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sábado, 2 de agosto de 2014

Represa do Rio Jundiaí, em Mogi das Cuzes, tem lama exposta. Em Salesópolis, represa do Paraitinga revela antiga estrada.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano
 com informações da TV Diário


O esvaziamento das represas da região assusta os moradores e anula o principal cartão postal dos municípios produtores de água. Em Mogi das Cruzes, a represa do Rio Jundiaí não chama mais turistas como antes.
Localizada no Distrito de Taiaçupeba, ela está secando aos poucos e boa parte já virou lama. "A gente sentiu bastante a diferença no fluxo de turistas na represa. Não temos água. Quem vier aqui vai ver o leito morto", conta o morador e artesão Luiz Martins Vieira.
O aposentado Paulo Pinheiro de Sousa, 63 anos, sempre morou às margens da represa. Nas horas de lazer costumava passear de caiaque por ali, porém, ele conta que nunca viu estiagem tão grave. Ele fez fotos do atual leito seco. "Eu espero que nunca mais isso aconteça. Vou guardar a foto de uma tragédia, de uma lembrança que não é boa", diz.
Ele se revolta ao discutir o assunto e acredita que falta planejamento e interesse do poder público. "As cabeceiras estão sendo ocupadas. Preocupam-se muitos com as bacias, os reservatórios, mas o principal são as cabeceiras, onde estão as nascentes. você pega a nascente do Ribeirão Vargem Grande, ele está sendo todo ocupado. A cabeceira do Rio Jundiaí também. Falta planejamento", afirma.
Salesópolis
Local onde o Rio Tietê nasce, a cidade de Salesópolis também não vê situação melhor na barragem da Ponte Nova.  Na entrada do município, eram as águas de Paraitinga que davam as boas vindas para os visitantes e o que se vê agora é o retrato da estiagem.
Para os moradores mais antigos, o longo período de estiagem é também uma viagem ao passado. Aos 65 anos, o aposentado Nelson Soares volta a andar pelas estradas que fizeram parte da infância. Desde que a represa foi construída, elas estavam embaixo da água. "Era uma estrada que cortava de um lado para o outro. Tinha um rio logo na frente, o Rio Paraitinga, e hoje em dia está voltando como era antigamente. A estrada está aparecendo, a água está acabando. Só falta o verde que tinha e agora não tem mais. Mas o resto está igual", conclui.
As represas do Alto Tietê trabalham com 20% da capacidade de armazenamento. Em 2013, no mesmo período, o volume era de 63%.



Mogi das Cruzes - Jardim Nove de Julho recebe praça com ATI e trabalhos preparatórios de pavimentação

Jardim Nove de Julho recebe praça com ATI e trabalhos preparatórios de pavimentação

Os trabalhos preparatórios para a pavimentação das últimas quatro vias não asfaltadas do Jardim Nove de Julho estão em andamento, assim como a conclusão da nova praça


O prefeito em exercício, José Antonio Cuco Pereira, realizou, na manhã desta sexta-feira (01/08), uma vistoria ao conjunto de obras que está em andamento no Jardim Nove de Julho, em Jundiapeba. Acompanhado do secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, e da secretária-adjunta de Obras, Rita Pomares, ele visitou a nova praça, que está em fase final de obras e também os serviços preparatórios para a pavimentação das últimas quatro ruas que não eram asfaltadas no bairro. 

A nova praça foi aberta no final da rua Georgina Soares de Souza, em uma área de 1.421 metros quadrados. O local já dispõe de toda a estrutura básica, inclusive com plantio de coqueiros e instalação de bancos e banquetas. Até o final do mês de agosto ela estará pronta, com iluminação, pista de caminhada, playground e uma Academia da Terceira Idade (ATI), transformando-se na primeira praça pública do Jardim Nove de Julho. 

“Na planta o Jardim Nove de Julho já possuía uma praça, porém o local acabou sendo utilizado pela comunidade como um campo de futebol. Não poderíamos tirar esse espaço de lazer e prática de esportes da população, portanto procuramos essa outra área para fazer a implantação de uma praça. Ela será entregue dentro das comemorações do aniversário de 454 anos de Mogi das Cruzes”, explicou Cuco Pereira.

A implantação da praça teve início no mês de abril e foi executada com investimento de R$ 148.133,54. 

Próximo à nova praça, equipes da SMSU já fizeram implantação de guia e sarjetas e cuidam no momento da colocação da camada de impermeabilização nas ruas Orlando Borges da Silva, Francisco Alves, Lourival Leal da Silva e uma quarta via, sem nomenclatura oficial, que é um caminho de servidão junto à praça. Elas eram as únicas vias de terra remanescentes no bairro. 

Ao todo, são 960 metros de via contemplados pelos trabalhos e a previsão é que a colocação da capa asfáltica seja executada no ano que vem. O investimento, segundo estimativas do secretário Nilmar de Cássia Ferreira, é de aproximadamente R$ 150 mil. 

“São recursos exclusivos do município, que devem gerar um investimento de R$ 150 mil, contando com a mão-de-obra, materiais e insumos. Até o final da semana que vem esse trabalho preparatório deve estar concluído. Trata-se de uma camada intermediária, ou sub-base, que é feita para resistir por alguns meses até que a gente consiga fazer a colocação da capa final do asfalto”, explicou Ferreira.
 Jardim Nove de Julho recebe praça com ATI e trabalhos preparatórios de pavimentação

Cuco Pereira enalteceu os trabalhos como um todo. “Nos últimos 20 anos o Jardim Nove de Julho melhorou muito. A cada ano a Prefeitura faz uma nova obra e, assim, o bairro vai evoluindo e passando por uma verdadeira transformação física. Já temos aqui uma escola funcionando em tempo integral, um posto de saúde, agora teremos a praça e vamos terminar a pavimentação do bairro, com essas últimas quatro ruas que não eram asfaltadas. Isso é dignidade e qualidade de vida”, frisou.
José Geraldo Souza, marceneiro que reside há mais de dez anos na rua Orlando Borges da Silva, aprovou os trabalhos. “Antes isso aqui era pura água, barro e buraco. Agora como asfalto vai ser outra vida para a gente e muito mais tranquilidade no próximo verão”, opinou. (LMS)

Fim de lixões

Lei exige fim de lixões até este sábado; 60% das cidades não se adequaram

Política de Resíduos Sólidos determina extinção de lixões até 2 de agosto.
Cidades com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental.

Eduardo CarvalhoDo G1, em São Paulo
Termina neste sábado (2) o prazo de quatro anos para as cidades brasileiras adequarem sua gestão do lixo às regras da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Sancionada em 2 de agosto de 2010, ela determina ações como a extinção dos lixões do país, além da implantação da reciclagem, reuso, compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.
Pela lei, a partir deste domingo (3), as prefeituras com lixo a céu aberto podem responder por crime ambiental, com aplicação de multas de até R$ 50 milhões, além do risco de não receberem mais verbas do governo federal. Os prefeitos, por sua vez, correm o risco de perder o mandato.
Em tese, se a legislação for cumprida à risca, muitas cidades podem ser punidas. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, somente 2.202 municípios, de um total de 5.570, estabeleceram medidas para garantir a destinação adequada do lixo que não pode ser reciclado ou usado em compostagem.
Os municípios que não terão o aterro sanitário a tempo de se enquadrar na lei estão espalhados por todas as regiões do Brasil. No Paraná, por exemplo, há cidades que até dois meses atrássequer haviam apresentado um plano de adequação. Uma saída para os pequenos municípios paranaenses pode ser a formação de consórcios para uso conjunto dos aterros, para evitar que cada localidade tenha que arcar com os custos de ter o seu próprio.
No rio Grande do Norte, somente Mosssoró e a Região Metropolitana de Natal têm aterros. Situação semelhante vive  Rondônia, onde só Ariquemes e Vilhena já se adequaram. A capital, Porto Velho, já escolheu o local de seu novo aterro, mas as obras ainda não começaram.
O estado do Rio de Janeiro tem 93% do lixo indo para destinação correta, mas, ainda assim, tem vinte lixões que precisam ser desativados. O estado de São Paulo também tem municípios com lixões irregulares, como  Presidente Prudente e Ourinhos. O Distrito Federal ainda está licitando a construção das células protegidas de seu novo aterro sanitário. Enquanto isso, seus resíduos vão para um lixão, sem nenhum tratamento.
Mesmo sabendo que 60% dos municípios não cumprem a lei, o governo não pedirá prorrogação de prazo para que o programa passe a vigorar. André Vilhena, diretor da associação Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), afirma que o Brasil já venceu a fase de, na véspera, precisar esticar prazos por não haver cumprimento de metas.
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Plano Nacional de Resíduos Sólidos PNRS (Foto: Editoria de Arte/G1)
Segundo ele, há a possibilidade de prorrogação por meio de acordos firmados entre os municípios e o Ministério Público. “O prazo se encerra, mas quem não cumprir pode fazer a prorrogação por meio de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC)", explica. Ele disse ainda que isto ajuda a analisar a particularidade de cada município. A maioria enfrenta problemas de falta de verba.
Principais objetivos
A PNRS tem como prioridades a redução do volume de resíduos gerados, a ampliação da reciclagem, aliada a mecanismos de coleta seletiva com inclusão social de catadores e a extinção dos lixões. Além disso, prevê a implantação de aterros sanitários que receberão apenas dejetos, aquilo que, em última instância, não pode ser aproveitado.
Esses aterros, por sua vez, deverão ser forrados com manta impermeável para evitar a contaminação do solo. O chorume, líquido liberado pela decomposição do lixo, deverá ser tratado. O gás metano que resulta da decomposição do lixo, que pode explodir, terá que ser queimado.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, os instrumentos da PNRS ajudarão o país a reciclar 20% dos resíduos já em 2015. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), referentes a 2012 e que são os mais recentes, apontam que só 3,1% do lixo gerado no país naquele ano foi destinado à coleta seletiva e que 1,5% dos resíduos domiciliares e públicos foram recuperados.
Lavar lixo reciclável (Foto: G1)
Naquele ano, o Brasil gerou 62,7 milhões de toneladas de resíduos sólidos e coletou 57,9 milhões de toneladas deste total. Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, a Abrelpe, 42% do montante coletado teve destinação inadequada e em 3.352 cidades os detritos foram encaminhados para lixões ou aterros controlados – que, para especialistas, são apenas lixões melhorados.
Incapacidade técnica
Geraldo Antônio Reichert, coordenador da Câmara temático de Resíduos Sólidos da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), afirma que a maioria das cidades com problemas na gestão dos resíduos sólidos não cumpriram o prazo a tempo por não terem dinheiro em caixa e não conseguirem financiamento do governo federal.
O presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho, disse que os altos índices de destinação irregular poderiam ter caído se os municípios tivessem utilizado instrumentos disponíveis na Lei de Saneamento Básico, que incluem verbas do governo federal para obras. Mas, segundo ele, faltou capacidade técnica às prefeituras para montar projetos adequados às regras da União.
De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, nos últimos quatro anos foram disponibilizados R$ 1,2 bilhão para que estados e municípios realizassem o planejamento das ações e iniciassem medidas para se adequarem à nova legislação de resíduos sólidos. Mas apenas 50% do montante foi efetivamente aplicado.
“São situações de incapacidade técnica de municípios, incapacidade de acessar recursos. Tem situações, inclusive, que podem ser resolvidas entendendo melhor a integração dos planos municipais”, declarou a ministra Izabella Teixeira, na última quinta-feira (31).
Atualmente, somente três estados possuem plano de resíduos sólidos: Ceará, Maranhão e Rio de Janeiro. O ministério não divulgou o total de municípios que já têm o plano definido.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Obras da SP-66 começam na próxima semana na região

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) assinou, na última sexta-feira, a ordem de serviço
Erick Paiatto
Buracos atrapalham motoristas na Henrique Eroles
Dat

As obras de recapeamento e melhorias da rodovia Henrique Eroles (SP-66) nos trechos de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Itaquaquecetuba começarão efetivamente na próxima semana. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) assinou no último dia 25, a ordem de serviço para a Construtora Kamilos, que executará os trabalhos na via. A previsão é de que a rodovia esteja totalmente revitalizada em julho de 2015.

De acordo com o órgão, tecnicamente as obras já foram iniciadas, mas no momento a empresa contratada por meio de licitação ainda faz os trabalhos preliminares, com o estudo de locais para a implantação do canteiro de obras. Existe a possibilidade de as obras começarem de forma simultânea nas quatro cidades beneficiadas, o que dependerá de quantas frentes de trabalho a construtora disponibilizará.

As obras de recapeamento da SP-66, que foram anunciadas em setembro de 2013, contemplarão um trecho de 20 quilômetros, sendo que os serviços serão executados entre os quilômetros 29,6 e 49,6. Ao todo, o governo do Estado investirá R$ 25 milhões. Conforme o Dat já divulgou, o pacote de obras prevê a conservação especial, com recuperação do pavimento e da sinalização horizontal da pista.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve em Suzano em abril e, na ocasião, confirmou a execução das obras, muito cobradas pelos prefeitos da região, em especial pelo chefe do Executivo de Suzano, Paulo Tokuzumi (PSDB), que já havia feito reuniões com membros do DER para solicitar as melhorias. O superintendente do órgão, Clodoaldo Pelissioni, que também esteve na cidade, destacou que o objetivo é melhorar as condições das estradas em trechos urbanos, onde as chances de acidente são maiores.


Buracos
O jornal Dat já publicou diversas reportagens sobre os buracos e desníveis encontrados na SP-66, em especial no trecho que corta as quatro cidades que serão atendidas. Em Suzano, por exemplo, a condição da estrada é bastante precária na divisa com Poá, onde estão sendo feitas obras da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

Memes do Pato arrependido

 


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