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sábado, 30 de abril de 2022

PSOL oficializa apoio a Lula na eleição à Presidência da República

 Metrópoles - O Diretório Nacional do PSol aprovou neste sábado (30) o apoio à pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. Por 35 votos 25, o partido decidiu pelo apoio apresentando, em contrapartida, propostas para o programa de governo do petista. 

Entre as sugestões acolhidas estão a revogação da reforma trabalhista e do teto de gastos, bem como a proposição de criar um novo marco fiscal. 

Essa é a primeira vez que o PSol, desde que foi criado em 2006, apoia o PT desde o primeiro turno e decide não lançar candidato próprio ao Planalto. A sigla já lançou Heloísa Helena na disputa presidencial de 2006, Plínio de Arruda Sampaio em 2010, Luciana Genro em 2014 e Guilherme Boulos em 2014. 

O presidente nacional do PSol, Juliano Medeiros, afirmou: “A união da esquerda em torno da candidatura de Lula é sem dúvida a melhor tática para derrotar Bolsonaro. Estamos felizes e esperançosos com essa decisão. Na semana que vem já iniciaremos as conversas para participar do conselho político da campanha e da coordenação do programa de governo”.  

Medeiros destacou que o próximo passo será abrir diálogo com a Rede Sustentabilidade para que a federação possa “formalmente compor a coligação com o PT”. 

https://www.brasil247.com/poder/psol-oficializa-apoio-a-lula-na-eleicao-a-presidencia-da-republica?amp

Lula liga para Lupi para costurar apoio do PDT a sua candidatura


Por Guilherme Amado, no Metrópoles - 

Mesmo com a pré-candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República, Lula ainda não desistiu de ter o PDT em sua coligação. Com alguma frequência, o ex-presidente liga para Carlos Lupi, presidente nacional da sigla. 

Em um telefonema recente, disparou: “deixa de ser teimoso. Vamos nos encontrar pessoalmente para conversar”. 
Gaiato, respondeu Lupi: “eu que não me encontro pessoalmente com você. Se fizer isso, você me seduz”. 
Leia a íntegra no . Metrópoles 
https://www.brasil247.com/poder/lula-liga-para-lupi-pedindo-encontro-e-dirigente-responde-se-fizer-isso-voce-me-seduz?amp

Lula promete recuperar os BRICS, mas manda Putin “parar com esta guerra”

 247 - O ex-presidente Lula defendeu a criação de uma moeda para a América Latina. e disse que vai recuperar os BRICS, grupo de países de economias emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. 

“Vamos reestabelecer a nossa relação com a América Latina. E se Deus quiser vamos criar uma moeda na América Latina porque não tem esse negócio da gente ficar dependendo do dólar. Vamos tentar recuperar os BRICS. Só basta que mande o Putin parar com essa guerra”, afirmou Lula durante evento com lideranças do PSOL neste sábado (30), em São Paulo, que contou com a participação de Guilherme Boulos - pré-candidato a uma cadeira na Câmara-, o deputado federal Ivan Valente (SP) e Juliano Medeiros, presidente nacional da sigla, entre outras lideranças. 

O evento marcou a formalização do apoio do PSOL à pré-candidatura de Lula. "A união da esquerda em torno da candidatura de Lula é sem dúvida a melhor tática para derrotar Bolsonaro. Estamos felizes e esperançosos com essa decisão. Na semana que vem já iniciaremos as conversas para participar do conselho político da campanha e da coordenação do programa de governo", afirma Juliano Medeiros, em nota sobre a decisão do diretório nacional. 

"Eu sou muito grato ao Juliano e ao Boulos porque mesmo nos momentos em que eu fui mais perseguido, nunca deixaram de ser solidários e acreditar na minha inocência", destacou Lula durante o ato. 

Sobre a conjuntura nacional, Lula afirmou que o "país andou para trás" com o golpe e o governo de Jair Bolsonaro. "Temos milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar, o IBGE publicou uma pesquisa mostrando que o salário caiu. Mas eu acho que é possível dar a volta por cima, e eu tenho muitas ideias para colocar em prática no Brasil", disse. 

https://www.brasil247.com/poder/lula-promete-recuperar-os-brics-mas-manda-putin-parar-com-esta-guerra-video?amp

LULA SOBE O TOM E CLIMA ESQUENTA!

 


Ao vivo 30/04 | Lula se encontra com lideranças do PSOL em São Paulo

 







Bolsonaro quer transformar o dia internacional dos trabalhadores em uma data que celebra o golpismo no Brasil.

 


Bolsonaro repudiado pela Igreja Católica! CNBB adverte e explica! 1º de Maio: viva Guedes e Daniel? -Bolsonaro terá o seu dia de Juízo Final. Esperamos que esse momento se dê aqui na terra dos homens muito antes do seu julgamento em outro plano.

 30/04/22 - Faltam 155 dias para as nossas eleições. 

A política no Brasil é muito dinâmica.

 A Igreja Católica tem observado a corrosão em nossa sociedade advinda das orientações anticristãs do atual ocupante da presidência do Brasil.

Vigaristas que usam o nome de Deus em vão associados com ateus bandidos que também seguem o mesmo método contra o povo brasileiro, seguem sorrateiros a enganar como podem.  

Bolsonaro difunde o mal em todas as formas e não tem mais a complacência do catolicismo orgânico.

Não resta dúvida que o Papa Francisco se coaduna com os pensamentos da Igreja católica no Brasil e vice-versa.

 Todos percebem o ser maligno que ludibria brasileiros para apenas escapar da justiça, da lei e da cadeia.   

Discurso de ódio e conspirações não.

Amanhã, no Dia do Trabalhador, os vigaristas estarão insuflando brasileiros a irem para as ruas para clamarem por sua própria ruína e a favor de seus algozes.

Estamos aqui para denunciá-los! 

CARTA CNBB

https://www.cnbb.org.br/mensagem-povo...


https://static.poder360.com.br/2022/0...


Paulo Guedes na Av Paulista não será esquecido

https://www.youtube.com/watch?v=8Dmms...


Gás Barato! O estelionatário em ação.

https://www.youtube.com/watch?v=dZ2q7..

 


Texto, assinado por quatro bispos, diz que manipulação religiosa e fake news são 'ameaças' que merecem atenção especial. Religiosos defendem Constituição de 1988 e pedem manutenção dos direitos 'de pobres e trabalhadores'.


Por g1 DF

29/04/2022 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta sexta-feira (29), uma carta em defesa do processo democrático nas eleições, da conquista do voto e dos direitos dos trabalhadores e dos pobres. O texto, assinado por quatro bispos, ainda alerta para "tentativas de ruptura da ordem institucional" e é contrário à disseminação de fake news e da manipulação religiosa (veja mais abaixo). 
A carta diz que o quadro atual do Brasil é "gravíssimo" e que o país "não vai bem".

"A fome e a insegurança alimentar são um escândalo para o país, segundo maior exportador de alimentos no mundo, já castigado pela alta taxa de desemprego e informalidade", diz carta da CNBB.
De acordo com o texto, diante do cenário enfrentado, inclusive com a pandemia de Covid-19, o que se espera dos governantes são "grandes e urgentes mudanças, em harmonia com os poderes da República, atendo-se aos princípios e aos valores da Constituição de 1988". A carta pede que "não se permita a perda de direitos dos trabalhadores e dos pobres, grande maioria da população brasileira". 
Assinam o documento Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Dom Jaime Spengler, Dom Mário Antônio da Silva e Dom Joel Portella Amado. Os bispos afirmam que há "tentativas de ruptura da ordem institucional", que são propagadas abertamente e tentam colocar em xeque "a lisura do processo eleitoral e a conquista irrevogável do voto".

Ameaças 

O texto ainda aponta que há "duas ameaças que merecem atenção especial". A primeira, segundo os bispos, é a manipulação religiosa que é protagonizada por políticos que e coloca um "projeto de poder sem afinidade com os valores do evangelho de Jesus Cristo".

"A autonomia e independência do poder civil em relação ao religioso são valores adquiridos e reconhecidos pela Igreja e fazem parte do patrimônio da civilização ocidental”, diz o documento da CNBB. 
A outra ameaça, segundo a carta, são as fake news. Os religiosos consideram que as notícias falsas carregam "o perigoso potencial de manipular consciências", além de "modificar a vontade popular e afrontar a democracia”.

"É fundamental um compromisso autêntico com a verdade e o respeito aos resultados nas eleições. A democracia brasileira, ainda em construção, não pode ser colocada em risco', diz o texto.

Leia íntegra da carta da CNBB

"Guiados pelo Espírito Santo e impulsionados pela Ressurreição do Senhor, unidos ao Papa Francisco, nós, bispos católicos, em comunhão e unidade, reunidos para a primeira etapa da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de modo online e com a representação de diversos organismos eclesiais, dirigimos ao povo brasileiro uma mensagem de fé, esperança e corajoso compromisso com a vida e o Brasil.

Enche o nosso coração de alegria perceber a explosão de solidariedade, que tem marcado todo o País na luta pela superação do flagelo sanitário e social da COVID-19. A partilha de alimentos, bens e espaços, a assistência a pessoas solitárias e a dedicação incansável dos profissionais de saúde são apenas alguns exemplos de incontáveis ações solidárias. Gestores de saúde e agentes públicos, diante de um cenário de medo e insegurança, foram incansáveis e resilientes. O Sistema Único de Saúde-SUS mostrou sua fundamental importância e eficácia para a proteção social dos brasileiros. A consciência lúcida da necessidade dos cuidados sanitários e da vacinação em massa venceu a negação de soluções apresentadas pela ciência. 
Contudo, não nos esquecemos da morte de mais de 660.000 pessoas e nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, trazendo ambas em nossas preces. Agradecemos ainda, de modo particular às famílias e outros agentes educativos, que não se descuidaram da educação das crianças, adolescentes, jovens e adultos, apesar de todas as dificuldades. Com certeza, a pandemia teria consequências ainda mais devastadoras, se não fosse a atuação das famílias, educadores e pessoas de boa vontade, espírito solidário e abnegado. A Campanha da Fraternidade 2022 nos interpela a continuar a luta pela educação integral, inclusiva e de qualidade.

A grave crise sanitária encontrou o nosso País envolto numa complexa e sistêmica crise ética, econômica, social e política, que já nos desafiava bem antes da pandemia, escancarando a desigualdade estrutural enraizada na sociedade brasileira. A COVID-19, antes de ser responsável, acentuou todas essas crises, potencializando-as, especialmente na vida dos mais pobres e marginalizados.

O quadro atual é gravíssimo. O Brasil não vai bem! A fome e a insegurança alimentar são um escândalo para o País, segundo maior exportador de alimentos no mundo, já castigado pela alta taxa de desemprego e informalidade. Assistimos estarrecidos, mas não inertes, os criminosos descuidos com a Terra, nossa casa comum. Num sistema voraz de “exploração e degradação” notam-se a dilapidação dos ecossistemas, o desrespeito com os direitos dos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, a perseguição e criminalização de líderes socioambientais, a precarização das ações de combate aos crimes contra o meio ambiente e projetos parlamentares desastrosos contra a casa comum. 
Tudo isso desemboca numa violência latente, explícita e crescente em nossa sociedade. A crueldade das guerras, que assistimos pelos meios de comunicação, pode nos deixar anestesiados e desapercebidos do clima de tensão e violência em que vivemos no campo e nas cidades. A liberação e o avanço da mineração em terras indígenas e em outros territórios, a flexibilização da posse e do porte de armas, a legalização do jogo de azar, o feminicídio e a repulsa aos pobres, não contribuem para a civilização do amor e ferem a fraternidade universal.

Diante deste cenário esperamos que os governantes promovam grandes e urgentes mudanças, em harmonia com os poderes da República, atendo-se aos princípios e aos valores da Constituição de 1988, já tão desfigurada por meio de Projetos de Emendas Constitucionais. Não se permita a perda de direitos dos trabalhadores e dos pobres, grande maioria da população brasileira. A lógica do confronto que ameaça o estado democrático de direito e suas instituições, transforma adversários em inimigos, desmonta conquistas e direitos consolidados, fomenta o ódio nas redes sociais, deteriora o tecido social e desvia o foco dos desafios fundamentais a serem enfrentados.

Nesse contexto, iremos este ano às urnas. O cenário é de incertezas e radicalismos, mas, potencialmente carregado de esperança. Nossas escolhas para o Executivo e o Legislativo determinarão o projeto de nação que desejamos. Urge o exercício da cidadania, com consciente participação política, capaz de promover a “boa política”, como nos diz o Papa Francisco. 
Necessitamos de uma política salutar, que não se submeta à economia, mas seja capaz de reformar as instituições, coordená-las e dotá-las de bons procedimentos, como as conquistas da Lei da Ficha Limpa, Lei Complementar 135 de 2010, que afasta do pleito eleitoral candidatos condenados em decisões colegiadas, e da Lei 9.840 de 1999, que criminaliza a compra de votos.

Não existe alternativa no campo democrático fora da política com a ativa participação no processo eleitoral. Tentativas de ruptura da ordem institucional, hoje propagadas abertamente, buscam colocar em xeque a lisura do processo eleitoral e a conquista irrevogável do voto. Tumultuar o processo político, fomentar o caos e estimular ações autoritárias não são, em definitivo, projeto de interesse do povo brasileiro. Reiteramos nosso apoio às Instituições da República, particularmente aos servidores públicos, que se dedicam em garantir a transparência e a integridade das eleições.

Duas ameaças merecem atenção especial. A primeira é a manipulação religiosa, protagonizada tanto por alguns políticos como por alguns religiosos, que coloca em prática um projeto de poder sem afinidade com os valores do Evangelho de Jesus Cristo. A autonomia e independência do poder civil em relação ao religioso são valores adquiridos e reconhecidos pela Igreja e fazem parte do patrimônio da civilização ocidental. A segunda é a disseminação das fake news, que através da mentira e do ódio, falseia a realidade. Carregando em si o perigoso potencial de manipular consciências, elas modificam a vontade popular, afrontam a democracia e viabilizam, fraudulentamente, projetos orquestrados de poder. 
É fundamental um compromisso autêntico com a verdade e o respeito aos resultados nas eleições. A democracia brasileira, ainda em construção, não pode ser colocada em risco. Conclamamos toda a sociedade brasileira a participar das eleições e a votar com consciência e responsabilidade, escolhendo projetos representados por candidatos e candidatas comprometidos com a defesa integral da vida, defendendo-a em todas as suas etapas, desde a concepção até a morte natural. Que também não negligenciem os direitos humanos e sociais, e nossa casa comum onde a vida se desenvolve.

Todos os cristãos somos chamados a preocuparmo-nos com a construção de um mundo melhor, por meio do diálogo e da cultura do encontro, na luta pela justiça e pela paz. Agradecemos os muitos gestos de solidariedade de nossas comunidades, por ocasião da pandemia e dos desastres ambientais. Encorajamos as organizações e os movimentos sociais a continuarem se unindo em mutirão pela vida, especialmente por terra, teto e trabalho.

Convidamos a todos, irmãos e irmãs, particularmente a juventude, a deixarem-se guiar pela esperança e pelo desejo de uma sociedade justa e fraterna. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, obtenha de Deus as bênçãos para todos nós." 

https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2022/04/29/cnbb-divulga-carta-em-defesa-da-democracia-nas-eleicoes-e-contra-ruptura-da-ordem-institucional.ghtml

Lula condena manifestações golpistas de bolsonaristas contra o STF no 1º de maio: "barbaridade"

 


247 O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) condenou  neste sábado (30) os ataques do presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados ao STF (Supremo Tribunal Federal), durante encontro com moradores de Brasilândia, região periférica de São Paulo. 

"Ele [Bolsonaro] só pensa em ódio. Ódio contra a mulher, negro, PT e agora é ódio com a Suprema Corte. Ele resolveu brigar com a Suprema Corte", afirmou o presidente, citando a seguir jovens que podem estar presos injustamente neste país. 

"E esse presidente, ao invés de ir visitar uma cadeia, e dar indulto para quem merece indulto, ele deu, resolveu dar o indulto para o amigo seu que tinha cometido a barbaridade de ofender a Suprema Corte. Ou seja, porque na verdade, esses homens não têm sentimento", completou, referindo-se ao indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira, condenado pelo Supremo. 

Neste sábado, Bolsonaro usou um evento oficial neste sábado (30) em Uberaba (MG) para convocar seus aliados a participarem dos atos convocados para este domingo, 1º de Maio, contra o STF. 

https://www.brasil247.com/poder/lula-condena-manifestacoes-golpistas-de-bolsonaristas-contra-o-stf-no-1-de-maio-barbaridade?amp 

Bolsonaro usa evento oficial para convocar aliados a atos contra o STF no 1º de maio 

247 -Jair Bolsonaro (PL) usou um evento oficial neste sábado (30) em Uberaba para convocar seus aliados a participarem dos atos convocados para neste domingo, 1º de maio, contra o STF.  

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Bolsonaro disse que os atos não serão para protestar, e sim para mostrar que o Brasil está no caminho certo. Segundo ele, serão manifestações para mostrar que todos precisam jogar dentro das quatro linhas da Constituição, em recado ao STF (Supremo Tribunal Federal). 

Aliados de Bolsonaro efendem que ele não participe dos atos em desagravo ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ) neste domingo (1º), por temor de discursos radicalizados que possam acentuar a crise entre os Poderes. 

Já integrantes do Legislativo e do Judiciário, com ou sem a presença do chefe do Executivo, temem que as manifestações possam reeditar os atos de raiz golpista de 7 de Setembro do ano passado. 

https://www.brasil247.com/brasil/bolsonaro-usa-evento-oficial-para-convocar-aliados-a-atos-contra-o-stf-no-1-de-maio?amp

Portal do José em entrevista com o Ex-Presidente Lula.

 Para quem não pode acompanhar, neste vídeo apresento minha participação na entrevista coletiva que o Ex-Presidente Lula concedeu a jornalistas formadores de opinião no Youtube.

Fiz uma pergunta ampla e com vários temas embutidos. O formato do encontro teve uma dinâmica própria e foi uma oportunidade de levantar questões que sempre abordo em nosso Portal do José. O Ex-Presidente ficou de vir ao nosso Portal para uma entrevista mais ampla e elucidativa. Como é da nosso perfil, trarei outros personagens importantes ao nosso Portal nesse ano eleitoral para debatermos as questões mais importantes de nosso país. Aguardem.

Bolsonarismo semeou armas no país para colher violência se perder eleições... -



Leonardo Sakamoto

Colunista do UOL

30/04/2022 09h19

Ministros do STF e do TSE vieram a público, nesta sexta (29), para se contrapor ao golpismo assanhado do presidente Jair Bolsonaro, que escalou seus ataques às urnas eletrônicas. Alexandre de Moraes, que chefiará a Justiça Eleitoral em outubro, garantiu que quem ganhar vai assumir, "não importa quem". Ou seja, se Lula vencer, governa. 

A questão é que não é necessário um golpe eleitoral ser consumado para termos mortes de brasileiros. A mera tentativa já causaria uma onda de pancadaria e tiroteios. Se a eleição de 2018 já teve seus assassinados e agredidos como resultado de brigas entre eleitores, imagine o que incitará um governo que não quer largar o osso após ter passado os últimos três anos gastando mais tempo combatendo o sistema eleitoral do que a fome e a inflação?. 

Os artífices e participantes, convocados via Telegram e WhatsApp, não chamariam isso de golpe, claro, mas de "levantes populares contra a fraude e em nome da legalidade e da liberdade".

Basta um líder político que, insatisfeito com o resultado das urnas, invente que os tribunais superiores estão mancomunados com seu principal adversário e organize protestos massivos, convocando seus seguidores fanáticos às ruas, muitos dos quais armados até os dentes devido aos decretos que o tal líder emitiu liberando pistolas, rifles e munição, para que tenhamos um rebosteio de magnitude superior àquele de 6 de janeiro de 2021, quando Donald Trump provocou a invasão do Congresso dos Estados Unidos. Reportagem do UOL, deste sábado (30), mostra crescimento espantoso do arsenal privado no país..

Um "Capitólio brasileiro" seria mais violento até porque o Exército do Tio Sam não entrou na brincadeira. Pelo contrário, nos EUA, os militares avisaram que haveria transição pacífica de poder. Enquanto isso, no Brasil, há generais que celebram a guerra deflagrada com a Suprema Corte e fazem ameaças veladas sobre Lula..

E a aderência do bolsonarismo entre soldados, cabos, sargentos e subtenentes nos quarteis das polícias militares é significativa em todo o país, mais até do que nas Forças Armadas...

Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em setembro de 2021, aponta que 51% dos soldados, cabos, sargentos e subtenentes que estão nas redes sociais são bolsonaristas - em 2020, eram 41%. Desses, 30% interagem com conteúdos radicais, como pautas antidemocráticas e de ataque a instituições, como o STF e o Congresso Nacional, contra 25% no ano anterior.

Imaginem o que pode acontecer se Bolsonaro, um presidente com grande influência sobre tropas policiais, resolver afirmar, após uma derrota, que a eleição foi roubada? Não por conta das mentiras sobre fraudes nas urnas, mas pelo seu medo de ser preso por conta das falcatruas que fez no mandato e pela necessidade de gerar um fato que o ajude a manter a influência sobre os seus seguidores....

Quem as Forças Armadas iriam obedecer diante do caos? O Planalto? O Congresso? O STF? Ficariam em silêncio?...

O bolsonarismo tem um componente revolucionário. Mas ele não conta, neste momento, com força para adotar uma mudança através de um processo violento e agudo. Não à toa, ameaça um golpe através da desobediência das ordens judiciais - e, para tanto, ataca o STF.. 

A possibilidade de sucesso de um golpe eleitoral em caso de derrota também é bem pequena, mas isso não deveria produzir segurança junto às instituições uma vez que a tentativa de produzir o caos será o bastante para uma tragédia.... 

Uma parte da sociedade acredita no potencial revolucionário de declarações de repúdio da mesma forma que há outro que crê na indignação das bolhas de Twitter como o coração da transformação social. Jair Bolsonaro deve achar graça no fato que, enquanto ele bombardeia a democracia, há reclamações que precisam de um dicionário para serem integralmente compreendidas..

Se as instituições não emparedarem o comportamento criminoso de Bolsonaro agora, através de decisões judiciais que mostrem que ele não está acima da lei e deixando claro que seu apoio no Congresso Nacional depende dele voltar a agir "dentro das quatro linhas", no final do ano as declarações não serão de repúdio, mas de lamento..

https://noticias.uol.com.br/colunas/leonardo-sakamoto/2022/04/30/bolsonarismo-semeou-armas-no-pais-para-colher-violencia-se-perder-eleicoes.htm

Celso Amorim: vitória de Lula será a volta do Brasil à normalidade

 247 – O embaixador Celso Amorim, ex-ministro das Relações Exteriores e da Defesa, afirmou, em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, que a vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva representará uma volta do Brasil à normalidade. "Teremos uma vitória da democracia, assim como ocorreu na França", diz ele. 

Na entrevista, Amorim também avaliou a vitória de Emmanuel Macron, na França. 

"A derrota da extrema direita na França é positiva para o mundo. E a manifestação do ex-presidente Lula teve muita repercussão na França. A maneira como Macron recebeu Lula já é uma manifestação de apoio. Macron certamente torcerá por Lula", disse ele. 

Na sua opinião, Macron ganha agora autoridade para negociar um acordo na Ucrânia. 

Amorim também falou sobre a visita da subsecretária de Estado Victoria Nuland ao Brasil.

 "Há um certo descongelamento das relações entre o governo Biden e o governo Bolsonaro. A viagem também pode servir para colocar pressão sobre o Brasil. O Brasil é um país grande demais e não pode ser desconsiderado pelos Estados Unidos", afirmou. 

O embaixador também comentou a nova crise institucional promovida pelo bolsonarismo, depois do caso Daniel Silveira. 

"É preocupante a tensão entre militares e Supremo Tribunal Federal. O Brasil parece estar retrocedendo 50 anos", diz ele. 

"Teremos eleições neste ano. Não tê-las seria um retrocesso gigantesco. O Brasil se tornaria um pária absoluto. E o resultado será respeitado. Se Lula vencer, será empossado. O quadro atual é muito diferente do de 1964. Naquele tempo, o pensamento militar tinha apoio da classe média e das elites brasileiras", acrescentou. 

https://www.brasil247.com/entrevistas/celso-amorim-vitoria-de-lula-sera-a-volta-do-brasil-a-normalidade?amp

O União Brasil de Luciano Bivar já está no bolso de Bolsonaro



Bye, bye a terceira via, que foi sem nunca ter sido

Charge do Amarildo

 https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/charges 

Charges

Charge do Amarildo

Humor

Guga Noblat

30/04/2022 05:00 







CNBB divulga carta em defesa da democracia nas eleições e contra 'ruptura da ordem institucional'

 

Texto, assinado por quatro bispos, diz que manipulação religiosa e fake news são 'ameaças' que merecem atenção especial. Religiosos defendem Constituição de 1988 e pedem manutenção dos direitos 'de pobres e trabalhadores'.


Por g1 DF

29/04/2022 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta sexta-feira (29), uma carta em defesa do processo democrático nas eleições, da conquista do voto e dos direitos dos trabalhadores e dos pobres. O texto, assinado por quatro bispos, ainda alerta para "tentativas de ruptura da ordem institucional" e é contrário à disseminação de fake news e da manipulação religiosa (veja mais abaixo). 
A carta diz que o quadro atual do Brasil é "gravíssimo" e que o país "não vai bem".

"A fome e a insegurança alimentar são um escândalo para o país, segundo maior exportador de alimentos no mundo, já castigado pela alta taxa de desemprego e informalidade", diz carta da CNBB.
De acordo com o texto, diante do cenário enfrentado, inclusive com a pandemia de Covid-19, o que se espera dos governantes são "grandes e urgentes mudanças, em harmonia com os poderes da República, atendo-se aos princípios e aos valores da Constituição de 1988". A carta pede que "não se permita a perda de direitos dos trabalhadores e dos pobres, grande maioria da população brasileira". 
Assinam o documento Dom Walmor Oliveira de Azevedo, Dom Jaime Spengler, Dom Mário Antônio da Silva e Dom Joel Portella Amado. Os bispos afirmam que há "tentativas de ruptura da ordem institucional", que são propagadas abertamente e tentam colocar em xeque "a lisura do processo eleitoral e a conquista irrevogável do voto".

Ameaças 

O texto ainda aponta que há "duas ameaças que merecem atenção especial". A primeira, segundo os bispos, é a manipulação religiosa que é protagonizada por políticos que e coloca um "projeto de poder sem afinidade com os valores do evangelho de Jesus Cristo".

"A autonomia e independência do poder civil em relação ao religioso são valores adquiridos e reconhecidos pela Igreja e fazem parte do patrimônio da civilização ocidental”, diz o documento da CNBB. 
A outra ameaça, segundo a carta, são as fake news. Os religiosos consideram que as notícias falsas carregam "o perigoso potencial de manipular consciências", além de "modificar a vontade popular e afrontar a democracia”.

"É fundamental um compromisso autêntico com a verdade e o respeito aos resultados nas eleições. A democracia brasileira, ainda em construção, não pode ser colocada em risco', diz o texto.

Leia íntegra da carta da CNBB

"Guiados pelo Espírito Santo e impulsionados pela Ressurreição do Senhor, unidos ao Papa Francisco, nós, bispos católicos, em comunhão e unidade, reunidos para a primeira etapa da 59ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, de modo online e com a representação de diversos organismos eclesiais, dirigimos ao povo brasileiro uma mensagem de fé, esperança e corajoso compromisso com a vida e o Brasil.

Enche o nosso coração de alegria perceber a explosão de solidariedade, que tem marcado todo o País na luta pela superação do flagelo sanitário e social da COVID-19. A partilha de alimentos, bens e espaços, a assistência a pessoas solitárias e a dedicação incansável dos profissionais de saúde são apenas alguns exemplos de incontáveis ações solidárias. Gestores de saúde e agentes públicos, diante de um cenário de medo e insegurança, foram incansáveis e resilientes. O Sistema Único de Saúde-SUS mostrou sua fundamental importância e eficácia para a proteção social dos brasileiros. A consciência lúcida da necessidade dos cuidados sanitários e da vacinação em massa venceu a negação de soluções apresentadas pela ciência. 
Contudo, não nos esquecemos da morte de mais de 660.000 pessoas e nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, trazendo ambas em nossas preces. Agradecemos ainda, de modo particular às famílias e outros agentes educativos, que não se descuidaram da educação das crianças, adolescentes, jovens e adultos, apesar de todas as dificuldades. Com certeza, a pandemia teria consequências ainda mais devastadoras, se não fosse a atuação das famílias, educadores e pessoas de boa vontade, espírito solidário e abnegado. A Campanha da Fraternidade 2022 nos interpela a continuar a luta pela educação integral, inclusiva e de qualidade.

A grave crise sanitária encontrou o nosso País envolto numa complexa e sistêmica crise ética, econômica, social e política, que já nos desafiava bem antes da pandemia, escancarando a desigualdade estrutural enraizada na sociedade brasileira. A COVID-19, antes de ser responsável, acentuou todas essas crises, potencializando-as, especialmente na vida dos mais pobres e marginalizados.

O quadro atual é gravíssimo. O Brasil não vai bem! A fome e a insegurança alimentar são um escândalo para o País, segundo maior exportador de alimentos no mundo, já castigado pela alta taxa de desemprego e informalidade. Assistimos estarrecidos, mas não inertes, os criminosos descuidos com a Terra, nossa casa comum. Num sistema voraz de “exploração e degradação” notam-se a dilapidação dos ecossistemas, o desrespeito com os direitos dos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos, a perseguição e criminalização de líderes socioambientais, a precarização das ações de combate aos crimes contra o meio ambiente e projetos parlamentares desastrosos contra a casa comum. 
Tudo isso desemboca numa violência latente, explícita e crescente em nossa sociedade. A crueldade das guerras, que assistimos pelos meios de comunicação, pode nos deixar anestesiados e desapercebidos do clima de tensão e violência em que vivemos no campo e nas cidades. A liberação e o avanço da mineração em terras indígenas e em outros territórios, a flexibilização da posse e do porte de armas, a legalização do jogo de azar, o feminicídio e a repulsa aos pobres, não contribuem para a civilização do amor e ferem a fraternidade universal.

Diante deste cenário esperamos que os governantes promovam grandes e urgentes mudanças, em harmonia com os poderes da República, atendo-se aos princípios e aos valores da Constituição de 1988, já tão desfigurada por meio de Projetos de Emendas Constitucionais. Não se permita a perda de direitos dos trabalhadores e dos pobres, grande maioria da população brasileira. A lógica do confronto que ameaça o estado democrático de direito e suas instituições, transforma adversários em inimigos, desmonta conquistas e direitos consolidados, fomenta o ódio nas redes sociais, deteriora o tecido social e desvia o foco dos desafios fundamentais a serem enfrentados.

Nesse contexto, iremos este ano às urnas. O cenário é de incertezas e radicalismos, mas, potencialmente carregado de esperança. Nossas escolhas para o Executivo e o Legislativo determinarão o projeto de nação que desejamos. Urge o exercício da cidadania, com consciente participação política, capaz de promover a “boa política”, como nos diz o Papa Francisco. 
Necessitamos de uma política salutar, que não se submeta à economia, mas seja capaz de reformar as instituições, coordená-las e dotá-las de bons procedimentos, como as conquistas da Lei da Ficha Limpa, Lei Complementar 135 de 2010, que afasta do pleito eleitoral candidatos condenados em decisões colegiadas, e da Lei 9.840 de 1999, que criminaliza a compra de votos.

Não existe alternativa no campo democrático fora da política com a ativa participação no processo eleitoral. Tentativas de ruptura da ordem institucional, hoje propagadas abertamente, buscam colocar em xeque a lisura do processo eleitoral e a conquista irrevogável do voto. Tumultuar o processo político, fomentar o caos e estimular ações autoritárias não são, em definitivo, projeto de interesse do povo brasileiro. Reiteramos nosso apoio às Instituições da República, particularmente aos servidores públicos, que se dedicam em garantir a transparência e a integridade das eleições.

Duas ameaças merecem atenção especial. A primeira é a manipulação religiosa, protagonizada tanto por alguns políticos como por alguns religiosos, que coloca em prática um projeto de poder sem afinidade com os valores do Evangelho de Jesus Cristo. A autonomia e independência do poder civil em relação ao religioso são valores adquiridos e reconhecidos pela Igreja e fazem parte do patrimônio da civilização ocidental. A segunda é a disseminação das fake news, que através da mentira e do ódio, falseia a realidade. Carregando em si o perigoso potencial de manipular consciências, elas modificam a vontade popular, afrontam a democracia e viabilizam, fraudulentamente, projetos orquestrados de poder. 
É fundamental um compromisso autêntico com a verdade e o respeito aos resultados nas eleições. A democracia brasileira, ainda em construção, não pode ser colocada em risco. Conclamamos toda a sociedade brasileira a participar das eleições e a votar com consciência e responsabilidade, escolhendo projetos representados por candidatos e candidatas comprometidos com a defesa integral da vida, defendendo-a em todas as suas etapas, desde a concepção até a morte natural. Que também não negligenciem os direitos humanos e sociais, e nossa casa comum onde a vida se desenvolve.

Todos os cristãos somos chamados a preocuparmo-nos com a construção de um mundo melhor, por meio do diálogo e da cultura do encontro, na luta pela justiça e pela paz. Agradecemos os muitos gestos de solidariedade de nossas comunidades, por ocasião da pandemia e dos desastres ambientais. Encorajamos as organizações e os movimentos sociais a continuarem se unindo em mutirão pela vida, especialmente por terra, teto e trabalho.

Convidamos a todos, irmãos e irmãs, particularmente a juventude, a deixarem-se guiar pela esperança e pelo desejo de uma sociedade justa e fraterna. Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, obtenha de Deus as bênçãos para todos nós." 

https://g1.globo.com/df/distrito-federal/noticia/2022/04/29/cnbb-divulga-carta-em-defesa-da-democracia-nas-eleicoes-e-contra-ruptura-da-ordem-institucional.ghtml

Vera Magalhães: 'Moraes deixa claro que não vai tolerar fake news e discursos de ódio nas eleições'

 



Quem colocar em dúvida a eleição e 'atacar a democracia' será combatido 'com a força da Constituição', diz Moraes


Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) participa do seminário 'Desafios e inovações da Justiça Eleitoral para as eleições de 2022', no TRE-RJ.


Por Nicolás Satriano, g1 Rio

29/04/2022 


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, afirmou nesta sexta-feira (29) que aqueles que colocarem em dúvida as eleições desse ano "serão combatidos com a força da Constituição".

"Aqueles que pretenderem, de qualquer forma, colocar em dúvida o pleito eleitoral, atacar a democracia, serão combatidos com a força da Constituição, com a força da lei, com a independência da autonomia do poder judiciário", afirmou Moraes.
Moraes assume a presidência do TSE em agosto.

"Nós não vamos aceitar desinformação. Não vamos aceitar a atuação de milícias digitais nas eleições de 2022. Nós não iremos aceitar fake news, não iremos aceitar notícias fraudulentas sobre supostas fraudes. Nós vamos de forma transparente, rígida e segura mostrar que a população pode e deve acreditar nas urnas eletrônicas", comentou o ministro. 
Alexandre de Moraes também afirmou que, nas eleições deste ano, as redes sociais serão consideradas meios de comunicação pela Justiça – e não somente empresas de tecnologia. Nesse contexto, o ministro disse que as plataformas terão, assim, as mesmas responsabilidades de veículos de imprensa.

"Não é possível que as grandes plataformas continuem sendo consideradas simplesmente empresas de tecnologia. Quando elas divulgam notícias mais do que qualquer outro meio de comunicação", disse.

Então, para todos os fins eleitorais, as plataformas, a rede social, será considerada na eleição de 2022 como meios de comunicação. E assim consideradas, terão as mesmas responsabilidades", afirmou Moraes durante seminário no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, do qual participou por videoconferência.
O ministro, que em 16 de agosto deste ano assume a presidência do TSE, discursou por aproximadamente 20 minutos no seminário que trata do processo eleitoral de 2022. Durante a fala, Moraes fez uma defesa enfática da Justiça Eleitoral, prometendo ainda que as milícias digitais serão combatidas no pleito deste ano.

"Além de todos os desafios, que não são poucos, num país continental, numa das maiores democracias do mundo. É uma infraestrutura gigantesca. (...), além de todos os grandes desafios historicamente existentes, hoje temos o maior desafio: o combate à desinformação, às milícias digitais, e o ignóbil desafio contra a própria Justiça Eleitoral", disse durante a palestra no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). 
Segundo Moraes, o TSE não pode subestimar as milícias digitais. Para o ministro, liberdade de expressão não poderá ser confundida com "liberdade de agressão".

"Todo o país foi surpreendido em 2018 com esse fenômeno. Assim como outros países, aprendemos. Não se pode subestimar as milícias digitais. O núcleo de produção de notícias falsas, discursos de ódio, negativos contra opositores. A confusão entre liberdade de expressão e liberdade de agressão. (...) Aquele que tem a coragem de agredir, de se manifestar, deverá ter a coragem também de ser responsabilizado", comentou Moraes.
O ministro participou do seminário "Desafios e inovações da Justiça Eleitoral para as eleições de 2022''. 
Um dos primeiros temas abordados por Alexandre de Moraes durante a palestra foi sobre a confiança no sistema eleitoral. O ministro afirmou que será contra qualquer discurso que coloque em dúvida a segurança das urnas eletrônicas.

"Todos devem se sentir absolutamente indignados com esse discurso fraudulento, criminoso de tentar desqualificar uma das grandes conquistas que é o da lisura nas eleições, que é a urna eletrônica. É a única grande democracia do mundo que em poucas horas dá um resultado eleitoral transparente, certeiro. Nunca nesses anos todos houve nenhuma comprovação", disse.

"Vamos demonstrar que a população deve acreditar nas urnas eletrônicas, nas urnas brasileiras. E aqueles que coloquem em dúvida, serão combatidos com a força da lei", completou Moraes.
'Não há possibilidade de fraudes', afirma Barroso
O ministro do Supremo Luiz Roberto Barroso também participou do evento desta sexta no TRE-RJ. Em seu pronunciamento presencial, Barrosos explicou detalhes do funcionamento das urnas eleitorais. Segundo ele, não há possibilidade de fraudes.

"Se alguém invadir o sistema do TSE, e derrubar o sistema, ainda assim não há possibilidade de fraudes. As urnas não entram em rede. As urnas eliminaram a intervenção humana. Até aqui, o sistema se revelou inteiramente seguro. Todos os partidos políticos estão convidados a acompanhar cada passo do processo", comentou Luiz Roberto Barroso. 
Promovido pelo TRE-RJ, o evento ocorre na sede do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), desde a manhã desta sexta. 
https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/eleicoes/2022/noticia/2022/04/29/tre-rj-faz-seminario-sobre-as-eleicoes-2022.ghtml.      👇  👇 👈           


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Alexandre de Moraes: “Inquérito das fake news não será arquivado” - O ministro declarou que as investigações não vão parar, pois estão levando aos financiadores da desinformação

 


Manoela Alcântara

29/04/2022 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes disse nesta sexta-feira (29/4) que não vai arquivar o inquérito das fake news

Pelo contrário, o ministro afirmou que as investigações estão levando aos financiadores da desinformação. Declarou ainda que “liberdade de expressão não é liberdade de agressão”. 

A desinformação é tanta que até a imprensa tradicional repete fake news. Hoje, saiu uma notícia dizendo: ‘Supremo quer arquivar inquérito das fake news’. Isso é uma fake news

O Supremo não vai arquivar inquérito das fake news nenhum, porque estamos chegando, no momento, em todos os financiadores,” afirmou. 

Moraes fez a declaração ao participar de palestra promovida pela Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), em São Paulo.


Veja palestra na íntegra


O ministro voltou a criticar a disseminação de ódio e de notícias falsas por meio de redes sociais. 

Moraes ressaltou que o processo de checagem da veracidade de notícias é papel de cada cidadão e que isso pode ser feito a partir do acesso de veículos de comunicação com credibilidade. 

Houve toda uma estruturação nas redes sociais. Uma estruturação para atacar os três grandes pilares do estado democrático de direito. Os ataques são à liberdade de imprensa, eleições livres e periódicas e independência do Poder Judiciário” afirmou.


Ao citar o filósofo Norberto Bobbio, Moraes declarou: 

As redes sociais deram vozes aos imbecis (como já dizia Bobbio) e isso ataca a liberdade de imprensa. A imprensa séria, necessária, tem sua comunicação relativizada”. 


Daniel Silveira

As declarações foram dadas no momento em que há embates a respeito do deputado Daniel Silveira (PTB), que recebeu indulto do presidente Jair Bolsonaro (PL) após ser condenado por atos antidemocráticos.


“Não é possível defender volta de um ato institucional número cinco, o AI-5, que garantia tortura de pessoas, morte de pessoas. O fechamento do Congresso, do Poder Judiciário. Ora, nós não estamos em uma selva. Liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, pontuou o ministro durante palestra na 1º Semana Acadêmica do Centro Acadêmico Fundação Armando Alvares Penteado.


Segundo o magistrado, uma das finalidades da desinformação é “a tomada do poder”. “Tomada de poder não democrática, tomada de poder autoritária, sem controle, sem limite”, disse aos estudantes. Pontuou ainda que outro objetivo é ganhar dinheiro: “Pessoas estão enriquecendo com isso”. E frisou: “Nós temos que combater a desinformação”. 

https://www.metropoles.com/brasil/alexandre-de-moraes-inquerito-das-fake-news-nao-sera-arquivado

Lewandowski minimiza crise e diz que não há grupo político com poder de desestabilizar instituições... -

 

Beatriz Bulla

Do Estadão Conteúdo

29/04/2022 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta sexta-feira, 29, que nenhum grupo político tem poder de desestabilizar as instituições brasileiras, minimizou a crise institucional vivida nesta semana a Corte e o Palácio do Planalto e saiu em defesa da Justiça Eleitoral.

"Não existe hoje nenhum grupo político com esse poder de desestabilizar as instituições. A democracia implantada a partir da Constituição de 1988 está absolutamente consolidada", disse o ministro, questionado por jornalistas se acredita que há tentativa de grupos políticos de minar a confiança da sociedade no STF. 

"São coisas do jogo político. As eleições sempre foram acirradas. Vejam vocês a França: dois grupos ideologicamente antagônicos se digladiaram e as eleições foram levadas a bom termo. A democracia é vibrante. Ela pressupõe um embate de ideias, opiniões. E que todos nós temos que estar vigilantes para que as coisas não saiam da institucionalidade", afirmou o ministro, que falou com a imprensa em São Paulo, ao chegar para congresso sobre arbitragem. Lewandowski, que será vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante as eleições, adotou tom mais sóbrio do que o do colega ministro Alexandre de Moraes que, em evento nesta sexta, afirmou que há tentativas estruturadas de corroer a independência do Supremo.

Sobre o perdão dado pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB) para livrá-lo de pena imposta pelo plenário do STF, 

Lewandowski afirmou que isso será resolvido "dentro dos parâmetros institucionais". 

"Eu vejo isso como algo absolutamente normal, dentro das relações entre os poderes", afirmou. "Não vejo nenhuma razão para a sociedade ficar alarmada ou alguém fica preocupado. Isso é do jogo natural entre os poderes", disse o ministro.

Questionado se o processo eleitoral tende a acirrar os embates entre os poderes, Lewandowski afirmou que "o Judiciário está acima disso". "Sobretudo a Justiça Eleitoral, que historicamente tem prestado um papel importantíssimo na manutenção, na garantia das eleições e na livre expressão do voto do eleitor. Não vejo nenhum problema de um perigo para as eleições. Nós haveremos de fazer as eleições e apurarmos o resultado sem nenhum problema", afirmou....

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2022/04/29/lewandowski-minimiza-crise-e-diz-que-nao-ha-grupo-politico-com-poder-de-desestabilizar-instituicoes.htm 

No embate institucional brasileiro as linhas estão bem traçadas - Nenhum dos participantes deu sinais de que vá recuar, mas combinaram no momento em diminuir o tom

 


sexta-feira, 29 de abril de 2022

Decisão da ONU sobre perseguição a Lula dá esperança de vitória aos que lutam contra o lawfare, diz presidente argentino

 247 - O presidente da Argentina, Alberto Fernández, escreveu no Twitter uma mensagem calorosa comemorando a decisão do Comitê de Direitos Humanos da ONU, que condena a perseguição contra o ex-presidente Lula.  

[Esta decisão] "Abre um novo horizonte para aqueles que lutam contra o lawfare, pela justiça plena e pela plena validade da democracia e do estado de direito", escreveu o líder argentino. . 

Fernández registra que ouviu seu "caro amigo Lula" Hoje ouvi meu caro amigo Lula dizer que isso representa para ele uma “lavagem da alma”. "Não pude deixar de lembrar suas palavras e o abraço que nos demos quando o visitei durante os dias em que esteve detido, submetido a uma prisão injusta", acrescentou ele.  

Alberto Fernández enfatizou que renova seu carinho e "solidariedade incondicional" a Lula e manifesta a esperança de que surgirá "um novo tempo na América Latina". 



https://www.brasil247.com/americalatina/decisao-da-onu-sobre-perseguicao-a-lula-da-esperanca-de-vitoria-aos-que-lutam-contra-o-lawfare-diz-presidente-argentino?amp

Leonardo Dicaprio convoca jovens brasileiros a se registrarem para tirar o título

 O ator escreveu: "O Brasil é a casa da Amazônia e de outros ecossistemas fundamentais para as mudanças climáticas, o que acontece ali é importante para todos nós e o voto do jovem é a chave para a mudança de atitude rumo a um planeta saudável”.


Alexandre de Moraes diz que “não podemos tolerar discurso de ódio e ataques à democracia”

 O ministro do STF falou em selva, e defendeu a punição ao deputado Daniel Silveira. A cúpula do Congresso e do próprio Supremo entraram em alerta para o agravamento da tensão política nos atos de primeiro de maio convocados por aliados do presidente. O receio é de uma escalada de enfrentamento entre Bolsonaro e o Supremo.


Ministro Barroso diz que democracia ‘só não tem lugar para quem quer destruí-la’ - Em palestra no domingo passado, Barroso disse haver um movimento político com intenção de usar as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral no país

 Rayanderson Guerra, do Estadão Conteúdo

Na semana em que o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a colocar em xeque o processo eleitoral e enfrentou o Supremo Tribunal Federal, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, defendeu, nesta sexta-feira (29) as urnas eletrônicas e o regime democrático. “A democracia é um ambiente plural. Tem lugar para conservadores, liberais, progressistas, só não tem lugar para quem quer destruí-la. O Brasil tem muitos problemas. Felizmente, o nosso processo de votação não é um deles”, disse.


Outros ministros do Supremo se manifestaram nesta sexta-feira. Alexandre de Moraes, que assumirá a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto, defendeu a Constituição e garantiu a posse de todos os eleitos em outubro: “Não Importa quem”. Edson Fachin, atual presidente do TSE, disse que a Justiça Eleitoral não está aberta a intervenção. Já Ricardo Lewandowski minimizou a crise e afirmou que não há grupo político com poder de desestabilizar instituições.
Durante seminário da Justiça Eleitoral no Rio, Barroso afirmou que se guia pela Constituição. Também voltou a defender a democracia como melhor regime político. “A democracia é um ambiente plural. Tem lugar para conservadores, liberais, progressistas, só não tem lugar para quem quer destruí-la. O Brasil tem muitos problemas. Felizmente, o nosso processo de votação não é um deles”, disse.
Barroso afirmou também que “não é político” e ressaltou não ter preferência política. “Eu sou um ator institucional e não um ator político. Meus compromissos são com a interpretação e a defesa da Constituição. Não tenho e não exibo nenhuma preferência política. A lógica de um juiz não é uma lógica de amigo ou inimigo. A lógica de um juiz é a lógica do certo ou errado, justo ou injusto, legítimo ou ilegítimo. É assim que a vida deve funcionar”, afirmou.

Em palestra no domingo passado, Barroso disse haver um movimento político com intenção de usar as Forças Armadas para atacar o processo eleitoral no país, e elas estariam resistindo à ofensiva.

A fala provocou reações de Bolsonaro e integrantes do governo. O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Oliveira, divulgou nota, classificando a declaração de Barroso de “ofensa grave”.

Em seu primeiro pronunciamento público após a fala que gerou a polêmica, o ministro ressaltou a segurança e transparência do sistema eleitoral eletrônico. “É um sistema seguro, transparente e auditável em todos os seus passos. É um modelo seguro implantado em 1996 para acabar com as fraudes eleitorais. Desde 1996, jamais se registrou um episódio de fraude”, disse. “As urnas eletrônicas jamais entram em rede e, consequentemente, não são passíveis de acesso remoto, logo não podem ser hackeadas. Se alguém invadir o sistema do TSE com sucesso e derrubar o sistema, ainda assim não há nenhuma possibilidade de fraudar o resultado das eleições. As urnas eliminaram a intervenção humana nos momentos mais importantes, que são a votação e a apuração.” 

https://www.cnnbrasil.com.br/politica/barroso-do-stf-diz-que-democracia-so-nao-tem-lugar-para-quem-quer-destrui-la/

Memes do Pato arrependido

 


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