Com intervenção no RJ, Temer tira prioridade da reforma da Previdência - Por Gerson Camarotti
Apesar de questionamentos sobre eventual inconstitucionalidade em revogar o decreto de intervenção no RJ para votar a reforma da Previdência, do ponto de vista político, integrantes no Planalto já não trabalham com cenário de votação da proposta. A percepção interna é a de que não há votos suficientes e, diante disso, o governo não colocaria a proposta em votação com risco de derrota. "Se o governo tivesse esperança de votar a reforma da Previdência, teria deixado para assinar o decreto no final de fevereiro", disse ao blog um ministro próximo de Temer. Para aliados do governo, a intervenção passou a ser uma solução política para colocar um ponto final na reforma da Previdência , sem caracterizar uma derrota do governo junto à base no Congresso Nacional. No Supremo Tribunal Federal, a avaliação é que a revogação do decreto com o único objetivo de votar da Previdência seria inconstitucional e o caso acabaria judicializado. Pela Constituição, o decreto s...