A lista de Fachin = Veja os nomes dos alvos de inquéritos autorizados pelo ministro do STF a partir da chamada 'lista de Janot'. Saiba as suspeitas e o que dizem os investigados.


Lista tem 108 pessoas, sendo 9 ministros, 3 governadores, 29 senadores e 42 deputados (Foto: Editoria de foto/G1)
O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou a Procuradoria Geral da República (PGR) a investigar 9 ministros, 3 governadores, 29 senadores e 42 deputados, segundo reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". Os pedidos se baseiam na chamada lista de Janot, feita com base em delações de ex-executivos da Odebrecht.
Veja os nomes:----------------------------------

Eliseu Padilha (PMDB-RS), ministro da Casa Civil

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A defesa do ministro ministro-chefe da Casa Civil, representada pelo criminalista Daniel Gerber, afirma que todo e qualquer conteúdo de investigações será debatido exclusivamente dentro dos autos.

Gilberto Kassab (PSD), ministro da Ciência e Tecnologia

Qual a suspeita: Segundo depoimentos de Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Paulo Henyan Yue Cesena, ele recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas no período de 2008 e 2014, por suas condições como prefeito de São Paulo e ministro das Cidades. Segundo declarações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Roberto Cumplido, foi um dos beneficiários de vantagem indevida paga a agentes públicos em obras viárias de São Paulo em 2008.

Wellington Moreira Franco (PMDB), ministro da Secretaria-Geral da Presidência

Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, Padilha cobrava propinas para irrigar campanhas eleitorais do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A assessoria do ministro informa que ele não vai comentar o assunto

Roberto Freire (PPS), ministro da Cultura

Bruno de Araújo (PSDB-PE), ministro das Cidades

Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), ministro das Relações Exteriores

Marcos Antônio Pereira (PRB), ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Blairo Borges Maggi (PP), ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O que ele diz: "Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: 1. Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais; 2. Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. 3. Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado."

Helder Barbalho (PMDB), ministro da Integração Nacional

Renan Filho (PMDB), governador de Alagoas

O que ele diz: Ele afirma que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.

Robinson Faria (PSD), governador do Rio Grande do Norte

Tião Viana (PT), governador do Acre

O que ele diz: "Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe dessa podridão, essa podridão está longe de mim."

Eunício Oliveira (PMDB-CE), presidente do Senado

Qual a suspeita: De acordo com a delação de funcionários da Odebrecht, o presidente do Senado recebeu R$ 2 milhões para facilitar a conversão de medidas provisórias em lei.
O que ele diz: "Não tenho nenhuma informação sobre os nomes nem sobre os inquéritos. Os homens públicos têm que estar sempre atentos e sem medo de fazer os enfrentamentos que a vida a pública nos oferece. Vamos tocar a pauta do Senado naturalmente. Vamos tocar a pauta com naturalidade."

Antônio Anastasia (PSDB-MG), senador

O que ele diz: "Em toda sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém."

Romero Jucá Filho (PMDB-RR), senador

Aécio Neves da Cunha (PSDB-MG), senador

Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, ele é suspeito de receber vantagens indevidas para favorecer a Odebrecht em obras como das usinas de Jirau e fraudes em licitação em MG.
O que ele diz: A assessoria do senador informa, em nota, que ele "considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta".

Renan Calheiros (PMDB-AL), senador

O que ele diz: "A abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro", diz, em nota.

Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), senador

O que ele diz: "A defesa afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar."

Paulo Rocha (PT-PA), senador

O que ele diz: "Todos os recursos da minha companha de 2014 para o Senado Federal foram repassados pela direção nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores e estão todos declarados nas prestações de contas junto ao TRE. A utilização desses recursos, empresas doadoras e doadores individuais, enfatizo, obedeceram estritamente às normas da legislação eleitoral em vigor daquele ano."

Humberto Costa (PT-PE), senador

O que ele diz: Em nota, diz que "espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento - aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa". "O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários."

Edison Lobão (PMDB-PA), senador

Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), senador

O que ele diz: "Eu recebi, sim, uma doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que agora o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo investigação, até mesmo, nessas doações legais porque começa a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro através das doações partidárias. E, cá para nós, tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido", afirma, em postagem nas redes sociais.

Jorge Viana (PT-AC), senador

O que ele diz: "Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo."

Lidice da Mata (PSB-BA), senadora

José Agripino Maia (DEM-RN), senador

O que ele diz: "Mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer", diz, em nota.

Marta Suplicy (PMDB-SP), senador

Ciro Nogueira (PP-PI), senador

Dalírio José Beber (PSDB-SC), senador

O que ele diz: "Recebo com surpresa a inserção do meu nome no rol dos investigados. Não tive, até o presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que me é atribuído. Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo, pois minha consciência em nada me acusa. Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja restabelecida. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça."

Ivo Cassol (PP-RO), senador

O que ele diz: O senador afirma que sempre foi contra a isenção de impostos das usinas de Jirau e Santo Antônio desde 2011 e que vai aguardar. “Mas eu posso dizer que para as usinas ou para a campanha, eu não sei, se é algo do partido a nível nacional. Não tenho conhecimento do que é o inquérito, então, por enquanto, eu não sei. Foi citado meu nome e eu só sei que eu peitei e não demos isenção de imposto aí.”

Lindbergh Farias (PT-RJ), senador

O que ele diz: "Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será o único desfecho possível para esse processo. Novamente justiça será feita."

Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), senadora

O que ela diz: "A senadora esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Kátia Abreu (PMDB-TO), senadora

O que ela diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei de corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa."

Fernando Collor de Mello (PTC-AL), senador

José Serra (PSDB-SP), senador

Eduardo Braga (PMDB-AM), senador

O que ele diz: O senador desconhece o conteúdo das informações que levaram a PGR a pedir abertura de inquérito. "Vale destacar que a abertura de inquérito não significa que os investigados respondam por qualquer tipo crime. O senador Eduardo Braga, em caso de notificação, prestará todas as informações necessárias à Justiça."

Omar Aziz (PSD-AM), senador

Valdir Raupp (PMDB-RO), senador

O que ele diz: "Afirma que recebeu com tranquilidade a sua citação na lista do ministro Fachin publicada no dia de hoje, baseada em declarações de delatores que no desespero falam e ninguém pode impedir. Este será o momento que o senador terá para provar que as doações legais destinadas ao Partido foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral."

Eduardo Amorim (PSDB-SE), senador

Maria do Carmo Alves (DEM-SE), senadora

Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), senador

Ricardo Ferraço (PSDB-ES), senador

O que ele diz: "Foi com absoluta perplexidade e indignação que eu recebi a informação de que meu nome está incluído na chamada lista do Fachin. Toda minha campanha foi declarada e como poderão constatar na prestação de contas no TSE, esta empresa não foi doadora. Nunca tratei qualquer assunto com essas pessoas e tampouco autorizei que alguém tratasse. Acionarei esses mentirosos judicialmente para que provem as acusações."

Rodrigo Maia (DEM-RM), presidente da Câmara

Qual a suspeita: Elea é citado em dois inquéritos de Fachin. Em um deles, segundo delação de Benedicto Barbosa, João Borba Filho, Cláudio Melo Filho, Carlos José de Souza Filho e Luiza Eduardo da Rocha Soares, ele é suspeito de receber R$ 950 mil da Odebrecht durante as eleições de 2008 e 2010, além de receber pagamento para a aprovação de medida provisória e na eleição de 2014. No outro inquérito, baseado em delações de Marcelo e Emílio Odebrecht, Carlos Melo Filho e José de Carvalho Filho, Maia é suspeito de receber R$ 100 mil da Odebrecht em vantagem indevida em troca da aprovação de três medidas provisórias que beneficiaram a empresa.

Paulinho da Força (SD-SP), deputado federal

Marco Maia (PT-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado diz que a lista é uma grande mentira e que em nenhum momento fez algum contato ou pedido à Odebrecht. Ele afirma que pretende processar todos os que o citaram e também entrar com um pedido no STF para saber do que é acusado.

Carlos Zarattini (PT-SP), deputado federal

João Carlos Bacelar (PR-BA), deputado federal

Milton Monti (PR-SP), deputado federal

O que ele diz: Por meio de nota, o deputado informa que sempre agiu de acordo com a lei e que todas as doações das campanhas eleitorais foram feitas legalmente. "É bom que se apure porque assim a inocência dele será comprovada."

José Carlos Aleluia (DEM-BA), deputado federal

Daniel Almeida (PCdoB-BA), deputado federal

Mário Negromonte Jr. (PP-BA), deputado federal

Nelson Pellegrino (PT-BA), deputado federal

Jutahy Júnior (PSDB-BA), deputado federal

Maria do Rosário (PT-RS), deputada federal

O que ela diz: A deputada está em deslocamento para Porto Alegre e ainda não se manifestou.

Felipe Maia (DEM-RN), deputado federal

Ônix Lorenzoni (DEM-RS), deputado federal

O que ele diz: O deputado afirma que recebeu com surpresa a informação e que foi injusta e indevidamente citado. Ele diz também que já pediu ao advogado para que entre com requerimento para saber do que é acusado.

Jarbas de Andrade Vasconcelos (PMDB-PE), deputado federal

Vicente Paulo da Silva (PT-SP), deputado federal

Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), deputado federal

Yeda Crusius (PSDB-RS), deputada federal

Paulo Henrique Lustosa (PP-CE), deputado federal

José Reinaldo (PSB-MA), deputado federal

João Paulo Papa (PSDB-SP), deputado federal

Vander Loubet (PT-MS), deputado federal

Rodrigo Garcia (DEM-SP), deputado federal

O que ele diz: "Jamais recebi doação não contabilizada em minhas campanhas eleitorais. Sou o maior interessado para que esse assunto seja esclarecido o mais breve possível."

Cacá Leão (PP-BA), deputado federal

Celso Russomano (PRB-SP), deputado federal

Dimas Fabiano Toledo (PP-MG), deputado federal

Pedro Paulo (PMDB-RJ), deputado federal

Lúcio Vieira Lima (PDMB-BA), deputado federal

Paes Landim (PTB-PI), deputado federal

Daniel Vilela (PMDB-GO), deputado federal

Alfredo Nascimento (PR-AM), deputado federal

Zeca Dirceu (PT-SP), deputado federal

O que ele diz: O deputado reitera que não há e nunca houve qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na Lava Jato. "Apesar das inúmeras investigações em andamento há vários anos, não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião, testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobras / Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade. É importante destacar que nunca houve qualquer pedido do parlamentar a envolvidos na Lava Jato, fato já testemunhado por vários outros delatores e agora comprovado pelo próprio delator Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. Todas as doações recebidas nas campanhas de 2010 e de 2014 foram legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Os nomes dos doadores são de conhecimento público desde 2010, divulgados constantemente pelos órgãos de imprensa. O deputado reforça sua confiança no Supremo Tribunal Federal e no trabalho de investigação da Polícia Federal."

Betinho Gomes (PSDB-PE), deputado federal

Zeca do PT (PT-MS), deputado federal

Vicente Cândido (PT-SP), deputado federal

Júlio Lopes (PP-RJ), deputado federal

Fábio Faria (PSD-RN), deputado federal

Heráclito Fortes (PSB-PI), deputado federal

Beto Mansur (PRB-SP), deputado federal

Antônio Brito (PSD-BA), deputado federal

Décio Lima (PT-SC), deputado federal

O que ele diz: "Em relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal, recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de toda esta situação. É importante destacar que não sou réu nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a legalidade de todos os meus atos."

Arlindo Chinaglia (PT-SP), deputado federal

Ana Paula Lima (PT-SC), deputada estadual

O que ela diz: "Declaro serenidade e estou à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos. Afirmo que não sou ré nem investigada em nenhum processo da Lava Jato. Afirmo que as doações à minha campanha eleitoral foram declaradas e aprovadas pelos órgãos competentes, e que minha conduta pública é regida pelos princípios da ética, moral e legalidade."

Vital do Rêgo Filho, ministro do Tribunal de Contas da União

O que ele diz: "O ministro do TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados."

Rosalba Ciarlini (PP), prefeita de Mossoró (RN) e ex-governadora do Estado

Valdemar da Costa Neto (PR)

O que ele diz: "O Partido da República, como é do conhecimento do público, tem por norma não comentar conteúdos que serão objeto de exame do poder Judiciário."

Luís Alberto Maguito Vilela, ex-senador da República e prefeito de Aparecida de Goiânia entre os anos de 2012 e 2014

Edvaldo Pereira de Brito, candidato ao cargo de senador pela Bahia nas eleições 2010

Oswaldo Borges da Costa, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais

Cândido Vaccarezza, ex-deputado federal pelo PT

Guido Mantega, ex-ministro

O que ele diz: O advogado José Roberto Batochio diz que a defesa de Mantega ainda não conhece os motivos para abertura do inquérito e que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao teor da denúncia.

César Maia (DEM), vereador, ex-prefeito do Rio de Janeiro e ex-deputado federal

Paulo Bernardo da Silva, ex-ministro

O que ele diz: Paulo Bernardo nega ter feito esse pedido e informa que não teve qualquer conversa com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão da obra no PAC. "Ela foi incluída de maneira absolutamente lícita e atendendo a reivindicação da bancada federal do RS, sem qualquer participação da empresa Odebrecht", afirma a advogada Verônica Sterman.

Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio de Janeiro

José Dirceu

O que ele diz: O advogado Roberto Podval diz que só vai comentar após ter conhecimento da íntegra da denúncia.

Márcio Toledo, arrecadador das campanhas da senadora Marta Suplicy

Napoleão Bernardes, prefeito de Blumenau (SC)

O que ele diz: "Recebo essa informação com perplexidade e com indignação. Sou o mais interessado e o primeiro interessado que a verdade seja estabelecida. E a verdade é comprovar a minha mais absoluta isenção em relação a esses fatos, que eu nem sei do que se tratam. Simplesmente é uma menção em uma lista e que não menciona o que se disse, o que se fez. Isso nos deixa perplexos e indignados por um lado, mas eu tenho a mais absoluta consciência tranquila em relação a que a verdade dos fatos vai demonstrar a nossa isenção. Meu governo é pautado por ética, seriedade, transparência, credibilidade. A minha vida pública se confunde com a minha própria história de vida. Pessoas de Blumenau me viram crescer e todos sabem da minha inocência, da minha retidão, do meu compromisso com a ética, do meu compromisso com o respeito ao interesse público e eu tenho certeza que isso haverá de ser comprovado e a justiça vai ser estabelecida. E a justiça é demonstrar toda a credibilidade, seriedade, honestidade das nossas ações. "

João Carlos Gonçalves Ribeiro, ex-secretário de Planejamento do governo de Rondônia

O que ele diz: Não atendeu às ligações

Ulisses César Martins de Sousa, advogado e ex-procurador-geral do Estado do Maranhão

Rodrigo de Holanda Menezes Jucá, candidato a vice-governador de Roraima, filho de Romero Jucá

O que ele diz: A assessoria informa que desconhece que o nome dele esteja na lista.

Paulo Vasconcelos, marqueteiro de Aécio Neves

Eron Bezerra, marido da senadora Vanessa Grazziotin

O que ele diz: "Eu não sei nem que diabo é [a operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a Odebrecht, portanto eu não sei nem do que se trata [a lista do Fachin]. Infelizmente isso virou um negócio genérico. Eu não tenho a menor condição de opinar [sobre isso]. Eu repito: nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo Correia, Gutierrez ou com qualquer empreiteira dessas, portanto não sei como apareceu meu nome em uma relação de pessoas que receberam doação. É mais uma irresponsabilidade das muitas que acontecem nessa época de caça às bruxas."

Moisés Pinto Gomes, marido da senadora Kátia Abreu

O que ele diz: "Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa", diz a nota conjunta com a mulher, Kátia Abreu.

Humberto Kasper

Marco Arildo Prates da Cunha

Vado da Famárcia, ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho

O que ele diz: A assessoria do ex-prefeito informa que ele nega ter recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012, que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.
Por G1 -http://g1.globo.com/ 

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