Em alta desde os primeiros casos de covid-19 no País, o desemprego só deve atingir o pico no trimestre encerrado em setembro, quando alcançará 14,5%. Estadão Conteúdo 18/07/20 - 08h25 - Atualizado em 18/07/20 As projeções são da consultoria IDados a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, e consideram cenário que inclui a quebradeira nas empresas provocada pela pandemia e a maior procura por trabalho. Entre julho e setembro deste ano, 15 milhões de trabalhadores podem ficar sem ocupação, pelos efeitos da crise. A estimativa considera tanto os trabalhos formais quanto os informais e, se confirmada, significaria uma taxa de desocupação recorde. Até agora, o maior porcentual registrado pela pesquisa foi de 13,7%, ou 14 milhões de brasileiros. O patamar foi observado em março de 2017, logo após a última recessão. O economista Bruno Ottoni, pesquisador da IDados, lembra que o mercado de trabalho tem um comportamento mais lento do...