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O que pensa Trump: 30 propostas e declarações polêmicas do presidente eleito dos EUA Discurso politicamente incorreto do republicano virou sua marca registrada - agora resta saber o que é verdade e o que era apenas retórica de campanha.
Da BBC Desde as primárias republicanas, Donald Trump chamou atenção por suas propostas e declarações polêmicas. De certa forma, o politicamente incorreto se tornou uma de suas marcas registradas. A BBC Brasil listou 30 promessas, acusações e opiniões do presidente eleito dos Estados Unidos - resta agora saber o que é real e o que, como desconfiam analistas, não passa de retórica (bem-sucedida) de campanha. Confira: 1. Americanos de origem árabe comemoraram os ataques de 11 de Setembro Trump fez reiteradas declarações afirmando que, em 11 de setembro de 2001, milhares de americanos de origem árabe celebraram em Nova Jersey os ataques aéreos às torres gêmeas em Nova York. Ele afirmou que tais comemorações "dizem algo" sobre muçulmanos morando nos EUA. No entanto, não há nenhum registro que comprove as afirmações de Trump. 2. Mesquitas nos EUA deveriam ser vigiadas Trump acredita que muçulmanos devem ser rastreados e alvo de leis antiterrorismo. Em
Donald Trump comemora eleição como novo presidente dos Estados Unidos (Crédito: Saul Loeb / AFP) Expectativa após vitória de Trump é de menos atividade econômica Mercado teve a mesma reação econômica na eleição americana e no Brexit. Os índices de negócios e empregos devem cair. O protecionismo, que é uma das características da política do republicano, pode reduzir o crescimento do país.
Parte dos eleitores de Trump está em busca de sonho perdido Eles são, em maioria, brancos de classe média que se sentem prejudicados com a transferência de fábricas para fora dos EUA. Mas, apesar da vitória do republicano, é improvável que ele consiga restaurar a força da indústria tradicional americana.
Míriam Leitão
Barack Obama diz que orientou sua equipe para facilitar a transição com Donald Trump O presidente disse que não é segredo que ele e Trump têm diferenças, mas lembrou que sucessões tranquilas são um dos marcos da democracia. Obama afirmou também que o país precisa de um senso de unidade, inclusão e respeito às instituições.
Obama discursou pela primeira vez após vitória de Trump Crédito: Nicholas Kamm / AFP
'Relação com Washington só será avaliada após o início do mandato de Trump', afirma José Serra Segundo o ministro das Relações Exteriores, é preciso respeitar e cumprir a decisão dos eleitores dos Estados Unidos. Serra afirmou também que é importante acompanhar a montagem da equipe de governo do republicano.
O Itamaraty informou que o governo brasileiro saúda os Estados Unidos pelas eleições deste ano e que busca manter um laço com o país para beneficiar os dois povos.
A boçalidade americana não pode ser subestimada Os americanos não são como nossos analfabetos ou pobres. Eles têm uma sólida fé em tudo o que é atrasado, são fundamentalistas e contra o progresso. Odeiam complexidades e só querem o simplismo.
Arnaldo Jabor É muito forte na América o mito do caubói, o machão que tudo resolve na marra e na coragem. Trump criou um exército de imbecis que acreditam em tudo o que ele diz. Trump não mente apenas. Ele criou um novo tipo de sordidez. Inventa fatos sem comprovação, como dizer que Obama não era americano, que Hillary fez surgir o Estado Islâmico, que as mulheres que arrasta pela vagina são pagas pelos democratas e que vai acabar com a Otan. Quanto maior o absurdo, mais impacto para a multidão de burros que assola o país. Ele já causou um mal pavoroso. A democracia americana foi humilhada diante do mundo. Nossas vidas vão mudar, porque ele quer destruir todas as conquistas do Ocidente dos últimos 50 anos. Parece que a América quer cometer suicídio. Será que os americanos vão destruir a democracia que inventaram há 240 anos? Não se trata mais de esquerda ou direita. Infelizmente é o bem contra o mal. Que Alá nos proteja.
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