Câmara aprova reajuste de parlamentares, presidente da República, vice e ministros
BRASÍLIA (Reuters) -
A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira projetos de reajustes de vencimentos do funcionalismo público, do presidente da República, do vice-presidente e de ministros, além dos pagamentos de senadores e deputados.
De acordo com a Agência Câmara de Notícias, no caso do reajuste dos membros do Congresso, do presidente e do vice-presidente da República e dos ministros de Estado, o aumento total será 37,32%, escalonado ao longo de quatro anos.
Em janeiro de 2023, serão 16,37% de reajuste, elevando o salário para 39.293,32 reais.
A partir de abril do próximo ano, os valores serão reajustados em 6%; depois, em fevereiro de 2024, em mais 5,66%; e, finalmente, em fevereiro de 2025, com mais 5,36% de aumento, o valor chegará a 46.366,19 reais.
O impacto orçamentário total previsto será de 178,2 milhões de reais, de acordo com a agência.
A proposta seguirá ao Senado.
Ao defender a aprovação do projeto que fixa os subsídios dos membros do Congresso, do presidente e do vice-presidente da República e dos ministros de Estado, o relator da proposta, Hildo Rocha (MDB-MA), explicou que a inflação acumulada desde 2016 seria de aproximadamente 60% e que os reajustes ficam abaixo desse percentual.
Rocha também foi o relator dos projetos que reajustaram em 6%, a partir de fevereiro de 2023, os vencimentos de servidores da Câmara e do Senado.
Os textos também determinam aumentos de 6% em fevereiro de 2024 e 6,13% em fevereiro de 2025.
Esses projetos seguem à sanção presidencial.
De acordo com a Agência Câmara de Notícias, o aumento destinado aos funcionários do Senado terá impacto estimado de 180,9 milhões de reais em 2023; 262,5 milhões de reais em 2024; 335,8 milhões de reais em 2025; e 477 milhões de reais no exercício de 2026.
O projeto que trata dos vencimentos dos servidores da Câmara tem impacto previsto de 275,7 milhões de reais em 2023; 154,4 milhões de reais em 2024; 190,7 milhões de reais em 2025; e 198,3 milhões de reais no exercício de 2026.
(Reportagem de Maria Carolina MarcelloEdição de Pedro Fonseca)