Indústria do Alto Tietê fechou 150 postos de trabalho em março, aponta pesquisa da Fiesp/Ciesp - Março foi o segundo mês consecutivo com redução de postos de trabalho no Alto Tietê. Acumulado no ano ainda é positivo em 0,54%.

O nível de emprego industrial no Alto Tietê voltou a apresentar resultado negativo em março de 2019. 

Avariação ficou em -026%, o que significou uma queda de aproximadamente 150 postos de trabalho na região composta por oito municípios : Biritiba MirimFerraz de VasconcelosGuararemaItaquaquecetubaMogi das CruzesPoáSalesópolis e Suzano.
Março foi o segundo mês consecutivo de demissões na indústria do Alto Tietê, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (16) pela Fiesp/Ciesp – Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo. 
Como janeiro registrou mais contratações, o saldo da Região no ano permanece positivo, com um acumulado de 0,54%.
Variações no índice de emprego na indústria entre março de 2018 e março de 2019

Dados se referem a oito cidades do Alto Tietê
período0,580,580,710,710,570,570,060,060,60,6-0,52-0,52-0,11-0,110,450,45-0,69-0,69-0,98-0,981,031,03-0,23-0,23-0,26-0,26março/18abril/18maio/18junho/18julho/18agosto/18setembro/18outubro/18novembro/18dezembro/18janeiro/19fevereiro/19março/19-1,5-1-0,500,511,5
setembro/18
índice de emprego na indústria -0,11
Fonte: Ciesp
Quando analisados os últimos 12 meses, o nível de emprego industrial no Alto Tietê permanece entre os cinco melhores desempenhos do Estado de São Paulo.
De acordo com a pesquisa, a região acumula uma variação de 0,61%, o que corresponde a cerca de 350 postos de trabalho e se destaca ao lado das regiões de Taubaté (2,39%), Botucatu (1,31%), Marília (0,92%) e Indaiatuba (0,58%). O saldo do Estado, no mesmo período, é de -2,27%.
Em março de 2019, o Alto Tietê acompanhou o desempenho negativo registrado em toda a Grande São Paulo, que fechou o mês com uma variação de -0,54%. Apesar do saldo negativo na maioria das regiões industriais (21 de um total de 36), o Estado contabilizou em março 0,03% de nível de emprego industrial.
“Embora dois meses ainda seja um período curto para estabelecer uma tendência, o sinal de alerta acendeu, principalmente porque estamos com um desempenho pior do que os registrados em 2017 e 2018, quando a expectativa para 2019 era de superação”, avalia José Francisco Caseiro, diretor do Ciesp Alto Tietê.
“A pesquisa reflete o recuo na confiança dos investidores e as incertezas da economia enquanto a Reforma da Previdência não sai do papel. O desemprego permanece alto, o consumo está em baixa e, com isso, a produção não cresce. Esperamos que o governo retome as rédeas rapidamente para impedir um desastre maior”, acrescenta o dirigente.
O nível de emprego industrial no Alto Tietê no mês de março de 2019 foi influenciado pelas variações negativas de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-0,95%); produtos têxteis (-0,64%); produtos químicos (-0,48%) e celulose, papel e produtos de papel (-0,43%), que foram os setores que mais influenciaram o cálculo do indicador total na região.
Quando comparados os meses de março dos anos de 2018 e 2019, temos um cenário pior, pois em março de 2018 o resultado foi positivo em 0,58%.
    Por G1 Mogi das Cruzes e Suzano

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