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sábado, 20 de abril de 2019

Caminhoneiros - Novo preço prejudica trabalho da categoria - Reajuste de R$ 0,10 por litro no valor do diesel, válido desde ontem em todo o país, deve provocar movimento dos motoristas pela elevação dos fretes


O reajuste de R$ 0,10 por litro no preço do diesel começou a valer ontem em todos os postos de combustível do país. 


O aumento foi anunciado anteontem, pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco. 
Porém, caminhoneiros da região já começam a debater sobre esse novo valor e pensam em alternativas para contornar o prejuízo.
Para Dorival Monteiro, 69 anos, caminhoneiro, como disse, "desde sempre", a única saída que ele consegue ver é aumentar o preço do frete. "Infelizmente, vamos ter que aumentar o frete. Não dá para usar um combustível caro sem aumentar outra coisa e o frete acaba não compensando com o preço do diesel'', comparou.
De acordo com outro caminhoneiro, Marco Aurélio Becaro, 56, esse reajuste vai pesar para todos. "Se você for pensar, o aumento do diesel acaba aumentando todas as coisas e isso vai acarretando tudo. Você vai fazer uma compra no supermercado e acaba gastando muito mais, por causa disso'', lamentou.
No anúncio feito pelo presidente da Petrobras, o valor que foi apresentado anteontem é inferior ao valor vetado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada. "O frete marítimo caiu e por isso o aumento foi menor que o anunciado, de 5,7%. Esse acontecimento teve final feliz'', afirmou Castello Branco.
No entanto, o caminhoneiro João Borges da Silva, 53, afirmou que algumas mudanças precisam ser feitas no Brasil. "Com esse aumento do diesel, nós vamos ter que aumentar o frete, não tem jeito. Eu acredito que, se continuar assim, provavelmente vai ter mais uma paralisação. Só que, durante os 11 dias que nós ficamos em greve, nós paramos muita coisa. Agora imagina se isso ficar por mais tempo'', falou, lembrando a paralisação do ano passado.
Vale lembrar que a greve de maio de 2018 trouxe diversos problemas para o país. 
Com os caminhões parados, os combustíveis deixaram de ser distribuídos e, com isso, outros produtos essenciais, como alimentos, também não foram entregues, deixando o comércio sem mercadorias e provocando o aumento do preço dos produtos.
*Texto supervisionado pelo editor.  - Nicolas Takada* - http://www.portalnews.com.br/

Itaquaquecetuba - Casa Aberta abre 356 vagas para sete cursos profissionalizantes

A Prefeitura de Itaquaquecetuba, por meio da Casa Aberta, em parceria com a Associação Cultural, Artes, Lazer, Educação, Dança, Esportes e Entretenimentos (Acaledee), vão abrir 356 novas vagas para sete cursos profissionalizantes. 
As oficinas são para maiores de 16 anos e moradores de Itaquaquecetuba. 
Cada curso tem um dia específico para a inscrição que começa a partir do dia 22 deste mês. As aulas são gratuitas.
Para se inscrever basta levar cópia dos documentos de identidade, comprovante de endereço e 1kg de alimento não perecível. 
Os portões da Casa Aberta abrem às 7 horas e as inscrições são por ordem de chegada.  
O primeiro curso disponível é o de maquiagem, com 120 vagas e opções de aulas pela manhã e a tarde. O de Panificação, com 50 vagas, possui turmas de manhã, tarde e também com a opção de período integral às sextas-feiras abre as inscrições no dia 23 (veja as outras datas abaixo).  
Estão disponíveis também os cursos de: maquiagem, pintura em tecido, decoupage, manicure, barbearia e corte e costura. 
O conteúdo envolve teoria e a prática para que o estudante consiga desenvolver o que aprendeu no mercado de trabalho. 
Em todos os cursos o aluno recebe um certificado de conclusão.
 A Casa Aberta está localizada na Avenida Ítalo Adami, 2.480, Rancho Grande. Mais informações pelo 4647-5165.
Inscrições: 22/04 às 07h – Maquiagem são oferecidas 120 vagas
Inscrições: 23/04 às 07h  – Panificação são oferecidas 50 vagas
Inscrições: 24/04 às 07h – Pintura em Tecido são oferecidas 32 vagas
Inscrições: 24/04 às 07h – Decoupage são oferecidas 16 vagas
Inscrições: 06/05 às 07h – Manicure são oferecidas 60 vagas
Inscrições: 06/05 às 07h – Barbearia são oferecidas 40 vagas
Inscrições: 07/05 às 07h – Corte e Costura são oferecidas 28 vagas

Itaquaquecetuba - Alunos do Colégio Apollo fazem ação solidária da Páscoa em creche de Itaquá

A Creche Municipal Natálio Roberto Andreotti, recebeu na manhã desta terça-feira, 16, a visita de alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Apollo, coordenado pelo professor Cleber Palombo. 
Por meio de uma ação solidária desenvolvida na instituição eles arrecadaram caixas de bombons e doaram para todas as crianças.
De acordo com o coordenador, há vários anos o Colégio Apollo de Itaquaquecetuba criou o projeto Núcleo de Ação Social do Apollo (Nasa), onde realizam várias ações sociais com alunos. 
Entre elas é feita a ação da Páscoa, na qual os alunos participam de uma gincana composta por atividades como a arrecadação de caixas de bombons para doação às instituições. 
“Cabe destacar que durante o ano letivo realizamos várias ações deste caráter com nossos alunos, pois nós, da direção e corpo docente, compreendemos como muito importantes estas ações sociais, trabalhando de forma continua não somente a agenda pedagógica, mas também a questão da humanização com nossos alunos, já que acreditamos que ambas caminham juntos”, conclui o coordenador.
Acompanhando a ação realizada na Creche Natálio a supervisora referência da Unidade Escolar, Mônica Aquino, destacou os benefícios. 
“Essa ação viabiliza o exercício da cidadania e partilha, resgatando valores tão importantes para a construção de uma sociedade mais solidária. As Unidades Escolares envolvidas promoveram um momento especial para todos os envolvidos favorecendo a formação e o desenvolvimento humano global,” concluiu Mônica. Para a diretora da creche, Thelma Cristina dos Santos Carrari Bertaglia, a atividade promoveu mais que a interação. 
“A visita dos alunos do Colégio Apollo veio trazer muito além do chocolate, carinho, felicidade e muito amor para nossas crianças,” disse a diretora, agradecendo aos alunos, professores e mantenedores do Colégio Apollo.
Segundo a secretária adjunta de Educação, Verônica Cosmo Barbosa, as instituições educacionais ao desenvolverem este tipo de ação solidária junto aos seus alunos contribuem para a formação integral das crianças de uma melhor forma. 
“Acredito que, na medida em que há a prática da solidariedade, do amor ao próximo, é possível formar cidadãos melhores, sujeitos mais sensíveis por meio da construção de valores de humanização que promovem pessoas mais amorosas e menos violentas,” concluiu Verônica.
Já a secretária de Educação, Jane Moura Santos, agradeceu a toda equipe do Colégio Apollo e da creche Natálio. 
“Em cada ação de solidariedade desenvolvida, certamente há a prática da verdadeira essência da humanidade e do verdadeiro amor ao próximo, assim como Cristo nos ensinou,” finalizou Jane.
O Colégio Apolo está localizado na Rua Maria Josefina dos Passos, 50, Centro – Itaquaquecetuba e tem como mantenedoras as professoras Bianca Gugliemo Tarento, Cintia Gugliemo e Marilza Silva Pinto.

Governo anuncia bônus de R$ 537,4 mi para 205,8 mil servidores do ensino - (Fatecs) e Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além de 4.560 administrativos. O valor médio do bônus é de R$ 4.705,61, podendo chegar até 1,08 salário.


O Governador João Doria anunciou nesta quinta-feira (18) pagamento do bônus por merecimento a 205.832 mil professores e servidores da Secretaria da Educação do Estado e do Centro Paula Souza (CPS)
O valor a ser pago é de R$ 537,4 milhões.
“É o Governo de São Paulo cumprindo a sua obrigação no plano da Educação com os bônus, com a forma correta e justa, de contemplar aqueles que cumpriram suas metas ou ultrapassaram as suas metas na Educação de São Paulo”, destacou o governador João Doria.
Pela Educação, o valor total do bônus é de R$ 425,4 milhões de pagamento de bônus por mérito a 187.655 mil professores e servidores da Secretaria da Educação do Estado. 
Deste total, a maioria (152.194) é de servidores do magistério e receberá R$ 375,5 milhões. 
O benefício é calculado a partir das notas do Idesp (Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo). 
O montante será depositado, em folha suplementar em 23 de abril.
Para quem atingiu 120% da meta o valor pode chegar até aproximadamente 1,2 salários. 
Já quem atingiu 100% o valor pode ser até próximo de 1 salário. 
Quando a meta não é atingida, é calculado o avanço da escola proporcional. 
Neste ano, o valor médio do bônus será de R$ 2,3 mil – e o maior pagamento é de R$ 21 mil.
“O acompanhamento de todas as nossas escolas tem sido a prioridade, tendo como principal foco a aprendizagem, que é o nosso ponto central de atenção para a Educação do Estado de São Paulo”, destacou Rossieli Soares.
Já pelo CPS, serão destinados R$ 112 milhões, beneficiando mais de 18 mil servidores, sendo 13.617 professores de Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além de 4.560 administrativos. 
O valor médio do bônus é de R$ 4.705,61, podendo chegar até 1,08 salário.
“Traçar metas e indicadores é de suma importância para levar os profissionais a percorrerem o caminho a atingir estas metas”, destacou Laura Laganá, diretora do CPS.
Além de professores do Ensino Fundamental e Médio, diretores, agentes de organização e equipes técnicas das escolas e órgãos centrais também têm direito ao bônus. 
Para chegar ao valor individual, a Secretaria considera se a unidade avançou, atingiu ou superou a meta estipulada para o período. 
Os servidores precisam ainda ter trabalhado, no mínimo, em dois terços do ano letivo.
http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/governo-anuncia-bonus-de-r-425-mi-para-187-mil-servidores-da-educacao/

Donos de empresas de ônibus falam em reajuste na tarifa se Petrobras não mudar política de preços - Não são apenas os caminhoneiros que pressionam o governo por causa do preço do óleo diesel. O setor de transporte coletivo também decidiu marcar posição para a mudança na política de reajustes da Petrobras. Nessa semana, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos, enviou uma carta ao presidente Bolsonaro alertando para os impactos dos reajustes do produto.

sexta-feira, 19 de abril de 2019

Recuo de Moraes 'foi a saída possível em um momento de tensão' - Gerson Camarotti explica que já havia um desgaste interno e externo: 'era algo que estava arranhando a imagem do STF'. Além da decisão de Moraes, o presidente do Supremo, Dias Toffoli, liberou Lula a dar entrevista na prisão.

Apesar de recuo de Moraes, inquérito que apura ataques ao STF continua, avalia especialista - Para o professor de Direito Thomaz Pereira, da FGV Rio de Janeiro, decisões como a que censurou reportagem de revista podem voltar a acontecer

Embora o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tenha revogado a sua própria decisão que censurou uma matéria da revista Crusué, o inquérito não está encerrado. 
A avaliação é do professor de Direito Thomaz Pereira, da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro (FGV-RJ).
  • Por Jovem Pan
“O inquérito continua o que significa que a qualquer momento decisões como essa podem voltar a acontecer”, disse ele em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan, desta sexta-feira (19). 
“Seria muito importante que o Plenário se manifestasse sobre o inquérito em si, para saber se de fato deveria ser aberto, quanto também se ele poderia ser aberto”, afirmou Thomaz Pareira.
De acordo com Pereira, o que chama sua atenção é a série de decisões individuais que têm sido tomadas pelos ministros da Corte. “Nós temos esse inquérito que foi aberto individualmente pelo presidente, ministro Dias Toffoli; a relatoria que foi entregue sem sorteio; o realtor que manda tirar a matéria do ar individualmente e os ministros que se manifestam também de forma individual”, disse ele, referindo-se à crítica feita pelo ministro Celso de Mello nesta quinta.
O professor também considera “problemática” que a decisão de Moraes de censurar a matéria tenha sido tomada “sem ouvir a revista”. De acordo com Pereira, Moraes poderia ter esperado a informação a respeito da existência ou não do documento. “Foi afoito”, disse.
Pereira lembrou que foi citada na decisão um caso dos Estados Unidos e explicou que, neste país, “a Corte estabeleceu um padrão muito importante para a mídia, quando ela critica uma autoridade pública”. “Não basta a informação ser falsa, ela precisa ter sido produzida com malícia, com dolo.”

O caso

Na última segunda-feira (15), o ministro Alexandre de Moraes determinou que a revista Crusoé e o site Antagonista retirassem do ar, imediatamente, uma matéria que citava o presidente do STF, ministro Dias Toffoli. Moraes alegou que a Procuradoria-Geral da República não recebeu o documento no qual a reportagem se baseava e deduziu que, por isso, tratava-se de uma fake news (notícia falsa).
O documento, no entanto, foi apresentado nos autos da Operação Lava Jato e foi retirado, sem explicação, no dia seguinte à publicação da matéria da Crusoé que citava Toffoli.
Nesta quinta-feira (18), Moraes recuou e revogou a própria decisão.

Decisão de liberar Lula para dar entrevista é ‘vingança’ de Toffoli - Marco Antonio Villa

  • Por Marco Antonio Villa
  • A decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, de liberar o ex-presidente Lula para dar entrevistas parece uma espécie de vingança.
    Lula é um sentenciado. Primeiro, já faz um ano que ele está preso e não sei por que continua na sede da Polícia Federal do Paraná, mas seu lugar é num presídio. Segundo, não conheço, ao longo da história, sentenciados que dão entrevista.
    Isso não tem nada a ver com liberdade de imprensa. 
  • Ele está cumprindo pena, é alguém condenado por lavagem e corrupção passiva que quer se utilizar do estado democrático de imprensa para desmoralizar a liberdade de imprensa.
  •  “Já que querem liberdade de imprensa, então que Lula fale”. Não é bem assim.


quinta-feira, 18 de abril de 2019

Jair Messias Bolsonaro - Live Bolsonaro hoje

‘Mordaça’, diz Marco Aurélio Mello sobre censura imposta pelo STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello chamou, em entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira (18), de “mordaça” a decisão do ministro Alexandre de Moraes de censurar reportagens da revista Crusoé e do site O Antagonista, após pedido do presidente do STF, Dias Toffoli
  • Por Jovem Pan
Ele defendeu, também, que “não cabe” ao Supremo abrir e conduzir inquérito para investigar ofensas aos magistrados da Corte.
“Isso não se coaduna com os ares democráticos da Constituição de 1988. Não temos saudade de um regime pretérito. Não me lembro, nem no regime pretérito, que foi um regime de exceção, coisas assim, tão violentas como foi essa. Agora o ministro deve evoluir, deve afastar, evidentemente, esse crivo que ele implementou”, avaliou.
Para Mello, se fosse necessário um inquérito, caberia ao Ministério Público instaurar e conduzir as investigações. 
Segundo ele, o MP “é quem atua como ‘estado acusador’. O Supremo é um ‘estado julgador’, principalmente julgador. Ele só deve atuar mediante provocação”.
O ministro sinalizou, ainda, que, caso a questão siga adiante, não deve ser mantida a decisão de Alexandre. “Eu penso que o convencimento da maioria é no sentido oposto que informou Alexandre de Moraes. Ele deve estar convencido disso. Por isso, eu aguardo um recuo.”
Mello vê a Corte em crise
“Numa crise muito séria, mas instituições estão sedimentadas, elas são instituições fortes e devemos sair dessa crise, que cada qual faça a sua parte. Isso é importante na vida pública brasileira. E faça com fidelidade de propósitos.”
Na terça-feira (16), Dias Toffoli disse que a “liberdade de expressão não pode servir à alimentação do ódio”. Sem falar especificamente sobre a censura ao site O Antagonista e à revista Crusoé, Toffoli afirmou que a liberdade de expressão “não é absoluta”: “a liberdade de expressão não pode servir à alimentação do ódio, da intolerância, da desinformação. 
Estas situações representam a utilização abusiva desse direito. Se permitirmos que isso aconteça estaremos colocando em risco as próprias conquistas obtidas em 1988”.
* Com informações da Agência Estado

‘Censura judicial constitui verdadeira perversão da ética do direito’ , ‘Censura judicial constitui verdadeira perversão da ética do direito’

O ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello divulgou, na tarde desta quinta-feira (18), uma nota em defesa da liberdade de imprensa.
  • Por Jovem Pan
No texto, o decano do STF condena a censura judicial imposta por seus colegas. “A censura, qualquer tipo de censura, mesmo aquela ordenada pelo Poder Judiciário, mostra-se prática ilegítima, autocrática e essencialmente incompatível com o regime das liberdades fundamentais consagrado pela Constituição da República”, diz Celso de Mello.
A divulgação da nota acontece após a polêmica abertura de um inquérito pelo presidente do STF, Dias Toffoli, que tem como objetivo investigar a divulgação de supostas “fake news”, denúncias caluniosas, ameaças e infrações contra membros a Corte. O ministro Alexandre de Moraes é o relator do caso.
O inquérito inclui a censura à revista Crusoé e ao site O Antagonista pela divulgação de uma reportagem que envolve o empresário Marcelo Odebrecht e Dias Toffoli.
Confira a íntegra da nota escrita por Celso de Mello:
A censura, qualquer tipo de censura, mesmo aquela ordenada pelo Poder Judiciário, mostra-se prática ilegítima, autocrática e essencialmente incompatível com o regime das liberdades fundamentais consagrado pela Constituição da República.
O Estado não tem poder algum para interditar a livre circulação de ideias ou o livre exercício da liberdade constitucional de manifestação do pensamento ou de restringir e de inviabilizar o direito fundamental do jornalista de informar, de pesquisar, de investigar, de criticar e de relatar fatos e eventos de interesse público, ainda que do relato jornalístico possa resultar a exposição de altas figuras da República.
A prática da censura, inclusive da censura judicial, além de intolerável, constitui verdadeira perversão da ética do Direito e traduz, na concreção do seu alcance, inquestionável subversão da própria ideia democrática que anima e ilumina as instituições da República.
No Estado de Direito, construído sob a égide dos princípios que informam e estruturam a democracia constitucional, não há lugar possível para o exercício do poder estatal de veto, de interdição ou de censura ao pensamento, à circulação de ideias, à transmissão de informações e ao livre desempenho da atividade jornalística.
Eventuais abusos da liberdade de expressão poderão constituir objeto de responsabilização ‘a posteriori’, sempre, porém, no âmbito de processos judiciais regularmente instaurados nos quais fique assegurada ao jornalista ou ao órgão de imprensa a prerrogativa de exercer de modo pleno, sem restrições, o direito de defesa, observados os princípios do contraditório e da garantia do devido processo legal.”

‘Bom senso não está prevalecendo’, diz Mourão sobre censura do STF

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou, nesta quinta-feira (18), que “o bom senso não está prevalecendo” no Judiciário no caso do inquérito que apura supostas ofensas e ameaças ao Supremo Tribunal Federal e aos 11 ministros integrantes da Corte. 
  • Por Jovem Pan
“Não quero tecer críticas ao Judiciário. Cada um sabe onde aperta os seus calos. Eu espero que se chegue a uma solução de bom senso nisso aí”, disse.
Assim como outros parlamentares, Mourão considerou a atitude de proibir a veiculação da reportagem sobre o ministro Dias Toffoli na revista “Crusoé” e no site “O Antagonista” um ato de censura. 
“Eu já declarei que considero que foi um ato de censura isso aí. Óbvio que está no seio do Judiciário, é uma decisão tomada pelo STF, e compete ao Judiciário chegar a um final disso aí tudo”, declarou.
Impeachment
Sobre o pedido de impeachment protocolado pelo deputado Marco Feliciano (Podemos), Mourão disse que considera uma “bobagem”. Se prosperar, eu volto para a praia”, afirmou na saída da Vice-Presidência da República.
Feliciano acusou Mourão de estar conspirando contra o presidente Jair Bolsonaro, porque o vice teria curtido uma postagem em que a jornalista Rachel Sherazade criticava Bolsonaro e indicava que Mourão era uma melhor opção para gerir o Brasil.
* Com informações da Agência Estado

Alexandre de Moraes recua e revoga censura à revista

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes revogou, no início da noite desta quinta-feira (18), a censura à revista Crusoé e ao site O Antagonista
  • Por Jovem Pan
O ministro havia determinado a retirada da reportagem que envolve o presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, e o empresário Marcelo Odebrecht.
O despacho de Alexandre de Moraes tem seis páginas. 
O ministro explica que censurou as publicações porque a reportagem publicada pela Crusoé era baseada em um documento que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não teve acesso. 
Na sexta-feira passada (12), no entanto, a 13ª Vara Federal de Curitiba enviou o documento à PGR.
“Comprovou-se que o documento sigiloso citado na matéria realmente existe, apesar de não corresponder à verdade o fato que teria sido enviado anteriormente à PGR para investigação”, diz a decisão. 
“A existência desses fatos supervenientes – envio do documento à PGR e integralidade dos autos ao STF – torna, porém, desnecessária a manutenção da medida determinada cautelarmente, pois inexistente qualquer apontamento no documento sigiloso obtido mediante suposta colaboração premiada, cuja eventual manipulação de conteúdo pudesse gerar irreversível dano a dignidade e honra do envolvido e da própria Corte, pela clareza de seus termos.”
Ainda no despacho, Alexandre de Moraes nega que houve uma censura prévia. 
“Determinou-se cautelarmente a retirada posterior de matéria baseada em documento sigiloso cuja existência e veracidade não estavam sequer comprovadas e com potencialidade lesiva à honra pessoal do presidente do Supremo Tribunal Federal e institucional da própria corte”, explicou.
“A censura prévia tem como traço marcante o ‘caráter preventivo e abstrato’ de restrição à livre manifestação de pensamento, que é repelida frontalmente pelo texto constitucional, em virtude de sua finalidade antidemocrática”, continuou o ministro. 
“Repudia-se, portanto, as infundadas alegações de que se pretende restringir o a liberdade de expressão e o sagrado direito de crítica, essencial à Democracia e ao fortalecimento institucional brasileiro, pois a liberdade de discussão, a ampla participação política e o princípio democrático estão interligados com a liberdade de expressão, em seu sentido amplo, abrangendo as liberdades de comunicação e imprensa, como destacado no célebre caso New York Times vs. Sullivan, onde a Suprema Corte Norte-Americana, afirmou ser “dever do cidadão criticar tanto quanto é dever do agente público administrar” (376 US, at. 282, 1964) sendo de absoluta e imprescindível importância a integral proteção à ampla possibilidade de realização de críticas contra ocupantes de cargos e funções públicas”, escreveu.

Censura

A censura à revista Crusoé e ao site O Antagonista faz parte de um inquérito instaurado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, para a apuração de supostas “fake news”. A reportagem envolve o empresário Marcelo Odebrecht e Toffoli, na época em que ele era advogado-geral da União.
O texto mostrava uma ligação entre Marcelo Odebrecht e Dias Toffoli. 
O presidente do STF era chamado de “amigo do amigo do meu pai” entre os executivos da empreiteira. 
O documento ao qual a Crusoé teve acesso mostra um e-mail enviado por Adriano Maia em julho de 2007 para Marcelo Odebrecht e Irineu Meireles. 
A mensagem era resposta a uma pergunta feita por Marcelo. “Afinal, vocês fecharam com o amigo do amigo do meu pai?”, diz a mensagem original. “Em curso”, respondeu Maia.
De acordo com o documento, a troca de mensagens diz respeito às tratativas de Adriano Maia com a Advocacia Geral da União (AGU) sobre as hidrelétricas do Rio Madeira, em Rondônia.
Nesta terça-feira (16), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, arquivou o inquérito, mas Alexandre de Moraes, o relator, rejeitou a decisão. Dias Toffoli, por outra lado, estendeu a investigação por mais 90 dias.

Caminhoneiros decidem por paralisação no dia 29, diz líder - Segundo ele, os caminhoneiros decidiram antecipar a greve, anteriormente prevista para 21 de maio, por causa do aumento do óleo diesel.

O representante dos caminhoneiros Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, disse, nesta quinta-feira (18), que a categoria iniciará uma paralisação a partir da meia-noite do dia 29 de abril

  • Por Jovem Pan
Segundo ele, os caminhoneiros decidiram antecipar a greve, anteriormente prevista para 21 de maio, por causa do aumento do óleo diesel.
“A maioria dos grupos de caminhoneiros já decidiu pelo dia 29 de abril, tem uns ou outros que acham que é pouco tempo, que devemos esperar ainda, mas a maioria concorda sobre o dia 29 porque chegamos num ponto que não tem mais condições de trabalhar”, afirmou.
Dedéco declarou que a decisão foi tomada em grupo por várias lideranças. Ele acredita que, a exemplo do que ocorreu no ano passado, o movimento deve atingir o Brasil inteiro, crescendo à medida que os dias passam. “Os caminhoneiros estão cientes de que, dentro de 14, 15 ou 16 dias vai ter outro aumento do diesel, e esse aumento de R$ 0,10/litro já afetou em R$ 1 mil o lucro mensal, e o frete continua o mesmo”.
Para ele, o dispositivo da lei do piso mínimo de transporte rodoviário de carga que associa o incremento do frete ao aumento do diesel não adianta porque a tabela de frete não está sendo cumprida. “Se estivessem pagando o piso mínimo, o aumento do óleo diesel não iria nos afetar. Mas não estão cumprindo”, disse. A lei indica que, sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 10%, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT), considerando a variação no preço do combustível.
O representante defende a melhora na fiscalização do cumprimento do piso mínimo do transporte rodoviário. Ele citou que o governo vai testar no Espírito Santo o documento de transporte eletrônico, quando poderia fazê-lo no Brasil inteiro. “Isso obrigaria a transportadora a pagar piso mínimo.”
Dedéco disse, ainda, que o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, interrompeu o diálogo com parte dos caminhoneiros. “Somos uma espécie de linha dura da categoria e exigimos nossos direitos. Não vemos sentido em pedir esmola para quem elegemos. Brasília foi feita para atender aos anseios da população. E é esse grupo linha dura que o governo quer isolar”. Segundo ele, o governo está optando por dialogar com grupos que não representam os reais interesses dos caminhoneiros. “Estamos aqui abertos ao diálogo e, se o governo atender à nossa expectativa, cancelamos a paralisação. Está na mão deles. Por isso demos o nome da paralisação de Onyx Lorenzoni”.
A mobilização, assim como a greve do ano passado, está sendo feita por grupos de WhatsApp fechados apenas para caminhoneiros, conforme o representante. Segundo ele, o efeito da greve na economia poderia ser evitado. “O que eu vejo é o seguinte: o prejuízo da paralisação da economia é o valor que o governo poderia desembolsar para oferecer subsídio no diesel até que o piso mínimo do frete funcionasse para valer”.
Líder da CNT acha que é cedo para uma paralisação
Apesar da insatisfação da categoria com a alta no valor do diesel, o líder do Comando Nacional do Transporte (CNT), Ivar Schmidt, acredita que é cedo para uma paralisação. “Obviamente, nós não gostamos de mais despesas, mas existe a percepção de que o governo atual é muito recente e ainda não teve tempo de trazer uma solução. Mas se tiver mais dois reajustes já seria motivo para uma nova greve”, afirmou.
Com base nessas possíveis consequências, o líder da CNT alerta que o governo federal precisa trazer uma solução no menor tempo possível. “Até agora, não recebemos uma receita certa para conter o problema”, diz. A interlocução entre a categoria e o poder público está sendo feita por meio do Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Cargas.
Uma das alternativas defendidas pelo comando para minimizar o problema com os fretes rodoviários é a redução e a fiscalização das jornadas de trabalho dos caminhoneiros, que, de acordo com Schmidt, hoje chegam a trabalhar 16 horas corridas. Ele conta que desde 2012 há uma lei que reduz a carga horária para oito horas de expediente. No entanto, “grandes corporações de setores como o agronegócio fazem lobby para que essa lei não seja cumprida e que se adote apenas a estratégia da oferta e da demanda”.
Na visão da CNT, a redução na jornada de trabalho aumentaria o número de caminhões nas estradas, mas regularia a oferta de transporte e ajudaria a equalizar o valor dos fretes o que, por outro lado, poderia elevar os custos de logística para as empresas. “Em vez de terem um único caminhão rodando por muito tempo, as companhias precisariam de mais um caminhão para transportar a mesma quantidade de produto e eles não querem isso”, explica. Também para o cumprimento dessa medida o governo precisaria construir pontos de parada para os caminhoneiros, algo que, desde 2012, “foi prometido e nunca aconteceu”.
* Com informações da Agência Estado

A hora de escolher a profissão e qual carreira seguir pode ser um dos momentos de maior pressão na vida de um jovem estudante que está prestes a concluir o ensino médio. Uma decisão que muitas vezes vai além das aptidões do estudante e que requer planejamento.

Bolsonaro diz que mídia é necessária - Bolsonaro elogiou ainda o prefeito Bruno Covas pela “construção do maior colégio Militar do Brasil no Campo de Marte de São Paulo”

O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta quinta-feira (18) que a mídia é necessária “para que a chama da democracia não se apague”

  • Por Jovem Pan
A afirmação foi feita durante solenidade de comemoração ao Dia do Exército, realizada na sede do Comando Militar do Sudeste, na zona sul da capital paulista.
Em seu discurso, Bolsonaro elogiou a imprensa e disse esperar que “pequenas diferenças fiquem para trás”
Sem citar a recente polêmica protagonizada pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes, o presidente da República deu recado direto à imprensa.
“Prezados integrantes da mídia, em que pese alguns percalços entre nós, nós precisamos de vocês para que a chama da democracia não se apague. Precisamos de vocês cada vez mais. Palavras, letras e imagens que estejam perfeitamente emanadas com a verdade. Nós, juntos trabalhando com esse objetivo, faremos um Brasil maior, grande e reconhecido em todo o cenário mundial. É isso que nós queremos”, disse.

Colégios militares

O presidente da República defendeu ainda a pretensão de criar colégios militares em capitais de Estados que ainda não os tenham.
Bolsonaro elogiou ainda o prefeito Bruno Covas pela “construção do maior colégio do Brasil no Campo de Marte de São Paulo” e pediu que “empresários colaborem conosco na construção deste que será um colégio exemplo para toda a população do Brasil no coração de São Paulo”.

Brasil perde três posições no ranking mundial da liberdade de imprensa de 2019 - Agora, o país ocupa a posição de número 105, na lista de 180 países avaliados pela ONG Repórteres Sem Fronteiras. O relatório da ONG que atua em todo mundo destaca que o Brasil se aproxima da zona vermelha.

Site Antagonista, ligado ao Crusoé, denuncia a censura. (Crédito: )
Site Antagonista, ligado ao Crusoé, denuncia a censura.

Em resposta a preço do diesel, caminhoneiros ameaçam parar em 29 de abril - Com o anúncio de aumento de R$ 0,10 no litro do diesel, parte da categoria se mostra insatisfeita com a Petrobras e o governo. A princípio, o grupo começa a se organizar nas redes sociais. Greve, no entanto, não está definida. O trauma com a greve do ano passado é alto, porque atingiu praticamente todos os setores da economia e da sociedade brasileiras.

http://cbn.globoradio.globo.com/home/HOME.htm

Toffoli dá bandeira com ataques à imprensa livre

Itaquaquecetuba - Câmara cobra prefeitura sobre serviços em Itaquá - A Câmara de Itaquaquecetuba aprovou, anteontem, seis requerimentos por unanimidade.

Todas as proposituras têm o mesmo objetivo: obter informações sobre os serviços prestados pela prefeitura. 

Além disso, 66 indicações foram feitas à administração municipal, sendo a maioria delas para realizar serviços de capinação, manutenção de ruas esburacadas, cobertura em pontos de ônibus e troca de lâmpadas.
Um dos requerimentos, de autoria do vereador Cesar Diniz de Souza (PTdoB), o Cesinha da Associação, cobra do prefeito Mamoru Nakashima (PSDB) respostas sobre os pedidos de serviços que são feitos pelo Legislativo para realizar melhorias no município. 
"São mais de 450 indicações. Está insuportável andar pela cidade. Queria muito que o prefeito respondesse", desabafou.
Já o vereador Valdir Ferreira da Silva (PSD) fez um requerimento onde pede informações sobre a acessibilidade em Itaquá
Adriana Aparecida Felix (PSDB), a Adriana do Hospital, por sua vez, quer saber sobre a demanda, recursos e oferta na questão da Educação Especial Inclusiva.
Os últimos três requerimentos aprovados são de autoria do vereador Carlos Alberto Santiago Gomes Barbosa (PSD). Ele pede informações à prefeitura sobre contribuições ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Município de Itaquaquecetuba (IPSMI), o controle interno da prefeitura e a Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip). 

Aumento de R$ 0,10 do diesel não é abusivo - Petrobras aumenta em 10 centavos o preço do litro do óleo diesel nas refinarias. O reajuste ficou abaixo do anunciado na semana passada, quando a estatal voltou atrás após intervenção do presidente Jair Bolsonaro. “Era esperado tendo em vista a intervenção indevida do presidente da República. O aumento não é abusivo e nada tem a ver com a operacionalidade da Petrobras. A empresa é fundamental para o desenvolvimento do Brasil” - Marco Antonio Villa

'O que causa perda de confiança é a série sucessiva de pequenos problemas' - Carlos Alberto Sardenberg avalia que os problemas ocorridos na política econômica do governo Bolsonaro são reversíveis, mas eles vão moendo a confiança. "É por isso que as expectativas de crescimento têm sido reduzidas".

Toffoli: ‘Liberdade de expressão não pode servir à alimentação do ódio’ A declaração foi dada em discurso na Congregação Israelita Paulista

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, disse nesta terça-feira que a “liberdade de expressão não pode servir à alimentação do ódio”
  • Por Jovem Pan
Esta foi a primeira manifestação pública do magistrado depois que ele estendeu por 90 dias o inquérito que apura supostas ofensas à Corte.
Sem falar especificamente sobre a censura ao site O Antagonista e à revista Crusoé, Toffoli afirmou que a liberdade de expressão “não é absoluta”: “a liberdade de expressão não pode servir à alimentação do ódio, da intolerância, da desinformação. Estas situações representam a utilização abusiva desse direito. Se permitirmos que isso aconteça estaremos colocando em risco as próprias conquistas obtidas em 1988”.
O presidente do Supremo teve compromissos em São Paulo nesta quarta-feira (17), mas não falou com a imprensa. A declaração foi dada em discurso na Congregação Israelita Paulista, onde Toffoli disse que “incompreensões existem”, mas as ações têm que ocorrer dentro dos parâmetros da Constituição.
No discurso desta quarta-feira, Toffoli citou um trecho da obra da filósofa Hannah Arendt, dizendo que “o poder que não é plural é violência”. Ele continuou dizendo que “as soluções totalitárias podem muito bem sobreviver à queda dos regimes totalitários”.
Enquanto Dias Toffoli falava, manifestantes protestavam em frente ao local. 
Parte deles carregava bandeiras do Brasil, e gritava palavras de ordem como “STF vergonha nacional” e “Fora Toffoli”.
Ricardo Roque, de um grupo que costuma se manifestar jogando tomates em autoridades, disse que as ações da última semana escancaram “uma ditadura do Supremo”.
Na última segunda-feira, o ministro Alexandre de Moraes censurou reportagens da revista Crusoé e do site O Antagonista, após pedido de Dias Toffoli.
O presidente da Corte questionou as publicações que revelaram um documento em que o empreiteiro e delator Marcelo Odebrecht esclareceu que o codinome “amigo do amigo do meu pai” se referia a Toffoli.
O advogado do O Antagonista, André Marsiglia Santos, disse esperar que o Supremo reverta a decisão de Alexandre de Moraes.
Nesta quarta-feira, o ministro Luis Edson Fachin, do STF, voltou a pedir informações ao colega Alexandre de Moraes sobre o inquérito que apura possíveis ameaças aos magistrados da Corte. 
Ao todo, são sete ações no STF contra a decisão que censurou O Antagonista e a Crusoé.
*Informações do repórter Afonso Marangoni

'Informações corretas têm que circular livremente', diz ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni afirmou que a posição do governo e do presidente Jair Bolsonaro é clara e que ambos defendem a liberdade de imprensa. Ele foi questionado sobre a atuação do Judiciário ao abrir inquérito para investigar supostas 'fake news' sobre o STF.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Federação de rádios e TVs condena censura à Crusoé

A Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão (Fenaert) também veio a público criticar a censura imposta pelo STF à Crusoé.
Em nota, a entidade diz que “acusar de fake news conteúdo gerado por jornalistas a partir de documentos e relatos de fontes oficiais é um ato gravíssimo e isso, sim, precisa ser apurado”.

Ex-deputado do DEM é novo presidente do Sebrae

O conselho do Sebrae, uma das entidades do Sistema S, aprovou a destituição de João Henrique Sousa da presidência e elegeu para seu lugar Carlos Melles, ex-deputado do DEM.

A troca, segundo a Folha, foi patrocinada por Paulo Guedes, que trava uma disputa com líderes das principais entidades do Sistema S para assumir o comando de um orçamento de quase R$ 18 bilhões –no ano passado, Guedes falava em “meter a faca” no sistema.

O ministro da Economia apoiou o nome do ex-deputado, e as entidades que fazem parte do conselho decidiram seguir o governo para evitar a derrota.

Melles era diretor de Administração e Finanças do Sebrae

É o mesmo que pediu o adiamento de sua posse de 7 de janeiro para 1º de fevereiro, para aproveitar ao máximo as benesses de deputado.

Memes do Pato arrependido

 


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