Câmara aprova PEC da Transição com R$ 145 bi por 1 ano em primeiro turno

 Sandy Mendes

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Imagem colorida mostra o plenário da Câmara dos Deputados durante sessão - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles


A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (20/12), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, em primeiro turno. A matéria permitirá ao novo governo um acréscimo R$ 145 bilhões do teto de gastos. A matéria, sugerida pelo grupo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é considerada essencial para que as promessas de campanha sejam cumpridas e o valor do Bolsa Família permaneça em R$ 600 em 2023.

Foram 331 votos sim e 168 votos não.

A votação em segundo turno ficou para quarta-feira (21/12), após 15h de sessão.

Diferentemente do texto que foi aprovado pelo Senado Federal, em 8 de dezembro, os deputados fizeram alterações após uma série de acordos. Entre elas, o maior impasse era a respeito do tempo de vigência da proposta, que foi reduzido de dois para um ano.

Ao todo o texto prevê o impacto de R$ 168 bi.

A aprovação aconteceu acontece após uma série de reuniões da equipe do governo eleito com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Lira recebeu o grupo do petista na Residência Oficial nos últimos dias para costurar um acordo com deputados da base e de centro, mais conhecidos como centrão.

A proposta amplia em R$ 145 bilhões o teto de gastos para garantir o Bolsa Família de R$ 600 em 2023, além de outras promessas de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A PEC também reserva R$ 23 bilhões para recompor o Orçamento deste ano. O texto foi aprovado em meio às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) de tornar inconstitucionais as emendas de relator, mais conhecidas como “orçamento secreto”, e à determinação de retirada do benefício social do teto de gastos.

Autorizada por Gilmar Mendes, a exclusão de recursos para pagamento de benefícios de renda mínima da regra tira a pressão do futuro presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para aprovar a PEC. Caso o governo eleito opte por um “plano B” para financiar o pagamento de R$ 600, ele terá mais segurança jurídica. Poderá utilizar, por exemplo, uma medida provisória.

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Deputado Elmar Nascimento, relator da PEC da Transição na CâmaraHugo Barreto/Metrópoles

Imagem colorida mostra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, conversando com parlamentares - Metrópoles

Presidente da Câmara, Arthur Lira conversa com parlamentaresHugo Barreto/Metrópoles

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Plenário da Câmara dos Deputados durante sessãoHugo Barreto/Metrópoles

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Câmara dos Deputados durante deliberação de matériaHugo Barreto/Metrópoles

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Plenário da Câmara dos DeputadosHugo Barreto/Metrópoles

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Arthur Lira, presidente da Câmara, durante votaçãoHugo Barreto/Metrópoles

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Deputado Arthur Lira, presidente da Câmara, ouve parlamentaresHugo Barreto/Metrópoles

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Presidente Arthur Lira presidindo sessãoHugo Barreto/Metrópoles

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Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, durante sessãoHugo Barreto/Metrópoles

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Presidente da Câmara, Arhur LiraHugo Barreto/Metrópoles

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Arthur Lira presidente sessão na Câmara dos DeputadosHugo Barreto/Metrópoles

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Arthur Lira preside sessão na CâmaraHugo Barreto/Metrópoles

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Câmara dos Deputados durante deliberaçãoHugo Barreto/Metrópoles

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Mesa da Câmara durante sessãoHugo Barreto/Metrópoles

Imagem colorida mostra o deputado Elmar Nascimento, relator da PEC da Transição na Câmara, conversando com o presidente da Casa, deputado Arthur Lira - Metrópoles

Deputado Elmar Nascimento, relator da PEC da Transição na Câmara, conversando com o presidente da Casa, deputado Arthur LiraHugo Barreto/Metrópoles

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Deputado Elmar Nascimento, relator da PEC da Transição na CâmaraHugo Barreto/Metrópoles

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145 da Câmara, Arthur Lira conversa com parlamentaresHugo Barreto/Metrópoles

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