Novas cédulas começam a circular na segunda

Começam a circular no mercado, a partir de segunda-feira, as notas de R$ 2 e R$ 5 da segunda família de cédulas do real, divulgou ontem o Banco Central (BC). Há um ano, entraram em circulação as novas notas de R$ 10 e R$ 20 e, em dezembro de 2010, as de R$ 50 e R$ 100.

No caso das cédulas de R$ 2, a cor continua a ser predominantemente azul, mas as dimensões agora são de 121 mm x 65 mm. Em um dos lados, segundo o BC, segue a efígie da República como figura principal; o número "2"; a marca tátil; as expressões "República Federativa do Brasil" e "Deus seja louvado"; as legendas "2 reais" e "2010" (ano de aprovação do design da cédula); o quebra-cabeça; o número escondido e o elemento fluorescente.

Já o reverso apresenta a tartaruga-marinha como figura principal; as expressões "dois reais" e "Banco Central do Brasil"; o número "2"; o quebra-cabeça; as microchancelas e a dupla numeração da cédula, uma localizada no canto inferior esquerdo e a outra, fluorescente, no canto superior direito.

No caso da nota de R$ 5, a cor que prevalece é o lilás e as dimensões são de 128 mm x 65 mm. De um lado, a cédula apresenta a efígie da República como figura principal; o número "5"; a marca tátil; as expressões "República Federativa do Brasil" e "Deus seja louvado"; as legendas "5 reais" e "2010" (ano de aprovação do design da cédula); o quebra-cabeça; o número escondido e o elemento fluorescente. 

De outro, apresenta a garça como figura principal; as expressões "cinco reais" e "Banco Central do Brasil"; o número "5"; o quebra-cabeça e a dupla numeração da cédula, uma localizada no canto inferior esquerdo e a outra, fluorescente, no canto superior direito.

SEGURANÇA

Entre os principais dispositivos de segurança das cédulas estão a marca d"água, a marca tátil (impressão em alto-relevo), número escondido, itens fluorescentes, microimpressões e quebra-cabeça, que é uma novidade: impressão de partes complementares do valor das cédulas, em áreas coincidentes do anverso e do reverso, formando a figura completa quando a cédula é examinada contra a luz. 

As especificações das novas cédulas constam do Comunicado 24 249, assinado pelo chefe do Departamento do Meio Circulante do BC, João Sidney de Figueiredo Filho.

Alckmin chega a Suzano para anunciar obras na área da saúde Hospital das Clínicas vai ser reformado, segundo governo. Governador também deve anunciar construção de novo hospital público.

Do G1 Mogi das Cruzes e Suzano

O governador Geraldo Alckmin chegou ao Hospital das Clínicas, em Suzano, por volta das 10h30 desta segunda-feira (22) para anunciar a reforma da unidade e lançar a pedra fundamental do Hospital Público Estadual, que será construído no município.
Segundo o governo estadual, a reforma e a construção da nova unidade vão ter um investimento de R$ 38 milhões. O novo hospital público vai ser implantado no mesmo terreno onde está o Hospital das Clínicas, segundo o governo estadual.

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População católica no Brasil cai de 64% para 57%, diz Datafolha Na última visita de um Papa ao país, em 2007, 64% se diziam católicos. Francisco chega ao RJ nesta segunda para Jornada Mundial da Juventude.

Do G1, em São Paulo

O número de brasileiros que se declaram católicos caiu de 64% em 2007, quando houve a última visita de um Papa ao país, para 57% em 2013, segundo pesquisa Datafolha publicada  pelo jornal “Folha de S. Paulo” neste domingo (21). Os dados foram divulgados na véspera da chegada do Papa Francisco ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, que será iniciada nesta segunda-feira (22).

No mesmo período, a população de evangélicos pentecostais passou de 17% para 19%, a de evangélicos não pentecostais de 5% para 9% e a de espíritas kardecistas se manteve em 3%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A pesquisa foi realizada nos dias 6 e 7 de junho. Foram feitas 3.758 entrevistas em 180 municípios brasileiros. A porcentagem da população católica é a menor da série histórica do Datafolha, iniciada em 1994. Na época, 75% dos brasileiros eram católicos, 10% evangélicos pentecostais, 4% evangélicos não pentecostais e 4% espíritas kardecistas. O menor número de católicos registrado desde então havia sido em 2011, com 62%.

Entre os católicos, 26% consideram que o Papa Francisco é melhor que seu antecessor, o Papa Bento XVI; 50% acham que os dois são iguais, e apenas 3% consideram Francisco pior.

Participação
A pesquisa também fez questionamentos sobre a participação dos entrevistados na igreja. Entre os católicos, apenas 17% costumam ir à missa e outros serviços religiosos mais de uma vez por semana. Quando é questionada a presença apenas uma vez por semana, o número sobe para 28%.

Ainda entre os católicos, 21% dizem ir à igreja uma vez por mês, e 7% assumem que não a frequentam.

Os números também apontam que 34% deles têm o hábito de contribuir financeiramente com a Igreja, com um valor médio mensal de R$ 23.

A participação parece é menor que a encontrada em outras religiões. Entre os evangélicos pentecostais, 63% vão à igreja mais de uma vez por semana, 52% contribuem financeiramente, e o valor médio é de R$ 69,10 mensais.

Entre os evangélicos não pentecostais, 51% vão à igreja mais de uma vez por semana, 49% contribuem financeiramente, e o valor médio é de R$ 85,90 mensais.

Já entre os espíritas kardecistas, 23% costumam participar de serviços religiosos, 16% contribuem financeiramente e o valor médio é de R$ 42 mensais.

Orientações religiosas
Os católicos também são os menos sujeitos a seguir as orientações políticas dadas por sua igreja, segundo o Datafolha. Apenas 5% dos entrevistados que se disseram católicos afirmaram ter votado em um candidato recomendado pela Igreja, e 11% consideram importante a opinião dos religiosos durante a campanha.

Entre os evangélicos pentecostais, os números sobem para 18% e 21%, respectivamente. Entre os evangélicos não pentecostais, 14% votaram em candidato recomendado e o mesmo número considera a opinião dos religiosos importante. Entre os espíritas kardecistas, os números caem para 3% e 12%.

Temas polêmicos
Os entrevistados também foram questionados acerca de temas polêmicos entre as religiões.

Em relação a leis que criminalizem o aborto, 22% dos católicos se disseram contra; o mesmo foi respondido por 16% dos evangélicos pentecostais, 23% dos evangélicos não pentecostais e 42% dos espíritas kardecistas.

Entre os católicos, 36% disseram ser contra a legalização da união de homossexuais. Entre os evangélicos pentecostais, 63% se disseram contra. O número cresce entre os evangélicos não pentecostais - 68% - e cai entre os espíritas kardecistas – 21%.

A adoção de crianças por casais gays é rejeitada por 42% dos católicos, 66% dos evangélicos pentecostais, 73% dos evangélicos não pentecostais e 31% dos espíritas kardecistas.

O número dos que são contra uma lei para punir a homofobia é menor em todas as religiões – 16% dos católicos, 24% dos evangélicos pentecostais, 21% dos evangélicos não pentecostais e 11% dos espíritas kardecistas.

10 cidades da região do Alto Tietê estão entre os 100 municípios com maior número de assassinatos de jovens no Estado de São Paulo.

Seis cidades figuram entre as mais violentas do Estado, aponta estudo

Seis das 10 cidades da região do Alto Tietê estão entre os 100 municípios com maior número de assassinatos de jovens no Estado de São Paulo. Os dados revelados pela pesquisa do Mapa da Violência: Homicídios e Juventude no Brasil apontam que Suzano, Mogi, Ferraz, Itaquá, Poá e Arujá estão entre os municípios com maior ocorrência de homicídios entre os jovens. A pesquisa abrange apenas as cidades com mais de 10 mil jovens, e os dados quantitativos limitam-se às taxas referentes ao número de mortes a cada 100 mil habitantes.
O levantamento aponta que Itaquaquecetuba é a mais violenta da região e ocupa a 11ª posição estadual em mortalidade de jovens por homicídios, com uma taxa de 45 mortes.
Nos anos abrangidos pela pesquisa, Itaquá teve 27 assassinatos em 2009, 34 em 2010 e 28 em 2011. Sua população de jovens é de 62.197.
Arujá vem em seguida, com 13.502 jovens e uma taxa de 29,6, que lhe garante a 27ª posição no ranking estadual. Logo após, Suzano conta com taxa de 21,2 mortes em sua população de 47.136 jovens, a 49ª cidade na escala estadual. Poá tem 19.151 jovens e taxa de 15,7, que lhe deixa com a 66ª posição.
MOGI Mogi fica em penúltimo lugar, com taxa de mortalidade por homicídio de 13,5 em sua população de 66.754 jovens. A última posição da região é a de Ferraz, que tem 32.312 jovens e taxa de 12,4, ficando em 74º lugar no levantamento estadual. Os municípios de Guararema, Salesópolis, Biritiba Mirim e Santa Isabel não contavam com população jovem suficiente para fazer parte da pesquisa.

Governos de Mogi, Itaquá, Suzano, Ferraz e Arujá trabalham para ampliar os serviços prestados nas cidades

Prefeituras investem R$ 36 mi para melhorar a coleta de lixo

Bras Santos
Da Região

Daniel Carvalho

Maior investimento na coleta e destinação de lixo neste ano foi realizado em Mogi: R$ 11,4 milhões

As prefeituras das maiores cidades do Alto Tietê investiram, no primeiro semestre deste ano, mais de R$ 36 milhões nos serviços de coleta e destinação do lixo domiciliar. O levantamento do Dat abrangeu os municípios de Mogi das Cruzes, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba e Arujá. Além de revelar os investimentos e gastos com esse serviço, que é considerado essencial, os governos, por meio das assessorias de Imprensa, destacaram também algumas melhorias no sistema.
A Prefeitura de Mogi é a que mais investe no setor e que aumentou a coleta seletiva na primeira metade de 2013. A administração municipal tem contrato com a empresa CS Brasil, que faz coleta e a destinação dos resíduos. O município paga R$ 1,9 milhão por mês pelos serviços prestados. A média diária de lixo coletado em Mogi oscila entre 330 e 350 toneladas, ou seja, por mês, são cerca de 10 mil toneladas de resíduos. Na soma dos seis meses iniciais de 2013, o gasto chegou aos R$ 11,4 milhões.
"A partir de 22 de abril deste ano, 16 bairros de Mogi passaram a ter a coleta noturna de lixo doméstico. O serviço, que é feito após as 19 horas, atende 23 setores da cidade e serviu para desafogar o trânsito dos principais corredores da cidade, além de evitar atrasos na coleta", ressaltou a Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Mogi.
Em Itaquaquecetuba, o investimento nos primeiros seis meses de 2013 foi R$ 11 milhões. A média é de 5 mil toneladas de lixo coletadas por mês. Segundo a assessoria de Imprensa do governo, para melhorar o atendimento, desde o início do ano, a prefeitura intensificou a fiscalização nos serviços prestados pela empresa Coletora Pioneira - por meio de contrato emergencial - para cumprimento de horários e para a abrangência em todo o município. "A Secretaria de Serviços Urbanos, em parceria com a Secretaria de Obras, realizou serviços de melhorias nas ruas para garantir que os caminhões de coletas realizassem o serviço em toda a cidade", informou, em nota.

Em junho, a Prefeitura de Itaquá abriu concorrência pública para contratação de empresa que ficará responsável pela coleta e destinação dos resíduos sólidos da cidade de maneira oficial. A abertura dos envelopes com as propostas está programada para o próximo dia 24, e o valor máximo estimado da concorrência é de R$ 51 milhões, por 12 meses.


Aditamento
Em Suzano, o valor do contrato da prefeitura com a Coletora Pioneira foi aumentado para que o serviço pudesse ser ampliado. De janeiro a junho, foram gastos R$ 5,2 milhões, com coleta e transporte de 38,5 mil toneladas de lixo. "O contrato anterior previa 6 mil toneladas/mês e requeremos o aditamento de 15% de quantidade e valores, prevendo-se um aumento da coleta e destinação dos resíduos", informou, em nota, a Secretaria de Comunicação Institucional (Secoi).

De acordo com informações da Secretaria de Serviços Urbanos de Ferraz de Vasconcelos, foram gastos cerca de R$ 5,7 milhões. Foram coletadas pouco mais de 25 mil toneladas no primeiro semestre de 2013. "Em relação a 2012, serviço de coleta foi regularizado, haja vista que o município ficou os três últimos meses do ano passado com o atendimento prejudicado", explicou a Secretaria de Comunicação.

Em Arujá, a média mensal de investimento da prefeitura é estimada em R$ 472.692,00. Nos primeiros 180 dias deste ano, foram coletadas 12.941,38 toneladas de lixo na cidade. Quem cuida deste serviço é a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos.