STF condena-se à execração ao adiar prisão de Fernando Collor
STF condena-se à execração ao adiar prisão de Fernando Collor Josias de Souza Colunista do UOL 10/11/2024 18h40 Imagem: Kleyton Amorim/UOL No julgamento de Fernando Collor, o Supremo Tribunal Federal escreve mais uma história fantástica de uma Justiça imaginária. Um enredo bem brasileiro. Reza a Constituição que todos são iguais perante a lei. O adiamento da prisão de Collor potencializa a percepção de que o texto constitucional é uma lenda. Em maio do ano passado, Collor foi sentenciado pelo Supremo a oito anos e dez meses de cadeia, em regime fechado. Decisão judicial não se discute. O debate que retarda o cumprimento da sentença tornou indiscutível não a pena, mas a balbúrdia que marca a protelação da Suprema Corte. O jogo parecia, finalmente, jogado. Porém, quando já estava formada uma maioria de 6 votos a 2 contra recurso da defesa de Collor, o ministro André Mendonça formalizou, em pleno final de semana, um pedido para transferir a encrenca do plenário virtual para o plenário fí