Pesquisar este blog

sábado, 27 de agosto de 2016

Cidades da região perdem 694 empregos em um mês, diz Caged



As dez cidades da região perderam 694 somente no mês de julho. 

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, mostram que o cenário negativo do País é acompanhado pelo Alto Tietê.

Cinco municípios tiveram saldo positivo na geração de trabalho com carteira assinada. 

Apesar disso, a quantidade de vagas é considerada baixa. Poá, por exemplo, teve geração de 134 empregos e ficou na 23ª colocação do ranking. 

A cidade é seguida por Santa Isabel, que teve criação de 45 novas vagas e ocupou o 65º lugar no ranking nacional.

Das cinco cidades que tiveram saldo negativo de empregos formais, Itaquaquecetuba teve o pior desempenho regional, com a perda de 385 vagas. Por conta da quantidade de trabalho negativo, o município ficou fora do ranking estadual. 

Suzano também ficou fora do ranking, com a perda de 310 postos de trabalho (veja quadro completo ao lado).

SUZANO
Em 12 meses (entre julho do ano passado e deste ano), a cidade perdeu 1.963 postos de trabalho. 

A indústria da transformação teve o pior desempenho neste período com a perda de 1.147 empregos formais criados, seguida da construção civil, que teve saldo negativo de 462 vagas. 

Três setores tiveram saldo positivo: extrativa mineral (com oito postos), serviço industrial de utilidade pública (com criação de 31 vagas) e agropecuária (com três empregos formais gerados).

No mês de julho, o pior desempenho foi no setor de serviços, com perda de 261 postos de trabalho, seguido da indústria, com saldo negativo de 43. Somente dois setores registraram cenário positivo: serviço industrial de utilidade pública (com dois postos) e agropecuária (com quatro empregos).

PAÍS
No País, o emprego formal em julho também continuou sua trajetória de recuo de perda de postos de trabalho. No mês foram perdidos 94.724 postos de trabalho.

Legado dos Jogos Olímpicos - por: Junji Abe

Foram duas semanas de emoção intensa e diversificada. 

Torcemos demais, rimos, choramos de alegria com as conquistas, sofremos com as derrotas, nos surpreendemos com feitos extraordinários, nos indignamos com a farsa ultrajante do arremedo de atleta ianque, nos solidarizamos com gente desconhecida que arrebatou espaço em nossos corações, festejamos velhos conhecidos que justificaram sua fama e nos orgulhamos, muito mesmo, dos espetáculos produzidos pelo Brasil para deleite de 4 bilhões de pessoas.

 Com talento natural, dinheiro minguado, muita criatividade e o trabalho descomunal de voluntários. Acabaram os Jogos Olímpicos Rio-2016. 

O que fica?

Mais do que memórias maravilhosas e as medalhas arrebanhadas – incluindo as inéditas em nossa história–, as Olimpíadas deixam um legado fabuloso. Resta-nos saber aproveitá-lo. 

Como humanos, cidadãos e como Nação. Os Jogos, em si, são fonte de conhecimento. 

Proporcionam a oportunidade de conhecer esportes que a maioria das pessoas nunca havia visto, diferente de outros mundiais que focam uma modalidade esportiva. Porém, o que marcam são as histórias.

Falo da judoca Rafaela Silva que faturou o primeiro ouro brasileiro nos Jogos. Menina pobre da Cidade de Deus que, não fosse o esporte, poderia ter um destino triste, similar ao de seus amigos presos por tráfico de drogas ou mortos em confrontos com a polícia.

 Ou do pugilista baiano Robson Conceição, também dourado, que usa seu talento para ensinar crianças carentes da sua comunidade. 

Ou ainda de Thiago Braz e seu salto de ouro, à frente do drama de ter sido abandonado pela mãe ainda criança e criado pelos avós.

O que dizer, então, de outro menino pobre, também baiano, que quase morreu por queimaduras, foi sequestrado e resgatado, perdeu um rim na traquinagem e levou a canoagem brasileira a um nível nunca imaginado? Isaquias Queiroz, vencedor de três medalhas, quase não chega onde chegou. 

Tinha de ajudar no sustento da casa e teria largado o esporte, se não fosse a contribuição financeira de gente que acreditou nele. 

 Outro herói improvável é o ex-pedreiro e ex-garçom que deu ao Brasil o bronze inédito no taekwondo, categoria acima de 80 kg: Maicon Siqueira, o mineiro raçudo.

Todos eles encontraram no esporte o caminho da superação. Das dificuldades, das limitações, dos próprios sonhos. 

Pinço ainda o exemplo de Serginho, o maior líbero de todos os tempos e, aos 40 anos, um guardião do time de ouro do vôlei masculino.

 Foi o menino pobre que levou uma nova linguagem ao então esporte de elite. 

Ele vendia geladinho em campos de várzea, chorou por falta de dinheiro, mas manteve o foco e a fé, sem nunca deixar de valorizar as origens e resguardar sua simplicidade. Comprou a casa prometida à mãe. 

Também optou por bancar uma cozinha planejada para ela em vez de um carro para si mesmo. Eis uma bela lição de amor à família, de gratidão aos pais. 

Assim foi com outros medalhistas que galgaram espaço no pódio com incomensurável dedicação.

 “Caí de bunda, caí de cara e, na terceira Olimpíada, eu caí de pé”, resumiu o ginasta da prata Diego Hypolito. Muitos mais acalentaram nossa alma verde e amarela.

Extasiados, assistimos às façanhas do lendário e carismático Usain Bolt, o raio da pequena e pobre Jamaica, a saga de Michael Phelps nas piscinas, os movimentos precisos da espetacular Simone Biles na ginástica. 

Vimos também que, acima das competições, deve prevalecer a natureza humana. E ela tem de ser boa. Foi assim que a neozelandesa Nikki Hamblin parou para socorrer a americana Abbey D’Agostino, vítima de acidente durante a corrida de 5 mil metros. 

Eis a vitória do companheirismo, da amizade, do desprendimento e amor que o esporte também ensina.

O apelo à paz mundial foi protagonizado pelo abraço fraternal entre o britânico Andy Murray e o argentino Juan Martín Del Potro na final de tênis.

 Enquanto as torcidas disparavam ofensas mútuas em alusão à guerra entre os dois países, em 1982, pela posse oficial das Ilhas Malvinas, os tenistas choravam, abraçados, por longo período, ao final da exaustiva peleja. Murray ficou com o ouro. 

Mas, isso era menos importante que o recado.

Entendo que é de todos a luta contra as desigualdades e intolerâncias de toda ordem. Ocorre que o esporte tem o condão de imprimir essa marca na alma humana. 

Apesar de todas as mazelas que ainda estão dissipadas no mundo e, no Brasil, em especial, a tocha olímpica deixou um rastro de esperança.

 Ao passar a bola para Tóquio, particularmente para as mãos do meu xará, o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, a Nação brasileira tem motivos para cultivar novos sonhos.

Penso em muito mais que medalhas. 

Gostaria que as histórias de superação dos nossos atletas servissem para inspirar outros brasileirinhos. 

E para mover governantes a investir, de fato, na oferta de esportes às crianças e adolescentes. 

Não é só uma questão de pódio nem de evolução no desempenho olímpico. No campo do desenvolvimento humano e social, o esporte se apresenta como ferramenta indispensável à promoção da cidadania.

 É ainda uma poderosa vacina contra os males da ociosidade que favorecem a escalada da violência.

Não falo só do esporte competitivo.

 Mas sim, do esporte associado ao lazer, de modo abrangente e acessível. Por décadas a fio, a maioria dos municípios deu pouca importância a essas atividades.

 Inclusive Mogi das Cruzes que, até o ano 2000, envolvia menos de 10 mil mogianos num único projeto municipal da área.

Com o propósito de reverter esse quadro, assumimos a Prefeitura em 2001, lançando os primeiros programas da série para estimular práticas desportivas e oferecer lazer. 

Em 2008, quando deixamos o cargo, os dez principais projetos esportivos – sem incluir os de recreação – registravam média anual superior a 130 mil atendimentos. 

Foram moldados para beneficiar pessoas de todas as idades.

É o caso do Esporte Mogi, desenvolvido em parceria com a iniciativa privada, para levar atividades esportivas, noções de ética e cidadania às crianças de bairros carentes da Cidade.

 Com total receptividade popular, o projeto realizava nada menos que 5,5 mil atendimentos por ano. 

Ou ainda do “Sanção Premial”, que garante isenção do IPTU para clubes que oferecem práticas esportivas e recreativas gratuitas a alunos das escolas municipais.

 Já revelou talentos para o esporte profissional até em outros países.

As revelações do esporte mogiano personificam a evolução do processo que regeu a política municipal adotada para o setor. 

Todas as ações foram focadas no social. Ou seja, associar prática de esportes e lazer para proporcionar ocupação saudável à população, com prioridade para crianças e adolescentes carentes – combatendo a ociosidade que facilita a rota da violência e das drogas – e para Terceira Idade.

 Sintetiza a filosofia definida junto com o povo, no PGP – Plano de Governo Participativo.

Mantidas pelo meu sucessor, Marco Bertaiolli (PSD), as aulas de esportes – de iniciação à formação de atletas – são ministradas nos centros esportivos, em clubes privados e escolas municipais, reforçadas pelo período integral. 

Há dezenas de modalidades – de futebol a badmington, passando por rugby, xadrez, judô, taekwondo, ginástica artística e atividades para Terceira Idade. Sem contar a recreação.

 Muita recreação.

O lazer é a mola mestra de um dos mais bem-sucedidos projetos de todos os tempos.

 A Rua Feliz tem 13 anos de existência – 5,5 anos deles em nossas duas gestões como prefeito, agregando mais de 450 mil atendimentos.

 Percorre a Cidade nos finais de semana, levando brinquedos, atrações musicais e atividades esportivas. 

O povo conhece bem o poder dessas ferramentas. 

Guardadas as proporções, orquestram magia semelhante à dos tempos de Olimpíadas, que vestem os corações brasileiros de verde e amarelo e criam uma linguagem única, capaz de nivelar desigualdades em nome da vitória.

Envolvida com esportes e lazer, a comunidade exercita a cidadania e cultiva a integração social. 

Corpo em dia e mente sã em nome de bens maiores, como mais qualidade de vida e menos violência. 

Nesse campeonato, se joga todo dia. Os craques são os participantes dos projetos. Nada de mitos.

 Há gente comum cumprindo seu papel.

 E isso faz toda a diferença na estrada onde a única derrota é a desistência. 

Que venha Tóquio, Shinzo Abe! Que venham dias sempre melhores, Brasil!

Longe da idolatria - por: Junji Abe

Junji Abe
Mogi das Cruzes recebeu o cineasta e jornalista Arnaldo Jabor para uma palestra sobre o cenário político e econômico do Brasil. 

Valeu pela exposição nua e crua do sistema político brasileiro, falido desde que herdamos o modelo português baseado no patrimonialismo.

 Trata-se daquele em que pessoas tomam de assalto o poder e, em nome do Estado, fazem o diabo com as riquezas do País.

 Usufruindo de polpudos recursos financeiros surrupiados da população massacrada com infindáveis impostos, agem sob o manto de regimes ditatoriais ou travestidos de democráticos. Educação, saúde, segurança, habitação, saneamento básico, infraestrutura, promoção humana e etc que se lasquem. Aliás, que se lasque o povo! Esta é a tônica do mantra ainda não silenciado.
O evento foi promovido pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) no Alto Tietê, em comemoração aos seus 55 anos. Como contemporâneos, eu e Jabor vivemos períodos idênticos do País. 


Claro, o conhecimento e a visão dele são mais profundos, porque é jornalista e conviveu diretamente com os homens do poder. De toda forma, compartilhamos da avaliação sobre as necessidades da Nação, assim como da admiração pelo trabalho do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC).
Num breve retrospecto, Jabor passou pelas personalidades que governaram o País desde Getúlio Vargas – um mix de ditador, populista e faces democráticas –, Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e João Goulart, da era democrática, Castelo Branco, Costa e Silva, Emílio Garrastazu Médici, Ernesto Geisel e João Batista Figueiredo – regime militar e ditadura – até os da fase democrática mais recente: José Sarney (que assumiu porque Tancredo Neves morreu antes de tomar posse), Fernando Collor, Itamar Franco, FHC, Lula e Dilma Rousseff.

Diferentemente dos EUA, o Brasil sofre as mazelas do colonialismo, paternalismo e patrimonialismo – herança maldita do modelo secular português. Assim, os espertalhões da classe dominante tomam conta do poder e, por demagogia ou populismo, perpetuam-se nele. Não importa se o regime é ditatorial ou democrático. 


A meta é a mesma: criar e adotar estratégias para o enriquecimento pessoal ou do seu grupo. Para eles, a educação não pode ter qualidade. Quanto mais analfabeto e sem cultura for o rebanho, mais fácil de ser controlado.
Nesse panorama, concordo com Jabor quando ele destaca duas personalidades que, enquanto exerceram a Presidência da República, atuaram como estadistas e não como patrimonialistas.


 Um foi Itamar Franco – substituto do cassado Collor que iludiu a maioria dos brasileiros e continua firme neste mister –, que teve o mérito de nomear Fernando Henrique Cardoso ministro da Fazenda, responsável pela salvação econômica e social do Brasil a partir do Plano Real. O outro foi o próprio FHC que estabeleceu as bases para o desenvolvimento sustentável da Nação. Diga-se de passagem, um avanço que seria eliminado pelos seus sucessores.
Ao descrever a atuação de FHC, Jabor deixou de citar dois pontos que considero fundamentais. Foi na gestão dele que surgiu o instrumento essencial ao suporte das ações para estabilização econômica: a Lei de Responsabilidade Fiscal, que colocou os governos – nas três esferas de Poder – sob austera vigilância para o cumprimento do equilíbrio orçamentário, fiscal e financeiro. 


Também merece destaque o desempenho da sua esposa, a socióloga Ruth Cardoso, na implantação de programas de verdadeira promoção social, sem paternalismo barato.
Nas palavras de Jabor, a eleição de Lula, em 2002, foi o pior desastre político do século. Bateu o recorde histórico da corrupção, com a ajuda de José Dirceu, Antonio Palocci, Marcos Valério, Delúbio Soares e outros da sua volumosa corriola. Já Roberto Jefferson, apesar de corrupto, teve a decência de delatar os mensaleiros – pena que livrou o chefão!

Na visão de Jabor – com a qual corroboro –, Lula se aproveitou da baixa condição socioeducativa e cultural do povo brasileiro. Enganou a população com demagogia e gastou o dinheiro que o País não tinha em ações clientelistas. Forjou-se como ídolo e vendeu ao mundo inteiro a autoimagem de salvador dos pobres. 


Ao mesmo tempo, alardeou ter alcançado a melhor gestão pública da história com o crescimento do PIB de 5% a 7%. Longe dos holofotes, inchou a máquina administrativa e levou os cofres públicos à míngua.
Mestre na arte de criar e vender ilusões, Lula ludibriou a população brasileira, governantes estrangeiros e líderes mundiais. Fez mais.


 Elegeu centenas de postes como prefeitos – inclusive Fernando Haddad, da maior cidade da América Latina –, muitos governadores, como Jaques Wagner, ex da Bahia, e até a presidente Dilma Rousseff. Esta última reeleita e na mira da cassação por malfeitos.
A avassaladora multicrises nacional será um instrumento de modernização. A expectativa é a de que sirva para sepultar o modelo ultrapassado de demagogia e corrupção que engole todos os setores da sociedade.


 Assim como Jabor, estou otimista. Também não vejo o interino Michel Temer como solução. Entretanto, é a faísca de esperança para começar a reversão do quadro atual.
Contudo, o único motor capaz de mover as engrenagens da retomada do crescimento econômico-social é o povo brasileiro. Mais do que nunca, a população precisa ser responsável, assumindo seu papel de recuperar o que lhe pertence: a Nação. 


Paralelamente, tem de ficar imune ao canto das sereias espertalhonas que, por interesse próprio, travestem-se de pseudossalvadores para permanecerem no poder e viverem às custas dos brasileiros. 

O Brasil não carece de autoproclamados heróis. O arsenal histórico já está repleto de gente assim, mais tarde identificada como vilã. Os cidadãos de bem dispensam a idolatria vã.

 Têm de fiscalizar, protestar, lutar contra a corrupção e os desmandos. Vamos todos nos empoderar e resgatar o País. O momento é agora! Valeu a palestra, Jabor!



                                            Arnaldo Jabor

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

'Pokémon Go' quebra cinco recordes no livro Guinness O primeiro recorde foi de 'Jogo mobile mais baixado em seu primeiro mês', com 130 milhões de downloads. Esses 130 milhões de usuários garantiram o segundo recorde: 'Maior receita bruta gerada por um jogo mobile em seu primeiro mês'.


 O jogo ainda quebrou o terceiro recorde pela velocidade de faturamento, como ‘Mais rápido jogo mobile a faturar US$ 100 milhões’. Por último, ainda quebrou dois recordes de ‘Jogo mobile no topo do maior número de rankings internacionais em seu primeiro mês’, tanto em número de downloads quanto em receita, que são contados separadamente.
Confira mais detalhes aqui.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Novo smartphone lê a íris do usuário

O Samsung Galaxy Note 7 foi lançado há poucos dias em Nova York e deve chegar ao Brasil nos próximos meses. A novidade é muito mais um algo útil do que simplesmente uma novidade cosmética.

 

Falta de regulamentação é empecilho para carreira na área de Tecnologia da Informação

Sem representatividade, os profissionais têm formação básica, mas esbarram no alto custo das especializações depois da graduação.

O setor de TI cresceu 9,2% em 2015 e faturou US$ 60 bilhões em vendas de software, serviços e hardware.

Falta de regulamentação é empecilho para carreira na área de Tecnologia da Informação
Crédito: Pixabay
Por Arthur Neto

Em plena expansão da era digital, os profissionais de Tecnologia da Informação vivem um contrassenso. 

Enquanto a demanda pelo especialista de TI aumenta, é cada vez mais difícil encontrar pessoas capacitadas.

Os motivos podem se confundir com qualquer outra profissão considerada nova: falta de representatividade e regulamentação. 

De acordo com a última pesquisa anual da Fundação Getúlio Vargas para o setor, apesar da crise, o investimento das empresas brasileiras em TI ficou estável em 2015, representando 7,6% do faturamento líquido. 

O setor cresceu 9,2% no país, que é líder de investimentos na América Latina. 

Já o faturamento total do setor foi de US$ 60 bilhões em vendas de software, serviços de TI e hardware, segundo a consultoria IDC, e a previsão é de que fique no mesmo patamar este ano. 

A qualidade da mão de obra, no entanto, não tem refletido essa solidez do mercado. 

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação de São Paulo, Antonio Neto, afirma que um dos motivos é o alto custo das certificações exigidas por algumas empresas. 

'Quando você entra no mercado, falta especificidade. 

Os programas são caros e as empresas investem pouco nesses financiamentos.'
Para obter uma certificação no Brasil, como a da Microsoft, que habilita o profissional a administrar data centers modernos, os exames podem custar até R$ 1,6 mil

Uma certificação mais simples, como a de operações diárias de manutenção e gerenciamento de dados da Oracle, custa por volta de R$ 400.

 De acordo com o mestre em tecnologia e diretor acadêmico do MBA da Faculdade de Informática e Administração Paulista, Eduardo Endo, a falta de qualidade na mão de obra se deve à diferença entre o que as empresas precisam e o que as universidades ensinam.

 'Por isso, é possível ver um crescimento cada vez maior de cursos de curta duração e de extensão.'

A analista de mídias sociais Patrícia Andrade é uma das profissionais que aproveitou esse vácuo no mercado de novas tecnologias. 

Atualmente, ela é responsável por monitorar contas de redes sociais de personalidades e empresas. 

Além disso, Patrícia decidiu passar conhecimento e ministra cursos para pessoas interessadas no ramo.

 'Com o crescimento do marketing digital, fui obrigada a montar outros cursos para atender a necessidade do mercado.'

Neste ano, entre as cinco carreiras de TI que mais contrataram, Engenharia da Computação paga o maior salário: uma média de R$ 7,5 mil mensais. Para gerente de tecnologia da informação, o valor é de R$ 7,4 mil

Para analistas de sistemas computacionais, o salário médio é de R$ 3,7 mil reais. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação.

Segundo o diretor da entidade, Sérgio Sgobbi, a ampliação do uso de tecnologia em diversos setores torna o salário mais atraente.

 'Se o profissional se especializa na área de saúde, por exemplo, isso pode refletir no salário dele.'

No início de junho, três entidades que representam o setor de Tecnologia da Informação e Comunicação entregaram um manifesto ao presidente em exercício, Michel Temer. 

O grupo pediu a retomada de incentivos fiscais a equipamentos, como computadores e smartphones, e a expansão da infraestrutura de acesso à internet.

Jogos Olímpicos do Rio acabam com chuva, alegria e carnaval

 Em uma festa que reforçou o que tem de melhor e extrapolou as fronteiras fluminenses para falar da arte e cultura nacional, o Rio de Janeiro se despediu dos Jogos Olímpicos na noite deste domingo (21), em cerimônia realizada no Estádio do Maracanã.

Em espetáculo pensado para ressaltar a criatividade do brasileiro e sua capacidade de criar com as próprias mãos, o tom foi de celebração e congraçamento.

No Maracanã, os mais de 200 países que participaram da Olimpíada de 2016 deram adeus ao Rio de Janeiro em uma cerimônia realizada sob chuva e com direito mais uma vez a muita música brasileira, principalmene o samba.

Em comparação à cerimônia de abertura, o encerramento teve orçamento e tempo reduzido, o que tradicionalmente acontece em Jogos Olímpicos. Além de receber um aporte financeiro menor, com cifras finais não reveladas pelos organizadores, a apresentação final também é mais curta. Enquanto a abertura se estendeu por quatro horas, o encerramento teve duração de 2h30.

A grande quantidade de lugares vazios, especialmente os mais próximos do gramado, chamou a atenção. O Maracanã ficou bem mais vazio do que na final do futebol masculino, disputada no dia anterior no mesmo estádio.

 Além disso, outros empecilhos testaram os criadores do espetáculo: o ensaio geral das coreografias só pode ser realizado horas antes do início da cerimônia. O tempo também não colaborou, com chuva, frio e ventos fortes durante quase toda a cerimônia.

Diante das limitações impostas pelo local da cerimônia, como o pouco espaço disponível, os lugares no nível do campo e as portas com menos de dois metros de altura, recursos artísticos que funcionaram na abertura, como projeções e coreografias, foram novamente utilizados.

Figura que dividiu brasileiros e norte-americanos durante a cerimônia de abertura, Santos Dumont voltou a ser evocado no encerramento dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Fotos históricas do inventor foram mostradas no telão do Maracanã. 

O personagem histórico, interpretado pelo ator Tuca Andrade, conferiu que era hora da festa começar em um relógio de pulso, uma de suas invenções.
 Projeções de engrenagens foram exibidas no chão do estádio, encerrando o breve ato inicial da festa.

Alguns dos cartões postais do Rio de Janeiro, como os Arcos da Lapa, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, tiveram suas formas moldadas pelos dançarinos. No total, três mil pessoas integram o elenco, sendo 300 dançarinos profissionais e 2,7 mil voluntários.

O norte-americano Bryn Walters, um dos maiores especialistas em coreografias de massa e montagem e responsável pelas aberturas de Atenas 2004 e Londres 2012, assinou a coreografia do show.

O Hino Nacional brasileiro foi executado no batuque da percussão e entoado por um coro de crianças, representando cada uma das estrelas da bandeira do país, projetada no chão do estádio.

 Em seguida, teve início a parada dos atletas, em um clima bem mais informal e descontraído do que se viu no dia 5 de agosto. Os competidores entraram em uma fila única, ao longo de um corredor formado pelos porta-bandeiras, em uma grande confraternização ditada por música eletrônica, repente e frevo.

Trabalho manual
O ato seguinte contou a história da arte popular brasileira, em suas diversas manifestações e extrapolando as fronteiras da cidade-sede. As pinturas e gravuras rupestres encontradas no parque arqueológico da Serra da Capivara, no Piauí, ganharam vida com movimentos coreografados. No chamado "momento lembrança", Arnaldo Antunes declamou o poema "Saudade", de sua autoria, evocando a palavra que só existe em língua portuguesa.

A tradição das rendeiras foi exaltada ao som da tradicional canção "Mulher Rendeira", entoado pelas Ganhadeiras de Itapuã, grupo que resgata as antigas tradições do bairro de Salvador. Uma projeção criou a ilusão de que uma renda tinha sido tecida no chão do estádio. Em seguida, o grupo Corpo apresentou um trecho do espetáculo Parabelo, em ritmo de forró.

O público levantou-se logo nos primeiros acordes de "Asa Branca", uma das canções mais conhecidas de Luiz Gonzaga, improvisando uma ciranda nas arquibancadas. Em homenagem a mestre Vitalino e suas esculturas, os dançarinos foram caracterizados como bonecos de barro e mostraram passos do forró.


Vaias

Repetindo uma tradição olímpica, a cerimônia de premiação da maratona masculina aconteceu no meio do encerramento, na entrega das últimas medalhas dos Jogos. O ouro ficou com o queniano Eliud Kipchoge, a prata com o etíope Feyisa Lilesa e o bronze com o norte-americano Galen Rupp.

 Na apresentação dos atletas recém-eleitos para compor a Comissão dos Atletas do Comitê Olímpico Internacional (COI), a mais aplaudida foi a saltadora russa Yelena Isinbayeva.

Depois da homenagem aos voluntários da Rio 2016, em que o cantor Lenine apresentou uma versão feita para eles de sua música Jack Soul Brasileiro, a bandeira da Grécia foi hasteada e o hino do país entoado para o recolhimento da bandeira olímpica.


Na passagem para a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, o prefeito Eduardo Paes foi anunciado e acabou sendo muito vaiado. 

Em seu discurso, o presidente do COI, Thomas Bach, pontuou, em português: “Valeu, Brasil! Esses foram Jogos Olímpicos maravilhosos, na Cidade Maravilhosa”.

Toque oriental
Os próximos anfitriões também tiveram tempo de mostrar o que querem fazer daqui a quatro anos, em Tóquio. Em uma apresentação que começou com o hino japonês, se observou uma mistura de luzes, formas geométricas, tambores tradicionais (taikos) e a cultura dos videogames.

Os espectadores vibraram no momento em que o personagem Mario deixou a animação exibida no telão para "saltar" de um cano montado no centro do estádio. Na verdade, era o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, com os trajes do famoso encanador do mundo virtual.

Os japoneses também fizeram questão de agradecer, por meio de projeções da palavra "arigato" (que quer dizer obrigado) em vários idiomas, expressando gratidão ao mundo pela solidariedade e apoio prestados após o terremoto que devastou o país em 2011. No fim, eles fizeram o convite: "vejo você em Tóquio”.


Carnaval
No momento em que Bach declarou os Jogos Olímpicos encerrados, um lamento ecoou das arquibancadas. 

A chama olímpica foi apagada em um ato cheio de simbolismo. Enquanto a cantora Mariene de Castro interpretava a música Pelo tempo que durar, de Marisa Monte e Adriana Calcanhoto, uma chuva, que representa a abundância das águas tropicais, caiu sobre a pira, extinguindo o fogo.


A mensagem passada, no entanto, foi de renovação. Um grande árvore feita de cordas foi içada no centro da cena, em meio a colorida representação da flora brasileira, reforçando o início de um novo ciclo.

E o Maracanã virou carnaval com a chegada do Cordão do Bola Preta e de integrantes de escolas de samba, embalados pela marchinha “Cidade Maravilhosa”, hino da cidade do Rio de Janeiro.


O público ficou de pé para cantar as marchinhas que ganham o carnaval de rua e sambas-enredos consagrados. 

A festa ficou completa com a chegada de um carro alegórico, convidando os atletas a tomarem o gramado e acompanharem os fogos de artifício. 

Só faltou avisar que a festa tinha acabado: atletas, voluntários e o público continuou dançando, ao som do samba tocado nos alto-falantes, como se os Jogos estivessem só começando.


Nathália Mendes - Enviada Especial do Portal EBC
Edição: Armando Cardoso


Investimentos - O mapa do Tesouro… Direto - Mara Luquet

O Brasil é o país da renda fixa.

E nesta classe de ativos os títulos de menor risco de crédito são os do Tesouro Nacional. Você pode comprar esses títulos diretamente no programa Tesouro Direto ou por meio de fundos de investimentos.
 
A maior dificuldade de quem quer comprar títulos diretamente é escolher o título que melhor se encaixa às suas demandas.

Fiz, há cerca de dois anos, uma série de entrevistas com técnicos do Tesouro Nacional para explicar esta aplicação. Se você tem dúvidas sobre este investimento vale a pena rever estas entrevistas.

Elas estão abaixo:

 letraselucrosTesouro

Shinzo Abe apareceu como Mario na festa de encerramento da Olimpíada

Buscas na web no Brasil pela clássica série de games "Super Mario Bros" aumentaram após a noite de domingo (21), quando o primeiro-ministro do Japão apareceu vestido como o personagem principal do jogo na cerimônia de encerramento da Olimpíada no Rio.

Do G1, em Sâo Paulo
Os internautas brasileiros buscam não só por imagens de Abe, que saiu de um cano durante a festa no Maracanã, em referência ao cenário dos jogos.

Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, vestido como o personagem de 'Super Mario Bros' na abertura das Olimpíadas (Foto: Reuters/Stoyan Nenov)
As procuras relacionadas aos games para Wii e para emuladores e versões para PC também cresceram, indica o Google Trends.

As buscas relacionadas como "jogar Super Mario" e "Super Mario Bros download PC" estão até alta de até 100% na manhã desta segunda-feira (22), enquanto termos relacionados ao Nintendo Wii aumentaram 250%. 

O Google Trends não informa o número total de buscas, apenas a porcentagem do aumento.

 Veja mais informações aqui.

A participação do primeiro-ministro japonês aconteceu no final da cerimônia de encerramento, em trecho dedicado a apresentar os Jogos de Tóquio em 2020.

 Além do jogo da Nintendo, foram feitas referências a outros produtos da cultura pop japonesa, como o jogo Pac-Man e a série "Super campeões".

Mesmo antes do pico de buscas por "Super Mario Bros" na cerimônia, o lançamento em junho do game para Wii "Mario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games" fez crescer o interesse pela série de jogos durante a Olimpíada do Rio.

Saiba mais sobre a Tóquio 2020 e veja imagens de Shinzo Abe como "Mario" CLIQUE AQUI p/ VER MAIS

domingo, 21 de agosto de 2016

AO VIVO CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO OLÌMPIADA RIO 2016 - CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR ONLINE






Prazo para sacar abono salarial de 2014 acaba no dia 31 deste mês

 O prazo para sacar o abano salarial referente ao ano-base 2014 está acabando e pode ser feito até o dia 31 deste mês.

O valor do benefício é R$ 880,00, equivalente a um salário mínimo. Para sacar é preciso ir a uma agência do Banco do Brasil.


Servidores públicos e comissionados, ativos ou aposentados, que exerceram atividade remunerada durante pelo menos 30 dias em 2014 e que tenham recebido até dois salários mínimos por mês, neste período, têm direito a receber o abono.

Após a Olimpíada, a grande expectativa é a reta final do impeachment Caso as coisas aconteçam como esperam, o governo interino passa a ser permanente até 2018, e isso muda a capacidade de fazer política econômica.



Cerimônia de encerramento terá tocha olímpica apagada pela chuva A festa está marcada para começar às 20h no estádio do Maracanã. Serão dois palcos, um que simula o calçadão de Copacabana e outro para atos protocolares.

A cerimônia irá começar com uma contagem regressiva por um ator representando Santos Dumont. 

Em seguida, 206 atores vestidos como pássaros irão formar desenhos de pontos turísticos do Rio, como os Arcos da Lapa, o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar.

A parte mais esperada será o momento em que a tocha será apagada. 

O diretor artístico da cerimônia, Abel Gomes, afirma que ela será apagada por uma chuva. Em seguida, começará a nascer uma árvore no centro do gramado.

No momento musical, haverá apresentações de Martinho da Vila, Lenine, Roberta Sá e Mariene de Castro. O hino nacional será cantado por crianças que irão representar as estrelas da bandeira do Brasil. 

Outras regiões também serão representadas pelo frevo e por baianas.

Com previsão de duas horas e 15 minutos de duração, a parte brasileira da festa irá terminar com um bloco de rua do Cordão da Bola Preta e a entrega do desafio de sediar os Jogos Olímpicos ao Japão.

Memes do Pato arrependido

 


Pesquisar este blog

CONFIRA!

CONFIRA!
Dicas de Compras para sua casa e muito mais.....

THANK YOU FOR VISITING THIS PAGE

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA

VOLTAR AO INÍCIO DA PÁGINA
Voltar ao Início da Home - Return to Home Page