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sábado, 12 de fevereiro de 2022

Bolsonaro deixará uma herança maldita

 Valéria França

Edição 11/02/2022 - nº 2716  
O clima de polarização entre os dois maiores candidatos às eleições presidenciais, Luís Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro, já dá indícios da turbulência esperada para este ano. Os analistas macroeconômicos são unânimes sobre as dificuldades a serem enfrentadas para conter a inflação em um cenário de economia estagnada, com gastos públicos aumentando a cada dia. Crítico da atual agenda econômica do governo, o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, 46 anos, vai um pouco além nessa análise sobre as expectativas para 2022. Em entrevista à ISTOÉ, ele diz que Bolsonaro, empenhado apenas na reeleição, está comprometendo as contas públicas ao dar benesses para diversos grupos que o apoiam. Ele se refere ao Auxílio Brasil, à Bolsa Caminhoneiro e ao aumento do piso dos professores municipais. Segundo ele, as soluções que já não eram fáceis para colocar o Brasil nos trilhos, ficam cada vez mais difíceis de serem adotadas diante da irresponsabilidade crescente e da tensão política. “Desde o segundo semestre do ano passado, Bolsonaro tem praticado um populismo fiscal muito claro”, afirma Vale.

Quais são as perspectivas para a economia neste ano?
Temos duas frentes de dificuldades, o cenário da economia nacional e o internacional. Aqui, o IPCA (Índice Geral de Preços) fechou acima de 10% no ano passado e continuará a pressionar a inflação nos próximos meses. Um dos destaques é a alta do custo dos alimentos, que com as condições desfavoráveis do clima, vai pesar mais no bolso e na inflação. No cenário internacional, há a alta das commodities, como o petróleo, que está ligada às questões geopolíticas. Para conter a inflação, o Banco Central vai subir os juros em torno de 12%. Por isso, as projeções gerais de crescimento são muito próximas a zero. No mercado, há quem já esteja falando mesmo em recessão. 

Precisamos da reforma administrativa. Mas isso não vai acontecer, nem com Bolsonaro, nem com Lula 
A pandemia interfere nessa análise?
Sim. A Ômicron é um vírus agressivo, de rápido contágio. A grande quantidade de pessoas infectadas em curto espaço de tempo levou ao afastamento temporário de muitos trabalhadores. Isso impacta mais ainda a cadeia de distribuição e produção de insumos. Mais agora do que em 2021, no auge da Covid. Estamos lidando com o rescaldo de dois anos de pandemia, que impactou vidas, atividades econômicas e a inflação.

O IGPM (Índice Geral de Preços) de janeiro foi 1,82%. No mesmo mês de 2021, era de 2,58%. Essa queda é auspiciosa para o consumidor?
A inflação está menor, mas os riscos são maiores, porque ela está disseminada. No início do ano passado não havia expectativa de inflação alta. Ela começou a acelerar a partir do meio de 2021. No fim do ano, o IPCA fechou pouco acima de 10%. Portando, começamos 2022 mais pressionados. Mesmo assim, a perspectiva é de uma inflação menor, que deve fechar em 5%. Uma taxa ainda assim elevada, pois está acima da meta. Isso é um ponto de preocupação. Esse ano, além da alta da energia, subiram o transporte e os alimentos. Há um indicador de difusão da inflação, apontando que 75% dos itens compostos pelo IPCA aumentaram. O impacto da inflação específica em um segmento, como o da energia, é menor do que o da inflação disseminada. Digamos que hoje a situação é muito mais grave e preocupante do que se projetava no começo do ano passado.

Por que o senhor coloca a elevação dos juros como um desafio para o Banco Central?
Porque o Banco Central não tem apoio da política fiscal. Ele está sozinho. O governo tem estimulado os gastos pelo interesse eleitoral. Teremos um período de eleição muito complicado, que impedirá o câmbio de ajudar a diminuir a inflação. Há muitos elementos de risco, internos e externos, que dificultam a inflação a ceder com rapidez. O Banco Central sinalizou, na última decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que vai fazer isso da forma mais lenta do que se imaginou: quer atingir a meta (que seria para esse ano) em 2023.

Isso quer dizer que o BC jogou a toalha para este ano?
Não. É uma estratégia para evitar a recessão. Ele vai levar a inflação para uma média de 5,5%. Para baixá-la ainda mais, para 3,5%, as taxas de juros teriam de ser ainda maiores. O BC pretende trabalhar no meio termo, baixando a inflação sem machucar tanto a economia. Se o custo do crédito fica mais alto, o consumo e o investimento diminuem. A ideia não é restringir tanto o consumo neste ano. 

Se o BC fosse atingir a meta, qual seria a taxa de juros?
Os juros deveriam ficar entre 14% e 15%, taxas que levariam o País a uma recessão maior do que a cogitada para 2022. Vamos lembrar que o Brasil começou a ter dificuldades econômicas em 2013 e, desde então, vem administrando problemas. A economia está fragilizada.

Qual a análise do senhor sobre a PEC dos Combustíveis elaborada pelo governo e pelo Centrão? Faz sentido criar um fundo de contenção de preços?
Soluções para contenção do preço do combustível não são simples. Elaborar uma PEC com a isenção dos impostos federais, sem considerar as taxas estaduais e municipais, principalmente ICMS, não faz sentido. Não vai acontecer, até porque os estados não vão embarcar e perder a arrecadação no ano de eleição. Além disso, existe uma questão, que eu acho bastante complicada, relacionada ao meio ambiente e às mudanças climáticas. Estamos falando de um combustível fóssil, que o mundo inteiro quer desestimular. Ao tirar impostos de forma permanente, cria-se um incentivo de longo prazo no segmento, que não era para ser incentivado. Tem questões macro que devem ser observadas. Uma boa parte dessa pressão sobre o combustível vem da forte depreciação da taxa de câmbio nos últimos dois anos. A base para o equilíbrio dos preços é ter uma política fiscal equilibrada, que levaria a uma taxa de câmbio menor, e agora não estaríamos discutindo preço de gasolina nesses patamares. Neste ano não vamos conseguir avançar. Soluções, no meio de um ciclo eleitoral tão tenso, devem mais agravar do que resolver a crise. O petróleo vai continuar pressionado por questões geopolíticas. Acabamos de ver o preço do petróleo chegar a US$ 90 o barril. Teremos de lidar com os preços altos dos combustíveis em 2022.

No lugar da PEC, o que o governo deveria fazer? 

Em vez de focar na questão tributária, específica do setor de combustíveis, o governo ajudaria muito mais se focasse na reforma tributária ampla, no âmbito federal e estadual. Mesmo que não fosse aprovada neste ano, as discussões poderiam avançar para que o próximo presidente chegasse como um projeto de reforma mais bem desenhado, para que fosse aprovado logo no início da nova gestão. Precisa ter esse pensamento de continuidade. Infelizmente, o Brasil trabalha com a descontinuidade. Quando começa um novo governo, tudo para. A reforma tributária deveria ser apartidária. Trata-se de uma questão econômica, que deveria ser amplamente discutida entre a sociedade e os legisladores.

Paulo Guedes ainda controla a agenda econômica?
Eu acho que nem tem muito sentido falar em agenda econômica no ano eleitoral. Estamos em fevereiro. Daqui a quatro meses, o Congresso praticamente para de trabalhar. Paulo Guedes sabe que não existe espaço para uma agenda econômica. Brasília está muito concentrada na disputa eleitoral. Nos últimos três anos, essa agenda econômica de qualidade não foi impressa pelo Executivo, mas pelo Legislativo. Quando as medidas saíram em conjunto foram bastante ruins. Um exemplo disso é a PEC dos Precatórios, que furou o teto de gastos. Acho melhor deixar como está para não piorar mais. Deveria haver um esforço mínimo para não piorar o déficit público. Não consigo ver avanços em um ano tão turbulento como teremos. 

Paulo Guedes sabe que não existe espaço para uma agenda econômica. Brasília está muito concentrada na disputa eleitoral 
Espera-se mais turbulências?
A turbulência será por conta da questão eleitoral. Essa disputa muito polarizada entre Lula e Bolsonaro, que a gente vai ver ao longo deste ano, traz riscos fiscais importantes. A gente está vendo o presidente querendo dar benesses para grupos da sociedade. Há pouco, ele sancionou o aumento para os professores da rede do ensino básico, que eleva o piso da categoria. Esse tipo de benefício que o governo federal dá, muitas vezes às custas dos próprios estados e municípios, tem viés claramente eleitoral e piora o resultado fiscal, já fragilizado. Isso alimenta a turbulência política. Bolsonaro sinaliza uma grande irresponsabilidade fiscal ao propor benefícios como esses aplicados desde o meio do ano passado. Há também muita incerteza em relação ao que seria a gestão fiscal do Lula. Por onde a gente olha, à direita ou à esquerda, as possibilidades não são boas.

Bolsonaro pratica o populismo fiscal?
Sim, ele tem feito um populismo fiscal muito claro. No ano passado, havia uma discussão concreta, que precisava ser feita em relação aos precatórios. Era uma questão legal, que precisava ser incorporada no orçamento de alguma forma. Algumas proposições foram feitas. Aproveitou-se a questão dos precatórios, que iria mexer na regra do teto, para incluir a medida eleitoral do Auxílio Brasil, sem pensar no que poderia ser ajustado para conseguir incorporar esse valor. A solução foi quebrar a regra do teto, ampliar os gastos, para fazer valer o desejo do presidente. Isso se repetiu em outras esferas, como a Bolsa Caminhoneiro e, agora, no aumento do salário dos professores. Tem um populismo fiscal crescente que, olhando o histórico do Bolsonaro, não é muito diferente do que ele sempre pensou. Ele teve um lampejo liberal, que não me parecia crível e se mostrou inconsistente desde que se elegeu. O populismo fiscal foi acionado como uma tentativa de reverter a baixa popularidade dele diante de um adversário mais forte, Lula. Bolsonaro deixará uma herança maldita para o próximo presidente.

Vai ser uma conta impagável?
As soluções que já não eram fáceis vão ser cada vez mais difíceis de serem adotadas. Quando Lula se elegeu pela primeira vez, o País estava numa situação muito melhor. Ele fez a Reforma da Previdência, que mirou em distorções do setor público, mas não teve intensidade maior. Agora, precisamos de reformas mais profundas no corte de gastos. Necessitamos da Reforma Administrativa. Mas isso não vai acontecer nem com Bolsonaro, nem com  Lula. Então, essa política fiscal nos próximos anos está sob risco muito grande. O que vemos é a esquerda sinalizando com o aumento de gastos. Lula fala em um aporte enorme de investimento público a partir de 2023 e deve eventualmente parar com as concessões. Se Lula ganhar, o ideal seria não mexer na regra do teto de gastos. Pela Constituição, isso terá de acontecer em 10 anos. Então, deixa isso correr até o último ano do próximo mandato e foca na Reforma Tributária. 
https://istoe.com.br/bolsonaro-deixara-uma-heranca-maldita/

Chelsea vence o Palmeiras e se sagra campeão mundial pela primeira vez

 



EUA diz que irá responder de forma imediata se a Rússia invadir Ucrânia

 


Ouro extraído ilegalmente da terra indígena Kayapó é encontrado na Europa em Operação da Polícia

 Uma operação da Polícia Federal desarticulou uma organização criminosa que atuava no garimpo ilegal da Amazônia. Veja todos os detalhes do caso na reportagem especial do #JornaldaCultura 



A reportagem do #JornaldaCultura foi até os mercados para perguntar ao consumidores como está sendo fazer as compras. A vida do brasileiro segue difícil após a inflação do último mês de janeiro. O preço das frutas, carnes e café subiram pelo 11º mês seguido. O arroz e o frango foram um dos poucos que tiveram baixa. Veja todos os detalhes na matéria.

 


PF prende suspeito de ameaças a ministro do STJ

 A Polícia Federal prendeu na manhã deste sábado (12), na cidade de São Paulo, um homem suspeito de ameaçar a família do ministro Félix Fischer, relator no STJ do caso das rachadinhas de Flávio Bolsonaro. 

A identidade do alvo está sob sigilo.

Como mostrou O Antagonista em primeira mão, a investigação foi aberta depois que a filha do ministro recebeu telefonema de um homem que disse conhecer toda a rotina da família, além de dados pessoais de todos. 

Fischer é relator dos processos da Lava Jato e também do que apura prática de rachadinha envolvendo o gabinete de Flávio Bolsonaro quando era deputado estadual. 

https://www.oantagonista.com/brasil/pf-prende-suspeito-de-ameacas-a-ministro-do-stj/

"Haverá mais espaço para um Brasil soberano num novo governo Lula", diz Dilma

 247 – Vítima do golpe de estado de 2016, que trouxe de volta a fome e a miséria ao Brasil, a ex-presidente Dilma Rousseff concedeu a quinta entrevista da série de depoimentos ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, em que falou sobre o papel dos Brics, bloco econômico formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que tomou corpo durante a sua presidência. 

Segundo ela, os Brics trouxeram uma visão de crescimento com inclusão social, fazendo contraponto a instituições criadas após a Segunda Guerra, como o Banco Mundial.

Dilma disse também que o Brasil deve apoiar as pretensões de ingresso da Argentina no bloco e afirmou que o "Brasil só será forte com uma América do Sul fortalecida". 

Na entrevista, ela comentou a recente aliança sem limites anunciada entre Rússia e China e disse que ela é essencial para construção do mundo multipolar, porque une a maior potência militar do mundo, a Rússia, com aquela que será, em breve, a maior potência econômica do mundo – no caso, a China. 

"O Brasil deve ser autônomo, mas ao lado da China", disse ela.

 "Lula terá relações estratégicas com a China, sem aceitar imposições dos Estados Unidos", acrescentou. 

Dilma avalia que Lula trará de volta o "soft power" brasileiro e saberá negociar com os principais líderes internacionais a defesa dos interesses do Brasil. 

Ele também aponta que o fortalecimento do mundo multipolar cria mais espaços para que o Brasil exerça sua soberania e não sofra novos golpes de estado, como o que a derrubou em 2016. 

Na entrevista, ela também falou sobre as excelentes relações pessoais que cultivou com Vladimir Putin e Xi Jinping. 

Segundo ela, Putin é extremamente capaz, mas é demonizado pela mídia ocidental, assim como fizeram com Cristina Kirchner, Lula, Hugo Chávez e outros líderes que defendem a soberania de seus países. 

Xi Jinping, por sua vez, sempre esteve aberto à construção de relação estratégica e qualificada com o Brasil. 

https://www.brasil247.com/poder/havera-mais-espaco-para-um-brasil-soberano-num-novo-governo-lula-diz-dilma?amp

Kim Kataguiri cometeu crime comum com fala racista e não tem direito à imunidade parlamentar, afirma Liana Cirne Lins

 247 - Vereadora do Recife e doutora em Direito Público, Liana Cirne Lins (PT) afirmou à TV 247 que o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) não tem direito à imunidade parlamentar no caso envolvendo apoio às declarações pró-nazismo do ex-apresentador do Flow Podcast Monark.

“A fala de Kim Kataguiri configura crime de racismo com pena de 1 a 3 anos de reclusão e é crime comum”, explicou Liana.  

“Não se aplica imunidade parlamentar porque ele não estava no exercício de suas funções parlamentares. Ele tem que responder por crime comum e precisa sofrer processo de impeachment. E o crime de racismo é imprescritível, como prevê a Constituição. Isso quer dizer, no caso de Monark, que ele deve responder por todas as vezes em que fez apologia ao racismo em seu programa. E parece que a lista é longa”, afirmou. 

Sobre a justificativa dada por Monark, de que estaria bêbado durante o programa em que defendeu o direito de ser “anti-judeu”, ela afirmou: “embriaguez não é excludente de ilicitude. Ao contrário, é agravante”. 

https://www.brasil247.com/brasil/kim-kataguiri-cometeu-crime-comum-com-fala-racista-e-nao-tem-direito-a-imunidade-parlamentar-afirma-liana-cirne-lins?amp

Estande de tiro 2, a missão

Charges do Renato Aroeira 

https://www.brasil247.com/charges/estande-de-tiro-2-a-missao 


No Jornal da Cultura deste sábado (12), você vai ver: os detalhes da viagem do Presidente Jair Bolsonaro até a Rússia; o impacto da inflação no preço dos alimentos e como isso faz o consumo do brasileiro mudar; operação da Polícia Federal descobre ouro extraído em terra indígena na Europa; as últimas notícias sobre o combate contra a Covid-19 no Brasil e no mundo; a cobertura da final do Mundial de Clubes entre Chelsea e Palmeiras.

 


AO VIVO: JORNAL DA CNN - 12/02/2022

 



Lula, e Alckmin se encontram e chapa é dada como irreversível - O jantar ocorreu na casa de Haddad e os dois esperam, anuciar chapa à Presidência da República em meados de março

 Luciana Lima

atualizado 12/02/2022 16:41

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrou com o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, em um jantar na casa do ex-prefeito Fernando Haddad (PT-SP), nessa sexta-feira (12/2). 

A chapa Lula/Alckmin já é dada como irreversível e deve ser anunciada em meados de março. 

O encontro foi noticiado pela Folha de S.Paulo e confirmado pelo Metrópoles. Além dos dois, também esteve presente o ex-deputado Gabriel Chalita, além da ex-primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, Janja – namorada de Lula – e Ana Estela Haddad participaram do jantar. 

Uma das avaliações no PT é que a dupla foi bem aceita pelo eleitorado e já venceu resistências internas. Além disso, a aliança é considerada benéfica para que o PT vença em locais antes considerados redutos do PSDB, como é o caso de municípios do interior de São Paulo. 
Até março, Alckmin terá que escolher um partido. Ele deixou o PSDB após a vitória de João Doria (SP) nas prévias do partido e deve ter como destino o PSB. Isso porque, apesar da proximidade cada vez maior do PSD com Lula, o partido comandado pelo ex-ministro Gilberto Kassab caminha para lançar uma candidatura própria ao Planalto no primeiro turno. 

https://www.metropoles.com/brasil/lula-e-alckmin-se-encontram-e-chapa-e-dada-como-irreversivel

Bolsonaro ataca o TSE sem provas, como de hábito.

 Em desespero, Bolsonaro volta a ameaçar as eleições com o fantasma do golpe militar.


O mandrião insinua que as Forças Armadas vão controlar as eleições.
Criminoso bolsonarista é preso pela PF.

Ameaçava a família do ministro Felix Fischer, do STJ, que investiga as rachadinhas de Flávio Bolsonaro.

Coincidência?


Extra! Bolsonaro atuará para paz mundial! FUJAM! Comitiva brasileira fará continência para Lenin?

 12/02/22 - Faltam 232 dias para o Brasil voltar à civilização! será o primeiro turno de 2022. Atualizando os últimos acontecimentos.


"Fato novo" prometido por Bolsonaro será armação para atribuir ao PT a suposta facada de Juiz de Fora

 247 – A jornalista Hildegard Angel, uma das mais respeitadas e informadas do Brasil, alerta para o que seria o "fato novo" prometido por Jair Bolsonaro para "salvar" o Brasil de sua inevitável derrota eleitoral. 

Segundo ela, o plano consiste em culpar o Partido dos Trabalhadores pela suposta facada em Jair Bolsonaro, que foi usada em sua campanha eleitoral de 2018 para criar uma comoção e também para que ele não participasse de nenhum debate, impedindo que os brasileiros o conhecessem.  Confira: 




https://www.brasil247.com/midia/fato-novo-prometido-por-bolsonaro-sera-armacao-para-atribuir-ao-pt-a-suposta-facada-de-juiz-de-fora?amp

Caso de Lula contra Moro na ONU entra em sua fase final



  

O Comitê de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas) deverá incluir em sua agenda o exame final do caso envolvendo a queixa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra o ex-juiz Sergio Moro por conta de seu julgamento no auge de Operação Lava Jato


O órgão internacional avalia, desde 2016, o caso apresentado pelo ex-presidente, que argumenta que seu processo não foi imparcial e que o então juiz atuou de forma irregular


O comitê é o encarregado de supervisionar o cumprimento do Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos, assinado e ratificado pelo Brasil. 


Um dos cenários possíveis é que o Comitê inclua o debate sobre a queixa de Lula na próxima reunião do órgão, que começa no dia 28 de fevereiro. 


Se não houver tempo suficiente, o caso então será tratado na reunião já agendada para maio.


 Mas, em Genebra, a constatação é de que, depois de seis anos, o processo está chegando ao seu final.


O Supremo Tribunal Federal considerou que Moro havia violado regras do processo e anulou as condenações, permitindo que Lula esteja livre para se candidatar à Presidência em 2022.


 Mas, ainda assim, o processo continua nas instâncias internacionais.


A ONU não tem o poder de fazer com que suas decisões sejam adotadas. 


Mas uma condenação é considerada como uma obrigação legal se o país envolvido ratificou os tratados que criam o mecanismo. 


Na Europa, governos já reverteram decisões em seus tribunais depois do Comitê da ONU.


No caso brasileiro, em meados de agosto de 2018, o comitê deu uma primeira vitória ao ex -presidente brasileiro. 


O órgão concedeu medidas cautelares e solicitou às autoridades brasileiras que mantivessem os direitos políticos de Lula até que seu caso fosse avaliado pelo Supremo Tribunal Federal e que o mérito do caso fosse tratado em Genebra.


A decisão do Comitê foi ignorada pelo estado brasileiro. 


Mas o UOL apurou que a reação do Brasil foi levada em consideração pelo comitê, que considerou como um fato grave.


Quando o tema entrar na agenda dos 18 peritos que formam parte do Comitê, eles terão de avaliar tanto a admissibilidade do caso como a questão do mérito.


A esperança do governo brasileiro era de que o caso jamais fosse aceito para ser avaliado pela ONU, alegando que a Justiça doméstica estava dando respostas ao processo e que, portanto, recorrer a instâncias internacionais não era adequado.


Em documentos obtidos pelo UOL, o governo de Jair Bolsonaro insistia que Moro agiu dentro das regras de um estado de direito e que o processo caminhou por todas as instâncias.


Se o caso for considerado dentro do mandato da ONU, os peritos irão avaliar quatro temas: 

a) a detenção de Lula pela PF em 2016 em uma sala do aeroporto de Congonhas, considerada como arbitrária por seus advogados.

b) a parcialidade do processo e julgamento

c) a difusão de mensagens de caráter privado de familiares de Lula

d) e a impossibilidade de uma candidatura em 2018


No final do ano passado, numa comunicação enviada para a ONU, os advogados do ex-presidente ainda insistiram que o caso precisa continuar a ser examinado e que existem "danos Irreversíveis" contra o ex-presidente, entre eles sua prisão por 580 dias e a decisão de o impedir de ser candidato em 2018.


Segundo a petição assinada pelos advogados Geoffrey Robertson, Valeska Zanin Martins e Cristiano Zanin Martins, "as violações sofridas por Lula ainda estão sendo descobertas através de uma investigação em andamento".


Na queixa, a defesa cita reportagem do UOL na qual se revelou como o Ministério Público manteve contatos com a empresa que buscava vender um equipamento de espionagem de Israel, o Pegasus. O produto nunca foi comprado.


A petição ainda atualiza os peritos da ONU sobre as anulações dos processos contra Lula e indica que Moro tinha "manipulado as regras". "A Corte decidiu que Lula não teve um julgamento justo e imparcial", apontam.


Os advogados ainda dizem que Moro "decidiu fazer parte do Governo eleito (Bolsonaro)" e que o ex-juiz "foi diretamente beneficiado pela condenação e prisão do peticionário".


"Ele aceitou participar do governo de Jair Bolsonaro e agora é considerado como um candidato até mesmo para Presidente da República nas eleições que ocorrerão em 2022", diz a petição. 

https://www.google.com/amp/s/noticias.uol.com.br/colunas/jamil-chade/2022/02/12/caso-de-lula-contra-moro-na-onu-entra-em-sua-fase-final.amp.htm

SERGIO MORO SOBRE KIM KATAGUIRI: "GAFE VERBAL"

 


Terceira Via se enrosca e fortalece Lula e Bolsonaro

 


Mundo Tenso! Bolsonaro e cúpula militar do Brasil vão a Moscou! Civis barrados! Mudanças estranhas!

 12/02/22 - Faltam 232 dias para o Brasil voltar a alguma normalidade!

 Mundo tenso e Brasil mergulha no centro do conflito. 

O que há por trás dessa história?

Vamos tentar compreender alguns fenômenos em nosso papo de hoje.

Sigamos.


Putin enquadra Macron

https://www.youtube.com/watch?v=4TpnS...


Cúpula militar em Moscou

https://br.sputniknews.com/20220211/a...


DIA DA VITÓRIA - CIVÍS

https://www.youtube.com/watch?v=mKEFp...


MERCENÁRIOS AMERICANOS

https://www-voltairenet-org.translate...


https://www.youtube.com/watch?v=Lmp51...

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

Lula tem 70% de chances de vencer a eleição no Brasil, diz Eurasia

 247 - Uma das maiores consultorias de risco político do mundo, a Eurasia apontou, em relatório divulgado nesta sexta-feira (11), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 70% de chances de vencer a eleição presidencial de outubro. De acordo com a análise, "todas as principais previsões eleitorais e modelos atuais apontam Lula como favorito para vencer, com 70% de chances, embora sua vitória não possa ser considerada uma conclusão inevitável". O teor do documento foi publicado pela revista Exame

"Os indicadores a serem monitorados nos próximos quatro meses são os índices de aprovação do presidente, a inflação e a posição da corrupção no ranking de preocupações dos eleitores", continua.  

Segundo a consultoria, "se Lula receber mais de 50% dos votos válidos (excluindo branco e nulos), ele será eleito no primeiro turno". "É improvável que isso aconteça (há 15% de chances), mas é possível se Bolsonaro cair ainda mais nas pesquisas e outros candidatos não conseguirem subir nas intenções de voto", complementa. 

Intenções de voto

A mais recente pesquisa sobre a eleição, XP/Ipespe, apontou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com chances de vencer no primeiro turno. Em um dos cenários, o petista atingiu 43% dos votos, contra 25% do segundo colocado, Jair Bolsonaro. 

  Em outro cenário, o ex-presidente alcançou 44% do eleitorado e Bolsonaro, 26% (veja mais números do levantamento aqui). 

https://www.brasil247.com/poder/lula-tem-70-de-chances-de-vencer-a-eleicao-no-brasil-diz-eurasia?amp

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Antes


Depois 

[ AO VIVO] FAUSTÃO NA BAND - CHURRASCÃO DO FAUSTÃO - 11/02/2022

 


TSE rebate Bolsonaro e diz que declarações sobre vulnerabilidade nas urnas ‘não fazem o menor sentido’

 247 - O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu as declarações de Jair Bolsonaro em live transmitida nas redes sociais nesta quinta-feira (10), quando afirmou que o Exército questionou a corte sobre supostas vulnerabilidades nas urnas eletrônicas.

Durante a live, Bolsonaro disse que o Exército identificou "dezenas de vulnerabilidades", sem especificar quais seriam e cobrou retorno do TSE sobre a afirmação. 

“Passou o prazo e ficou um silêncio. Foi reiterado. O prazo se esgotou no dia de hoje”, cobrou na ocasião. 

Em nota, a Corte eleitoral informou que o pedido de informações das Forças Armadas "apresentam dúvidas sobre funcionamento do sistema eleitoral" e que "não há levantamento sobre possíveis vulnerabilidades". 

O TSE ainda considerou que as declarações veiculadas "não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido", informa reportagem do UOL. 

Bolsonaro chama Braga Netto

"O pessoal do Exército, nosso pessoal da guerra cibernética, buscou, a convite, o TSE e começou a levantar possíveis vulnerabilidades para ajudar o TSE. Foram levantadas várias, dezenas de vulnerabilidades. Foi oficiado o TSE para que pudesse responder às Forças Armadas, porque afinal de contas, pode ser que o TSE esteja com a razão. Pode ser, por que não?", disse Jair Bolsonaro durante a live.

 ."Passou o prazo e ficou um silêncio. Foi reiterado. O prazo se esgotou no dia de hoje. Isso está nas mãos do ministro Braga Netto [Defesa] para tratar desse assunto. E ele está tratando desse assunto e vai com toda certeza entrar em contato com o presidente do TSE para ver se o atraso foi em função do recesso, se a documentação vai chegar. E as Forças Armadas vão analisar e vão dar uma resposta", acrescentou.


Veja a íntegra da nota do TSE: 

O pedido do representante das Forças Armadas na Comissão de Transparência Eleitoral foi protocolado próximo do recesso, quando os profissionais das áreas técnicas fazem uma pausa. 

Após este período, o conteúdo começou a ser elaborado e será encaminhado nos próximos dias.

São dezenas de perguntas de natureza técnica, com certo grau de complexidade. 

Tudo está sendo respondido, como foi devidamente comunicado ao referido representante. 

Cabe destacar que são apenas pedidos de informações, para compreender o funcionamento do sistema eletrônico de votação, sem qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades. 

As declarações que têm sido veiculadas não correspondem aos fatos nem fazem qualquer sentido. 

https://www.brasil247.com/poder/tse-rebate-bolsonaro-e-diz-que-declaracoes-sobre-vulnerabilidade-nas-urnas-nao-fazem-o-menor-sentido?amp

Previsão do Tempo – 11/02/2022

 



Josias de Souza / Flávio Bolsonaro admite que vacina desgastou o pai

 


No Jornal da Cultura desta sexta-feira, você vai ver: Pandemia no Brasil está no platô e número de casos em relação à Europa indica tendência de queda no número de infectados; Presidente do senado, Rodrigo Pacheco, defende fim da reeleição e presidente da câmara, Arthur Lira, fala em semipresidencialismo no Brasil; Ouro extraído ilegalmente por garimpeiros em terra indígena Kayapó foi comprado por empresa italiana, segundo a polícia federal; Novo alerta de segurança: Estados Unidos temem invasão russa a qualquer momento e pedem que seus cidadãos saiam da Ucrânia.

 


Bolsonaro, Lula e Moro na pesquisa Ipespe; presidente do PSOL ao vivo, Adrilles e mais | UOL News

 O UOL News Noite desta sexta (11) entrevista o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros.

O programa aborda, entre outros assuntos, os resultados da pesquisa eleitoral XP/Ipespe divulgada hoje, que mostra liderança do ex-presidente Lula (PT). Participam os colunistas do UOL Leonardo Sakamoto e Tales Faria. Apresentação de Diego Sarza.



Bolsonaro, o ovo da serpente e o nazismo no Brasil. 11/02/22. - Marco Antonio Villa

 


Derrotar Bolsonaro é derrotar o nazismo. Uma boa notícia: Dudu Bananinha diz que se Bolsonaro for derrotado ele irá embora do Brasil. Em maio de 2019 já apontei o perigo do nazifascismo bolsonarista às instituições e de sua ligação com o porno-filósofo, o Jim Jones da Virgínia. À época foi considerado uma "adjetivação grosseira."


Depois de passar oleo de peroba naquela cara de pau, o Marreco de Maringá, diz sobre Kim Kataguiri que o sansei apenas cometeu uma gafe, ou seja um lapso. E ternina a entrevista mais enrolado ainda fazendo, por lapso, a saudação nazista.

 


Família do congolês recusa os quiosques

 


Governo Bolsonaro entrega à ONU documento que omite desmonte de direitos humanos | Jamil Chade

 No UOL News, o colunista Jamil Chade fala sobre um documento entregue pelo governo Bolsonaro à ONU (Organização das Nações Unidas) em que limita-se a relatar as estratégias que existiam no país até 2018, antes de sua gestão, e usando programas de governos passados para defender seu suposto compromisso com direitos fundamentais. 



Com 1.135 mortes em 24 horas, Brasil tem maior média móvel de óbitos em 6 meses

 Nesta sexta-feira (11), a média móvel  de óbitos ficou 951, a maior desde 3 de agosto 

https://www.cnnbrasil.com.br/saude/com-1-135-mortes-em-24-horas-brasil-tem-maior-media-movel-de-obitos-em-6-meses

BATEU O DESESPERO! EDIR MACEDO SURPREENDE BOLSONARO! JN DETONA MARIO FRIAS APÓS GRACINHA!

 


Reinaldo Azevedo - 11/02/22

 



11/02/22 - Faltam 233 dias para que os malucos desapareçam do planalto! Milagres bolsonaristas ou delírios de um maluco? Novos sonhos de golpes? Sigamos.

 Milagre? Bolsonaro: quem ainda acredita? Brasil será salvo? Cometa? Harakiri? Camisa de Força nele! 



PF afirma ao STF que ‘gabinete do ódio’ é usada por milícia digital

 




CASO MONARK, KATAGUIRI E ADRILLES ACABOU NA VEJA...

 


Gilberto Kassab: "Alckmin não vai se filiar ao PSD. Ele abraçou o projeto do Lula" - Marco Antonio Villa

 Alckmin nos procurou há uns dez meses atrás. Queria entrar no PSD. Em novembro desistiu e abraçou o projeto do Lula." "Teremos candidato ao governo de São Paulo e à Presidência da República." "Rodrigo Pacheco é um excelente candidato a Presidente da República." "Somos contra a federação entre os partidos." "Estive com Lula na última segunda-feira. Ele tem plena consciência que o PSD terá seu candidato no primeiro turno."


Lula tem 43%, diz pesquisa Ipespe; Bolsonaro e Rússia, Joaquim Barbosa, Vila Cruzeiro | UOL News

 


O UOL News Tarde recebe os colunistas Daniela Pinheiro e Jamil Chade, além da jornalista Cecília Olliveira, da organização Fogo Cruzado. Entre os temas do programa: pesquisa Ipespe, viagem de Bolsonaro à Rússia, movimentação política do ex-ministro Joaquim Barbosa, a operação policial na Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro e mais notícias desta sexta-feira (11). Apresentação de Fabíola Cidral



ALGO VAI ACONTECER

Bolsonaro é o nosso Nostradamus. Hoje ele largou essa frase, no cercadinho, que todo mundo tenta interpretar:


”Nos próximos dias, vai acontecer algo que vai nos salvar no Brasil, tenho certeza”.


Bolsonaro viaja à Rússia na próxima quarta-feira. Ele pode estar imaginando que a viagem vai resultar em algo grandioso, que “vai nos salvar no Brasil”.


A frase não seria mais uma ameaça de golpe, mas uma previsão sobre algo bom que vem aí para nos salvar.


A outra hipótese é a menos provável, mas nunca se sabe. Putin pode declarar guerra à Ucrânia durante a visita de Bolsonaro e convocar estrangeiros para que defendam a Rússia.


Putin poderia mandar Bolsonaro para o campo de batalha. Ele enviaria o sujeito num jipe com uma pistola já destravada, claro.


A viagem a Moscou pode então ser uma arapuca de Putin para que o Brasil se veja livre de Bolsonaro.


Ao dizer que algo pode nos salvar, Bolsonaro talvez esteja certo sem saber que a notícia boa depende do destino dele.


Agora, imaginemos o seguinte. Putin esquece que Bolsonaro não sabe nada de armas e entrega ao cara uma pistola travada.


Se não consegue destravar uma pistola brasileira, da Taurus, Bolsonaro conseguirá tirar a trava de um revólver russo?


A Rússia, Putin e a Ucrânia podem nos salvar. Bolsonaro, um ser belicoso, pode finalmente estar a caminho de uma guerra.

Se voltar, será marechal. 

https://www.blogdomoisesmendes.com.br/algo-vai-acontecer/

Poucos vão sobreviver na extrema direita


POUCOS VÃO SOBREVIVER NA EXTREMA DIREITA

Nichos da base eleitoral da classe média de direita, que se misturaram aos pântanos da extrema direita, elegeram muitos fascistas em 2018. Não vão eleger mais.

As trincheiras mais identificadas com o bolsonarismo vão continuar fieis e ferozes, mas sem o reforço dos mesmos agregados de quatro anos atrás. A extrema direita perderá a amplitude eleitoral dessa base expandida.

Numericamente, a extrema direita encaminha-se para ser o que era nas primeiras pesquisas eleitorais de 2018. Bolsonaro e sua turma terão de se contentar com os 20% do núcleo que oscila muito pouco, mas nunca mais será expandido como foi na urgência do pós-golpe do todos-contra-Haddad.

Bolsonaro, numa eleição majoritária, como única opção contra Lula, até pode alargar essa base num eventual segundo turno. Mas nas eleições proporcionais os candidatos de extrema direita irão sofrer muito.

Entre tantas causas, a extrema direita está cometendo uma barbeiragem induzida por Bolsonaro. Qualquer extremista, mesmo o enrustido e o dissidente de Bolsonaro, como Kim Kataguiri, acha que agora pode radicalizar discurso e atitudes. Vale para influencers de mídias digitais.

Qualquer extremista pode ficar bêbado e revelar-se nazista. Mas é arriscado, porque fideliza o que não precisa mais ser tão fidelizado e assusta apoios da classe média do entorno que se moveu, no desespero, em direção a Bolsonaro em 2018.

Essa classe média que usou Bolsonaro como gambiarra, com a morte do tucanismo, até aceita que o sujeito faça arminha com criança no colo, que ataque nordestinos e gays e que negue vacinas às crianças.


A direita de classe média tolera que Bolsonaro seja o chefe de uma facção com os quatro filhos e os amigos milicianos. Mas não vai aceitar facilmente que um fascista no qual votou em 2018 se revele nazista.


Bolsonaro pode fazer a defesa dissimulada de ideias nazistas, pode até fazer pose para foto ao lado de uma deputada da bancada do nazismo na Europa. Mas não poderá fazer pregação que o identifique de forma explícita com os nazistas.


Esse Monark, que diz ter virado nazista porque bebeu demais, apenas se revelou nazista porque estava bêbado. É a sinceridade do bebum. Ele era um nazista à espera de um porre.


Outros nazistas, em outras áreas, não chegaram ao ponto da bebedeira mental. Ainda não, mas podem chegar.


Porque um nazista, se não for da elite e com base ideológica sólida, é na essência um imbecil. Que vira nazista por desinformação, pela tentação do polemismo e por achar que leu e entendeu manuais de liberalismo exacerbado.


O idiota que defende o direito de organização do nazismo acha que decifrou as lições dos liberais anárquicos, na linha do vale tudo em nome das liberdades.


Esse nazista amador está esculhambando com o reduto da extrema direita, que odeia gays e negros, mas se protege na defesa da família, da religião e de um Deus acolhedor de torturadores.


Diante de simpatizantes da liberdade aos nazistas, que saem agora do armário, como Kataguiri, a classe média vai começar a dizer peraí, vai recuar e estabelecer limites.


Daqui eu não passo, dirá o primo do tio do zap, frustrando os que o convidam a dar um passo adiante. A radicalização  

que empurra extremistas para a imprudência política é acionada pela busca desesperada do militante, da audiência e do eleitor fiel.


O extremista grita para ser visto e depende da militância das redes para sobreviver. Mas o tio do zap deixará de ser um reaça engraçado se passar a reproduzir as falas dos defensores de partidos de nazistas, em nome do amplo direito de organização.


Um sujeito que assume ideias nazistas estará condenado a ser apenas um traste nazista. O nazista não é o racista ou o negacionista que convive com suas famílias graças às concessões dos afetos e dos laços de sangue.


Monark disse, ainda bêbado, não saber direito o que o nazismo fez com a humanidade e até pediu ajuda a líderes judaicos para que lhe ofereçam aulas sobre o que foi o holocausto.


É de se acreditar, pelo tamanho da idiotia, que não saiba mesmo. Mas a sobrinha do tiozão do zap sabe muito bem.


O fascista que, no embalo de Monark, Kataguiri, Adrilles Jorge e outros, assumir-se como nazista pode estar tentando se fortalecer com os devotos que todos querem.


Mas, no sentido coletivo, estará prestando um desserviço aos seus iguais ou assemelhados, porque assustará as outras pombas. Não há tolerância, nem audiência e nem base eleitoral para tantos nazistas. 

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Memes do Pato arrependido

 


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