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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Poá é a 2ª colocada no ranking de eficiência

Cidade poaense está na posição 1.041 com nota 0,540
O jornal Folha de S.Paulo e o Datafolha divulgaram, no último domingo, o Ranking de Eficiência dos Municípios (REM), que tem como principal objetivo mostrar quais prefeituras conseguem assistir melhor a população, usando menos recursos financeiros. 
 
Foram analisadas 5.281 cidades do País (95% do total) e Poá ficou na posição 1.041. Entre as cidades do Alto Tietê, Poá está destacadamente na segunda colocação. 
 
As demais cidades da região apresentaram baixa, pouca ou alguma eficiência e aparecem a partir da 2.355ª posição. 
 
O Ranking de Eficiência dos Municípios - Folha leva em conta indicadores de saúde, educação e saneamento para calcular a eficiência da gestão e aloca os municípios em quatro subgrupos: ineficientes, com pouca eficiência, com alguma eficiência e eficientes.
 
O índice de eficiência varia de 0 a 1 - quanto mais próximo de 1, mais eficiente é o município no alcance das metas básicas. Apenas 24% das cidades do Brasil ultrapassaram 0,50 e por isso foram consideradas eficientes.
 
Não à toa Poá ficou com a 1.041ª posição no Brasil, 269ª colocação no Estado de São Paulo e 2ª da região do Alto Tietê. 
 
O município atingiu nota 0,540 e obteve a seguinte pontuação nos componentes do REM-F: 0,607 em educação; 0,418 em saúde; 0,974 em saneamento.
Para conferir o ranking, acesse: http://www1.folha.uol.com.br/remf/

Deputados do Alto Tietê falam da aprovação do impeachment

Políticos acreditam que o processo contra Dilma foi necessário e que o País está pronto para sair da crise

O impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) repercutiu entre os deputados do Alto Tietê.
 
 Essa é a segunda vez desde a redemocratização que um chefe de Estado é afastado do cargo. 
 
Para os deputados da região, a saída de Dilma e a entrada de Michel Temer (PMDB), pode garantir a saída do País da crise econômica, que se agravou no último ano.
 
O deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD) afirmou que espera que a situação econômica do País melhore. 
 
"É inegável que o Brasil está enfrentando uma grave crise econômica, social e política. O mais importante nesse momento é que o País saia dessa crise e que a população volte a ter esperança de dias melhores", disse.
 
Para o deputado Estevam Galvão (DEM), o impeachment da presidente já era esperado.
 
 "Este processo é traumático, mas necessário para garantir a correção de erros que levaram o nosso País a uma profunda crise econômica, ética e moral, repleta de escândalos de corrupção que afetaram toda a sociedade. O momento agora é de união.
 
 O Brasil é maior do que este processo e assim como outras crises que enfrentou, enfrentará esta também. 
 
O novo governo, junto com sua equipe econômica, com o Congresso, estados brasileiros e toda a população, conseguirá enfrentar os desafios à frente e retomar o caminho do crescimento", ressaltou.
 
O deputado estadual Marcos Damasio (PR) avaliou que Temer é um político experiente e que saberá lidar com a Câmara e o Senado.
 
 "O impeachment já era esperado e é uma clara resposta à profunda crise econômica que se instalou no País e às denúncias de corrupção que levaram milhões de pessoas às ruas. 
 
Sem entrar no mérito de se houve crime de responsabilidade ou não, se houve golpe ou não, o mais importante é que, com este resultado, soluciona-se o impasse político que vivíamos e que trazia insegurança aos investidores e ao mercado", destacou.
 
O deputado estadual André do Prado (PR) disse que tem esperança de melhorias na economia com Temer. "Ao novo presidente espero que suas ações e medidas tenham sucesso na condução do nosso País até 2018, quando acontecerão novas eleições. 
 
Que o resultado de sua gestão possa refletir na melhora da nossa economia, na geração de empregos e na retomada do crescimento, fundamental para que a população volte a ter esperança em um Brasil mais justo e fraterno", acrescentou.
 
De acordo com o deputado federal Roberto Lucena (PV), o País esta vivendo uma nova fase. 
 
"Estamos virando uma página e entrando em um novo capítulo da história do nosso País. No dia seguinte, no dia de amanhã, não teremos um Brasil diferente.
 
 Temer assume o País em um momento que estamos em um período de muitas dificuldades, especialmente dificuldades econômicas. 
 
A travessia para um país melhor precisa e vai acontecer.
 
 Serei uma trincheira, especialmente neste momento em que se traz para o Congresso Nacional a discussão da reforma previdenciária, da reforma trabalhista e outros temas complexos", afirmou.
 
O deputado federal Márcio Alvino (PR) foi procurado pela equipe de reportagem, mas não se posicionou sobre assunto.
 

Prefeitos esperam 'nova etapa'

Para os prefeitos e presidentes de Câmaras ouvidos pelo Grupo Mogi News, o Brasil entra em uma nova etapa depois do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Eles esperam que os problemas econômicos possam ser superados e que o Brasil volte a crescer, gerar empregos e renda.
 
Para o prefeito em exercício de Ferraz de Vasconcelos, José Izidro Neto (PMDB), a decisão do Senado já era aguardada pela população. "O resultado foi, de certa forma, um recado dos brasileiros por um governo que melhore as condições de vida da população. 
 
A situação do País hoje é muito crítica e já era consenso geral que Dilma foi reprovada no quesito de conduzir os destinos do Brasil. Ninguém mais confiava ou apostava nela. Precisávamos desta oxigenação", disse.
 
Izidro destacou ainda que o novo presidente Michel (PMDB) tem a missão de resgatar o Brasil.
 
 "Espero sinceramente que as coisas melhorem, que a economia possa voltar a crescer e os milhões de brasileiros possam voltar a confiar no futuro do País.
 
Por parte das prefeituras, no caso de Ferraz, espero que a cidade consiga a partir de agora a renegociação da dívida com o governo federal para que possa voltar a ter crédito e também consigamos melhorar a situação financeira do município, além de termos de volta os investimentos e convênios do governo com a cidade", destacou.
 
Para o prefeito de Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima (PSDB), o Brasil deve entrar em uma nova etapa. 
 
"Nossa expectativa é que o presidente Temer consiga encaminhar o País rumo a superação da crise. Desejo sorte a ele", acrescentou.
 
O presidente da Câmara de Mogi das Cruzes, Mauro Araújo (PMDB), espera que o País volte a gerar empregos e renda. "Agora, temos que olhar para frente. Vamos discutir o Brasil. 
 
 Espero que o Temer tenha pulso firme. Ele tem experiência política e é a pessoa adequada para o momento do Brasil, que precisa de reformas necessárias, como a eleitoral e tributária", ressaltou.
 
Segundo o presidente da Câmara de Suzano, o vereador Denis Claudio da Silva (DEM), a expectativa é que o país consiga supera a crise. "Espero que o Brasil inicie uma nova etapa de desenvolvimento em prol a população.
 
 Temos que virar essa página do impeachment e começar a escrever uma nova história para o nosso País. Todos sabem que as dificuldades do Brasil são muitas, porém, já enfrentamos outras crises e o povo brasileiro sempre consegue se renovar e trilhar um novo caminho com esperança", disse.
 
Os prefeitos de Arujá, Abel Larini (PR), de Poá, Marcos Borges (PPS), de Suzano, Paulo Tokuzumi (PSDB), e de Mogi, Marco Bertaiolli (PSD), foram procurados, mas não se posicionaram até o fechamento da edição. (L.N.)
 

Embraer anuncia venda de 2 jatos 190 para chinesa Colorful Guizhou Airlines


SÃO PAULO (Reuters) - A Embraer anunciou nesta sexta-feira acordo para venda de dois jatos regionais E190 para a chinesa Colorful Guizhou Airlines.

O acordo inclui três direitos de compra e o contrato tem valor estimado de até 249 milhões de dólares sengundo preço de lista da aeronave e se as opções forem exercidas.


Os dois aviões serão entregues em 2017, informou a fabricante brasileira em comunicado ao mercado.
(Por Alberto Alerigi Jr.)

Em encontro com Temer, presidente chinês afirma ter confiança em estabilidade do Brasil


Por Adam Jourdan

XANGAI (Reuters)

 


O presidente da China, Xi Jinping, expressou confiança nesta sexta-feira na capacidade do Brasil em manter estabilidade, após o impeachment de Dilma Rousseff, em mensagem durante encontro com o presidente Michel Temer em Hangzhou.

"A China possui grande confiança nas perspectivas de desenvolvimento do Brasil, assim como confiança na cooperação entre China e Brasil", disse Xi.

"Devemos seguir nos tratando como parceiros em desenvolvimento e fortalecer a cooperação, e tornar a cooperação China-Brasil um destaque em unidade e relações de cooperação entre países em desenvolvimento."

Temer, por sua vez, reiterou no encontro com Xi a necessidade de se manter as "relações sólidas" construídas entre os dois países ao longo dos anos.

O Brasil e a China fazem parte do Brics, grupo de economias emergentes que inclui ainda Índia, Rússia e África do Sul.

O ministro das Relações Exteriores, José Serra, anunciou nesta sexta-feira que o Brasil irá assinar nove acordos comerciais com a China em setores como agricultura, aviação e logística, incluindo um projeto de 3 bilhões de dólares na área de siderurgia.

Juros só devem começar a cair em meados do ano que vem - por; Mauro Halfeld

Na renda fixa, continuo não apostando em produtos com taxas pré-fixadas. Prefiro juros pós-fixados e papéis indexados ao IPCA. Para as ações e o dólar, sinal amarelo. Os imóveis só vão conseguir se recuperar depois que a taxa Selic cair bastante.

Brasil está em escombros e é necessário começar a reconstrução Há muitos desempregados e direitos estão sendo perdidos na prática pela crise econômica. As contas públicas estão nessa desordem e o PIB só tem caído. A queda de 10% do PIB per capita em dois anos é uma queda que jamais aconteceu no Brasil.


Reconstrução das contas públicas vai ser lenta. 

O quadro é muito difícil porque a economia está arrasada. Ministério da Fazenda diz que se receitas não acontecerem vai ser feito contingenciamento.

Afirmam que vão cumprir previsão de orçamento. Hoje, ficou mais pesado qualquer desrespeito com a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Governo não tem dinheiro para investir e vai ter que estimular o setor privado para investir mais. É preciso que o PIB volte a crescer para reduzir esse déficit público.

O senador Ricardo Ferraço admitiu que foi uma surpresa pro PSDB essa nova aliança que foi feita para Dilma se manter habilitada para exercer cargos públicos.


Temer faz a diplomacia de Estado que deve ser feita Em vez de fazer uma política externa que reflita interesses do Estado, Lula a fez por interesses do seu partido, em uma tentativa de separar pobres e ricos.


 
O protesto dos bolivarianos, Venezuela, Equador, Bolívia e gente do governo do Uruguai defendendo a saída do Brasil da Unasul, é resultado da diplomacia ideológica aplicada por Lula.

Lula e Dilma tentaram dizer que tinham uma aliança estratégica com a China no âmbito dos Brics, chegando a criar um banco para se afastar da influência do FMI e do Banco Mundial.

Com a troca de governo, a China está negociando e tratando de planos de investimentos.

Temer faz a diplomacia de Estado que deve ser feita, olhando o interesse do país, e não ideológico.

Temer chega à China em sua 1ª viagem internacional como presidente Temer desembarcou em Xangai junto com Renan Calheiros e José Serra. Presidente participará do G20, entre os dias 4 e 5 de setembro.

Um dia depois de ser empossado presidente da República, Michel Temer chegou à China no final da noite desta quinta-feira (sexta, 2, local) para seu primeiro encontro internacional como presidente do Brasil.

Temer desembarcou em Xangai junto com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o ministro de Relações Exteriores, José Serra.

Logo depois da chegada, eles participaram da cerimônia de encerramento de um seminário que reuniu empresários dos dois países.

O principal motivo da viagem de Temer à China é a reunião do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo, que vai acontecer entre os dias 4 e 5 de setembro.

 Do G1, em São Paulo

Temer chega à China ao lado de José Serra e Renan Calheiros (Foto: Beto Barata/PR)

Temer aproveitará para se reunir com empresários e com o presidente chinês Xi Jinping, conforme a agenda divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência.

Inicialmente, a viagem do presidente seria somente a Hangzhou, onde ocorrerá a cúpula do G20. Mas pela agenda divulgada pela assessoria, ele terá ao longo dos próximos dias outros compromissos no país asiático.

Nesta sexta, por exemplo, está previsto na agenda de Temer um encontro com o prefeito de Xangai, Yang Xiong, em um hotel na cidade. Em seguida, no mesmo hotel, o presidente e o prefeito participarão de uma cerimônia de assinatura de atos empresariais.

Após o ato, informou a assessoria, Temer participará da cerimônia de encerramento do Seminário Empresarial de Alto Nível Brasil-China, do qual participarão empresários dos dois países interessados em fechar acordos comerciais. Em seguida, o presidente embarcará em direção a Hangzhou.

Xi Jinping
Na cidade, antes mesmo de participar da cúpula do G20, ainda nesta sexta, o presidente se reunirá com o presidente da China, Xi Jinping. O encontro será na Casa de Hóspedes do Lago Oeste.

Para o sábado (3), está prevista na agenda do presidente, em um hotel de Hangzhou, uma reunião com os ministros que compõem a delegação brasileira que participará do G20. 

À tarde, deve ocorrer um encontro com o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo.

G20
A Cúpula de Líderes do G20 terá início no domingo (4). Conforme a Secretaria de Imprensa da Presidência, o encontro terá como um dos temas “centrais” a “promoção do crescimento econômico inclusivo e inovador”.


Além disso, informou a assessoria de Temer, outro objetivo é “consolidar” o apoio do G20 à implementação da Agenda de Desenvolvimento 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU), da qual fazem parte as chamadas Metas de Desenvolvimento Sustentável.

“A expectativa é de que os chefes de Estado das principais economias do mundo expressem o compromisso político com medidas de curto prazo e reformas estruturais de médio prazo que facilitem a superação definitiva da crise de 2008”, informou a Presidência.

Segundo o Palácio do Planalto, na cúpula, Temer discutirá com os presidentes dos países, entre outros assuntos, “novos caminhos para o crescimento, governança global econômica e financeira, comércio e investimentos internacionais, bem como outros temas que impactam a economia mundial.”

Pela agenda, Temer chegará às 9h50 (horário local) à Casa de Hóspedes do Lago Oeste, onde receberá os cumprimentos oficiais e posará para uma foto oficial ao lado dos líderes dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), com os quais se reunirá às 10h10.

No período da tarde, Temer se dirigirá ao Centro de Exposições de Hangzhou, onde posará para a foto oficial dos líderes do G20, e assitirá, às 15h30, à cerimônia de abertura da cúpula. Em seguida, o presidente participará da Primeira Sessão de Trabalho.

À noite, o presidente da China, Xi Jinping, oferecerá aos líderes do G20 um jantar de boas-vindas, em um hotel em Hangzhou.

Já na segunda (5), está prevista uma entrevista de Temer à imprensa pela manhã, antes de retornar à cúpula do G20 para a segunda, terceira, quarta e quinta Sessões de Trabalho. Em meio ao encontro, o presidente também dedicará parte da agenda a encontros com os primeiros-ministros da Espanha, Mariano Rajoy, e da Itália, Matteo Renzi.

A cerimônia de encerramento da cúpula está prevista para o fim da tarde e Temer deve retornar a Brasília na sequência. Pela previsão do Planalto, o presidente da República desembarcará na capital na terça (6), às 14h. Na quarta (7), Dia da Independência, Temer assistirá ao desfile militar na Esplanada dos Ministérios.


O primeiro contato? - por Cássio Barbosa

O final de semana, para quem está ligado nas notícias do espaço, foi agitado por uma notícia bombástica: astrônomos teriam detectado um sinal de rádio com as características esperadas para um sinal de origem artificial. Um sinal alienígena. Depois do anúncio, muita especulação, rumores e boatos. Mas a história é a seguinte.

No fim de semana passado, uma equipe internacional de astrônomos anunciou a detecção de um sinal de rádio intenso na direção de HD 164595, uma estrela a uma distância até que pequena, uns 95 anos luz. A detecção se dera há mais de um ano, em maio de 2015, no radiotelescópio RATAM-600 na Rússia.


Além do próprio evento, o que deixou todo mundo ouriçado é que a estrela em questão é quase uma gêmea solar! Ela tem o mesmo tipo espectral do nosso Sol, com mesma massa e temperatura, mas tem uma quantidade de elementos químicos um pouco diferente do Sol, o que chamamos de metalicidade e é um pouco mais velha, tipo uns 6-7 bilhões de anos.


Aliás, essa estrela já foi estudada por Gustavo Porto de Mello, um astrônomo do Observatório do Valongo, na UFRJ, um dos maiores especialistas do mundo em gêmeas solares. Ao redor dessa estrela, ao que se sabe até agora, há um planeta com a massa semelhante ao nosso Netuno. Só que nesse caso, o planeta está muito perto da sua estrela, de modo que é muito mais quente. Poderia, é claro, haver outros planetas ainda não identificados e que estudos futuros poderiam apontar, mas o que se sabe por enquanto é isso.

O sinal vindo de HD 164595 foi muito intenso, a equipe que o detectou calculou em 0,02% as chances de ser um sinal aleatório, resultado apenas da variação do ruído de fundo. Ou seja, não estamos dizendo que são aliens, mas poderia ser... Dá para imaginar (ou querer) que seja uma civilização que esteja enviando um sinal de rádio ao espaço, marcando sua presença, dizendo um alô para saber se tem alguém na outra ponta linha.

Na verdade o comunicado da equipe não especula tudo isso, claro, mas diz que esse é um alvo de interesse do projeto SETI, a sigla em inglês para Busca por Inteligência Extra Terrena, que deveria fazer um monitoramento subsequente. E estão fazendo!

Só que apesar de ser uma ideia empolgante, a realidade sempre se mostra menos favorável. O sinal foi recebido em uma grande janela do espectro de rádio. Trocando em miúdos, foi como se você ligasse seu rádio e não importa a frequência que sintonizasse, ouvisse a mesma música. O que se espera é que a comunicação seja feita em faixas estreitas de frequência, como fazemos ao sintonizar uma rádio em específico. E é exatamente isso que o SETI faz. O que chamou a atenção nesse pulso de rádio foi justamente sua intensidade e é exatamente isso que o coloca sob suspeita. É que a intensidade de um sinal emitido em tantas frequências assim consumiria muita energia. Mas muita mesmo!

Se o sinal foi emitido para que toda a Galáxia pudesse recebe-lo, ou seja, uma transmissão em todas as direções do espaço, somente esse pulso que durou 2 segundos teria consumido o equivalente à energia gerada pela sua própria estrela! Há uma classificação para o grau de avanço para civilizações que remonta ao ano de 1964 e foi proposta pelo astrofísico Nikolai Kardashev. Na escala que leva o seu nome, uma civilização alcança o grau II quando precisa de toda a energia de sua estrela.

Caso o sinal tivesse sido direcionado para a Terra, imaginando que por algum motivo os ETs de HD 164595 já soubessem de nós, o gasto de energia seria menor, mas ainda assim teriam de usar toda a energia gerada por um planeta como a Terra, por exemplo Essa seria uma civilização tipo I na escala Kardeshev. Veja que nem a própria Terra poderia ser classificada como tipo I, pois não há condições de direcionar toda a energia produzida em todo o planeta para um fim específico.

Mesmo com esse contra, muito contra por sinal, o pessoal do SETI apontou seus telescópios na Califórnia e outro projeto de busca por civilizações alienígenas apontou o grande radiotelescópio de Green Bank na Inglaterra para tentar captar alguma coisa e não ouviram nada. Mesmo com esse problema com a energia transmitida, se o sinal fosse detectado de novo, aí sim teríamos uma chance incrível de termos recebido um sinal alienígena. Os projetos vão continuar na escuta por algum tempo, mas por ora, não deve ser nada extraordinário.
 Sinal de rádio
Mas o que seria, então?

Um sinal natural amplificado por um efeito de lente gravitacional, por exemplo. É isso mesmo que você leu. Segundo a Relatividade Geral de Einstein, a deformação do espaço causado pela presença de massa pode gerar um efeito semelhante ao produzido por lentes, amplificando o sinal de fontes distantes. Em luz visível isso é visto corriqueiramente, mas em rádio ainda não detectado nada semelhante. Mas o efeito é totalmente possível.

O suspeito mais forte é algo mais mundano. Nós mesmos. Sim, a grande faixa de frequências do sinal e sua intensidade sugerem que tenha sido um sinal de rádio terrestre. Ainda mais que essas frequências correspondem a um canal de uso militar, que nunca fizeram questão de divulgar nada a respeito. Ou seja, mesmo que alguém pergunte se foram eles, nunca teremos uma resposta.

Essa não é a primeira vez que um sinal desses causa alvoroço entre os cientistas. Em 15 de agosto de 1977, um forte sinal de rádio foi detectado pelo radiotelescópio Big Ear (sim, orelhão em inglês). O sinal durou 72 segundos e foi tão intenso que o astrônomo que acompanhava a tomada de dados anotou um Uau! ao lado do código do sinal. Muita gente já tentou identificar uma possível origem para ele, mas a explicação mais provável é a de que o 'orelhão' tenha captado alguma transmissão militar.

Pelo sim, pelo não, o sinal Uau! não ficou sem resposta! É que em 2012, em comemoração aos 35 anos de sua detecção, o radiotelescópio de Arecibo transmitiu um sinal de rádio contendo 10 mil mensagens compiladas do Twitter na mesma direção. Se foi mesmo um alô interespacial, a resposta estará chegando algum dia.

PSDB dará todo apoio a medidas de Temer e a reformas estruturantes, diz Alckmin

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse  que o PSDB vai dar “todo apoio” às medidas de “interesse do país” que serão anunciadas pelo presidente Michel Temer após ser efetivado no cargo, e considerou necessárias as reformas que o governo federal vai anunciar.

De acordo com Alckmin, que disputou as eleições presidenciais pelo PSDB em 2010, é “inegável” que o ambiente político melhorou após a aprovação, do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff. 

Segundo ele, o momento agora é de retomar a atividade econômica e acelerar as “reformas estruturantes que o país precisa”.

“O PSDB dará todo apoio às medidas de interesse do país. Eu acho que existe um conjunto de reformas, medidas necessárias. 

O Brasil ficou caro antes de ficar rico. 

Então, é preciso fazer as reformas para poder adequar o tamanho do estado à questão fiscal”, afirmou o governador paulista.

O governador conversou com jornalistas após participar, em Brasília, da posse da ministra Laurita Vaz como presidente do Superior Tribunal de Justiça, mas evitou comentar o fatiamento da votação de ontem do Senado, que manteve os direitos políticos de Dilma. 

Ele também não quis responder sobre as perspectivas dos diferentes partidos da base para as eleições em 2018.

Após tomar posse, o presidente Michel Temer cobrou fidelidade aos ministros que compõem sua equipe e disse que não vai tolerar condutas de parlamentares que “desmereçam” o governo.

Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Edição: Jorge Wamburg

Bancários entram em greve a partir do dia 6 em todo o país

Os bancários de diversos estados recusaram em assembleia na noite de ontem dia (1º) a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e decidiram entrar em greve nacional a partir do dia 6 de setembro. 

A informação foi divulgada nos sites da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e da Conderação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec).

Segundo a Contraf, bancários de algumas cidades e estados farão assembleias nesta sexta-feira (2) para decidir se aderem, ou não, à paralisação nacional.

A proposta da Fenaban foi apresentada no dia 29 e oferece aos bancários reajuste de 6,5% no salário e nos auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil, além de participação nos lucros e resultados (PLR). 

Segundo a Contraf, a proposta da entidade patronal não cobre a inflação do período, projetada em 9,57% para agosto deste ano, e representa perdas de 2,8% para a categoria.

A Contraf pede, entre outras reivindicações, reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, PLR de três salários mais R$ 8.317,90, combate às metas abusivas, ao assédio moral e sexual, fim da terceirização.

Entre as cidades e os estados que tiveram assembleias em que os bancários confirmaram a greve estão : 

Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Espirito Santo, Tocantis, Maranhão, Espírito Santo, Pernambuco, Pará, Sergipe, Cuiabá, Curitiba, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, e cidades dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, como as duas capitais, Campinas (SP), Bauru (RJ), Angra dos Reis (RJ) e Campos dos Goytacazes (RJ).

A Fenaban foi procurada mas não foi encontrada para falar sobre a greve dos bancários. 

Em seu site, a entidade disse que a proposta enviada aos bancários “mostra o empenho dos bancos por uma negociação rápida e equilibrada, capaz de garantir a satisfação e o bem-estar dos empregados do setor em um momento de dificuldades e incertezas na economia brasileira.”

Já a federação dos trabalhadores diz, também em seu site, que “o lucro dos cinco maiores bancos (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Santander e Caixa) no primeiro semestre de 2016 chegou a R$ 29,7 bilhões, mas houve corte de 7.897 postos de trabalho nos primeiros sete meses do ano”.

Da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Temer: 'Que golpe é esse que o presidente assume e vai para a China?'

Pouco antes de sair do Planalto para viajar para a cúpula do G20 na China, o presidente Michel Temer fez um desabafo para assessor especial da Presidência Sandro Mabel.

 “Que golpe é este que, três horas depois de assumir o comando do país, o presidente viaja para o outro lado do mundo?”.

Temer argumentou que, se houvesse um clima de instabilidade institucional, jamais o presidente deixaria o país nessa situação.

1º pronunciamento de Temer como presidente; veja e leia - Michel Temer tomou posse após Dilma Rousseff sofrer impeachment. Novo presidente da República fez pronunciamento em cadeia de rádio e TV.

O novo presidente da República, Michel Temer, fez seu primeiro pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV na noite desta quarta-feira (31). 

Ele assumiu o cargo nesta tarde, após o Senado aprovar o impeachment de Dilma Rousseff.

Leia a íntegra do pronunciamento:
Do G1, em São Paulo

Boa noite a todos!

Assumo a presidência do Brasil, após decisão democrática e transparente do Congresso Nacional. O momento é de esperança e de retomada da confiança no Brasil.

A incerteza chegou ao fim.
É hora de unir o país e colocar os interesses nacionais acima dos interesses de grupos. Esta é a nossa bandeira.

Tenho consciência do tamanho e do peso da responsabilidade que carrego nos ombros. 

E digo isso porque recebemos o país mergulhado em uma grave crise econômica: são quase 12 milhões de desempregados e mais de R$ 170 bilhões de déficit nas contas públicas.

Meu compromisso é o de resgatar a força da nossa economia e recolocar o Brasil nos trilhos.

Sob essa crença, destaco os alicerces de nosso governo: eficiência administrativa, retomada do crescimento econômico, geração de emprego, segurança jurídica, ampliação dos programas sociais e a pacificação do país.

O governo é como a sua família. Se estiver endividada, precisa diminuir despesas para pagar as dívidas.

Por isso, uma de nossas primeiras providências foi impor limite para os gastos públicos. Encaminhamos ao Congresso Nacional uma proposta de emenda constitucional com teto para as despesas públicas. Nosso lema é gastar apenas o dinheiro que se arrecada.

Reduzimos o número de ministérios. Demos fim a milhares de cargos de confiança. Estamos diminuindo os gastos do governo.

Para garantir o pagamento das aposentadorias, teremos que reformar a Previdência Social. 

Sem reforma, em poucos anos o governo não terá como pagar aos aposentados. 

O nosso objetivo é garantir um sistema de aposentadorias pagas em dia, sem calotes, sem truques. 

Um sistema que proteja os idosos, sem punir os mais jovens.
O caminho que temos pela frente é desafiador.

Conforta-nos, entretanto, saber que o pior já passou. Indicadores da economia sinalizam o resgate da confiança no país.

Nossa missão é mostrar a empresários e investidores de todo o mundo nossa disposição para proporcionar bons negócios que vão trazer empregos ao Brasil.

Temos que garantir aos investidores estabilidade política e segurança jurídica.

Para garantir os atuais e gerar novos empregos, temos que modernizar a legislação trabalhista. 

A livre negociação é um avanço nessas relações.
O estado brasileiro precisa ser ágil. 

Precisa apoiar o trabalhador, o empreendedor e o produtor rural. Temos de adotar medidas que melhorem a qualidade dos serviços públicos e agilizem sua estrutura.

Já ampliamos os programas sociais. Aumentamos o valor do Bolsa Família. 

O Minha Casa, Minha Vida foi revitalizado. Ainda na área de habitação, dobramos o valor do financiamento para a classe média.

Decidimos concluir mais de mil e quinhentas obras federais que se encontravam inacabadas.

O Brasil é um país extraordinário. Possuímos recursos naturais em abundância. 

Um agronegócio exuberante, que não conhece crises. Trabalhamos muito. 

Somos pessoas dispostas a acordar cedo e dormir tarde em busca do nosso sonho.

 Temos espírito empreendedor, dos microempresários aos grandes industriais.
Agora mesmo, demos ao mundo uma demonstração de nossa capacidade de fazer bem feito. 

Os Jogos Olímpicos resgataram nossa autoestima diante de todo o mundo. 

Bilhões de pessoas, ao redor do planeta, testemunharam e aplaudiram nossa organização e entusiasmo com o que o Brasil promoveu o maior e mais importante evento esportivo da terra. 

E teremos daqui a pouco as Paralimpíadas, que certamente terão o mesmo sucesso.

Presente e futuro nos desafiam.

 Não podemos olhar para frente, com os olhos do passado.

Meu único interesse, e que encaro como questão de honra, é entregar ao meu sucessor um país reconciliado, pacificado e em ritmo de crescimento. Um país que dê orgulho aos seus cidadãos.

Reitero, portanto, meu compromisso de dialogar democraticamente com todos os setores da sociedade brasileira. Respeitarei a independência entre Executivo, Legislativo e o Judiciário.
Despeço-me lembrando que 'Ordem e Progresso' sempre caminham juntos. 

E com a certeza de que juntos, vamos fazer um Brasil muito melhor. Podem acreditar: quando o Brasil quer, o Brasil muda.

Obrigado, boa noite a todos, e que Deus nos abençoe nessa nossa caminhada.

O congresso é fragmentado, poderoso e acaba de derrubar a presidente da república Desafio de Temer será promover o entendimento entre o PMDB e o PSDB. Na votação do Senado, manutenção dos direitos políticos da ex-presidente pode ser comemorada como uma vitória. Pronunciamento de Dilma aponta uma forte oposição por parte do PT.



Temer pede que ministros questionem quando forem chamados de golpistas. Segundo o presidente, golpista é quem fere a constituição.

'Nós não vamos levar desaforo para casa'

 

Balanço: veja o que foi feito durante o governo provisório de Temer

Com mais de 100 dias à frente do governo federal, a interinidade de Michel Temer terminou nesta quarta-feira (31).

Considerado o principal cacique do PMDB, Michel Temer é filiado à sigla desde 1981. 

Ele passou a ocupar interinamente a Presidência da República em 12 de maio deste ano após o afastamento de Dilma Rousseff em decorrência da abertura do processo de impeachment no Senado. 

A petista deixou temporariamente o Palácio do Planalto sob acusação de ter cometido crime de responsabilidade ao autorizar gastos sem o aval do Congresso Nacional.

Nesse meio tempo, Temer anunciou que adotará medidas econômicas duras para enfrentar o déficit. Contou com o apoio do Congresso, mas teve que ceder em algumas situações.

Fez concessões a setores como o funcionalismo, o que causou impacto nos gastos federais. E recriou ministérios que haviam sido cortados. 

Outro problema que precisou enfrentar foi a citação de ministros na investigação da Operação Lava Jato. Três deles caíram.

Medidas econômicas
A principal medida econômica do governo Temer, até o momento, foi anunciada quase duas semanas após a posse, em 24 de maio. 

Foi proposta, por exemplo, a devolução de R$ 100 bilhões de ativos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ao Tesouro Nacional.

 O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, explicou que pretende conter a alta dos gastos públicos e retomar o crescimento da economia brasileira.

Outra medida anunciada por Temer foi a adoção de um teto para os gastos públicos. 

O projeto prevê a implantação do teto por 20 anos e já foi enviado ao Congresso Nacional, mas ainda não foi apreciado. Há também a intenção de apresentar propostas de reforma na Previdência e mudanças na legislação trabalhista com o desfecho do impeachment.

Empresas estatais
No seu primeiro mês, Temer anunciou o congelamento de nomeações para empresas estatais e fundos de pensão, até que a Câmara dos Deputados aprove projetos que limitam tais indicações a pessoas com qualificação técnica.

De acordo com o presidente interino, as nomeações segundo critérios técnicos ajudarão a limitar os gastos públicos e a tornar mais eficientes a gestão das estatais e dos fundos de pensão.

Reajuste de servidores
Como presidente interino, Temer deu aval para aprovação de reajustes para servidores públicos, uma medida que foi na contramão do corte de gastos públicos. O acordo feito na Câmara custará ao governo R$ 68 bilhões até 2019.

 Temer justificou os aumentos dizendo que já estavam previstos no Orçamento e que os acordos haviam sido firmados pelo governo anterior.

Sobre o aumento do teto salarial do funcionalismo, limitado pelos salários dos ministros do STF, Temer disse que acredita ser difícil não aprovar, mas demonstrou preocupação com o impacto que isto terá nas contas dos estados.

Agora o governo quer segurar novos projetos de reajuste salarial no Congresso, a intenção é adiar o reajuste dos salários de funcionários públicos, principalmente os dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nos estados, a orientação do governo federal era adotar um teto para o crescimento dos gastos públicos e proibir por dois anos a concessão de vantagem e aumentos para terem direito à renegociação das dívidas com a União. No entanto, Temer flexibilizou a exigência.

Desvinculação da DRU
A Desvinculação das Receitas da União (DRU), que permite ao governo usar livremente parte de sua arrecadação até 2023, foi aprovada em dois turnos pelos deputados e agora será analisada no Senado. 

Os únicos partidos que encaminharam votação contrária à PEC da DRU foram os declaradamente de oposição ao governo interino de Michel Temer: PT, PDT, PCdoB, PSOL e Rede.

Ministérios
A reforma ministerial do novo governo reduziu de 32 para 23 o número de ministérios.  Entre os cortes polêmicos previstos inicialmente por Temer, o Ministério da Educação voltou a englobar a Cultura. A medida foi alvo de críticas por parte da classe artística. Alguns dias depois, o presidente em exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de ministério. Temer também enfrentou críticas e protestos por ter extinguido a Controladoria-Geral da União (CGU).

Temer extinguiu, ainda, a Secretaria de Portos, a Secretaria de Comunicação Social e a Casa Militar da Presidência da República; e os ministérios da Cultura, das Comunicações, do Desenvolvimento Agrário e das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos.

Falta de diversidade

Ex-ministros e parlamentares aliados do governo da então presidenta afastada Dilma Rousseff avaliaram que o ministério anunciado por Michel Temer representa um retrato do novo governo. 

Não constavam, entre os nomes anunciados, mulheres ou negros. Esta foi a primeira vez desde 1979, quando o país era governado pelo general Ernesto Geisel, que somente homens formatam o gabinete de um presidente.

Lava Jato
Uma das polêmicas envolvendo ministros de Temer se deu quando foram divulgadas gravações de conversas entre o então ministro do Planejamento, Romero Jucá (PMDB-RR), e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. 

Nas gravações, o ministro sugere que seria preciso mudar o governo para “estancar” uma “sangria”. Machado é acusado de receber propina em obras da Petrobras e da Eletronuclear. Em seguida, Jucá saiu do cargo.

Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), ministro do Turismo de Temer, também pediu demissão após seu nome aparecer na delação de Sérgio Machado. Seu nome foi citado, ainda, por Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS, como beneficiário do esquema. 

A suspeita é de que o ex-ministro do Turismo tenha recebido dinheiro desviado da Petrobras como doação oficial de campanha.

Pelo menos cinco ministros indicados por Temer tiveram seus nomes ligados à Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.

O ministro da Transparência, Fiscalização e Controle, Fabiano Silveira, pediu demissão do cargo após virem à tona conversas gravadas em que ele aparece criticando a Operação Lava Jato e dando orientações para a defesa de investigados em esquema de desvios de recursos na Petrobras, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Medidas Provisórias
O presidente interino Michel Temer editou 18 medidas provisórias até agosto. Em três meses, foram em média 1,5 por semana. 

O número de medidas é superior às editadas pela então presidenta afastada Dilma Rousseff no início de seus dois mandatos em 2011 e 2015.

Considerando o mesmo espaço de tempo, a quantidade é maior também do que o número de MPs editadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seu primeiro mandato, em 2003. Os dados são do Portal da Legislação. 

As primeiras medidas provisórias de Temer foram publicadas no dia em que assumiu a presidência interinamente, uma delas trata da organização dos ministérios e a outra cria novas regras para atrair a iniciativa privada em obras de infraestrutura.

Concessões e privatizações
O presidente interino Michel Temer publicou em 12 de maio, no mesmo dia que tomou posse, uma medida provisória, número 727, que trata de parcerias entre a iniciativa privada e o Estado e de contratos de concessão relacionados a infraestrutura. 

O chamado Programa de Parcerias e Investimento (PPI) tem o objetivo de eliminar "entraves burocráticos e excesso de interferências do Estado que atrapalham as concessões".

Essa medida faz parte da plataforma do peemedebista para estimular a economia. Com ela, o governo tem novas possibilidades para incentivar obras de infraestrutura ou vender empresas estatais.

Ao assumir o ministério dos Transportes, Maurício Quintella afirmou que a ordem do presidente interino Michel Temer é privatizar "o que for possível" na área de infraestrutura.

Em junho, Temer declarou: “ao longo do tempo, tenho dito, com frequência, que a iniciativa privada é quem ajuda o Estado a crescer. 

Um país forte é um país amparado pela atuação da iniciativa privada”.

Mudanças nas regras do pré-sal
Temer anunciou que vai apoiar um projeto já aprovado pelo Senado que altera as regras de exploração do pré-sal.

 Esse projeto, de autoria do senador José Serra (hoje ministro das Relações Exteriores), retira da Petrobras a obrigação de participar com pelo menos 30% dos investimentos em todos os consórcios de exploração do petróleo ultra-profundo. 

O tema é de interesse do governo do presidente interino, Michel Temer, que vê na medida um mecanismo para atrair petroleiras estrangeiras, uma vez que a Petrobras reduziu os investimentos para a extração no pré-sal.

Ciência sem Fronteiras
O governo Temer suspendeu a concessão de novas bolsas para o programa Ciência sem Fronteiras. O novo enfoque do programa é no ensino de idiomas para jovens de baixa renda.

 Com a alteração, a graduação não será mais contemplada.

O MEC ressaltou que a mudança é exclusiva para o intercâmbio de graduação. Sendo assim, bolsas de pós-graduação continuam contempladas pelo programa, podendo ser até ampliadas, conforme o limite financeiro.

Abertura das Olimpíadas

O presidente interino Michel Temer participou da abertura da Rio 2016. 

O nome do presidente interino Michel Temer não foi anunciado junto com o do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, no início da cerimônia. 

Ao declarar aberta a Olimpíada, Temer foi alvo de vaias. 

"Após esse maravilhoso espetáculo, declaro abertos os Jogos Olímpicos do Rio", disse Michel Temer.

Líria Jade - Portal EBC

Edição: Luiz Cláudio Ferreira

Copom mantém juros básicos em 14,25% ao ano pela nona vez seguida

  Pela nona vez seguida, o Banco Central (BC) não mexeu nos juros básicos da economia. 

Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) manteve hoje (31) a taxa Selic em 14,25% ao ano. 

A decisão era esperada pelos analistas, que preveem que a taxa ficará inalterada até o fim do ano.
Os juros básicos estão nesse nível desde o fim de julho do ano passado. 

Com a decisão do Copom, a taxa se mantém no mesmo percentual de outubro de 2006.

A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

Oficialmente, o Conselho Monetário Nacional estabelece meta de 4,5%, com margem de tolerância de 2 pontos, podendo chegar a 6,5%. 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumulou 8,74% nos 12 meses encerrados em julho, depois de atingir o recorde de 10,71% nos 12 meses terminados em janeiro.

No Relatório de Inflação, divulgado no fim de junho pelo Banco Central, a autoridade monetária estima que o IPCA encerre 2016 em 6,9%.

O mercado está mais pessimista. De acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal com instituições financeiras divulgada pelo Banco Central, o IPCA fechará o ano em 7,34%.

O impacto de preços administrados, como a elevação de tarifas públicas, e o de alimentos, como feijão e leite, tem contribuído para a manutenção dos índices de preços em níveis altos.

 Nos próximos meses, a expectativa é que a inflação desacelere por causa do agravamento da crise econômica e da queda do dólar.

Embora ajude no controle dos preços, o aumento ou a manutenção da taxa Selic em níveis elevados prejudica a economia. 

Isso porque os juros altos intensificam a queda na produção e no consumo. Segundo o boletim Focus, os analistas econômicos projetam contração de 3,16% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos pelo país) em 2016. No Relatório de Inflação, o BC prevê retração de 3,3%.

A taxa é usada nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic) e serve de referência para as demais taxas de juros da economia. 

Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. 

Quando reduz os juros básicos, o Copom barateia o crédito e  incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação.

Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil
 

Michel Temer toma posse como presidente e terá mandato até 2018


Michel Temer toma posse como presidente da República em solenidade no Congresso NacionalFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O plenário do Congresso Nacional acaba de dar posse a Michel Temer como presidente da República.

Ele já estava no cargo interinamente desde o afastamento de Dilma Rousseff por consequência da abertura do processo de impeachment dela, em maio deste ano. 

A posse foi dada pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A cerimônia ocorreu no plenário do Senado, que estava lotado de senadores, deputados, ex-parlamentares e convidados. 

Temer leu juramento em que se compromete a defender e respeitar a Constituição. 

Em seguida, foi lido o termo posse. 

A posse foi marcada logo após o plenário do Senado decidir pelo impedimento da presidenta e Temer ser notificado de que assumiria definitivamente a Presidência da República até 31 de dezembro de 2018, quando termina o mandato.

Michel Temer é jurista especializado em direito constitucional e atuou como parlamentar por cerca de 25 anos, entre mandatos assumidos como eleito e suplente. 

Foi presidente da Câmara dos Deputados por três vezes e foi eleito como vice-presidente junto com Dilma Rousseff em 2010 e depois reeleito em 2014.
Mariana Jungmann - Repórter da Agência Brasil
Edição: Carolina Pimentel

Memes do Pato arrependido

 


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