Poá - Comitê de Crise - Gian Lopes anuncia corte de sete secretarias e adjuntos Em coletiva de ontem, o prefeito de Poá disse que também fará grande demissão de funcionários comissionados

Claudia Irente


Gian Lopes anuncia corte de sete secretarias e adjuntos.

Em coletiva de ontem, o prefeito de Poá disse que também fará grande demissão de funcionários comissionados

Corte de 21 para 14 secretarias municipais, fim dos cargos de secretários-adjuntos, redução da folha de pagamento em R$ 5,5 milhões por mês, revisão de obras e de valores de contratos de locação e redução da carga horária dos servidores são algumas das medidas emergenciais que serão adotadas ao longo dos próximos meses pela Prefeitura de Poá. O pacote foi anunciado ontem, em entrevista coletiva à Imprensa no gabinete do prefeito Gian Lopes (PR), para tentar amenizar os impactos com a queda na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) que o município terá em função da mudança da lei que redefine a distribuição do tributo.
As pastas que serão reduzidas ou possivelmente fundidas não foram anunciadas pelo chefe do Executivo. Entretanto, Lopes revelou que o atual secretário-adjunto de Saúde, que assumia a titularidade da respectiva secretaria, deixará o cargo e, portanto, já está sendo procurado um substituto para assumir a pasta. Também haverá uma redução grande de funcionários comissionados, mas o prefeito não informou quantos. "O Comitê de Crise que montamos está analisando vários contratos e o que for detectado será divulgado no final deste mês. O que é certo é que se o governo do Estado não atender nosso apelo, de assumir o Hospital Municipal, não vamos poder mantê-lo aberto. Por isso, faremos esse apelo ao governador", afirmou Lopes, ressaltando que a unidade atende a toda a região.
O prefeito pretende incrementar o atendimento nos postos de saúde, priorizando a atenção básica, continuar tocando as obras principais, fomentar o turismo para aumentar a receita do município e viabilizar a construção das alças de acessos viários para continuar atraindo empresas para a cidade. "Na área do Turismo, em 30 dias creio que devemos retomar as obras do balneário (Parque das Águas). Iremos retomar ainda a obra da Praça da Juventude", antecipou Lopes.
Ele disse ainda que a Prefeitura, que enviava para a Câmara em torno de 
R$ 20 milhões, encaminhará 
R$ 12.680,00 e que a folha de pagamento administrada pelo Executivo gira em torno de R$ 210 milhões por ano e que R$ 70 milhões vão ter que ser tirados para amenizar a lacuna com a falta de mais recursos do ISS. "Importante é que o Legislativo e o Executivo estão unidos nessa hora e gostaríamos que a população também ficasse ao nosso lado", assinalou. 
Piscinão
Sobre a obra do piscinão, fundamental para conter as costumeiras enchentes que acometiam o município, Lopes afirmou que Poá entraria com uma contrapartida agora para a continuidade dos trabalhos, feitos também com recursos do governo federal. Mas, diante da situação financeira, não sabe como irá ficar. "Vamos trabalhar para que as obras não fiquem paradas. Vamos mostrar a força de nossa gestão", prometeu.

Principais medidas anunciadas

- Redução de 21 para 14 secretarias municipais
- Demissão de vários funcionários comissionados (cargos de confiança)
- Revisão dos valores de diversos contratos de locação de prédios públicos
- Apelo ao governo do Estado para assumir Hospital Municipal Guido Guida
- Redução da carga horária dos servidores públicos
- Redução de R$ 5,5 milhões por mês na folha de pagamento
- Adoção de recomendações do Comitê de Crise, criado pela administração municipal, que serão anunciadas até o final do mês.
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