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sábado, 31 de maio de 2025

Terrorista bolsonarista que tentou explodir Aeroporto de Brasília ganha liberdade

Terrorista bolsonarista que tentou explodir Aeroporto de Brasília ganha liberdade

George Washington, condenado por planejar atentado em 2022, progride de regime e vive em casa de desconhecida sem tornozeleira eletrônica

247 – Dois anos e cinco meses após planejar um atentado a bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, o bolsonarista George Washington de Oliveira Sousa vive hoje em liberdade quase plena, acolhido por uma aposentada que sequer o conhecia pessoalmente. 

A história do homem condenado por terrorismo e posse ilegal de armas, revelada pela Veja, expõe como decisões judiciais e uma rede informal de apoio permitiram sua reintegração silenciosa à sociedade.

Preso na noite de 24 de dezembro de 2022, George Washington confessou ter instalado uma bomba em um caminhão-tanque com 60 mil litros de querosene estacionado nas proximidades do terminal aeroportuário. O artefato chegou a ser acionado, mas falhou. Segundo os investigadores, uma eventual detonação teria potencial para causar dezenas de mortes. “Estava preparado para a guerra”, disse à polícia. “Pronto para matar ou morrer”.

Declaradamente apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, George Washington afirmou que seu objetivo era “aguardar o acionamento das Forças Armadas para pegar em armas e derrubar o comunismo”. No apartamento e no carro do acusado, a polícia encontrou um arsenal: bombas semelhantes às instaladas no caminhão, fuzis, escopetas, pistolas, facas e centenas de munições. Ele havia viajado de Xinguara, no Pará, até Brasília em novembro de 2022 e frequentava o acampamento golpista em frente ao Quartel-General do Exército.

Condenado em 2023 a nove anos e oito meses de prisão, George Washington conseguiu acelerar sua progressão de regime ao participar de cursos de direção defensiva e logística, além de atividades de leitura. Em maio de 2024, passou ao semiaberto e obteve direito de trabalhar fora da prisão. No mês seguinte, garantiu também as saídas temporárias — os chamados “saidões”. 

Sem vínculos em Brasília, foi necessário indicar um endereço fixo para usufruir do benefício. Uma mulher de 74 anos residente na cidade de Candangolândia, a 20 km do centro da capital, ofereceu abrigo ao condenado. Segundo relato técnico ao qual a Veja teve acesso, a aposentada declarou não conhecê-lo pessoalmente, mas aceitou hospedá-lo por influência de amigos em comum nas redes sociais. “Não sabe informar nada acerca da vida do sentenciado”, registrou a equipe psicossocial da Justiça.

Em outubro de 2024, George Washington recebeu ainda uma proposta de trabalho como auxiliar administrativo em um laboratório médico, responsável por organizar e transportar amostras para exames. A empresária que o contratou afirmou que sua empresa está engajada na ressocialização de presos e que ele seria o primeiro funcionário nessas condições.

No mês seguinte, um decreto presidencial editado por Lula — que reduziu penas e concedeu indultos a presos em determinadas condições — beneficiou George Washington. Ele teve mais de um ano de pena reduzido e, em fevereiro de 2025, a Justiça autorizou sua transição ao regime aberto, sob prisão domiciliar. Como o Distrito Federal não dispõe de estabelecimentos específicos para esse regime, foi autorizado a permanecer na casa da aposentada — sem uso de tornozeleira eletrônica.

Na próxima segunda-feira (2), George Washington viajará a Belém (PA), com autorização judicial, para tratar de “assuntos profissionais”. Será a primeira viagem desde a tentativa de atentado que quase transformou o aeroporto da capital brasileira em palco de uma tragédia.

❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br. 

https://www.brasil247.com/brasil/terrorista-bolsonarista-que-tentou-explodir-aeroporto-de-brasilia-ganha-liberdade

Já ouviu a sigla TACO — Trump Always Chickens Out (Trump sempre amarela) — que caiu nas graças da internet e virou um dos apelidos mais usados por críticos do ex-presidente dos EUA.

A expressão, que teria irritado Trump, virou munição de memes e piadas que circulam sem parar nas redes. 🌮USA

Cacau Show: franqueados afirmam que rede funciona como “seita”

 Dinheiro e Negócios

Cacau Show: franqueados afirmam que rede funciona como “seita”

Franqueados da Cacau Show relatam perseguição contra quem discorda de CEO e fundador da maior rede do país

 atualizado 

Franqueados da Cacau Show relatam o clima de “seita” dentro da maior rede de franquias do Brasil, com punições para quem questiona as normas e práticas da empresa. Quem comanda boa parte dos momentos devocionais é Alexandre Tadeu da Costa, conhecido como Alê Costa, fundador e CEO da Cacau Show – que hoje conta com mais de 4 mil unidades espalhadas em todo o país.


A realidade de parte deles, no entanto, é bem diferente da apresentada por Alê Costa nas redes sociais e em entrevistas em programas especializados de negócios. Franqueados relatam, por exemplo, que ao reclamarem de problemas, como cobranças ou mudanças no valor dos produtos, passaram a ser perseguidos recebendo chocolates para vender com a validade perto de expirar e produtos encalhados com pouca saída. Situação que, muitas vezes, inviabiliza o funcionamento das franquias e leva os empresários a fecharem as portas.


Na Justiça, a Cacau Show acumula processos por cobranças indevidas e por não fornecer produtos de forma adequada para lojas franqueadas


Caso em que as retaliações ficam ainda mais rígidas.


Processo que tramita na 25ª Vara Cível de Brasília evidencia que punições como a retirada de crédito – obrigando os franqueados a comprarem os produtos à vista – é institucionalizada, com previsão contratual. 


“É inequívoco que a política interna da demandada [Cacau Show] afronta o princípio constitucional da liberdade profissional, porquanto, a restrição de crédito para fornecimento exclusivo de produtos, instrumento essencial da atividade econômica, sob a alegação de existência de litígios judiciais entre franqueado e franqueadora, não está amparada em motivo idôneo e constitui mero revanchismo, uso arbitrário das próprias razões por via transversa, cuja finalidade não é outra senão inibir o legítimo direito constitucional de ação dos demandantes [franqueados], o que também viola o princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição”, apontou o juiz Julio Roberto dos Reis.


Insatisfeitos, franqueados criaram um perfil em uma rede social para compartilhar relatos. 


A página foi batizada de “Doce Amargura”. A responsável, que ainda é franqueada, com medo de novas retaliações, optou por um pseudônimo. Ela, no entanto, foi surpreendida por uma visita do vice-presidente da Cacau Show, Túlio Freitas. A loja dela, no interior de São Paulo, fica a mais de 600 km da sede da empresa. Segundo ela, o vice-presidente a perguntou “o que era preciso” para que ela parasse. Agora, ela tenta, judicialmente, rescindir o contrato com a Cacau Show. 


Procurada, a Cacau Show não se manifestou sobre o assunto até a publicação do texto. O espaço continua aberto para eventuais posicionamentos.


https://www.metropoles.com/colunas/dinheiro-e-negocios/cacau-show-franqueados-afirmam-que-rede-funciona-como-seita


Franqueados da Cacau Show relatam clima de medo, taxas e dívidas

OUTRO LADO: Empresa contesta existência de cobranças excessivas ou indevidas e defende consultores, alvos de queixas de comportamento considerado abusivo

 31/05/2025 | 17h20

Por Alex Sabino

(Folhapress) Alexandre Costa ouviu relatos de franqueados da Cacau Show no final de maio de 2022. Houve choro, histórias de dificuldades ou quase falências, pedido de ajuda. Vídeo feito por uma pessoa presente mostra a reação do fundador e CEO da maior rede de chocolates finos do mundo.

Ele levou todos para o fundo da fábrica e, diante de uma fogueira improvisada, preparou um licor de cacau. Era um símbolo de que tudo daria certo no fim.

Para donos de loja que fazem parte da maior rede de franquias do país, não deu. Nas últimas semanas, a Folha colheu relatos de taxas que eles e elas consideram abusivas, dívidas, ameaças veladas ou diretas recebidas de consultores da empresa, multas teoricamente inexplicáveis e culto à personalidade do fundador da rede.

Cacau Show nega as acusações

Todas as acusações são consideradas falsas pela Cacau Show, que tem mais de 4.600 unidades no país, segundo a ABF (Associação Brasileira de Franchising).

Um dos 13 franqueados ou ex-franqueados ouvidos pela reportagem afirma estar com dívidas de R$ 2 milhões. Há quem diga ter acabado com as economias de uma vida. Um deles, do Rio Grande do Sul, mostra imagem de troca de conversas com consultor da rede em que explica os problemas causados pelas enchentes do ano passado e pede parcelamento das contas a serem pagas pelo fornecimento de produtos.

“Não existe possibilidade de parcelar (…) Eu lamento pelo ocorrido nas enchentes, imagino que não deve ter sido nada fácil. Mas quando falamos de empresa e franquia, seguimos os padrões estabelecidos”, foi a resposta.

Quase todos falaram à reportagem na condição de anonimato. Alguns dizem ainda fazerem parte da rede, outros alegam terem saído há pouco tempo e ainda têm dinheiro a receber. Mas também há os que temem algum tipo de represália.

“Eu fiquei um ano sem receber produtos porque me recusei a pagar a taxa do Cacau. Fiquei inadimplente. Não recebi produtos, mas os royalties de 50% sobre o estoque continuaram sendo cobrados, assim como taxas de mídia”, afirma Náira Alvim Passionoto, que abriu uma loja da Cacau Show em Rancharia, no interior de São Paulo. Ela também é diretora da Associação União de Franqueados.

Sob o pseudônimo Helena do Prado, Náira é autora de uma trilogia sobre a Cacau Show chamada “A Doce Amargura – Um Caso de Fracasso Muito Bem-sucedido”

Os dois primeiros volumes estão à venda no site Hotmart. O terceiro, segundo ela, deverá sair em junho.

Os textos são dedicados a narrar a experiência dela como franqueada. Ela não cita nominalmente a Cacau Show, mas não disfarça as intenções.

“Pagávamos boletos sem ter recebido mercadoria, o destino de toda e qualquer cobrança indevida também estava lá no contrato: nunca serão devolvidos em dinheiro. Sempre em créditos e esses créditos serão abatidos em boletos futuros, de acordo com o critério e a concordância da franqueadora. E esses créditos são um parto para receber…”, Náira escreve em um dos volumes.

“O livro começou com uma escrita terapêutica porque fiquei muito deprimida em 2023. Fiz um resumo para o meu advogado. A gente estava tentando achar um remédio jurídico para fechar a loja
Um dos advogados disse que daria um livro ou uma série do Netflix. O primeiro volume vendeu 300 cópias em uma semana”, diz.

Rede criou ‘taxa do cacau’

Ao falar sobre a inadimplência e a ausência de produtos, Náira faz menção a dois problemas apontados por todas as pessoas ouvidas: a taxa do cacau e a de publicidade (ou mídia).

A chamada taxa do cacau, segundo os relatos, passou a ser cobrada em 2024, ano em que o preço do produto atingiu patamares históricos

Em correspondências enviadas pela franqueadora e vistas pela reportagem, a justificativa era o aumento internacional do preço da matéria-prima e que não havia sido repassada ao consumidor. 

O reajuste teve de ser pago pelos franqueados, alegam eles, mesmo para o estoque que já tinham antes da crise.

Um deles, de uma cidade de 100 mil pessoas no interior de São Paulo, afirma ter recebido um boleto referente à taxa do cacau, após a Páscoa do ano passado, no valor de R$ 40 mil.

“A taxa do cacau foi imposta de forma unilateral e não está prevista no contrato de franquia. A franqueadora não permitiu atualizar a tabela de preços [dos produtos] nem sequer para que os franqueados não tivessem prejuízo na operação”, diz Sandro Wainstein, advogado da associação e representante desta em ações que questionam medidas da Cacau Show contra seus franqueados.

A empresa contesta a existência da tarifa mas, ao mesmo tempo, a justifica afirmando ter havido um aumento de preços para a indústria.

“Não há cobrança dessa taxa. O que ocorreu é que a indústria elevou o preço dos produtos motivada pelo abrupto aumento do valor da principal matéria-prima [cacau]. Tratou-se de uma decisão de mercado da indústria. O aumento de preços era indispensável diante do aumento do valor da tonelada do cacau”, diz a Cacau Show, em nota.

Giovanna Araujo, advogada especialista em contratos, diz que a criação de novas taxas na vigência do acordo no contrato não é livre. Mesmo em caso de necessidade de reajuste por custo, como para cobrir o aumento de uma matéria-prima, o pagamento adicional não pode ser imposto.

Lucas Colombera Vaiano Piveto, sócio do Gomes Altimari Advogados, diz que a lei de franquias prevê flexibilidade contratual, que deve estar respaldada por boa-fé e transparência. “Na boa prática, espera-se uma comunicação [com antecedência] mínima de 15 a 30 dias.”

Não é apenas esta taxa que resulta em reclamações. Os franqueados citam outra, referente a publicidade. Eles alegam que não há qualquer prestação de como o dinheiro é aplicado, que o valor é calculado de forma arbitrária e, muitas vezes, que o garoto-propaganda é o próprio fundador da marca, não um artista contratado.

Dois ex-franqueados citam três taxas diferentes cobradas seguidamente e isso também contribuiria para impedir qualquer lucratividade, principalmente em lojas localizadas em cidades menores.

A empresa diz que o valor da taxa de publicidade é fixo e proporcional ao resultado da loja obtido no ano anterior e está previsto em contrato, e que alguns produtos possuem a taxa incluída no preço final e os valores são repassados “frequentemente para a agência de publicidade gestora desses valores.”

As taxas de uma franquia, diz Giovanna Araujo, precisam ser descritas em um documento chamado circular de oferta de franquia (COF), que é entregue antes da assinatura. Nele, é necessário que estejam detalhados finalidade, forma de cálculo, frequência de cobrança, percentuais e prestação de contas periódicas.

“A prestação de contas é obrigatória e o franqueado tem o direito de fiscalização”, dz ela.

Na Cacau Show, existem também queixas comuns quanto ao sistema MinSet, implantado pela companhia para sugerir encomendas que, segundo os franqueados, não podem ser recusadas. As queixas são quanto ao recebimento de um grande volume de produtos que não foram solicitados, sem avaliar o mercado local e, às vezes, com data de vencimento inferior a 30 dias.

A sensação, segundo disseram à Folha, é que a franqueadora distribui produtos encalhados na fábrica. É o mesmo quanto a sacolas estilizadas e livros escritos por Alexandre Costa que devem ser comprados obrigatoriamente pelos franqueados.

Uma ex-dona de loja afirmou ter recebido um carregamento superior a 1.500 ovos de chocolate na sexta-feira à noite, menos de 48 horas antes do domingo de Páscoa de 2024, sem possibilidade de devolução. A Cacau Show reconhece ter havido atraso, mas que nenhum franqueado foi proibido de recusar as entregas.

A Cacau Show explica haver a necessidade de padronizar a cesta de produtos que não podem faltar nas lojas. Estes são enviados, segundo a franqueadora, quando é detectado que o estoque é baixo. “Nesta hipótese o franqueado, de fato, não pode recusar o recebimento, pois os produtos enviados são necessários para a manutenção da padronização”, diz a companhia. Mas ela afirma que há uma política para devolução de carga com prazo de validade reduzido.

A Cacau Show também contesta outra reclamação comum nos depoimentos colhidos pela reportagem: a de que os consultores das lojas muitas vezes apresentam comportamento abusivo, com ameaças de aplicação de multas por motivos inexistentes. Eles deixariam claro que os franqueados não mandam em suas lojas porque tudo é controlado pela Cacau Show.

A empresa defende seus consultores e diz que eles têm “papel fundamental” de apoio às lojas, oferecem soluções para problemas e contribuem para o crescimento do franqueado.

Para a associação de franqueados, o avanço da Cacau Show não foi acompanhado por aumento de estrutura para apoiar quem investe no negócio. Isso é confirmado até mesmo por pessoas que tiveram lojas, e elogiam a qualidade dos produto e dizem que a marca atrai pessoas e gera movimento.

“Ela [Cacau Show] também faz promessas de retorno de investimento e margens de lucro que, na prática, não se confirmam para a maioria dos franqueados, causando frustração e prejuízos financeiros significativos”, afirma o advogado Sandro Wainstein.

 https://iclnoticias.com.br/franqueados-cacau-show-medo-taxas-dividas/

Mudança na CNH determina exame toxicológico para primeira habilitação

 


Mudança na CNH determina exame toxicológico para primeira habilitação

Texto seguiu para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
 31/05/2025 | 17h05


Por Luciano Nascimento – Agência Brasil

O projeto de lei que destina parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito para a formação de condutores de baixa renda também determina a obrigatoriedade de realização de exame toxicológico para primeira habilitação nas categorias “A” e “B”. O texto aguarda a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Atualmente, a exigência é somente para os condutores de categorias C, D e E, seja na primeira habilitação ou nas renovações. Agora, quem for tirar a primeira habilitação deverá apresentar o exame toxicológico negativo, a ser realizado em clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito, com análise retrospectiva mínima de 90 dias.

Exame em clínicas cadastradas

O projeto permite que as clínicas médicas cadastradas para fazer exames de aptidão física e mental façam coleta de material para realização do exame toxicológico, a ser realizado em laboratório credenciado.

O exame é utilizado para a detecção de anfetaminas (anfetamina, metanfetamina, MDA, MDMA, anfepramona, femproporex), mandizol, canabinoides (Carboxy THC) e opiáceos (cocaína, benzoilecgonina, cocaetileno, norcocaína, opiáceos, morfina, codeína e heroína). A validade do exame toxicológico também é de 90 dias, contados a partir da data da coleta da amostra.

O projeto aprovado, de autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), prevê a destinação dos recursos obtidos com as multas de trânsito para garantir a gratuidade da formação para a habilitação de condutores de baixa renda.

Serão beneficiadas as pessoas de baixa renda que estejam no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

O custeio, previsto no projeto, abrangerá as taxas e demais despesas relativas ao processo de formação de condutores e ao documento de habilitação.

Atualmente, a legislação de trânsito prevê que os recursos provenientes de multas devem ser aplicados exclusivamente em sinalização, engenharia de tráfego, de campo, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.

Transferência de veículos

O projeto permite ainda a realização de transferência de veículos em plataforma eletrônica, com o contrato de compra e venda referendado por assinaturas digitais qualificadas ou avançadas. O texto diz que o processo poderá ocorrer junto a plataformas dos Detrans ou da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

Neste último caso, o processo terá validade em todo o território nacional e deverá ser obrigatoriamente acatada pelos Detrans.

A assinatura eletrônica avançada dos contratos de compra e venda de veículos deve ser realizada por meio de plataforma de assinatura homologada por esses órgãos, conforme regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

https://iclnoticias.com.br/mudanca-na-cnh-determina-exame-toxicologico-para-primeira-habilitacao/

Charges do Izanio


 

China rebate governo Trump: ‘impregnado de provocações, os EUA são a maior ameaça à paz e à estabilidade regionais’

China rebate governo Trump: ‘impregnado de provocações, os EUA são a maior ameaça à paz e à estabilidade regionais’

O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, pressiona os aliados do Indo-Pacífico a gastarem mais em suas próprias necessidades de defesa

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247 - A China disse que os comentários "estavam impregnados de provocações e instigações". "O Sr. Hegseth repetidamente difamou e atacou a China e incansavelmente jogou a chamada 'ameaça da China'", disse a embaixada chinesa em Cingapura em sua página no Facebook. "De fato, os próprios EUA são o maior 'causador de problemas' para a paz e a estabilidade regionais."

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, acusou a China de fazer uma ameaça real e potencialmente iminente, enquanto pressiona os aliados do Indo-Pacífico a gastarem mais em suas próprias necessidades de defesa.

Hegseth, falando pela primeira vez no Diálogo Shangri-La em Cingapura, o principal fórum da Ásia para líderes de defesa, militares e diplomatas, destacou que a região do Indo-Pacífico era uma prioridade para o governo Trump.

"Não há motivo para adoçar as coisas. A ameaça que a China representa é real e pode ser iminente", disse Hegseth, em alguns de seus comentários mais fortes sobre a nação comunista desde que assumiu o cargo em janeiro. Ele acrescentou que qualquer tentativa da China de conquistar Taiwan "resultaria em consequências devastadoras para o Indo-Pacífico e para o mundo", e repetiu o comentário de Trump de que a China não invadirá Taiwan sob o comando do presidente. 

A China considera Taiwan como seu próprio território e prometeu "reunificar-se" com a ilha, democrática e governada separadamente, pela força, se necessário. Ela intensificou a pressão militar e política para fazer valer essas reivindicações, inclusive aumentando a intensidade dos jogos de guerra em torno de Taiwan.

O governo de Taiwan rejeita as reivindicações de soberania de Pequim, dizendo que somente o povo da ilha pode decidir seu futuro.

"Deve ficar claro para todos que Pequim está se preparando com credibilidade para usar potencialmente a força militar para alterar o equilíbrio de poder no Indo-Pacífico", disse Hegseth.

Os comentários de Hegseth sobre os aliados que precisam aumentar os gastos provavelmente causarão consternação entre os parceiros, embora os especialistas tenham dito que ele enfrentou um público relativamente amigável em Cingapura. O Ministro da Defesa da China, Dong Jun, decidiu não participar do principal fórum de segurança asiático e Pequim enviou apenas uma delegação acadêmica. 

Anteriormente, Hegseth já havia criticado os aliados da Europa por não gastarem mais em sua própria defesa. Em fevereiro, ele alertou a Europa contra tratar os Estados Unidos como um "otário" durante uma coletiva de imprensa na sede da OTAN em Bruxelas.

Na sexta-feira, ao fazer o discurso principal no Diálogo de Shangri-La, o presidente francês Emmanuel Macron disse que Hegseth tinha razão ao pedir que a Europa aumentasse seus próprios gastos com defesa.

A EUROPA ESTÁ AUMENTANDO

"É difícil de acreditar, um pouco depois de algumas viagens à Europa, que estou dizendo isso, mas graças ao presidente Trump, os aliados asiáticos devem olhar para os países da Europa como um novo exemplo", disse Hegseth. 

"Os membros da OTAN estão se comprometendo a gastar 5% de seu PIB em defesa, até mesmo a Alemanha. Portanto, não faz sentido que os países da Europa façam isso enquanto os principais aliados da Ásia gastam menos em defesa diante de uma ameaça ainda mais formidável, sem mencionar a Coreia do Norte."

O ministro da Defesa holandês, Ruben Brekelmans, disse que era importante que Hegseth reconhecesse que os países europeus estavam se preparando.

"Para mim, talvez tenha sido a primeira vez ou uma das primeiras vezes que ouvi o governo dos EUA reconhecer isso explicitamente", disse Brekelmans, referindo-se aos comentários de Hegseth.

A senadora democrata dos EUA, Tammy Duckworth, que está co-liderando uma delegação bipartidária para o Diálogo de Shangri-la, disse que foi digno de nota o fato de Hegseth ter enfatizado que os Estados Unidos estavam comprometidos com a região, mas que sua linguagem sobre os aliados não foi útil. 

"Achei que ele foi condescendente com nossos amigos do Indo-Pacífico em particular", disse Duckworth.

Os gastos com armas e pesquisas estão aumentando entre alguns países asiáticos, pois eles respondem a uma perspectiva de segurança cada vez mais sombria ampliando suas parcerias industriais externas e tentando impulsionar suas próprias indústrias de defesa, de acordo com um novo estudo do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, com sede em Londres, a organização que administra o Diálogo de Shangri-La.

O aumento ocorre mesmo com as nações asiáticas gastando uma média de 1,5% do PIB em defesa em 2024, um número que se manteve relativamente constante na última década, segundo o estudo.

Hegseth sugeriu que os aliados na Europa se concentrem na segurança do continente europeu, para que Washington possa se concentrar na ameaça representada pela China no Indo-Pacífico, juntamente com uma maior participação dos aliados na Ásia. 

"Preferiríamos muito mais que o equilíbrio esmagador do investimento europeu fosse naquele continente, de modo que, ao fazermos parcerias lá, o que continuaremos a fazer, possamos usar nossa vantagem comparativa como nação do Indo-Pacífico para apoiar nossos parceiros aqui", disse ele em resposta a uma pergunta após seu discurso.

Hegseth, um ex-apresentador da Fox TV que passou a maior parte de seus primeiros meses no cargo concentrado em questões domésticas, falou ao público internacional sobre tópicos sobre os quais ele sempre falou quando estava nos Estados Unidos, como "restaurar o espírito guerreiro"

"Não estamos aqui para pressionar outros países a abraçar ou adotar nossa política ou ideologia. Não estamos aqui para pregar a vocês sobre mudanças climáticas ou questões culturais", disse Hegseth. "Respeitamos vocês, suas tradições e suas forças armadas. E queremos trabalhar com vocês quando nossos interesses comuns estiverem alinhados" (com Reuters). 

❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br

https://www.brasil247.com/mundo/china-rebate-governo-trump-impregnado-de-provocacoes-os-eua-sao-a-maior-ameaca-a-paz-e-a-estabilidade-regionais

Charges do Renato Aroeira - Mercado


 

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas

 A CULPA É DO PT

Bolsa Família salvou mais de 700 mil vidas e evitou 8 milhões de internações em duas décadas

Pesquisa reforça a importância de combinar proteção social com acesso a serviços essenciais




Um estudo publicado (29/5) na revista The Lancet Public Health revela que o Programa Bolsa Família (PBF), um dos maiores programas de transferência de renda com condicionalidades do mundo, teve impacto expressivo na saúde da população brasileira ao longo de seus 20 anos de existência. Conduzida por pesquisadores da Fiocruz, da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade de Barcelona (UB), a análise mostra que, entre 2004, quando o PBF foi criado, e 2019, o programa evitou mais de 700 mil mortes e 8 milhões de internações hospitalares, com efeitos especialmente significativos entre crianças menores de cinco anos e idosos com mais de 70 anos.

A pesquisa é considerada a primeira avaliação abrangente de impacto do PBF sobre mortalidade por todas as causas em todas as idades. Os pesquisadores Rômulo Paes de Sousa, do Centro de Estudos Estratégicos (CEE/Fiocruz), Daniella Cavalcanti (UFBA) e Davide Rasella (UC) e colegas examinaram dados de 3.671 municípios, definidos pela qualidade adequada de registro civil e das estatísticas, representando mais de 87% da população brasileira. 

No Brasil, avaliações anteriores também demonstraram que o PBF alcançou impactos positivos, conseguindo reduzir os riscos de doenças infantis e maternas, bem como a mortalidade por causas específicas, como HIV/Aids e tuberculose, especialmente em populações mais vulneráveis. No entanto, até onde se sabe, nenhum estudo avaliou de forma abrangente a associação entre PBF e mortalidade e hospitalização, geral e estratificada por idade, nas duas décadas de implementação. Estudos anteriores avaliaram os efeitos do PBF na mortalidade geral em períodos mais curtos e em subpopulações específicas.

“Nosso estudo mostra que políticas de transferência de renda bem estruturadas podem salvar vidas. O Bolsa Família não apenas combate a pobreza, tendo também efeitos diretos na saúde da população brasileira”, observa Daniella Cavalcanti, à frente da pesquisa. 

Os dados evidenciaram que os efeitos são mais robustos quando há alta cobertura (percentual de famílias elegíveis atendidas) e alta adequação (valor médio transferido por família). Nessas condições, a mortalidade infantil caiu 33% e as internações de idosos acima de 70 anos foram reduzidas pela metade.

“Durante um período de múltiplas crises – econômicas, sanitárias e climáticas – reforçar programas como o Bolsa Família pode ser decisivo para proteger as populações mais vulneráveis, especialmente em países de baixa e média renda”, afirma Davide Rasella.

Os autores combinaram modelos retrospectivos com modelos preditivos, projetando também os efeitos de uma expansão do PBF para até 2030. As projeções indicam que, se o Bolsa Família for expandido em cobertura e valor dos benefícios, outras 683 mil mortes e mais de 8 milhões de internações poderão ser evitadas, consolidando seu papel como ferramenta fundamental de proteção social e saúde pública.

“Estamos em um momento histórico no mundo, de forte disputa entre dois projetos fortes, um focado na restrição de direitos, inclusive democráticos, e redução do Estado, e outro, mais democrático, com aspectos sociais fortes, que aposta na manutenção do Estado como agente responsável pela redistribuição de recursos e proteção daqueles que, por qualquer razão, estão sem condição de prover seu sustento”, analisa Rômulo Paes, que participou do nascimento do Bolsa Família, responsável pelo desenho e implementação do sistema de monitoramento e avaliação do Programa no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. 

“O estudo é fundamental para esse debate. Apostar no bem-estar não é um mau negócio, ao contrário, traz vantagens gerais, tanto do ponto de vista social, quanto do ponto de vista econômico”, considera Paes, que ainda lembra do aspecto ambiental a merecer cada vez mais atenção. “Esse é um dos futuros da agenda social no Brasil, uma vez que um dos efeitos das alterações climáticas recaem sobre os mais pobres e mais vulnerabilizados. É uma agenda de política social e de pesquisa também”.


Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

Conforme destacam os autores, o estudo contribui diretamente para os objetivos da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pelo Brasil durante sua presidência do G20, em 2024, que busca fortalecer a cooperação internacional no combate à fome, à pobreza e às desigualdades. Ao evidenciar os impactos positivos do Bolsa Família na saúde da população, a pesquisa reforça a importância de políticas públicas integradas que combinem proteção social com acesso a serviços essenciais. 


Além disso, os resultados se alinham ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 3 da ONU, que propõe “assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades” até 2030, destacando o papel estratégico de programas de transferência de renda na promoção da saúde e da equidade em nível global.


“A experiência brasileira mostra ao mundo que combater a fome e a pobreza com políticas públicas baseadas em evidências também é investir em saúde e desenvolvimento humano sustentável”, avalia Daniella.


Programa Bolsa Família

Em 2024, o Brasil celebrou os 20 anos do PBF, que abrange 50 milhões de brasileiros, um dos maiores e mais consolidados programas de transferência de renda com condicionalidades do mundo. Esses programas destinam recursos financeiros a famílias em situação de pobreza, desde que cumpram determinados compromissos nas áreas de saúde e educação. O objetivo é reduzir a pobreza no curto prazo e, ao mesmo tempo, romper o ciclo intergeracional da pobreza.


Atualmente, o PBF abrange mais de 20 milhões de famílias (55,1 milhões de pessoas), transferindo uma média de US$ 139 para cada domicílio mensalmente, com orçamento geral de aproximadamente US$ 34,5 bilhões em 2023.


Pesquisa

Intitulado Efeitos do programa brasileiro de transferência condicionada de renda na saúde ao longo de 20 anos e projeções até 2030: um estudo retrospectivo de análise e modelagem (no original: Health effects of the Brazilian Conditional Cash Transfer programme over 20 years and projections to 2030: a retrospective analysis and modelling study), o estudo foi financiado pelo UK Foreign, Commonwealth and Development Office, Medical Research Council (MRC) e Wellcome Trust, como parte do esforço global por soluções baseadas em ciência para os grandes desafios do século 21.


Editado por: Fiocruz

Conteúdo originalmente publicado em CEE/Fiocruz 

https://www.brasildefato.com.br/2025/05/31/bolsa-familia-salvou-mais-de-700-mil-vidas-e-evitou-8-milhoes-de-internacoes-em-duas-decadas/

Memes do Pato arrependido

 


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