Líder de protesto bolsonarista pediu acesso à justiça gratuita, mas chegou em Belo Horizonte dirigindo um Porsche


Esdras Jonatas dos Santos chegou ao local da manifestação golpista dirigindo um Porsche, mas alegou ser pobre em uma ação para conseguir a permanência do acampamento

www.brasil247.com - Empresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte
Empresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte (Foto: Reprodução/Instagram)

247 - O empresário bolsonarista Esdras Jonatas dos Santos, identificado como um dos líderes do acampamento golpista  na Avenida Raja Gabaglia, foi ao local do protesto antidemocrático, montado em frente ao Quartel-General do Exército em Belo Horizonte (MG), dirigindo um carro de luxo da marca alemã Porsche. 

Segundo a Procuradoria-Geral do Município (PGMBH), Santos alegou ser “pobre” e recorreu à justiça gratuita em uma ação com o objetivo de conseguir a permanência do acampamento no local.

 Segundo o jornal O Estado de Minas, “o bolsonarista acionou o Tribunal de Justiça de Minas Gerais após a Guarda Civil Municipal de Belo Horizonte, por determinação da Prefeitura, retirar as barracas da avenida. 

Ele alegou não possuir “condições de arcar com as despesas processuais sem obter prejuízo de seu próprio sustento e de sua família”.

De acordo com a reportagem, “a PGMBH ‘estranhou o fato de “o impetrante ter se autoafirmado 'pobre' com o único intuito de se eximir do pagamento das custas judiciais pelo processo que ajuizou’, uma vez que ele próprio publicou estar a bordo de um Porsche”. 

A  PGMBH ressaltou que a conduta do bolsonarista é passível de punição na esfera criminal e ressaltou que “qualquer tentativa de obstruir o cumprimento de ordens judiciais, mormente as emanadas pelo Supremo Tribunal Federal no exercício de suas funções de guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito”.

O acampamento golpista foi desmontado por agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte (MG) na sexta-feira sob gritos e choros de protesto dos militantes que estavam no local. Também foram registrados episódios de agressão e violência praticados pelos extremistas contra jornalistas que faziam a cobertura do caso.  

Na noite do mesmo dia, uma decisão liminar do juiz Wauner Batista Ferreira Machado concedeu ao empresário o direito de se manifestar em frente à sede da 4ª Região Militar do Exército, na avenida Raja Gabaglia. A decisão, contudo, é válida somente para ele. 

A  PGMBH ressaltou que a conduta do bolsonarista é passível de punição na esfera criminal e ressaltou que “qualquer tentativa de obstruir o cumprimento de ordens judiciais, mormente as emanadas pelo Supremo Tribunal Federal no exercício de suas funções de guardião da Constituição e do Estado Democrático de Direito”.

O acampamento golpista foi desmontado por agentes da Guarda Municipal de Belo Horizonte (MG) na sexta-feira sob gritos e choros de protesto dos militantes que estavam no local. Também foram registrados episódios de agressão e violência praticados pelos extremistas contra jornalistas que faziam a cobertura do caso.   

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