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Mostrando postagens de abril 9, 2017

O ministro do STF liberou para a Polícia Federal a relação de entrada e saída da residência oficial de Michel Temer no dia 28 de maio de 2014, data em que delatores da Odebrecht dizem ter entrado no local para acertar a propina de R$ 10 milhões ao PMDB.

A pedido da Procuradoria Geral da República, o ministro Edson Fachin autorizou a Polícia Federal a ter acesso a informações de quem entrou e saiu da residência oficial de Michel Temer no dia 28 de maio de 2014, data em que delatores da Odebrecht dizem ter entrado no local para acertar a propina de R$ 10 milhões ao PMDB. O governo nunca negou que esses encontros aconteceram. Mas o próprio Temer tem dito que nunca fez "negócios escusos" com ninguém. Em sua delação, Marcelo Odebrecht chega a afirmar que entre o café e a sobremesa, Temer saiu da mesa quando houve a negociação com o hoje ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, sobre o pagamento da bolada de milhões. Mas tem delator dizendo que o acerto foi feito também diretamente com Michel Temer. Além desse pedido, os investigadores querem ter acesso ao controle de entrada e saída da Secretaria de Aviação Civil, em 2014. Na época, outro ministro de Temer, Moreira Franco, que era ministro de Dilma, teria usado sua influência...

Esquema de lavagem de dinheiro foi usado por políticos do PT para comprar dossiê contra José Serra Em 2006, a poucas semanas das eleições ao governo de São Paulo, integrantes do PT foram presos pela Polícia Federal em um hotel, ao tentar comprar um dossiê do candidato tucano, que disputava a eleição com o petista Aluisio Mercadante. Junto com os presos, foram encontrados cerca de R$ 1,7 milhão, parte em dólar, mas a investigação nunca conseguiu descobrir a origem do dinheiro. Agora, o delator Luiz Eduardo Soares detalhou que parte do montante foi um pedido feito pelo PT à cervejaria Itaipava com o objetivo de comprar o dossiê. Na época, a Odebrecht e a Itaipava estavam em uma operação de passar reais para dólares. O escândalo ficou conhecido como Dossiê dos Aloprados.

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José Serra Crédito: CBN

Dono do Grupo Odebrecht diz que sempre existiu caixa dois O empresário Emílio Odebrecht, presidente do Conselho de Administração da empreiteira, afirmou que a prática para doações de campanha não oficiais sempre reinou no Brasil: existiu na época dele, do seu pai e do seu filho, Marcelo Odebrecht. A declaração foi feita em depoimento ao juiz Sérgio Moro.

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Lava-jato mostra que o arcabouço político e institucional do Brasil tem um estatuto de fachada Em curso há três anos, a operação da Polícia Federal acumulou uma quantidade enorme de material que comprova o envolvimento e a promiscuidade do setor público com o setor privado e uma economia baseada em relações de influência. As delações deixaram claro como os políticos são criativos para burlar as leis. Para o cientista político Gilberto de Palma, resta, agora, reconstruir toda a matéria-prima da qual se faz uma classe de representantes para um projeto de país. Ouça a entrevista.

Delações foram como a explosão de uma bomba atômica sobre Brasília Que havia um esquema de corrupção e os nomes que estavam envolvidos todo mundo sabia. Mas a questão é que quando você começa a ver na televisão como a corrupção funcionava e a forma como era estruturada, não tem como não se impressionar. As empreiteiras estavam gastando mais para obter os contratos do que com inovações na área da engenharia, por exemplo.

Em entrevista exclusiva à Band, o presidente voltou a afirmar que não tratou de negócios ilegais e que recebeu elogios de empresário em encontro

Marielly Campos   noticias@band.com.br O presidente da República Michel Temer (PMDB) voltou a afirmar neste sábado (15) que participou de uma reunião com o ex-presidente da Odebrecht Márcio Faria da Silva em 2010.  Em entrevista exclusiva à  Band , o presidente revelou que, na época, ele era presidente do seu partido e já candidato à vice-presidência do país e que o empresário estava interessado em fazer doações de campanha em nome da empreiteira ao PMDB. Por conta das doações, "ele queria cumprimentar o presidente do partido, no caso até o candidato à vice-presidência", declarou Temer. O presidente afirmou ainda que, na ocasião, chegou atrasado ao encontro. "Ele fez alguns elogios ao meu trabalho, não sei se verdadeiros ou não, mas não falamos de valores ou contratos", completou. Temer declarou que ao longo dos anos que atuou como presidente do PMDB teve muitos encontros com empresários e que não envolviam negociações ilegais. Ele confirmou ...

O café ganha a China num ritmo avassalador, seja na versão solúvel ou nos espressos das modernas cafeterias.

Empresários consideram positiva queda da Selic e defendem mais reduções

Empresários consideraram positiva a quinta redução consecutiva da taxa básica de juros (Selic) pelo Banco Central. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (12) a taxa em 1 ponto percentual, de 12,25% ao ano para 11,25% ao ano. As organizações, no entanto, defendem que os juros ainda são altos e há margem para maiores recuos. Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a taxa de 11,25% ao ano ainda é alta diante da queda da inflação e da recessão persistente. A entidade avalia que o corte deveria ser mais ousado, tendo em vista que a estimativa é que a inflação fique abaixo do centro da meta (4,5%).  A CNI avalia que o processo de queda dos juros depende dos avanços no ajuste fiscal e de uma “robusta” reforma da Previdência. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, avaliou positivamente o corte pelo Banco Central, mas avalia que há espaço para mais recuos da Selic. Ele apontou ainda que embora...

Odebrecht detalha como funcionava esquema de propina; veja vídeos

Trecho da delação de Marcelo Odebrecht, herdeiro e presidente do grupo from Agência Brasil on Vimeo . O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), retirou na última quarta-feira (12) o sigilo de 74 dos 76 inquéritos cuja abertura foi autorizada por ele contra 83 políticos suspeitos de envolvimento em esquemas de corrupção. Os suspeitos foram citados por ex-executivos da empreiteira Odebrecht, que assinaram acordos de delação premiada com a Justiça. De acordo com a assessoria do STF, ao todo são 950 depoimentos prestados pelos 77 ex-funcionários da empresa. No conteúdo das delações, os integrantes do grupo Odebrecht contam, entre outros pontos, como eram efetuados os pagamentos de propina e detalham os processos envolvidos no esquema. Em outro depoimento gravado pela força-tarefa de investigadores da Operação Lava Jato e divulgados pelo STF, o empresário fala sobre o uso de caixa 2 nas campanhas eleitorais O empresário Emílio...

Propinas pagas pela Odebrecht chegam a US$ 3,37 bilhões entre 2006 e 2014 Número está em uma tabela entregue à Procuradoria-Geral da República pelo ex-executivo do grupo Hilberto Mascarenhas, responsável pela chamada Área de Operações Estruturada, que realizava o controle de vantagens indevidas pagas a políticos.

Governo cede mais e relator deve diminuir prazo de contribuição para teto da Previdência

BRASÍLIA (Reuters) - Em meio a avalanche causada pela abertura de inquéritos contra dezenas de políticos pelo STF, o governo prepara mais concessões na reforma da Previdência e concordou em retirar um dos pontos de mais difícil aceitação, a necessidade de o trabalhador contribuir por 49 anos para obter o teto da aposentadoria, desde que se garanta a aprovação da reforma. O mais provável neste momento é que o tempo de contribuição para que o trabalhador receba a aposentadoria máxima com base em seus salários seja um período de 40 anos. O teto das aposentadorias no regime geral é de 5.531 reais. "O relator está analisando várias alternativas, fazendo as últimas contas", afirmou o presidente da Comissão Especial da reforma, deputado Carlos Marun (PMDB-MS). "Ontem ficamos até o final da tarde analisando essas questões com a equipe econômica." "Mas essa questão dos 49 anos de contribuição, que tanto prejuízo causou à reforma, vai deixar de estar presente no r...

Temer quer acelerar agenda de reformas, mas base admite risco após lista da Odebrecht

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BRASÍLIA (Reuters) - O Palácio do Planalto pretende acelerar as articulações nos próximos dias com a base aliada para tentar aprovar as reformas da Previdência e trabalhista no Congresso, que estariam ameaçadas, na avaliação de parlamentares, após a abertura de inquérito contra dezenas de deputados e senadores implicados nas delações de executivos da Odebrecht e a divulgação dos vídeos em que se expôs o esquema de corrupção. O presidente Michel Temer poderá se reunir com líderes da base para discutir detalhes do texto da reforma da Previdência no domingo. Esse encontro ainda não está certo, mas tem sido discutido como uma demonstração de que o governo e ele pessoalmente não estão parados diante das delações da Odebrecht. O texto da reforma deve ser apresentado formalmente na comissão especial da Câmara na próxima terça-feira. A ordem é manter o calendário das reformas e, segundo interlocutores do presidente, somente a melhora do cenário econômico com a aprovação das medidas será...

Delator diz que não tem mais computador com registro de propina porque o jogou no mar

Delator diz que não tem mais computador com registro de propina porque o jogou no mar

Brasil não pode ficar paralisado, alertam empresários e economistas Setor produtivo cobrou do Congresso para que trabalhos continuem. Brasil tem acompanhado atentamente a divulgação das denúncias.

O Brasil inteiro tem acompanhado atentamente a divulgação das denúncias de corrupção contra políticos e aguarda o desfecho das investigações.  O Jornal Nacional ouviu trabalhadores, empresários, economistas que disseram: o Brasil não pode ficar paralisado. Os projetos do país têm de andar ao lado das investigações. O Brasil não pode parar .  É o recado de uma empresa, onde as máquinas seguem rodando mesmo nesse momento de indignação e cobrança. “A gente depende de trabalho para sobreviver e os nossos governantes estão decepcionando a gente, porque eles não estão cumprindo com as obrigações dele. A gente paga nossos impostos e a gente tem direito a saber o que estão fazendo com nosso dinheiro”, diz Alexandre Diniz, operário. Para que as máquinas continuem rodando, a primeira reação do setor produtivo foi cobrar do Congresso para que os projetos não parem de rodar por lá também . "Acho que as reformas hoje são inexoráveis. Se os políticos não olharem isso como send...

Marcelo Odebrecht dá uma aula de caixa dois Depoimento do ex-presidente da empresa mostra como caixa dois e corrupção se misturaram em eleições no Brasil.

A maior delação da Lava Jato trouxe à tona relações promíscuas entre empresas e políticos. Os delatores falaram em nome de um sistema ilegal, do qual eles faziam parte, e dizem ter contaminado quase todas as campanhas eleitorais no Brasil. Foi assim que muitos ex-executivos da  Odebrecht  explicaram o uso do caixa dois, que são doações não contabilizadas e não declaradas à Justiça Eleitoral. A delação de  Marcelo Odebrecht  descreve a relação do caixa dois e a corrupção nas campanhas eleitorais. “Eu não conheço nenhum político no Brasil que tenha conseguido fazer qualquer eleição sem caixa dois. O caixa dois era três quartos, o que eu estimo. Não existe ninguém no Brasil eleito sem caixa dois. O cara até pode dizer que não sabia, mas recebeu dinheiro do partido que era caixa dois. Não existe, não existe; era um círculo vicioso que se criou. Tanto é assim que, na hora que resolveram cancelar, o que se começou a discutir a mais, teve que aumentar o fundo partidá...

Brasil é campeão em juros reais mesmo após maior corte em 8 anos Inflação está caindo mais rápido do que a Selic e Brasil segue líder mundial em juros reais com 6,39%, segundo ranking da Infinity com o MoneYou

A Selic  caiu de 12,25% para 11,25%  e mesmo assim o Brasil segue campeão mundial de juros reais entre as principais economias do mundo. A conta, que subtrai a  inflação  dos últimos 12 meses dos juros nominais,  é feita a cada reunião pelo site MoneYou com a Infinity Asset Management . A diferença com o segundo lugar caiu, mas o Brasil ainda é líder com 6,39% de juros reais, seguido por Rússia (5,23%) e China (3,52%). Por  João Pedro Caleiro http://exame.abril.com.br Nos últimos lugares do ranking estão países com juros reais negativos como Turquia (-2,96%), Argentina (-11,21%) e Venezuela (-85,52%). A média geral é -2,7%. Isso acontece porque no Brasil a inflação chegou a dois dígitos e está caindo de forma acelerada, enquanto a Selic começou a ser cortada em ritmo mais lento. O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse recentemente que  assim como o juro nominal, o juro real também está em queda . Segundo ele, é ...

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