Em 40 ações de réus condenados em 1ª instância na Lava-jato, apenas seis foram absolvidos Assim como o presidente Lula, os réus recorreram da sentença. As absolvições foram decididas por juízes da 4ª vara do Tribunal Federal em Porto Alegre. O número equivale a 15% dos casos. O levantamento da CBN feito com base nos processos da Justiça Federal de Curitiba e de Porto Alegre mostra ainda que a pena foi aumentada ou mantida em 65% dos casos e diminuída em apenas 20%.

Este é o caminho que fará a ação do triplex do Guarujá, em que o juiz Sérgio Moro condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.
Os advogados do petista perderam na primeira instância, quando apenas um juiz julga o processo, e vão enviar um recurso à segunda instância, quando um grupo de três desembargadores julgam o processos.
Em geral, na média calculada pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região, em Porto Alegre, todos os mais de 700 processos da Lava-jato têm dez meses de julgamento.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o desembargador Carlos Eduardo Thompson, presidente do TRF4 calcula que o julgamento do recurso seja feito até agosto do ano que vem.
Portanto, nas contas do desembargador, seriam até 13 meses entre a sentença em primeira instância e o julgamento do recurso em segunda. Um pouco menos que a média do tribunal para estes casos nos cálculos da CBN.
A média das 12 ações dos vários réus analisadas pelo tribunal é de 16 meses e meio entre julgamento em primeira e segunda instância.
O tempo de julgamento em segunda instância é importante porque pode definir se Lula estará liberado ou não para concorrer as eleições presidenciais de 2018.
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