Desmatamento aumentou radicalmente na reta final do governo Bolsonaro


Segundo o Observatório do Clima, governo Bolsonaro deixou uma “herança ambiental nefasta” para a nova administração

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(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

247 - O Observatório do Clima divulgou nesta sexta-feira (6) que o desmatamento aumentou radicalmente na reta final do governo Bolsonaro. Entre agosto e dezembro de 2022, cresceu quase 54% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o acumulado indicando 4.793 km², recorde para o período na série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), iniciada em 2015.

O secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini, chamou atenção para o desmatamento na Amazônia. Segundo dados do Inpe, a floresta perdeu 218,41 km² de vegetação em dezembro do ano passado, recorde de Bolsonaro para o mês. A área desmatada em 2022 na Amazônia é 48,2% mais elevada que a média observada nos últimos 10 anos no bioma. Lábrea e Apuí, no sul do Amazonas, são os territórios que lideram o ranking de desmatamento no período.

Segundo ele, o governo Bolsonaro deixou uma herança negativa para a atual administração, que já anunciou que a Autoridade Nacional do Clima será criada até março. 

“Os alertas de destruição da Amazônia bateram recordes históricos nos últimos meses, deixando para o governo Lula uma espécie de desmatamento contratado, que vai influenciar negativamente os números de 2023. O governo Bolsonaro acabou, mas sua herança ambiental nefasta continua”, disse Astrini.     

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