Coronel presente no massacre do Carandiru é anunciado por Dino para chefiar políticas penais

O PM Nivaldo César Restivo se envolveu em um dos piores episódios do sistema prisional brasileiro que deixou 111 mortos

Nivaldo César Restivo (Foto: Divulgação)

247 - O novo responsável pela Secretaria Nacional de Políticas Penais será o coronel da Polícia Militar de São Paulo Nivaldo César Restivo, de 56 anos, de acordo com anúncio feito nesta quarta-feira (21) pelo senador eleito Flávio Dino (PSB-MA), que será ministro da Justiça e Segurança Pública a partir de janeiro. 

Em 1992, o PM se envolveu em um dos piores episódios do sistema prisional brasileiro o massacre do Carandiru (SP), que deixou 111 mortos.

O coronel Restivo não foi acusado de algum assassinato. 

Foi apontado como um dos responsáveis por não ter impedido que os policiais militares sob o seu comando praticassem atos de violência contra os presidiários. 

Em 2017, o futuro secretário foi indicado pelo então governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) para o comando da Polícia Militar. 

Na época, o coronel afirmou que as ações durante o massacre do Carandiru foram "legítimas e necessárias". 

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