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sábado, 2 de julho de 2011

Itamar Franco - Morte de Itamar Franco

“A biografia de Itamar Franco atesta a falta que ele vai fazer ao estado de Minas Gerais, ao Brasil e aos seus familiares. Nos deixa um exemplo de como se pode fazer política pensando no interesse público. O PSDB lamenta sua morte.”





Ex-presidente Itamar Franco morreu neste sábado, em São Paulo.
Itamar estava internado para tratar leucemia, mas teve pneumonia aguda.


Do G1, em Belo Horizonte, Brasília e em São Paulo



O senador e ex-presidente da República morreu aos 81 anos, em São Paulo. Itamar estava internado no Hospital Albert Einstein, na capital paulista, desde o dia 21 de maio para tratar de uma leucemia. 


De acordo com os médicos, o ex-presidente reagiu bem ao tratamento da leucemia, mas desenvolveu uma pneumonia grave. Por conta disso, acabou sendo transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI).


Políticos e personalidades lamentaram a morte do senador e ex-presidente Itamar Franco neste sábado (2).




Leia o que eles disseram:


Aécio Neves (PSDB-MG), senador
“Hoje é um dia de imensa tristeza para todos nós. Tínhamos esperança que ele pudesse se recuperar. Itamar foi homem público completo. Estou pessoalmente abalado.”


Antonio Anastasia (PSDB-MG), governador de Minas Gerais
"É com grande tristeza que recebemos a notícia do falecimento do ex-presidente Itamar Franco. É uma perda irreparável para Minas não só pela sua trajetória política, mas em especial pelo seu senso político e público. Era um homem que tinha uma vocação inacreditável para a política e para fazer o bem. Um homem dedicado de fato às grandes causas de seu tempo."


Alberto Pinto Coelho (PP-MG), vice-governador de Minas Gerais
"O amigo e companheiro Itamar Franco, de quem tive a honra de ser líder de Governo no Parlamento Mineiro, escreveu seu nome, com letras de ouro, na história de Minas e do Brasil. Deixa-nos um legado de luta em favor da soberania nacional e de exercício ético na vida pública. Faz parte desta constelação de homens que brilham com luz própria, que sabem construir, com independência e coragem, seu próprio caminho e abrir novas fronteiras para o desenvolvimento social e econômico do Estado e do País. Senador da República, sua voz sempre dignificou a representação de Minas Gerais. Presidente da República, seu nome permanecerá como criador do Plano Real, o projeto de estabilidade econômica que mudou a face do Brasil nos últimos 20 anos. [...] À sua família, manifesto minha solidariedade e o sentimento de que a herança cívica de Itamar Franco permanecerá viva para sempre.


Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), senador
Nestes poucos meses de convivência no Senado, afeiçoei-me a Itamar Franco. Era comovedor vê-lo, depois de uma carreira política que o levou tão longe, no cumprimento meticuloso, pontual e dedicado aos seus deveres parlamentares. Suas ‘questões de ordem’, formuladas com segura obstinação, causavam furor. Sem ele, o dia a dia do Senado – perdoem-me, os colegas – fica
mais banal.”


Cândido Vaccarezza (PT-SP), líder do Governo na Câmara
"O Itamar é um exemplo de político. Todos nós que somos homens públicos do país sentimos falta do Itamar. É uma referência para todos os políticos e para os jovens que não conviveram com ele."


Cristovam Buarque (PDT-DF), senador
“O Brasil perde um homem que deu um grande exemplo. Ele deixou marcas fundamentais. A primeira foi a forma como não tolerou denúncia de corrupção dentro das pessoas do governo, demitindo quem fosse.”


Demóstenes Torres (DEM-GO), líder do DEM no Senado
“É muito triste, porque o Itamar é uma figura de uma grandeza espetacular. O Congresso e o Senado, ficam órfão quando perdem uma pessoa que era a maior expressão da oposição. Ele chegava na hora do expediente e perguntava por que não começava a sessão. Era um homem admirável, competente, estudioso, sério. Ele abriu as portas para o Brasil ingressar no primeiro mundo.”


Dinis Pinheiro (PSDB-MG), presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais
"A Assembleia Legislativa se coloca ao lado de todos os mineiros e brasileiros nesse momento de dor pela perda do ex-presidente, ex-governador e senador Itamar Franco. Ele foi um exemplo para todos nós de retidão no exercício da vida pública, desde sua eleição como prefeito de Juiz de Fora, na década de 60, até sua chegada aos maiores cargos da República e de Minas Gerais. Itamar Franco marcou a vida política brasileira com seu caráter firme, suas posições claras, sua honestidade e, principalmente, pelo seu profundo amor pela população, pelo Brasil, que deve a ele o Plano Real e os dias de prosperidade que vivemos hoje. O Parlamento Mineiro lamenta profundamente o seu falecimento e se solidariza com todos os seus familiares e amigos."


Duarte Nogueira (PSDB-SP), líder do PSDB na Câmara
“Manifesto meu profundo pesar pelo falecimento do senador e ex-presidente Itamar Franco. É uma grande perda para o país e para a política brasileira. Itamar teve um papel fundamental no período pós-impeachment, um dos momentos mais delicados e emblemáticos para a democracia brasileira, e também no processo de construção do Plano Real, que controlou a inflação e estabilizou a economia. Itamar conciliou política, honra e austeridade. Manifesto também minha solidariedade aos familiares e amigos.”


Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República
"O Brasil perdeu uma grande pessoa. Ele tinha um comportamento ético irretocável. Ele era ameno no trato, mas com suas peculiaridades. No conjunto, foi essencial. Assumiu a Presidência com dignidade. Tivemos uma relação cordial no Senado. Sem o apoio dele, não teria feito o Plano Real. Ele me apoiou até o fim, devo muito a ele e o Brasil deve também. Ele era um homem digno, simples, e não aceitava corrupção."


Fernando Collor (PTB-AL), senador e ex-presidente da República
"Sinto muitíssimo a perda de Itamar Franco, um amigo e grande presidente do nosso País".


Gleisi Hoffman, ministra-chefe da Casa Civil
"Itamar foi bom para Minas Gerais e para o Brasil. Graças a sua luta, a Cemig e Furnas não estão privatizadas. Foi grande na luta contra a ditadura militar. Convivi com ele no Senado Federal, onde tivemos debates duros, porém respeitosos e a favor do que entendíamos ser melhor para o país."


José Agripino (DEM-RN), presidente nacional do DEM
“O Brasil perde uma de suas melhores referências. Artífice do Plano Real, ele merece ser lembrado como um corajoso guardião da ética na vida pública. Foi-se um homem descente. O Brasil perde um homem descente.”


José Sarney (PMDB-AP), presidente do Senado
"É com grande consternação que recebi o falecimento do Senador Itamar Franco, ex-presidente da República e figura das mais expressivas e importantes da História do Brasil, que atualmente ocupava uma cadeira de Senador por Minas Gerais. Itamar Franco é uma legenda do povo mineiro. Um dos maiores brasileiros do seu tempo, tendo exercido uma vida pública com dedicação total ao país, colocando suas qualidade de honradez, dignidade, inteligência e capacidade a serviço das grandes causas nacionais. Foi durante seu governo que o País encontrou sua estabilidade econômica com o Plano Real."


José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça
"A perda do presidente Itamar deixa uma lacuna no cenário político nacional e entristece a todos os brasileiros. Itamar Franco foi responsável por conduzir o País num dos períodos mais turbulentos da história recente e à frente do processo de transição na política e na economia teve papel decisivo para o fortalecimento da democracia no Brasil. "


Jorge Vianna (PT-AC), senador
"A morte do senador Itamar Franco é uma grande perda e atinge a todos nós. Ele, a familia, os amigos, o Senado e o país, todos nós perdemos esta batalha. Itamar Franco nos deixou uma grande lição: sua devoção pela vida pública e pelo Brasil. Perdemos um político da maior integridade e de carreira singular. Tive o privilégio de conviver com ele como governador e lamento ter sido curta a nossa convivência no Senado. Com sua morte, o Senado fica menor e a política brasileira perde um homem honrado.Nessa hora nos associamos na solidariedade aos seus familiares e amigos".


Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP), ex-presidente da República, e Dona Marisa Letícia, ex-primeira-dama
"O senador e ex-presidente Itamar Franco foi um grande democrata, com uma vida pública dedicada ao Brasil. Mesmo nos momentos de divergência política mantivemos uma relação de profundo respeito e diálogo. Quando assumiu a presidência em um momento conturbado, em 1992, teve sabedoria para dialogar com toda a sociedade brasileira e ajudou o país a entrar em uma rota positiva na política,na economia e no social. No seu governo implementou o Plano Real, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) e engajou o governo federal no combate à fome, com o apoio a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, junto ao sociólogo Herbert de Souza, o Betinho. A contribuição de Itamar Franco foi fundamental para a construção coletiva de um país democrático, mais justo e sem pobreza. Nesse momento de tristeza, prestamos solidariedade aos seus familiares e amigos."


Luiz Flávio Borges D’Urso, presidente da OAB de São Paulo
"O ex-presidente deixou um importante legado para os brasileiros. Assumiu a presidência em um momento difícil para o país, após o primeiro impeachment de um presidente da república e soube construir uma base aliada para consolidar a democracia brasileira e trabalhar para que o país iniciasse um processo de estabilidade da economia e de grande prosperidade, que perdura até hoje”.


Márcio Lacerda (PSB-MG), prefeito de Belo Horizonte
"Itamar Franco deixou, na política e na vida, a ética, a seriedade e a honestidade como valores intrínsecos a sua brilhante trajetória pública. Um homem público que fará falta ao país pela coragem em defender as suas posições, pela luta incansável em prol da soberania do Brasil, de Minas Gerais e da justiça. E, além de tudo, deixou um legado de estabilidade econômica, com a criação do Plano Real, que abriu as portas para o desenvolvimento e o crescimento brasileiros. É sem dúvida uma perda irreparável."


Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara dos Deputados
“Recebi com muita tristeza essa notícia do seu falecimento. O nosso ex-presidente foi uma pessoa emblemática, um homem de posições muito firmes, sempre preocupado com as questões nacionais. Itamar Franco deixa saudade enorme para os que conviviam com ele."


Michel Temer (PMDB-SP), vice-presidente da República
"O ex-presidente Itamar Franco exerceu os mais altos cargos da República sempre com retidão, dignidade e, acima de tudo, espírito publico. Tornou-se, por essas razões, um exemplo para todos os políticos brasileiros."


Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB
"Homem do povo, de caráter sensível às necessidades dos mais humildes e profundamente identificado com os valores de sua gente, Itamar Franco foi "o cidadão brasileiro" na sua expressão mais sincera. Ao longo de sua vitoriosa trajetória, manteve-se fiel a três compromissos essenciais: com a Nação, com a ética e com seu Estado de origem, Minas Gerais. São marcas indeléveis de um político que se inscreve em nossos anais com "P" maiúsculo. Irá fazer falta."


Orlando Silva, ministro do Esporte
"Com a morte do senador e ex-presidente Itamar Franco, o Brasil perde um homem público de conduta ética, que ficou marcado pela defesa dos interesses nacionais e pelo sucesso na condução da estabilidade econômica. Fui da geração da UNE que comandou a luta pelo impeachment de 1992, o que aproximou a entidade daquele que viria a ser o sucessor na Presidência da República e que se converteu num grande aliado dos estudantes. Perdi um amigo."


Paulo Maluf (PP-SP), deputado federal
"Morreu um estadista que deixa um lugar difícil de ser preenchido. Um homem de visão que enfrentou uma das maiores crises na economia e criou o Plano Real deixando um legado ao futuro do país."


Sérgio Guerra (PSDB-PE), presidente nacional do PSDB


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sexta-feira, 1 de julho de 2011

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quinta-feira, 30 de junho de 2011

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Governo quer mudar idade mínima para aposentadoria


folha.com

O ministro Garibaldi Alves Filho (Previdência) sugeriu , em audiência na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do Senado, a fixação da idade mínima de 65 anos para aposentadoria.

A nova faixa etária valeria somente para quem entrar no mercado de trabalho agora.

O ministro também propôs a utilização da fórmula 85/95 para quem já está no mercado de trabalho.

De acordo com a Previdência, esse procedimento permite a aposentadoria integral quando a soma da idade com o tempo da contribuição previdenciária atinge 85 anos para as mulheres e 95 anos para os homens.

Garibaldi Alves sugeriu aos senadores a implantação de uma idade mínima progressiva. Segundo a Previdência, seria estabelecida uma idade mínima um pouco acima da média atual de idade de aposentadoria e a cada dois anos, essa idade mínima de aposentadoria aumentaria um ano, até chegar aos 65 anos.

A proposta prevê ainda que os trabalhadores já em atividade poderiam, por um determinado período, optar pelo modelo atual ou por essa nova proposta. 

O novo modelo possibilitaria a aposentadoria antecipada mediante um desconto fixo.

Atualmente, o trabalhador pode se aposentar com qualquer idade, contanto que tenha um tempo de contribuição de 30 anos, no caso das mulheres, e 35, no caso dos homens.

Contudo, devido ao fator, quanto menor é a idade do segurado, menor é o valor do benefício.

Também existe a possibilidade de aposentadoria por idade: 60 anos para as mulheres e 65 para os homens.

"O fator previdenciário funciona mais para reduzir o valor do beneficio do que para adiar a aposentadoria. 

Nós propomos duas alternativas: a implantação de uma idade mínima progressiva e uma idade mínima para quem entrar no mercado de trabalho [agora]", afirmou Garibaldi Alves.


gazetaonline



Regras da aposentadoria vão mudar ainda este ano

Alteração mais radical é a criação da idade mínima, mas a ideia, no entanto, desagrada a muitos.


Ainda neste ano, grandes mudanças podem acontecer no sistema previdenciário. Isso porque o governo federal está com pressa para mexer nas aposentadorias, pensões e benefícios sociais. Para fazer a reforma, a presidente Dilma Roussef (PT) terá que enfrentar um embate contra Congresso, força sindical e classe empresarial.

A alteração mais radical é a criação da idade mínima para a aposentadoria. A ideia desagrada a muitos, no entanto, o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves, afirma que estudos nesse sentido já começaram a ser feitos. Se a proposta entrar em vigor, será o fim da aposentadoria por tempo de contribuição e do fator previdenciário. A idade mínima para requerer o benefício será de 65 anos.

"O fator não pode simplesmente ser eliminado. Estamos estudando uma proposta de idade mínima para confrontar com o fator. Vamos apresentar a ideia à presidente", disse o ministro ao participar do seminário "O Futuro da Previdência no Brasil", do Ministério da Previdência e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Também está na mira a pensão por morte. O governo quer limitar o benefício. Especula-se que apenas pessoas com mais de 60 anos contarão com esse pagamento. A aposentadoria das mulheres é outra regra que deve ter mudanças. Como as trabalhadoras têm uma expectativa de vida maior do que os homens, o governo quer acabar com as vantagens femininas e igualar regras.

O senador Paulo Paim, que participa de debates previdenciários, afirma que é impossível aceitar reformas drásticas. "Minha proposta é criar uma regra parecida com a dos servidores. A aposentadoria seria aos 55 anos para as mulheres e 60 para os homens. E para fazer uma transição entre o atual sistema e o novo, as pessoas teriam que arcar com um pedágio de três anos. Ou seja, se tem 35 anos de contribuição e 53 anos de idade, o trabalhador ficaria mais três anos no mercado", explica. O parlamentar afirma que o Congresso vai lutar para manter os direitos das mulheres. "Elas vivem mais, porém, recebem menos que os homens e ainda por cima vivem uma tripla jornada: cuidam da casa, dos filhos e ainda trabalham fora".

A favor

Período de transição é muito importante

Paulo Tafner
Pesquisador do Ipea
A situação da previdência no Brasil é preocupante e, no meu ponto de vista, uma reforma é algo inevitável. E o governo não pode deixar para depois. No ano que vem já começam eleições, se não realizar uma mudança neste ano, o problema só será prolongado. Criar uma idade mínima, como já existe no serviço público, é uma necessidade real. Também é preciso revisar os estilos de pensões. Mas o importante é que, independente da regra, haja um período de transição para não prejudicar quem está perto de se aposentar.

Contra

Mudanças mexem com o bolso de quem paga

Geraldo Benício
Advogado previdenciário
Mudanças na aposentadoria vão mexer diretamente com o bolso do trabalhador. Mesmo que exista um prazo de transição, o que o governo vai conseguir é piorar a situação. O fator previdenciário é muito prejudicial, mas uma idade mínima não é a solução. Acredito que muitas pessoas vão entrar na Justiça querendo o retorno do fator. Hoje, o governo quer mexer na Previdência apenas para equilibrar as contas. Mas se a reforma for muito negativa, é possível que muita gente volte para a informalidade, pensando que é melhor ter uma previdência própria do que contribuir para o INSS.

O que o governo vai alterar
Veja as mudanças e propostas que estão sendo discutidas

As mudanças que estão em debate

Idade mínima para aposentadoria.
O governo estuda criar um limite de idade. É possível que homens e mulheres possam pedir o benefício só quando chegarem aos 65 anos.

Aposentadoria por tempo de contribuição. 
Com a criação da idade mínima, a aposentadoria por tempo de serviço vai acabar. Hoje, homens se aposentam com 35 anos de contribuição e mulheres com 30 anos.

Fator previdenciário. 
Como não existirá aposentadoria por tempo de contribuição, o fator previdenciário deixará de existir.

Pensões. 
O governo estuda limitar as pensões em caso de morte. Entre as propostas está criar um limite de idade das pessoas que terão direito.

Contribuições. 
O governo deve mudar a forma que o trabalhador faz contribuições com o objetivo de estimular a entrada de mais pessoas para a formalidade.

Servidores. 
Entre as ideias, está acabar com o regime diferenciado para os servidores e incluir os servidores no sistema geral. Ou seja, funcionários públicos passarão a contribuir para o INSS e não terão mais direito a uma aposentadoria no valor igual ao que contribuiu.

Previdência complementar. 
Para amenizar o impacto em cima dos servidores, o governo quer aprovar ainda a criação de uma previdência complementar. Os funcionários públicos que optarem por uma renda maior na aposentadoria poderão contribuir para o fundo, que funcionará como uma previdência privada.

Benefícios casados. 
O governo estuda acabar também com a duplicidade de benefícios. Por exemplo: quem recebe pensão não poderá receber aposentadoria.

Propostas que estão no Congresso
Criação da idade mínima igual do servidor.
O Congresso discute uma proposta de criação de idade mínima para aposentadoria idêntica a dos servidores. Com isso, os homens se aposentariam aos 60 anos e as mulheres aos 55 anos. Seria necessário ter 35 anos de contribuição para requerer o benefício. Para não prejudicar quem está perto de se aposentar, o governo teria um sistema de transição. As pessoas teriam que pagar um pedágio de três anos para conseguir o benefício.

Fator 85/95. A ideia é que o fator previdenciário seja mantido para quem deseja se aposentar por tempo de contribuição, mas cria uma alternativa para quem não deseja esperar os 65 anos para conseguir aposentadoria integral. A soma da idade e do tempo de serviço terá que ser 85 para as mulheres e 95 para os homens.

Propostas podem penalizar trabalhadores

A classe sindical não anda nada satisfeita com as discussões levantadas pelo o governo federal. A categoria é contrária a todas as propostas que podem penalizar ainda mais os trabalhadores.

O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, João Batista Inocentini, afirma que a categoria tem uma posição formada. "Não concordamos com idade mínima para a aposentadoria. Nós aceitamos apenas ajustes. Não dá para trocar algo ruim, que é o fator previdenciário, por algo muito pior. Estamos dispostos a negociar", explica.

Segundo Inocentini, a regra vai prejudicar bastante os trabalhadores da indústria e de setores nos quais a força física é fundamental. "A pessoa consegue tranquilamente chegar aos 65 anos trabalhando apenas num escritório. Mas isso é inviável para quem trabalha em montadoras de veículos, metalúrgicas e construção civil. O governo precisa pensar em algo menos penoso para os trabalhadores".

Mudanças vão reduzir o problema econômico

Hoje, no seminário, que ocorre em Brasília, a aposentadoria dos servidores entrará em debate. A ideia do Ministério da Previdência é estimular a regulamentação da reforma feita em 1998. A presidente Dilma tentará colocar o assunto em pauta mais uma vez no Congresso. Se for aprovado, os servidores passarão a receber o mesmo teto pago pelo INSS. E, para garantir aos funcionários públicos uma renda integral, será criada a previdência complementar dos servidores.

"As mudanças na previdência são necessárias e é uma forma de reduzir o problema econômico. E o governo começou a discutir adequações em todo o sistema, não visando a apenas o Regime Geral e os regimes próprios dos servidores. Existe a previsão de adequar até os benefícios sociais e a forma de contribuição. Em abril, esses temas devem ser colocado em debate no Conselho Nacional da Previdência", explica o presidente do Instituto de Previdência e Assistência Jerônimo Monteiro (IPAJM), Osvaldo Hulle.

Festival de Inverno “Serra do Itapety” terá abertura oficial nesta sexta-feira

Pela primeira vez, a Orquestra Lírica do Teatro São Pedro se apresentará em Mogi das Cruzes, no primeiro dia do Festival de Inverno "Serra do Itapety" 2011
O prefeito em exercício, José Antonio Cuco Pereira, e o secretário municipal de Cultura, José Luiz Freire de Almeida, apresentaram na tarde desta quarta-feira (29/06) a programação do Festival de Inverno “Serra do Itapety” 2011, que terá abertura oficial nesta sexta-feira. O evento, que agora chega em sua segunda edição, terá ao todo 79 apresentações, sendo 59 de Mogi das Cruzes, e acontecerá durante todo o mês de julho em palcos no Centro da cidade e nos distritos de Sabaúna e Taiaçupeba.
Festival de Inverno “Serra do Itapety” terá abertura oficial nesta sexta-feira
Cuco destacou que nunca a cultura da cidade teve tanta atenção por parte da Administração pública, e ressaltou algumas apresentações que prometem ser os pontos altos do Festival. Logo no primeiro dia, por exemplo, o município receberá a Orquestra Lírica do Teatro São Pedro, que nunca se apresentou em Mogi. Além disso, há uma grande preocupação com a valorização de atrações da cidade, tanto é que para este sábado (02/07) será realizado o projeto Mogi Musical, que reúne cinco bandas e orquestras exclusivamente mogianas das 10 às 15 horas na Praça Oswaldo Cruz.


O secretário de Cultura pontuou que neste ano o número de apresentações cresceu em 50% comparativamente ao ano passado, a expectativa é reunir até 20 mil pessoas. Na primeira edição a platéia total foi contabilizada em 8 mil pessoas. “Neste ano estamos dando um salto significativa de qualidade. São apresentações mais numerosas e melhores”, disse José Luiz.


Serão utilizados como palco o Theatro Vasques, a Praça Oswaldo Cruz, o Terminal Central, o Cemforpe, o Ciarte, além da área próxima à estação férrea de Sabaúna e a praça central de Taiaçupeba. O secretário explicou que a programação nos dois distritos foi inteiramente elaborada contando com a ajuda de entidades que representam o local, até para respeitar a vocação de cada distrito e tornar o festival realmente atrativo.


Além do Festival de Inverno, o mês de julho contará também com as oficinas de inverno, que serão oferecidas para cerca de 2 mil inscritos. As iniciativas abrangem as mais diversas áreas, como teatro, iluminação, circo, dramaturgia, dança, fotografia, pintura a óleoo, caricaturas, desenho artístico, e foram um sucesso total de adesão. “Já estamos pensando para o segundo semestre em abrir algumas outras”, declarou o secretário.


O investimento total da Prefeitura para o Festival de Inverno “Serra do Itapety” e as Oficinas de Inverno foi de R$ 120 mil. (LMS)


clique aqui para ver a programação do festival

Mogi - Professores Temporários: diretoria regional de ensino abre inscrições

1/6/2011 | Cidades

Atenção professores, há vagas temporárias na rede estadual de ensino, 
as inscrições já estão abertas

Vendas do varejo têm maior crescimento anual desde 2001, diz IBGE


As vendas no varejo fecharam 2010 com crescimento de 10,9%, o maior valor acumulado desde 2001, segundo informou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com levantamento do IBGE, o volume de vendas em dezembro do ano passado não teve variação em relação ao mês anterior, mas teve alta de 10,1% na comparação com dezembro de 2009.
O maior impacto no resultado do comércio varejista em 2010 foi do segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, cujas vendas tiveram alta de 9% em relação a 2009 - o que corresponde a 39,9% da taxa anual.
Segundo o IBGE, o desempenho reflete o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia, obtida pela melhora da renda e do emprego, e da expansão do crédito.
Das 27 Unidades da Federação, 16 tiveram alta nas vendas em dezembro na comparação com o mês anterior, enquanto 11 tiveram queda. Os melhores resultados ocorreram em Roraima (3,8%), Acre (3,7%) e Piauí (2%). As principais quedas foram no Amapá (-1,9%), Bahia (-1,4%), Alagoas e Paraná (-1,3% cada um).
A pesquisa é realizada com oito atividades do comércio: móveis e eletrodomésticos; hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e material para escritório, informática e comunicação; combustíveis e lubrificantes; livros, jornais, revistas e papelaria; e outros artigos de uso pessoal e doméstico.
bbc brasil

Brasil é 'eldorado para supermercados', diz jornal francês

O Brasil é um “eldorado” para o setor de supermercados, como indica a batalha de dois grandes grupos franceses em torno do brasileiro Pão de Açúcar, afirma nesta quarta-feira uma reportagem do jornal francês Le Figaro.
“O combate homérico” – nas palavras do jornal – entre os dois gigantes se justifica pelo fato de ambos estarem encontrando dificuldades no seu mercado de origem, “cada vez menos e menos adaptado aos hábitos de consumo nos países de economias maduras”, nas palavras de um ex-diretor do Carrefour.

Carrinhos do Carrefour (Foto: AFP)
Oferta do Carrefour por Pão de Açúcar gerou reação visceral do grupo Casino

Em contraste, o hipermercado é o formato é ideal para se beneficiar do crescimento dos países emergentes”, disse ele.
Figaro sublinha que “as perspectivas de crescimento no Brasil são imensas”.
“O país é o terceiro mercado alimentar do mundo, atrás dos Estados Unidos e da China e à frente da Índia. E até o momento, a distribuição moderna não representa senão metade do mercado”, destaca a reportagem.
‘Queda-de-braço’
A proposta de fusão do Pão de Açúcar com o Carrefour, destaca o Le Monde , desperta a oposição visceral do grupo Casino, que divide o controle da rede brasileira com o empresário Abílio Diniz, em uma parceria que data de 1997.
O arquirrival francês do Carrefour “não tem intenção de abrir mão” de importante presença no mercado brasileiro e portanto a batalha tem tudo para ser “homérica”, destaca o Monde, ecoando as palavras do Figaro.
Se for concluída, a complexa operação colocaria os dois rivais na mesma empreitada, e “faria nascer um gigante da distribuição, controlando 31,5% do terceiro mercado mundial em termos de gastos alimentares, com um volume de negócios de US$ 30 bilhões de euros”.
O diário econômico Les Echos antecipa uma dura “queda de braço”. Para o jornal, o empresário Abílio Diniz, dono do grupo Pão de Açúcar, “mais uma vez soube esconder o jogo”.
“Depois de negar por muito tempo a existência de negociações com o Carrefour, e ter esboçado uma tentativa de conciliação com Jean-Charles Naouri (presidente do grupo Casino), desta vez ele vai direto ao assunto”, diz o jornal.
“O objetivo: entrar no grande jogo, não na cena brasileira, mas internacional”, afirma o Les Echos.

Suzano realiza a 5ª Conferência de Saúde no sábado

  
    
Neste sábado (2/7) será realizada em Suzano a 5ª Conferência Municipal de Saúde. Com o tema “O SUS é meu, é seu, é de todos nós! O que mudou e o que precisa melhorar?”, a conferência em Suzano é preparatória às etapas regional e nacional, que este ano traz como tema central "Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, política pública, patrimônio do povo brasileiro".

O prefeito Marcelo Candido, a secretária de Saúde, Célia Pereira Bortoletto, um representante de usuário e outro do segmento trabalhador farão a abertura do evento no Teatro Municipal Dr. Armando de Ré.

Em seguida, os participantes serão conduzidos para a Emef Antonio Marques Figueira (Rua Sarah Cooper, 27 – Jd. Santa Helena), onde está programada a leitura e aprovação do regimento, exposição do tema central da 14ª Conferência Nacional por um representante do Ministério da Saúde e a discussão nos grupos.

Mobilização 
Para contribuir na mobilização e informação da Conferência Municipal de Saúde, uma comissão do Conselho Municipal de Saúde organizou três pré-conferências na cidade. Cerca de 200 pessoas, entre gestores, trabalhadores/as e usuários/as participaram das pré-conferências nos distritos Centro, Boa Vista e Palmeiras, para se apropriar do funcionamento da etapa municipal à 14ª Conferência Nacional de Saúde, que este ano terá como tema central: “Todos usam o SUS! SUS na seguridade social, política pública, patrimônio do povo brasileiro”.

A dinâmica adotada no município na fase preparatória será a mesma da Conferência Municipal, onde em grupos de trabalhos divididos pelos eixos: “Acesso e Acolhimento com Qualidade – Um desafio para o SUS”; “política de saúde na seguridade social, segundo os princípios da integralidade, universalidade e equidade”; “participação da comunidade e controle social”; e “gestão do SUS, que inclui desde o financiamento, o Pacto pela Saúde, educação permanente e modelos”, a população de toda a cidade poderá participar, debater e propor.

Nas pré-conferências, 27 candidatos do segmento usuário se candidataram a delegados/as e 24 do segmento trabalhador. Também cerca de 70 propostas foram elaboradas nos grupos de trabalho. Todas elas serão debatidas na Conferência Municipal de Saúde, onde serão eleitos delegados/as que representarão o município nas fases seguintes do processo de participação na saúde pública.

Programação
5ª Conferência Municipal de Saúde
2/7 – sábado
Teatro Municipal Dr. Armando de Ré
8h – Credenciamento
9h - Momento Cultural
9h15 - Abertura Oficial
Prefeito Marcelo Candido
Secretária Municipal de Saúde, Célia Cristina Pereira Bortoletto
Representante de trabalhadores(as)
Representante de usuários(as)

10h – Regimento: Leitura, discussão e aprovação

10h30 – Exposição “O SUS é meu, é seu é de todos nós. O que mudou e o que precisa melhorar?”
Representante do Ministério da Saúde

11h às 12h30 – Grupos de Trabalho
12h30 às 13h30 – Almoço
13h30 – Plenária Final
16h – Eleição de Delegados(as)

SUZANO - Justiça nega, pela terceira vez, pedido da Promotoria para interdição da Santa Casa

Tribunal de Justiça manteve decisão proferida em primeira instância e negou provimento ao recurso impetrado pela Promotoria para interdição da maternidade da Santa Casa de Suzano, devido à morte dos bebês na UTI Neonatal
  
    
O Tribunal de Justiça de São Paulo negou provimento ao recurso impetrado pela promotora Celeste Leite dos Santos para interdição da maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Suzano. O despacho do desembargador Francisco Vicente Rossi, da 11ª. Câmara de Direito Público, ratifica as decisões proferidas pela Justiça em primeira instância. Esta foi a terceira vez que o Judiciário negou pedido da Promotoria.

Em rápida apreciação do recurso, o desembargador disse não identificar motivos suficientes para autorizar a interdição da maternidade:

“Numa apreciação primária, própria do despacho liminar, impossível vislumbrar os requisitos necessários para a antecipação da tutela pretendida, especialmente, frente à motivação do venerável despacho recorrido”.

O desembargador salientou a necessidade de manter a interdição da UTI Neonatal, mas ressaltou que a competência para análise sobre a liberação da unidade é do governo do Estado.

“No resguardo do bem maior, a vida, concedo parcialmente efeito suspensivo ao agravo apenas para manter a interdição da UTI Neonatal, afirmada às folhas 8, até desinterdição pela inspeção conjunta da Vigilância Sanitária Estadual.”

Na ação civil pública, a promotora exigiu o fechamento das alas de ginecologia, obstetrícia e pediatria da Santa Casa – que representa 60% do hospital.

No último dia 15 de junho, o juiz da 2ª. Vara Cível Fernando Bonfietti Izidora já havia negado o pedido de reconsideração de sentença feito pela promotora.

Na semana anterior, a juíza Renata Vergara Emmerich de Souza também negou liminar solicitada pela Promotoria. Em seu despacho, a juíza considerou “prematura” a interdição, pois ela poderia “representar um risco ainda maior e mais grave à população, que só conta com este hospital para atendimento a parturientes e recém-nascidos”.

A juíza finalizou afirmando:

 “o que não se pode e nem se deve admitir é que, de uma forma açodada, se tome uma medida que prejudique e torne ainda mais grave o atendimento à saúde no Município de Suzano. Interromper, por completo a prestação de atendimento médico à parturiente não estará resolvendo nem atacando o cerne do problema, incorrendo-se, ainda, no risco de gerar outro problema ainda maior e de proporções ainda mais graves, consubstanciado na ausência de atendimento médico à população local”. 

Memes do Pato arrependido

 


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