendo usada em crianças a partir de 3 anos no Brasil — Foto: Divulgação/Governo do Tocantins
O Ministério da Saúde afirma ter comprado 750 mil doses da CoronaVac, que serão usadas para a vacinação de crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19.
Em nota divulgada neste sábado (7), a pasta disse ter assinado, na sexta (6), um aditivo para adquirir os novos lotes junto ao Instituto Butantan, fabricante do imunizante no Brasil.
No total, 2,6 milhões de doses da CoronaVac serão compradas - todas serão destinadas para o público infantil.
Um novo aditivo no contrato com o Butantan deverá ser assinado nos próximos dias, de acordo com o governo federal, para garantir as doses.
As vacinas devem começar a ser distribuídas para estados e Distrito Federal na próxima semana.
"A pasta segue em tratativas com os laboratórios para garantir mais imunizantes para o público infantil o mais breve possível", diz a nota.
Falta de vacinas pediátricas
Ethel Maciel, nova secretária de Vigilância e Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, disse nesta sexta que os estoques para o público acima de 12 anos estão em dia, mas que há desabastecimento de vacinas pediátricas contra Covid no país.
Além do Butantan, a pasta também negocia com a Pfizer, fabricante de vacinas para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos e para a faixa etária de 5 a 11 anos.
Segundo Ethel, o ministério negocia com o laboratório a antecipação da entrega de 3,2 milhões de doses da Pfizer baby, que possui frasco na cor vinho e é destinada os pequenos de 6 meses a 4 anos.
Os lotes devem chegar ainda em janeiro.
Para o público de 5 a 11 anos, a secretaria tenta antecipar a chegada de 4,5 milhões de doses da Pfizer pediátrica (vacina que tem frasco na cor laranja).
'Recebemos esse ministério com desabastecimento de vacinas pediátricas, infantis', diz secretária sobre vacinação contra Covid
Reforço
Parte das doses pediátricas da Pfizer que chegarão no Brasil deve ser destinada para o reforço de crianças de 5 a 11 anos.
A orientação vale tanto para aqueles que completaram o esquema primário (duas doses) com o imunizante da Pfizer, quanto para os que receberam o ciclo inicial da CoronaVac.
De acordo com especialistas, a terceira dose é a que garante a proteção ideal contra casos de hospitalização e morte frente ao avanço de subvariantes da ômicron.
Até então, a terceira dose estava liberada para adolescentes e adultos a partir dos 12 anos.
Lula realiza a primeira reunião ministerial: recados foram dados Imagem: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Ricardo Kotscho
Colunista do UOL
07/01/2023 12h48
só para assinantes
"Lula nos salvou do pior pesadelo, dando vida nova à democracia terrivelmente ameaçada por Jair Bolsonaro".
(Ascânio Seleme, ex-diretor de redação do Globo, em sua coluna de despedida publicada neste sábado.
Sábado, 7 de janeiro de 2023. Céu nublado, chuva intermitente, está frio lá fora, nada que lembre estarmos em pleno verão.
A mudança no ar que respiramos foi tão grande que me sinto vivendo em outro país sem ter saído do Brasil.
Até que foi rápido. Bastou apenas uma semana após a posse do novo governo para o país começar a voltar à normalidade, em meio aos últimos gemidos do bolsonarismo exilado em Miami, que já levantou seus acampamentos paramilitares no Brasil, deixando para trás muito estrago e algumas pessoas doentes que ainda não se conformaram com a derrota.
O velho amigo Ascânio, repórter do meu tempo, resumiu em poucas palavras, num artigo que vale a pena ser lido, o que aconteceu neste princípio de ano com a alternância no poder.
Temos agora um governo que governa, um Congresso que legisla e um Judiciário que julga, poderes independentes trabalhando em harmonia para dar início à reconstrução do Brasil, o grande desafio do terceiro mandato do presidente Lula.
A paz só não é completa ainda porque restaram alguns esbirros do antigo governo agredindo mulheres nas ruas de São Paulo e jornalistas encarregados de cobrir o desmonte dos acampamentos golpistas em Belo Horizonte e Brasília.
Estrebucham, esperneiam, choram, mas restaram tão poucos e patéticos que não podem mais ameaçar com arruaças um país de 215 milhões de habitantes onde o Estado de Direito voltou a imperar.
Até o temido mercado já se acalmou, e encerrou a semana com o terceiro dia seguido de alta na Bolsa e queda do dólar, enquanto Lula reunia pela primeira vez seus 37 ministros, no Palácio do Planalto, para discutir os problemas reais do país, que exigem urgência nas ações e coordenação afinada na equipe.
Como esta coluna adiantou, o presidente definiu nesta reunião prazos, métodos e metas para que cada ministério apresente em duas semanas suas prioridades para atingir o grande objetivo desse governo que é diminuir as desigualdades sociais no país, com investimentos em políticas públicas, detonadas e abandonadas nos últimos anos.
Com esses dados, o governo vai definir um plano de ação emergencial para os primeiros 100 dias.
De negativo, tivemos as primeiras dores do parto da frente ampla na composição da Esplanada, com as denúncias feitas pela imprensa contra a ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), por ligações com a milícia na Baixada Fluminense.
Não é bom começar o governo deixando suspeitas no ar, dando munição para a mídia e a oposição.
Quanto antes este caso for resolvido, melhor, como aconteceu ainda na fase de transição com nomeações polêmicas feitas por Flávio Dino no Ministério da Justiça.
Por falar nisso, desbolsonarizar as Polícias Militares é o primeiro grande desafio do ministro Flávio Dino, embora elas sejam subordinadas aos governos estaduais.
Este tema poderá ser levado para a reunião do presidente Lula com os 27 governadores marcada para o final do mês, para evitar a repetição de casos de omissão de policiais diante de atos de violência praticados por bolsonaristas.
Foi o que aconteceu no final da tarde de sexta-feira, quando Débora Alva, 39, moradora de Higienópolis, foi covardemente agredida por quatro trogloditas que desceram de um carrão enfeitado com bandeiras nacionais, ao tentar defender senhora idosa que carregava bandeira do PT na calçada.
Tudo foi filmado por um morador da vizinhança, mas os bolsonaristas aloprados não se importaram com isso, nem os policiais militares que estavam passando pelo local e a tudo assistiram, impávidos, sem fazer nada, sequer identificar o agressor.
Agressores e policiais deveriam ser igualmente investigados e punidos, já que se tornaram cúmplices na violência contra a mulher.
Do contrário, as sequelas do bolsonarismo continuarão ameaçando a saúde da nossa democracia.