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sábado, 15 de julho de 2017

Poá - Comitê de Crise - Gian Lopes anuncia corte de sete secretarias e adjuntos Em coletiva de ontem, o prefeito de Poá disse que também fará grande demissão de funcionários comissionados

Claudia Irente


Gian Lopes anuncia corte de sete secretarias e adjuntos.

Em coletiva de ontem, o prefeito de Poá disse que também fará grande demissão de funcionários comissionados

Corte de 21 para 14 secretarias municipais, fim dos cargos de secretários-adjuntos, redução da folha de pagamento em R$ 5,5 milhões por mês, revisão de obras e de valores de contratos de locação e redução da carga horária dos servidores são algumas das medidas emergenciais que serão adotadas ao longo dos próximos meses pela Prefeitura de Poá. O pacote foi anunciado ontem, em entrevista coletiva à Imprensa no gabinete do prefeito Gian Lopes (PR), para tentar amenizar os impactos com a queda na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) que o município terá em função da mudança da lei que redefine a distribuição do tributo.
As pastas que serão reduzidas ou possivelmente fundidas não foram anunciadas pelo chefe do Executivo. Entretanto, Lopes revelou que o atual secretário-adjunto de Saúde, que assumia a titularidade da respectiva secretaria, deixará o cargo e, portanto, já está sendo procurado um substituto para assumir a pasta. Também haverá uma redução grande de funcionários comissionados, mas o prefeito não informou quantos. "O Comitê de Crise que montamos está analisando vários contratos e o que for detectado será divulgado no final deste mês. O que é certo é que se o governo do Estado não atender nosso apelo, de assumir o Hospital Municipal, não vamos poder mantê-lo aberto. Por isso, faremos esse apelo ao governador", afirmou Lopes, ressaltando que a unidade atende a toda a região.
O prefeito pretende incrementar o atendimento nos postos de saúde, priorizando a atenção básica, continuar tocando as obras principais, fomentar o turismo para aumentar a receita do município e viabilizar a construção das alças de acessos viários para continuar atraindo empresas para a cidade. "Na área do Turismo, em 30 dias creio que devemos retomar as obras do balneário (Parque das Águas). Iremos retomar ainda a obra da Praça da Juventude", antecipou Lopes.
Ele disse ainda que a Prefeitura, que enviava para a Câmara em torno de 
R$ 20 milhões, encaminhará 
R$ 12.680,00 e que a folha de pagamento administrada pelo Executivo gira em torno de R$ 210 milhões por ano e que R$ 70 milhões vão ter que ser tirados para amenizar a lacuna com a falta de mais recursos do ISS. "Importante é que o Legislativo e o Executivo estão unidos nessa hora e gostaríamos que a população também ficasse ao nosso lado", assinalou. 
Piscinão
Sobre a obra do piscinão, fundamental para conter as costumeiras enchentes que acometiam o município, Lopes afirmou que Poá entraria com uma contrapartida agora para a continuidade dos trabalhos, feitos também com recursos do governo federal. Mas, diante da situação financeira, não sabe como irá ficar. "Vamos trabalhar para que as obras não fiquem paradas. Vamos mostrar a força de nossa gestão", prometeu.

Principais medidas anunciadas

- Redução de 21 para 14 secretarias municipais
- Demissão de vários funcionários comissionados (cargos de confiança)
- Revisão dos valores de diversos contratos de locação de prédios públicos
- Apelo ao governo do Estado para assumir Hospital Municipal Guido Guida
- Redução da carga horária dos servidores públicos
- Redução de R$ 5,5 milhões por mês na folha de pagamento
- Adoção de recomendações do Comitê de Crise, criado pela administração municipal, que serão anunciadas até o final do mês.
http://www.portalnews.com.br


Passagens da EMTU no Alto Tietê ficam mais caras neste sábado Reajuste é de R$ 0,5 e atinge seis linhas que passam por pedágios. Este é o segundo reajuste anunciado neste ano.

Seis linhas da EMTU que atendem o Alto Tietê tiveram passagens reajustadas neste sábado (Foto: Reprodução/TV Diário)

O reajuste nas passagens das linhas intermunicipais metropolitanas da Empresa Metropolitana de Transporte Urbano (EMTU) começa a valer neste sábado (15). 

Esse é o segundo aumento do ano. O reajuste atinge os ônibus que passam pelas praças de pedágio. Seis linhas passam pelo Alto Tietê.
As linhas foram reajustadas em R$ 0,5 .
Isso porque a EMTU levou em conta o pedágio, que subiu no começo do mês. 

O aumento nas rodovias paulistas da região ficou entre R$ 0,10 e 0,20 para carros de passeio e por eixo comercial .
É o segundo reajuste do ano que atinge as linhas intermunicipais metropolitanas. Em fevereiro, a EMTU já tinha aumenhtada a passagem em torno de 7%. Na época a Secretaria Estadual dos Transportes Metropolitanos levou em consideração os custos com a mão de obra e combustível, além de cláusulas contratuais com os consórcios.
O segundo aumento atinge todas as linhas vão para o terminal tietê na capital e com o reajuste de cinco centavos a passagem dos ônibus que saem Mogi das Cruzes vai pra R$ 17,55.
A de Guararema vai para R$ 21,15; a de Suzano, vai para R$ 14; Itaquaquecetuba fica em R$ 12,65 e saindo de Ferraz de Vasconcelos o passageiro vai pagar R$ 14,05.
A outra linha vai de Mogi para o Aeroporto de Guarulhos e sobe pra R$ 14,50. Mas atenção estes valores não incluem a taxa de embarque cobrada pelos terminais.
O telefone da EMTU para informações é o 0800 724 0555.
Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano


Alto Tietê - Em seis meses, indústria gera até 300 empregos Nível de contratações aponta saldo positivo no ano; Alto Tietê abriu 50 vagas em junho

A indústria do Alto Tietê encerrou o primeiro semestre de 2017 com um saldo positivo de 300 postos de trabalho, uma evolução de 0,53% no nível de emprego industrial, segundo pesquisa divulgada ontem pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), com abrangência nas cidades de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano.
Fechando o semestre, em junho o Alto Tietê registrou o quarto resultado positivo consecutivo no nível de emprego industrial. 
A variação foi de 0,11%, o que significou um aumento de aproximadamente 50 postos de trabalho. 
O resultado deixou o Alto Tietê no sétimo lugar no ranking das 36 regiões industriais paulistas
A média do Estado foi negativa: - 0,44%, mas no balanço do primeiro semestre o Estado acumula a geração de 10 mil vagas, o melhor resultado desde 2013.
"Ainda há uma fragilidade do setor industrial. Na região do Alto Tietê, o desempenho do primeiro semestre indica uma recuperação, mas não podemos afirmar que o pior já passou até porque temos muitos setores, como o metalúrgico e o químico, que são bastante significativos na região e que continuam com níveis desfavoráveis", avalia o diretor do Sistema Fiesp/Ciesp no Alto Tietê, José Francisco Caseiro, ao comentar a expectativa das entidades para o segundo semestre deste ano.
"Os indicadores apontam para uma retomada mais expressiva do emprego na indústria no segundo semestre. A regulamentação da terceirização e, agora, a aprovação da reforma trabalhista, devem ajudar a economia e abrir mais possibilidades para a geração de empregos", diz o dirigente sobre os números divulgados relacionados ao emprego na região.
Em junho, o resultado da Região foi influenciado pelas variações positivas de Produtos Têxteis (2,93%); Produtos Alimentícios (1,46%); Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (0,41%) e Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (0,69%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do indicador total. 
Nos últimos 12 meses, no entanto, o acumulado no nível de emprego industrial do Alto Tietê permanece negativo: -2,38%, representando uma queda de aproximadamente 1.400 postos de trabalho. 
http://www.portalnews.com.br

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Poá - Com mudança na lei de ISS, Poá anuncia redução de secretarias e exoneração de comissionados Objetivo é reduzir os custos da administração municipal já que haverá queda significativa no recolhimento de ISS. Cidade perderá R$ 140 milhões por ano.

Prefeito de Poá, Gian Lopes com o secretário municipal da Fazenda, Robson Senziali (Foto: Julien Pereira/Secom Poá)

prefeito de Poá, Gian Lopes, anunciou na tarde desta sexta-feira (14) algumas das medidas que serão colocadas em prática para enfrentar a crise financeira instalada na cidade após a mudança na lei do Imposto Sobre Serviço (ISS). Entre as principais ações confirmadas estão a redução de secretarias municipais de 21 para 14 pastas; extinção de todos os 11 cargos de secretários-adjuntos além da exoneração de uma grande quantidade dos cargos em regime de comissão.


“Outras ações ainda estão em estudo para serem aplicadas e serão divulgadas posteriormente, pois ainda dependem de estudos e definições relacionadas à legislação, convênios e contratos”, comentou o prefeito Gian Lopes, que relembrou a mudança na lei do ISS (Imposto Sobre Serviços), aprovada no final de maio no Congresso, que vai tirar dos cofres do município aproximadamente R$ 140 milhões por ano.
“Devido a isso teremos de fazer uma grande reestruturação do governo. Estamos estudando a possibilidade de diminuir a carga horária de trabalho dos funcionários e já iniciamos a revisão de todos os contratos de serviços, inclusive alugueis. Todas essas medidas serão adotas entre o final do mês de julho e o início do mês de agosto”, acrescentou o prefeito Gian Lopes.

Mudança na lei

Após a mudança na lei do ISS municípios-sede de empresas financeiras serão totalmente prejudicados. Com a votação no Congresso foi alterada a forma de recolhimento do tributo: hoje, ele é feito pela cidade onde a empresa tem sede, mas passará a ser cobrado no local de prestação do serviço. No município de Poá, o Itaú representa aproximadamente 40% de toda a receita corrente, segundo o secretário da Fazenda, Robson Senziali. A cidade é sede das operações de cartões e de leasing do banco.
Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano                                                                                                                                                          

Uber X Taxistas - Taxistas são favoráveis a regulamentação do Uber em Mogi das Cruzes Categoria acredita que imposição de taxas tornará concorrência "mais justa". Taxistas querem fiscalização mais efetiva.

Taxistas de Luzia Mogi das Cruzes são favoráveis a regulamentação do Uber na cidade, mas querem fiscalização mais rígida. (Foto: Pedro Carlos Leite/G1)
Os taxistas também aguardam ansiosos por uma resposta positiva da Prefeitura de Mogi das Cruzes em relação ao anteprojeto apresentado pela Câmara que sugere a regulamentação de aplicativos de transporte individual na cidade, como o Uber, por exemplo. Eles acreditam que taxar o serviço deve tornar a concorrência mais justa entre as categorias.
O Milton Bitelli é taxista há três anos. Ele entrou nesse ramo no início da recessão econômica que atingiu o Brasil e não tem dúvidas de que foi a crise que agravou a concorrência deles com os motoristas de empresas de aplicativos como o Uber.
Por isso que para ele a legalização dessa modalidade é fundamental. “Não é nada contra os motoristas. Muitos estão desempregados e começaram a trabalhar. Tiveram alguns problemas aqui no Terminal Rodoviário, agora não tem mais. A gente só queria uma concorrência leal. Preferimos que legalize sim, até para limitar o volume de carros do aplicativo.”
O primeiro passo para isso foi dado pela Câmara de Mogi das Cruzes. Pelo texto aprovado, motoristas de empresas de aplicativos vão ter que comprovar que não possuem antecedentes criminais e deverão também ter Carteira Profissional de Habilitação (CNH) com autorização pra exercer atividade remunerada e aprovação em curso de formação pra transporte individual de passageiros.
Além disso, o documento dos vereadores sugere que a empresa deverá pagar uma taxa única de cadastro, a ser definida pelo poder executivo e, pelo texto, a empresa também seria obrigada a repassar uma parte do lucro das viagens para o município.
“Toda exigência está em cima da empresa e não nos motoristas que praticam a atividade no município. A tarifação em cima da corrida é de 1% ou 2%”, explicou o vereador Caio Cunha (PV), presidente da Comissão Especial de Vereadores (CEV) do Uber.
No mês passado, a Justiça concedeu uma liminar para 39 motoristas do aplicativo Uber atuarem em Mogi das Cruzes.
Depois disso, outros 44 motoristas conseguiram o mesmo, além dos que já tinha a medida liminar por meio de pedidos individuais.
Márcio dos Santos Azevedo foi um dos primeiros a conseguir a liminar. Ele não sai sem o papel.
A conquista trouxe alívio já que evita a dor de cabeça que muitos têm quando são parados pela fiscalização. “A Uber fala que estamos legais, a Prefeitura questiona dizendo que estamos ilegais na cidade. Estamos trabalhando.”
Essa possível legalização é vista com bons olhos pelos taxistas, mas eles chamam a atenção para a fiscalização.
A dúvida deles é se a Prefeitura vai fiscalizar corretamente. “A legalização é uma coisa boa, mas tem que ver se vai haver fiscalização. Se não tiver, vai continuar a mesma bagunça que é hoje. De noite atualmente não tem fiscalização”, disse o taxista Jorge Andrade.
Outro problema para eles são os motoristas que são de outras cidades. “Tem gente de outras regiões que vem trabalhar aqui e o grande problema é controlar quem vem de fora”, destacou o taxista Milton Andrade.
Sobre a falta de fiscalização, a Prefeitura de Mogi das Cruzes disse que faz normalmente o trabalho de fiscalização de transporte na cidade, seja ele individual ou coletivo, de acordo com o que determina a atual legislação.
Já em relação ao anteprojeto, a Prefeitura informou que já analisa o documento, mas não deu prazo para terminar essa avaliação.

Governo vai apresentar mudança na lei de recuperação judicial de empresas, afirma Meirelles Segundo o ministro da Fazenda, o objetivo é ajudar as companhias a saírem da crise e superar processos judiciais. Sobre a aprovação da reforma trabalhista, ele avaliou que o projeto é fundamental para modernizar o mercado de trabalho. Henrique Meirelles afirmou ainda que a economia cada vez mais retoma o curso e dá maior segurança aos investidores.



O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante evento em SP. Foto: Agência O Globo/Edilson Dantas

Motoristas do Uber estão otimistas com possível regulamentação em Mogi Câmara apresentou anteprojeto que regulamenta aplicativo de transporte individual na cidade. Prefeitura analisa sugestão.

Mogi das Cruzes analisa a possibilidade de regulamentar a atividade do Uber e a expectativa de quem vive dessa atividade é grande. Os motoristas estão otimistas depois que o anteprojeto foi apresentado na Câmara de vereadores.
Por Diário TV                                                                                                       
Giovane Ricardo de Melo e André Luiz Thiago são motoristas do Uber. Pra eles, já passou da hora da regulamentação da atividade ser aprovada em Mogi. “A prefeitura precisa regulamentar pra que as pessoas que não utilizam mas tem interesse, possam experimentar o serviço”, disse Giovane.
“O transporte por meio de aplicativo é a modernidade. Impedir isso é voltar para o passado”, considerou André.
O primeiro passo pra regulamentação começou na Câmara. Pelo texto aprovado, motoristas de empresas de aplicativos, como o Uber, vão ter que comprovar que não possuem antecedentes criminais e deverão também ter carteira profissional de habilitação com autorização pra exercer atividade remunerada e aprovação em curso de formação pra transporte individual de passageiros.
Além disso, o documento dos vereadores sugere que a empresa deverá pagar uma taxa unica de cadastro, a ser definida pelo poder executivo e, pelo texto, a empresa também seria obrigada a repassar uma parte do lucro das viagens pro município. “Toda exigência está em cima da empresa e não nos motoristas que praticam a atividade no município. A tarifação em cima da corrida é de 1 ou 2%”, explicou o vereador Caio Cunha (PV), presidente da Comissão Especial de Vereador (CEV) do Uber.
No mês passado, a justiça concedeu uma liminar para 39 motoristas do aplicativo uber atuarem em Mogi das Cruzes. Depois disso, outros 44 motoristas conseguiram o mesmo, além dos que já tinha a medida liminar por meio de pedidos individuais.
O Márcio dos Santos Azevedo foi um dos primeiros a conseguir a liminar. Ele não sai sem o papel. A conquista trouxe alívio já que evita a dor de cabeça que muitos têm quando são parados pela fiscalização. “A Uber fala que estamos legais, a prefeitura questiona dizendo que estamos ilegais naa cidade. Estamos trabalhando.”
Além de dar mais traquilidade para os motoristas, o Márcio acha que a regulamentação, pode ajudar a melhorar a relação dele e a dos colegas com os taxistas. “Regulamentando, vamos ser 'legais' aos olhos da prefeitura e os taxistas não terão mais o que argumentar ”
Do lado dos motoristas, já está quem usou e virou fã do aplicativo. “Eu já peguei táxi e as vezes e faziam caminho maior do que o necessário. Com Uber você tem mais controle porque o caminho já fica traçado quando você solicita. Eu acho mais prático”, disse a assistente administrativa Aline Amorim.
A regulamentação do Uber e de outros aplicativos de transporte não pode ser determinada apenas pela Câmara, porque mexe com o orçamento do município, por isso, o anteprojeto aprovado pelos vereadores foi encaminhado à Prefeitura de Mogi das Cruzes.
Em nota, a administração municipal informou que o documento está em análise dos setores responsáveis, mas não é possível ainda estabelecer um prazo para que esta apreciação seja concluída.

Reforma trabalhista é publicada no 'Diário Oficial da União' Mudança na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foi sancionada pelo presidente Michel Temer nesta quinta (13). Texto aprovado pelo Congresso Nacional foi sancionado sem vetos.

A lei que altera a legislação trabalhista foi publicada na edição desta sexta-feira (14) do "Diário Oficial do União"Por G1, Brasília

O texto havia sido sancionado nesta quinta (13) pelo presidente Michel Temer em uma cerimônia no Palácio do Planalto.

As mudanças aprovadas pelo Congresso Nacional na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) foram sancionadas sem vetos pelo chefe do Executivo federal.

A nova legislação altera regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e prevê pontos que poderão ser negociados entre empregadores e empregados e, em caso de acordo coletivo, passarão a ter força de lei. As novas regras entrarão em vigor daqui a quatro meses, conforme previsto na nova legislação.

Aprovado pela Câmara em abril, o projeto da reforma trabalhista foi aprovado pelo Senado na última terça-feira (11) em uma sessão tumultuada.

Com a reforma trabalhista, a negociação entre empresas e trabalhadores prevalecerá sobre a lei em pontos como parcelamento das férias, flexibilização da jornada, participação nos lucros e resultados, intervalo de almoço, plano de cargos e salários e banco de horas.

Outros pontos, como FGTS, salário mínimo, 13º salário, seguro-desemprego, benefícios previdenciários, licença-maternidade, porém, não poderão ser negociados.

O governo ainda poderá editar uma Medida Provisória com novas alterações na lei trabalhista. A alternativa foi negociada para acelerar a tramitação da proposta no Congresso.

Veja abaixo alguns pontos que a MP deve modificar:
Gestantes e lactantes
Um dos pontos que a proposta de MP deve alterar é a possibilidade de que gestantes trabalhem em locais insalubres. O texto original previa que gestantes deveriam apresentar atestado para que fossem afastadas de atividades insalubres de grau médio ou mínimo.

A proposta de MP divulgada por Jucá determina que “o exercício de atividades insalubres em grau médio ou mínimo, pela gestante, somente será permitido quando ela, voluntariamente, apresentar atestado de saúde”.

Jornada 12x36
Outro ponto que o texto-prévio da MP pretende alterar é o que permitia que acordo individual entre patrão e empregado pudesse estabelecer jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas ininterruptas de descanso. A minuta divulgada por Jucá quer viabilizar essa jornada após acordo coletivo, ou convenção coletiva.

Trabalhador autônomo
O texto aprovado prevê que as empresas poderão contratar autônomos e, ainda que haja relação de exclusividade e continuidade, o projeto prevê que isso não será considerado vínculo empregatício.

A proposta de medida provisória quer alterar esse trecho para vedar a celebração de cláusula de exclusividade no contrato com trabalhadores autônomos. 

Além disso, prevê que não será admitida a restrição da prestação de serviço pelo autônomo a uma única empresa, sob pena de caracterização de vínculo empregatício.

Prorrogação de jornada e insalubridade
O texto-prévio da MP também tem a intenção de modificar a lei sancionada no trecho que sobre a negociação coletiva para estabelecimento de enquadramento do grau de insalubridade e prorrogação de jornada em ambientes insalubres.

Pela minuta, isso será permitido por negociação coletiva, mas desde que sejam respeitadas normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho.

Outros pontos
A minuta também promete alterar outros pontos da proposta relativos à contribuição previdenciária e ao pagamento de indenizações por danos morais no ambiente do trabalho.

Além disso, o texto-prévio da MP que deverá ser enviada ao Congresso prevê mudanças para salvaguardar a participação de sindicatos em negociações de trabalho.

Pela proposta, comissão de representantes dos empregados não substituirá a função do sindicato de defender os direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive em questões judiciais ou administrativas, sendo obrigatória a participação dos sindicatos em negociações coletivas.

Contribuição sindical
Durante a tramitação da proposta no Senado, chegou-se a postular, por senadores governistas, uma sugestão de que a Casa Civil elaborasse uma proposta de eliminação gradual da obrigatoriedade da contribuição sindical.

O objetivo era conquistar apoio de parlamentares ligados a sindicatos de trabalhadores.

A proposta aprovada pelo Congresso retira a obrigatoriedade dessa contribuição, o que foi alvo de críticas de movimentos sindicais.

A proposta de medida provisória apresentada nesta quinta, no entanto, não trata do assunto.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Em 40 ações de réus condenados em 1ª instância na Lava-jato, apenas seis foram absolvidos Assim como o presidente Lula, os réus recorreram da sentença. As absolvições foram decididas por juízes da 4ª vara do Tribunal Federal em Porto Alegre. O número equivale a 15% dos casos. O levantamento da CBN feito com base nos processos da Justiça Federal de Curitiba e de Porto Alegre mostra ainda que a pena foi aumentada ou mantida em 65% dos casos e diminuída em apenas 20%.

Este é o caminho que fará a ação do triplex do Guarujá, em que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Os advogados do petista perderam na primeira instância, quando apenas um juiz julga o processo, e vão enviar um recurso à segunda instância, quando um grupo de três desembargadores julgam o processos.
Em geral, na média calculada pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região, em Porto Alegre, todos os mais de 700 processos da Lava-jato têm dez meses de julgamento.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o desembargador Carlos Eduardo Thompson, presidente do TRF4 calcula que o julgamento do recurso seja feito até agosto do ano que vem.
Portanto, nas contas do desembargador, seriam até 13 meses entre a sentença em primeira instância e o julgamento do recurso em segunda. Um pouco menos que a média do tribunal para estes casos nos cálculos da CBN.
A média das 12 ações dos vários réus analisadas pelo tribunal é de 16 meses e meio entre julgamento em primeira e segunda instância.
O tempo de julgamento em segunda instância é importante porque pode definir se Lula estará liberado ou não para concorrer as eleições presidenciais de 2018.
http://cbn.globoradio.globo.com

Cerimônia da reforma trabalhista de Temer recebe apenas empresários Nenhuma central sindical esteve presente no evento no Planalto para sancionar o projeto. O presidente fez questão de destacar que mais de 20 ministros estiveram presentes para contemplar o momento do governo, tido como um trunfo, já que outros presidentes não conseguiram aprovar uma reforma tão profunda. Ele afirmou que são 14 meses de governo que revolucionaram o país.

Michel Temer faz cerimônia para sancionar reforma trabalhista. Foto: Agência O Globo/Renato Costa

Economia saiu da recessão, mas ainda não embalou crescimento Nos primeiros cinco meses do ano, podemos dizer que ainda estamos no prejuízo, já que tivemos três indicadores estáveis, um positivo e um negativo. Os sinais confirmam que a recuperação da economia do país é bastante moderada e é afetada pela crise política.


Índice de inflação apresentou leve queda. Foto: Pixabay/joaogbjunior

Com essa vitória na CCJ, Temer mostrou força e poder de reação Essa vitória na Comissão de Constituição e Justiça ajuda muito o presidente Temer na votação no plenário da Câmara. Ele conseguiu reverter uma derrota que ele sofreria. Temer mostrou poder de reação. Uma derrota na CCJ seria um desastre. Temer mostrou que está vivo e no jogo. Votar a denúncia na segunda-feira no plenário é importante para o governo. Deixar isso para agosto atrapalha a estratégia. Mas, se for mantida a exigência de 342 deputados para abrir a sessão será uma tarefa difícil. Cada voto que o Temer buscar no PSDB é importante para ele.

CCJ da Câmara retoma análise do parecer do relator . Foto: Cleia Viana / Câmara dos Deputados

CJJ rejeita relatório de Zveiter sobre denúncia contra Michel Temer Foram 40 votos a favor do presidente contra 25. Houve uma abstenção. Com isso, a Comissão de Constituição e Justiça barrou o parecer de Sérgio Zveiter que recomendava a continuidade da denúncia contra o presidente.

Temer e ministros comemoram Elizeu Padilha, Moreira Franco e Henrique Meirelles acompanharam a votação no gabinete do presidente


Michel Temer foi denunciado por corrupção passiva. Foto: Flickr/Michel Temer

Servidora da Caixa é presa por fraude Cinthya Emilene Melleiro sacava dinheiro de contas poupança de clientes do banco; a maioria das vítimas são do bairro Vila Oliveira, em Mogi

Fábio Miranda
A funcionária de uma agência da Caixa Econômica Federal de Biritiba Mirim, Cinthya Emilene Melleiro, foi presa na manhã de ontem por furtar, mediante fraude, dinheiro de contas poupança de diversos clientes, informou o delegado do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) da Polícia Civil, Jorge Neves Esteves. Representantes da Caixa, ouvidos na sede do Garra, avaliam que a funcionária pode ter sacado mais de R$ 400 mil. Não há a informação de quantas pessoas foram lesadas, entretanto a estimativa é que a maioria dos poupadores sejam do bairro da Vila Oliveira, em Mogi das Cruzes.
Ainda segundo o delegado, a mulher foi detida em flagrante, depois de efetuar um saque em um caixa 24 horas de um supermercado de Brás Cubas. "Ficamos sabendo pelo próprio banco dessa suspeita ontem (anteontem) quando eles vieram nos informar. Quando foi hoje (ontem) nós a prendemos em flagrante com dinheiro e um cartão que não era dela", destacou Esteves.
O método utilizado por Cinthya, segundo o delegado, era o de conhecer a senha dos gerentes, e depois entrar no sistema e solicitar um novo cartão. Quando o objeto chegava na agência, a mulher gravava uma senha nova e realizava os desfalques. "Ela verificava as contas que tinham muito dinheiro e pouca movimentação como alvo. Nós não sabemos se ela filmava os gerentes digitando a senha, ou se memorizava. Esperamos que ela responda por cada cliente que teve a conta furtada, uma vez que não é um crime continuado, de uma mesma conta".
De acordo com o Garra, em boa parte das agências que a mulher trabalhou houve reclamação de clientes sobre desfalques de conta. Em Biritiba também houve a suspeita e a polícia entrou em ação, prendendo a mulher em flagrante. Alguns clientes já foram até a delegacia registrar os desfalques.

Condenação do ex-presidente Lula é exemplar Anteriormente, o petista já havia declarado que José Sarney não deveria ser julgado como uma pessoa comum por ter ocupado a Presidência da República. A decisão do juiz Sérgio vai contra essa ideia e condena o antigo sindicalista.


Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro. Foto: Flickr/PT

'Moro deve prestar contas à história', diz Lula - Ex-presidente fez pronunciamento após ser condenado a nove anos e seis meses por corrupção e lavagem de dinheiro

Lula nega condenação e trata decisão de Moro com ironia

O ex-presidente afirmou que ainda não conseguiu ler toda a sentença publicada nesta quarta-feira. O petista foi condenado a nove anos de prisão. Lula faz um pronunciamento em São Paulo.




quarta-feira, 12 de julho de 2017

Condenação de Lula é mais um símbolo político do que um impacto no sistema Tatiana Vasconcellos e Fernando Andrade conversaram com o cientista político Carlos Melo. Ele comenta que Lula é um ex-presidente da República que teve grande significado no país nas últimas décadas. Por isso, a condenação do petista vai dividir a nação. Ele explica que em momentos de tensão como este, as instituições devem funcionar sem que as leis sejam oportunistas.

É hora de combater a corrupção e punir os culpados A condenação de Lula era esperada pelo andamento do processo. As provas eram muito claras de que o triplex era destinado ao ex-presidente e era pagamento de vantagens recebidas pela OAS. Não podemos tolerar isso, mesmo de pessoas importantes. É hora de combater a corrupção, punir os comprovadamente culpados, mas não se pode ter tolerância.

Sérgio Moro manteve a coerência em sua sentença Segundo o jurista e comentarista da CBN, Wálter Maierovitch, o juiz partiu da delação de Léo Pinheiro, da OAS, e elencou elementos que confirmaram as informações. Assim, ele montou um quebra-cabeça e chegou a uma condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ao dar crédito ao que disse Léo Pinheiro, ele condena pelo tríplex, mas absolve pelo contrato de armazenamento de bens do seu acervo. Ele não poderia aceitar apenas parte da delação do empreiteiro. Com isso, ele manteve a coerência da sentença.


Ex-presidente Lula é condenado pelo juiz Sérgio Moro. Foto: Felipe Araújo

Memes do Pato arrependido

 


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