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Mostrando postagens de março, 2024

Não esqueceremos: historiadores analisam os 60 anos do golpe

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Na contramão da orientação do presidente Lula, que determinou à sua equipe de governo o cancelamento de todos os eventos e manifestações de repúdio por ocasião dos 60 anos do golpe militar no Brasil, o ICL Notícias faz questão de lembrar do tempo de ditadura e suas consequências. Este dia 31, que marca o aniversário da quartelada ocorrida em 1964, é a data ideal para ativar a memória. A seguir, uma série de historiadores e historiadoras – de várias gerações – dão a sua impressão sobre os 60 anos do golpe de 1964. Como costumava dizer Eric J. Hobsbawm, os historiadores existem para lembrar aquilo que outros querem esquecer. Abaixo, a foto em destaque mostra o corpo do estudante secundarista Edson Luis Lima Souto, assassinado em 1968 pela polícia no Rio de Janeiro. Ele foi morto quando participava de um protesto contra o governo ditatorial. Esse fato marcou o começo de um ano em que as manifestações contra a ditadura militar se intensificaram, até que, em dezembro, foi decretado o  Ato I

Golpe de 64: ministros de Lula criticam ditadura

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  Por Paulo Saldaña e Ana Gabriela Oliveira Lima ( Folhapress ) — Após o veto imposto pelo presidente Lula (PT) a eventos relativos ao aniversário do golpe militar, a data foi mencionada por ministros do governo e lideranças petistas nas redes sociais neste domingo (31). Ao menos 7 dos 38 ministros fizeram referências ao tema em suas contas pessoais, assim como a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Nesta semana são completados 60 anos do golpe de 1964, que deu início à ditadura militar marcada por reduções de liberdade, censura, torturas e assassinatos. No início do mês, o governo Lula orientou ministérios a não realizar atos em memória da efeméride em meio a um esforço para distensionar as relações com as Forças Armadas e diante da polarização persistente no país. A orientação foi criticada por especialistas, historiadores, familiares de vítimas da ditadura e militantes dos direitos humanos. O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, se manifestou no início da tarde, quando escre

Nem um pio: Bolsonaro se cala sobre os 60 anos do golpe

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Silvio Almeida: "Queremos um país livre da tortura e do autoritarismo"

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Por Marcelo Hailer POLÍTICA31/3/2024 · 17:58 O Ministro dos Direitos Humanos usou as redes sociais para elencar os vários motivos e explicar “por que ditadura nunca mais” Ad Silvio Almeida: "Queremos um país livre da tortura e do autoritarismo". Créditos: Reuters/Folhapress O ministro dos Direitos Humanos,  Silvio Almeida , usou suas redes sociais para publicar um longo texto sobre os 60 anos do golpe militar no Brasil, que se completa neste domingo (31). A partir da pergunta "Por que ditadura nunca mais", Silvio Almeida elenca uma série de motivos e razões para que o Brasil nunca mais volte a viver em estado de exceção e sob um regime militar. “Por que ditadura  Silvio Almeida: "Queremos um país livre da tortura e do autoritarismo"  mais? Porque queremos um país social e economicamente desenvolvido, e não um ‘Brasil interrompido’. Porque queremos um país soberano, que não se curve a interesses opostos aos do povo brasileiro”, inicia Silvio Almeida. Em seg

O calor em São Paulo voltou para ficar? Veja a previsão do tempo para a semana

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Conteúdo Estadão   São Paulo Atualizada em 31/03/2024 17h48 As temperaturas vão voltar a subir em São Paulo Imagem: Paulo Pinto / Agência Brasil Depois de alguns dias com temperaturas mais amenas, com tempo nublado na maior parte das capitais do País, os termômetros voltam a subir nesta semana na cidade de São Paulo. No decorrer deste domingo de Páscoa, 31, o predomínio de sol favorece a rápida elevação das temperaturas, com mínima prevista de 18°C e máxima de 29°C. De acordo com a empresa de meteorologia Meteoblue, as temperaturas vão chegar aos 30C. A nebulosidade aumenta com a chegada da brisa marítima entre o final da tarde e o início da noite, mas não há previsão de chuva para a Grande São Paulo, de acordo com o CGE (Centro de Emergências Climáticas da Prefeitura). A próxima semana deve começar com sol e temperaturas em elevação, com pouca chuva. Deve voltar aquela sensação de "tempo abafado". É o início do outono, que começou oficialmente no dia 20 de março. "A  pr

Charges Adnael e Chargistas unidos

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31 de março ou 1º de abril: a primeira mentira dos militares na ditadura é o dia do golpe

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  60 ANOS Golpe em 31 de março de 1964: a primeira mentira dos militares na ditadura João Goulart ainda estava no poder na data celebrada até hoje pelos militares para evitar que o golpe virasse chacota histórica Neste domingo, 31 de março de 2024, completam-se 60 anos da primeira grande mentira que levou o Brasil a mergulhar em um dos momentos mais sombrios de sua História. Classificado na caserna como "Movimento Democrático de 31 de Março de 1964", o golpe militar que levou o Brasil ao obscurantismo da ditadura por quase 21 anos, na verdade, foi consumado no dia 1º de abril. A data verdadeira, no entanto, é rechaçada no meio militar. E tem uma explicação simples e surreal para isso. "O golpe foi consumado, realmente, nos dias 1º e 2 de abril, mas oficialmente os militares reconhecem como sendo o dia 31 de março para evitar trocadilho com o Dia da Mentira.  Eles fogem dessa data por causa disso", explica o historiador e cientista político Carlito Neto. Segundo ele,

Exército adotou, no governo Lula, livro que exalta Golpe de 1964

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  Eduardo Barretto 31/03/2024 02:00,  atualizado  31/03/2024 08:33 A controversa orientação do presidente Lula para que não haja eventos do governo em lembrança aos 60 anos do Golpe de 1964, completados neste domingo (31/3), com o objetivo de não melindrar as Forças Armadas, não tem sido um movimento recíproco, ao menos por parte de alguns militares. No ano passado, já durante o governo petista, colégios militares, vinculados ao  Exército , deixaram de usar o livro didático externo para as aulas de história e adotaram uma apostila feita pela própria Força, que exalta a  ditadura  e ensina conceitos errados sobre história, repetindo uma visão até hoje defendida por militares golpistas. A mudança foi planejada em 2022, no fim do governo Bolsonaro, e implementada no ano passado, mesmo após a vitória de Lula. A partir de hoje, a coluna publica a série de reportagens “A ditadura na sala de aula”, sobre os efeitos dos governos autoritários para a educação brasileira e na vida de professores

Microplásticos estão associados a risco de ataque cardíaco, derrame e morte

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  Meiru Wang* The Conversation 31/03/2024 04h00 Há uma crescente preocupação com a ameaça que os microplásticos pode representar para a saúde humana Imagem: Alistair Berg/Getty Images Os microplásticos e nanoplásticos estão por todo lugar em nosso ambiente, inclusive em nos  oceanos  e  lagos , terras agrícolas e até mesmo em  algas no gelo do Ártico . Os microplásticos também foram encontrados dentro de nós, com estudos que os detectaram em vários tecidos, inclusive nos  pulmões ,  sangue ,  coração  e  placenta . Diante disso, é compreensível que esteja aumentando a preocupação com os possíveis riscos dos microplásticos para a nossa saúde. Entretanto, embora um número crescente de pesquisas tenha se concentrado nos microplásticos e nanoplásticos, ainda faltam evidências diretas de que sua presença nos tecidos humanos seja prejudicial à nossa saúde, e não se sabe ao certo se eles estão relacionados a doenças específicas. Um  novo estudo , porém, descobriu uma correlação entre os micro

Vítimas da tortura relembram violência da ditadura militar

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Muitos brasileiros que nos anos 1960 lutavam para restaurar a democracia no Brasil acabaram vítimas dos agentes da ditadura iniciada em 64. Alguns foram mortos ou desapareceram. Outros acabaram capturados e passaram por sessões de tortura cuja crueldade chegou a níveis estarrecedores. Segundo um levantamento feito pela Human Rights Watch em 2019, o número de pessoas torturadas durante a ditadura teria sido superior a 20 mil. O portal ICL Notícias publica a seguir depoimento de três vítimas da tortura praticada por servidores do Estado durante a ditadura militar que dão ideia do que esse milhares de ativistas sofreram: “Eu estava roxa, pelos hematomas” Amelinha Teles, torturada na ditadura militar Maria Amélia Teles, a Amelinha Teles, fazia parte do Partido Comunista do Brasil, quando foi sequestrada por agentes da ditadura e levada para o DOI-Codi de São Paulo, junto com o marido, Cézar, e com Carlos Nicolau Danielli. Ela hoje tem 79 anos. “Fomos sequestrados na Vila Clementina, bem pe

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