Verão começa com influência do fenômeno Lá Niña 20/12/22 11:56 - Terça-feira
20/12/22 11:56 - Terça-feira
O verão que começa nesta quarta-feira (21) às 18h48, horário de Brasília, deve transcorrer sob a influência do fenômeno climático global La Niña, que se caracteriza pelo resfriamento superficial das águas do Pacífico Equatorial. Esse ano, o La Niña está configurado com intensidade moderada. No hemisfério Sul, a estação se estende aos meses de janeiro, fevereiro e termina em 20 de março, às 12h33 com a chegada do outono.
"O verão se caracteriza basicamente por dias mais longos e noites mais curtas, são observadas também, mudanças rápidas nas condições do tempo levando à ocorrência de chuvas de curta duração e forte intensidade acompanhadas de rajadas de vento e queda de granizo, principalmente no período da tarde”, explica Thomaz Garcia, meteorologista do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo.
“Devido ao La Niña persistente e com moderada intensidade, a tendência é de chuvas irregulares. No entanto, o oceano Atlântico mais aquecido tem favorecido a formação de áreas de baixa pressão e zonas de convergência que transportam a umidade proveniente da região amazônica para o Sudeste, o que gera grandes volumes de chuva concentrados em poucas horas e dias”, comenta o meteorologista da Prefeitura de São Paulo. “Até o final do trimestre, a precipitação ficará próxima do esperado para o período, mas seguindo uma irregularidade em que um mês mais chuvoso poderá compensar um mais seco, e vice-versa. Assim como no verão passado, a tendência é de temperaturas ligeiramente abaixo da normalidade na capital paulista", complementa Garcia, meteorologista do CGE, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb).
De acordo com dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que compila informações de chuva desde 1995 e de temperaturas desde 2004, os meses que compõe o verão têm as seguintes médias:
Dezembro: 185,5mm – Temperatura mínima 18,8°C e máxima 28,3°C
Janeiro: 257,1mm – Temperatura mínima 19,5°C e máxima 28,8°C
Fevereiro: 215,5mm – Temperatura mínima 19,5°C e máxima 29,4°C
Março: 177,6mm – Temperatura mínima 19°C e máxima 28,4°C
No verão é comum a passagem de frentes frias e a formação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), principalmente em anos de La Niña. Esses sistemas também são responsáveis por regular as chuvas no Sudeste. “A Região Metropolitana de São Paulo durante o verão sofre quase que diariamente influência da infiltração da brisa marítima associada ao forte calor no final das tardes, o que contribui para a ocorrência de pancadas de chuva que atuam com até forte intensidade”, explica, Garcia, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.
A média de chuvas esperadas no verão, de acordo com o CGE da Prefeitura de São Paulo, é de 663,4mm. O mais chuvoso de toda a série histórica, desde 1995, foi o verão 1995/1996 com 922,4mm, já o menos chuvoso foi o de 2017/2018 com 413,4mm.
O dia mais chuvoso já registrado pelo CGE da Prefeitura de São Paulo desde 1995 foi o 10/02/2020, com a estação vigente sendo o verão. A cidade acumulou média de 92,4mm.
Segundo os modelos numéricos de previsão estendida, a primeira semana do verão transcorre com temperaturas ligeiramente abaixo do esperado e chuvas em forma de pancadas isoladas.
Dados da primavera 2021
A primavera começou em 22/09/2022 às 22h04 e termina nesta quarta-feira (21) às 18h48, quando começa o verão. Os acumulados de chuva em 484,4mm, ou seja 37,1% acima da média esperada que é de 353,5mm. Esta foi a terceira primavera mais chuvosa.
Segundo dados pluviométricos do CGE da Prefeitura de São Paulo, as primaveras mais chuvosas foram:
2009: 548,6mm
2015: 511,9mm
2022: 484,4mm
Já as menos chuvosas foram:
1999: 199,0mm
2003: 209,1mm
2019: 270,1mm
As temperaturas permaneceram abaixo do esperado, o que tem relação direta com o fenômeno La Niña que esfria às águas e passou de leve a moderado durante a primavera. O destaque nesta primavera fica com os meses de setembro e novembro, que foram os mais frios da série do CGE, inclusive com tardes muito frias para a época do ano.
Setembro: Mínima média esperada de 15,2°C, o mês registrou 12,6°C. Máxima média esperada de 25,9°C, o mês registrou 21,7°C. O dia mais quente do mês foi o 09/09 quando a média na cidade foi de 33,1°C. Já a menor mínima média ocorreu em 24/09 com 9,2°C na cidade.
Outubro: Mínima média esperada de 16,6°C, o mês registrou 16,5°C. Máxima média esperada de 26,4°C, o mês registrou 26,2°C. O dia mais quente do mês foi o 27/10 com 33,6°C de média na cidade. Já a menor mínima média ocorreu em 03/10 com 14,5°C na cidade.
Novembro: Mínima média esperada de 17,2°C, o mês registrou 14,9°C. Máxima média esperada de 26,5°C, o mês registrou 25,1°C. O dia mais quente do mês foi o 13/11 com 31,3°C de média na cidade. Já a menor mínima média ocorreu em 04/11 com 9,8°C na cidade.
Dezembro: Mínima média esperada de 18,7°C, o mês registrou até o dia 20/12/2022 média de 17,8°C. Máxima média esperada de 28,2°C, o mês registrou até agora 27,7°C. O dia mais quente por enquanto foi o 10/12 com 33,3°C de média na cidade. Já a menor média mínima foi em 14/10 com 15,1°C.
“Analisando os dados podemos dizer que a primavera 2022 transcorreu sob a influência de dois fenômenos que influenciaram de diferentes formas nas chuvas e nas temperaturas. Com o oceano Atlântico mais aquecido, houve um estímulo na formação das instabilidades, e a estação registrou chuvas acima do esperado, e com a atuação do fenômeno La Niña, esfriando às águas do Pacífico e deixando o ar mais frio, as temperaturas ficaram mais baixas para a época do ano”, finaliza o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo Thomaz Garcia.
01/12/22 14:44 - Quinta-feira
De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o mês de novembro terminou com 153,8mm de chuva, ou seja, 14% acima da média esperada de 134,9mm.
Foram 18 dias com chuva, sendo o 23/11 o que registrou o maior volume pluviométrico com 28,9mm. Normalmente em novembro são esperados 17 dias com chuva. O mais chuvoso no mês de novembro, em toda a série histórica do CGE da Prefeitura de São Paulo, desde 1995, foi o 25/11/2006 com 64,7mm.
“Novembro terminou com chuva acima da média, o que não acontecia desde o ano de 2017, quando o acumulado médio da cidade foi de 170,4mm. A chuva em novembro deste ano foi mal distribuída”, comenta o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário. “Importante salientar que, após uma primeira quinzena com déficit de chuva, a recuperação se deu no fim do mês, quando apenas nos últimos dez dias o volume médio foi de 114,5mm, que representa aproximadamente 84,9% da média histórica do CGE para o mês”, complementa Nazário”.
De acordo com dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que mantém informações de chuva na capital paulista desde 1995, os anos de novembro com maior volume de precipitação foram:
2015: 249,5mm
2006: 217,2mm
2000: 199,0m
2004: 183,3mm
2002 e 2004: 183,3mm
As regiões da cidade registraram os seguintes acumulados:
Zona Oeste: 187,4mm
Zona Sul: 171,4mm
Zona Norte: 148,4mm
Centro: 141,5mm
Zona Leste: 137,2mm
Já as subprefeituras com os maiores índices de chuva foram:
Parelheiros, Zona Sul: 307,1mm
Butantã, Zona Oeste: 213,9mm
Campo Limpo, Zona Sul: 190,5mm
Jaçanã/Tremembé, Zona Norte: 184,1mm
Pinheiros, Zona Oeste: 183,0mm
A média de temperatura mínima esperada para novembro é de 17,2°C e a média máxima é de 26,5°C. Durante o mês de novembro de 2022 a média da mínima ficou em 14,9°C e a média da máxima ficou em 25,1°C, ou seja, a mínima ficou -2,3°C e a máxima -1,4°C abaixo do esperado. A menor mínima média registrada em novembro foi em 04/11/2022 com 9,8°C. Já a maior máxima média foi em 13/11/2022 com 31,3°C na cidade.
“As temperaturas ficaram abaixo do esperado, principalmente devido a sequência de muitos dias com chuva o que impediu a elevação das temperaturas. Em vários dias as instabilidades começaram no meio da tarde, hora em que as máximas começam a se elevar, sendo assim, não houve tempo para elevação das temperaturas”, explica Nazário.
A menor mínima deste ano permanece a registrada em 20/05/2022 com 6,3°C de média na cidade. Já a menor mínima absoluta, aquela registrada em um único local, permanece a do dia 13/06/2022 com 0,7°C em Parelheiros, Zona Sul.
A maior máxima registrada neste ano permanece a ocorrida em 18/01/2022 com 33,9°C de média na cidade. Já a maior máxima absoluta, aquela ocorrida em um único local, permanece a de 23/01/2022 com 36,9°C em Pirituba/Jaraguá, Zona Norte.
A maior mínima média registrada no ano permanece a do dia 06/02/2022 com 21,3°C na cidade. Já a menor mínima absoluta, continua sendo a do dia 24/01/2022 na Mooca, Zona Leste com 22,7°C. Enquanto que a menor máxima média na cidade permanece a de 18/05/2022 com 12,6°C e a menor máxima absoluta, a do dia 18/05/2022 com 11,5°C em Perus, Zona Norte.
Em dezembro temos a chegada do verão, em 21/12/2022 às 18h48. A estação vai até 20/03/2023 às 12h33 e tem como principal característica a combinação do o calor, e da umidade que causa as chuvas fortes no período da tarde.
No último mês do ano, a média da temperatura mínima é de 18,8°C e a média da temperatura máxima é de 28,3°C. Já a média de chuva esperada é de 185,5mm.
A previsão climática segue indicando a influência do fenômeno climático global Lã Niña, que esfria águas do Pacífico Equatorial, no decorrer dos próximos meses. Dezembro começou com chuva, que deve se manter ao longo da primeira semana do mês.
De acordo com a previsão climática dos órgãos oficiais, produzida em conjunto com CPTEC/INPE,INMET e FUNCEME), para o próximo trimestre, dezembro de 2022, janeiro e fevereiro de 2023, as chuvas previstas para o Sudeste devem ficar dentro da normalidade para cada mês. “Entretanto, em se tratando do estado de São Paulo, que inclui a RMSP e Capital, as precipitações podem superar o esperado. As temperaturas devem ficar próximas das médias para os respectivos meses”, finaliza o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário.
10/11/22 15:12 - Quinta-feira
De acordo com a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o fim de semana em que a capital paulista recebe o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, seguido do feriado prolongado da Proclamação da República deve ser de sol e chuvas fortes na cidade.
A sexta-feira (11) dia do treino classificatório para o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1 deve apresentar sol e temperaturas em elevação no decorrer do dia. As mínimas oscilam em torno dos 16°C, enquanto as máximas podem chegar aos 29°C. Entre o final da tarde e o início da noite a chegada da brisa marítima causa aumento de nebulosidade e chuvas na forma de pancadas, variando de fraca a moderada intensidade.
No sábado (12) o sol favorece a elevação das temperaturas no decorrer do dia, com termômetros variando entre mínimas de 17°C e máximas que podem superar os 28°C. “As chuvas retornam na forma de pancadas entre o final da tarde e o início da noite, com a chegada da brisa marítima”, comenta Michael Pantera, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo. “Podem ocorrer pontos de maior intensidade, inclusive na hora da Corrida Sprint com potencial para raios e algumas rajadas de vento, o que eleva o potencial para formação de alagamentos e queda de árvores na Grande São Paulo”, complementa o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.
Domingo (13) temos mínima em torno dos 18°C e máximas que devem chegar aos 28°C. As chuvas retornam na forma de pancadas entre o final da tarde e o início da noite, com a chegada da brisa marítima. Novamente há condição para chuvas durante a corrida do Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, que podem ter pontos de maior intensidade com raios e algumas rajadas de vento, inclusive entre a metade e o final da prova. O potencial para formação de alagamentos e queda de árvores permanece alto.
Na segunda-feira (14), véspera de feriado, pouca coisa muda nas condições do tempo em São Paulo. A mínima esperada é de 19°C e a máxima alcança os 29°C. O potencial permanece alto para chuvas de até forte intensidade no período da tarde, com potencial para formação de alagamentos e queda de árvore.
A terça-feira (15), Feriado da Proclamação da República começa abafada com mínima de 19°C. Faz calor e a máxima chega aos 27°C, porém, no decorrer do dia a propagação de uma frente fria traz chuvas generalizadas que devem se estender para o período da noite. Há potencial para formação de alagamentos, queda de árvore e rajadas de vento.
“Os modelos numéricos de previsão estendida indicam que a partir da quarta-feira (16) o sistema frontal se afasta, e as chuvas perdem força, porém, os ventos úmidos que passam a soprar do oceano ainda causam muita nebulosidade chuvas mais fracas e declínio das temperaturas”, finaliza Pantera, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.
01/11/22 18:04 - Terça-feira
De acordo com a previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o feriado do Dia de Finados que acontece nesta quarta-feira (02/11) deve transcorrer com frio, chuviscos e chuvas fracas.
"Após a passagem da frente fria por São Paulo, o ingresso de uma forte massa de ar frio de origem polar vai provocar queda acentuada das temperaturas. A sensação de frio será potencializada pelos ventos úmidos que se mantêm soprando do quadrante sul/sudeste ao longo da semana, mas os volumes de chuva diminuem sensivelmente", explica o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário.
A quarta-feira (02), feriado do Dia de Finados, tem previsão de muitas nuvens, chuviscos e chuvas fracas intercalados com períodos de melhoria, e sensação de frio. A temperatura mínima prevista é de 11°C e máxima que não deve superar os 15°C. Umidade do ar elevada com valores mínimos acima dos 75%.
“A quinta-feira (03) também será marcada por frio, principalmente na madrugada, que deve registrar termômetros na marca dos 10°C e sensação térmica inferior a esse valor nas regiões mais periféricas da cidade”, comenta Nazário. A temperatura máxima se mantém baixa com previsão de apenas 16°C, enquanto os percentuais mínimos de umidade do ar se mantêm acima dos 70%. As precipitações devem ser fracas com chuviscos isolados ao amanhecer e no fim do dia.
O frio continua na sexta-feira (04) com mínima de 10°C e máxima de apenas 16°C. Já no fim de semana as chuvas retornam no período da tarde na forma de pancadas isoladas. O sábado (05) tem mínima de 11°C e máxima de 20°C. No domingo (06) também são esperadas mínimas em torno dos 13°C e máximas em 20°C.
01/11/22 17:44 - Terça-feira
De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o mês de outubro termina 94,4% das chuvas previstas. Foram 102,0mm, sendo que o esperado eram 108,0mm.
Normalmente são esperados 16 dias com chuvas durante outubro, mas neste ano houve registro de precipitação em 20 dias no mês, sendo o 31/10 o mais chuvoso com 35,8mm.
Somando os dias seis, nove, 21, 29 e 31 o acumulado chegou em 84,4mm, apenas nesses cinco dias. Esse valor equivale a 78,1% dos 108,0mm esperados para o mês. "Os dias de chuva mais intensos foram provocados por passagens de frentes frias associadas a sistemas de baixa pressão atmosférica”, explica o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário.
Em praticamente todas as regiões da cidade o volume de chuva ficou ligeiramente abaixo da média esperada para o mês que é de 108,0mm:
Zona Norte: 106,1mm
Centro: 105,9mm
Zona Oeste: 105,1mm
Zona Sul: 100,5mm
Zona Leste: 98,6mm
Já as subprefeituras que registraram os maiores índices pluviométricos durante o mês de outubro, foram:
IT - Itaim paulista: 129,9mm
MP - São Miguel paulista: 125,9mm
PJ - Pirituba/Jaraguá: 111,5mm
AD - Cidade Ademar - 109,6mm
CGE: 108,9mm
PI - Pinheiros: 108,9mm
De acordo com dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que mantém informações de chuva na cidade desde 1995, os anos em que outubro registrou os maiores índices de chuva foram:
2001 - 2015,2mm
1995 - 197,4mm
1998 - 167,1mm
2009 - 156,2mm
Já os anos de outubro menos chuvosos desde 1995 foram:
2000 - 80,7mm
2006 - 40,6mm
2019 - 34,2mm
2014 - 17,9mm
1999 - 61,5mm
As temperaturas ficaram praticamente dentro do esperado para o mês. A média da mínima ficou em 16,5°C sendo que o esperado eram 16,6°C. Já a média das máximas ficou em 26,2°C, sendo que o esperado eram 26,4°C.
A menor mínima absoluta, aquela registrada em um único local, ocorreu em Parelheiros, Zona Sul, no dia 24/10/2022 com 9,1°C. Já a maior média máxima na cidade ocorreu em 27/10/2022 com 35,4°C. Já na Mooca, Zona Leste, foi observada a maior máxima absoluta com 35,4°C no dia 27/10/2022
“Durante boa parte do mês foram observadas chuvas na cidade, o que contribuiu para uma ligeira queda nas temperaturas, tanto mínimas quanto máximas, porém, a recuperação se deu na última semana do mês, quando uma forte massa de ar seco proporcionou uma elevação significativa das temperaturas”, explica Nazário
Para novembro são esperados 134,9mm de chuva. A temperatura mínima média esperada é de 17,2°C e a máxima média esperada é de 26,5°C. O mês segue sob influência do fenômeno La Niña, que esfria as águas do Pacífico Equatorial e também durante a primavera, estação de transição entre o inverno frio e seco e o verão quente e úmido. “Os modelos numéricos de previsão estendida indicam que em novembro as chuvas devem ocorrer ligeiramente abaixo do esperado e as temperaturas dentro da média”, finaliza Nazário, técnico do CGE da Prefeitura de São Paulo.
03/10/22 12:31 - Segunda-feira
De acordo com dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o mês de setembro foi o quarto mais chuvoso de toda a série histórica do Centro, que compila informações de chuva desde 1995.
Foram 134,8mm, sendo que a média esperada para o mês é de 65,8mm, ou seja 104,9% acima do esperado, ou seja, mais que o dobro do normal. Foram 21 dias com precipitação, sendo o 27/09 com 35,1mm o mais chuvoso do mês. Ainda conforme dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, em setembro são esperados em média, 12 dias com chuva. O dia mais chuvoso de todos os meses de setembro, segundo o CGE, é o 08/09/2015 com 69,3mm.
Os anos de setembro mais chuvosos, conforme dados do CGE da Prefeitura de São Paulo que mantém informações pluviométricas na cidade desde 1995, são:
2015 - 198,6mm
2009 - 151,4mm
1996 - 152,9mm
2022 - 134,8mm
Já os menos chuvosos foram:
2011 - 1,2mm
2007 - 8,4mm
2020 - 14,4mm
2016 - 18,4mm
As regiões da cidade registraram os seguintes índices pluviométricos em setembro de 2022:
Centro - 160,0mm
Zona Oeste - 154,6mm
Zona Norte - 137,0mm
Zona Sul - 134,0mm
Zona Leste - 123,9mm
Já as subprefeituras com os maiores índices pluviométricos, foram:
CGE - 162,7mm
Pinheiros, Zona Oeste - 159,4mm
Sé, Centro - 158,9mm
Parelheiros, Zona Sul - 155,3mm
“As diversas condições atmosféricas observadas neste mês, como correntes de jato de ventos (que se formam em altos e baixos níveis), cavados, que são áreas de baixa pressão, em altitude, a influência das temperaturas registradas no Oceano Atlântico, e até a passagem do furacão Ian, ajudaram a conectar a umidade da Amazônia com os sistemas que atuaram sobre o Estado de São Paulo, favorecendo a ocorrência de chuvas mais generalizadas, causando assim o elevado volume pluviométrico em setembro”, explica o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Michael Pantera.
A média de temperatura mínima esperada em setembro era de 15,2°C, o mês registrou 12,6°C. Já a média de temperatura máxima esperada era de 25,9°C e o mês registrou 21,7°C. Ou seja 2,6°C e 4,2°C respectivamente, abaixo do esperado.
Durante o mês a tarde mais quente ocorreu em 09/09/2022 com 33,1°C de média na cidade. Já a maior máxima absoluta, aquela registra em um único local, ocorreu em 09/09/2022 com 34,9°C em Itaquera, Zona Leste. Já a madrugada mais fria ocorreu em 24/09/2022 com 9,2°C, enquanto que a menor temperatura mínima absoluta, foi registrada em 24/09/2022 com 2,3°C em Parelheiros, Zona Sul.
“O tempo fechado e chuvoso além dos ventos que predominaram do quadrante sul, mantiveram as madrugadas mais frias e impediram a elevação das temperaturas durante o dia, o que provocou valores de máximas e mínimas bem abaixo do esperado”, comenta Pantera, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.
Para outubro são esperados 108,0mm de chuva. Durante o mês costuma chover cerca de 16 dias em média. A mínima média esperada é de 16,6°C e a máxima média é de 26,4°C. O primeiro mês da primavera, que se caracterizada pela transição entre o inverno frio e seco e o verão quente e úmido, também transcorre sob a influência do fenômeno Lá Niña, que esfria as águas do Pacífico Equatorial.
"Devido a estas condições, podemos esperar grandes oscilações de temperatura, já que o aumento da insolação e o tempo seco causam dias de muito calor, mas ao mesmo tempo em que ainda podem ocorrer ondas de frio tardias. Além disso, as chuvas começam a ficar gradativamente mais intensas e frequentes, até o estabelecimento da estação chuvosa comum nos meses de verão", finaliza Pantera, meteorologista do CGE da Prefeitura.
23/09/22 14:26 - Sexta-feira
O inverno mais chuvoso da série histórica do CGE da Prefeitura de São Paulo continua sendo o de 2009, que registrou 352,2mm ao longo da estação. Por outro lado, o período mais seco ocorreu em 2017, com apenas 61,6mm.
“No geral as chuvas ocorreram de forma irregular, normalmente associadas com a passagem dos sistemas frontais pelo litoral paulista, mas sem produzir volumes elevados de precipitação”, explica Michael Pantera, meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo.
No decorrer da estação, que contabiliza 94 dias, segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas da Prefeitura de São Paulo apenas em 39 dias houve ocorrência de chuvas ou chuviscos na capital paulista.
“Com o fim do inverno, gradativamente as chuvas passam a ser mais frequentes e volumosas, normalmente acompanhadas de fortes rajadas de vento e até eventos com queda de granizo”, comenta Pantera.
Em relação às temperaturas, tivemos ondas de frio intenso provocadas pela entrada de massas de ar polar, mas que ocorreram alternadas com períodos de tempo seco com temperaturas em elevação. Os últimos dias de junho apresentaram mínimas e máximas em torno da média. No geral, julho apresentou mínimas e máximas acima do esperado, com 0,9°C e 2,3°C acima da média respectivamente. Em agosto as mínimas ficaram 0,9°C abaixo do esperado, enquanto as máximas foram 1,5°C abaixo do normal. Já em setembro, até o final da estação as mínimas ficaram 2,5°C abaixo da média e a máxima 3,5°C abaixo do esperado.
A madrugada mais fria da estação foi observada no dia 19 de agosto, quando a média da cidade foi de 8,5°C. Já a menor temperatura absoluta foi de 4,5°C, aferida no dia primeiro de setembro, nas estações de Engenheiro Marsilac e Capela do Socorro-Parelheiros, no extremo sul da capital paulista. A tarde mais quente do inverno ocorreu em 09 de setembro, com temperatura média máxima de 33,1°C e absoluta de 34,9°C na estação de Itaquera, na Zona Leste.
O dia mais seco ocorreu em 09 de setembro, quando os valores mínimos de umidade chegaram aos 23,9% em média na cidade, entretanto o registro absoluto mais baixo foi de 20,1%, ocorrido no dia primeiro de setembro, na estação de Pirituba-Jaraguá, localizada na Zona Norte.
22/09/22 15:27 - Quinta-feira
A primavera começa nesta quinta-feira dia 22 de setembro às 22h04, horário de Brasília. A próxima estação é caracterizada pela transição entre o inverno frio e seco e o verão quente e úmido.
Segundo dados do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), historicamente são esperados 353,5mm de chuva durante a estação, que termina dia 21 de dezembro quando começa o verão, às 18h48, no horário de Brasília.
“Os modelos numéricos de previsão apontam que a primavera deve transcorrer sob a influência do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico equatorial, porém com fraca intensidade”, comenta o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Michael Pantera. “As previsões indicam que as condições de La Niña devem persistir durante a primavera, perdendo força no decorrer do verão. Este é o terceiro evento seguido do fenômeno, o que só havia acontecido em outras duas ocasiões desde que começaram as medições”, explica o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Michael Pantera. “A maioria dos modelos numéricos prevê que a primavera deve apresentar chuvas e temperaturas em torno da média”, complementa Pantera.
Durante a primavera são esperadas grandes oscilações de temperatura, já que o aumento da insolação e o tempo seco causam dias de muito calor, ao mesmo tempo em que ainda podem ocorrer ondas de frio tardias. Além disso, as chuvas começam a ficar gradativamente mais intensas e frequentes, até o estabelecimento da estação chuvosa comum nos meses de verão. Todas essas variações influenciam as temperaturas, com médias históricas entre 15°C e 19°C para as mínimas e 26°C e 28°C para as máximas.
05/09/22 12:04 - Segunda-feira
De acordo com previsão do Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), o feriado da proclamação da república, nesta quarta-feira (07) tem previsão de tempo instável na capital paulista.
"A circulação dos ventos que sopram do mar contra a costa paulista ainda mantém o céu com muitas nuvens e temperaturas baixas nas madrugadas. O tempo segue instável e chuvoso até a quarta-feira (07), por conta da propagação de áreas de instabilidade. A partir da quinta-feira (08) o frio diminui e as temperaturas voltam a se elevar significativamente, principalmente durante as tardes", explica o técnico em meteorologia do CGE da Prefeitura de São Paulo, Adilson Nazário.
A terça-feira (06) deve começar com muitas nuvens e chuviscos ocasionais na madrugada. Durante o período da manhã, o sol aparece entre muitas nuvens, o que inibe a livre elevação da temperatura. Máxima de 20°C com percentuais mínimos de umidade do ar em torno dos 55%. Entre a tarde e o início da noite ocorrem pancadas isoladas de chuva, porém com baixo potencial para a formação de alagamentos.
Na quarta-feira (07), data comemorativa ao Bicentenário da Independência do Brasil, o tempo fica mais instável, com as precipitações ocorrendo a partir da madrugada e diminuindo de intensidade no período da manhã. A chuva volta a se intensificar durante a tarde e se estende para o período da noite com até moderada intensidade em alguns momentos, de forma isolada. Temperatura mínima de 14°C e máxima por volta dos 21°C com percentuais de umidade do ar entre 60% e 95%.
Os modelos numéricos de previsão estendida indicam que a partir da quinta (08) o tempo volta a ficar sob influência do ar seco e sem previsão de chuva até o final de semana. A temperatura volta a se elevar durante as madrugadas e principalmente durante as tardes, com valores que superam os 30°C na sexta-feira (09) e no sábado (10). Em contrapartida, os índices de umidade relativa do apresentam redução, com valores abaixo dos 30%.
02/09/22 17:04 - Sexta-feira
De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) da Prefeitura de São Paulo, órgão ligado à Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB), que monitora as temperaturas na capital paulista desde 2004, esta sexta-feira (02) registrou a maior máxima média do inverno com 29,9°C.
Anterior a esse valor, a maior máxima do inverno havia ocorrido em 27/08/2022 com 29,2°C de média na cidade. Já a maior máxima absoluta, aquela temperatura registrada em um único local, do inverno permanece a registrada em 23/07/2022 com 31,6°C em Pirituba/Jaraguá, Zona Norte. A maior absoluta desta sexta-feira (02) ocorreu em Itaquera, Zona Leste com 31,5°C.
O inverno começou em 21/06/2022 e termina em 22/09/2022. Até o momento a estação tem transcorrido dentro do esperado, já que sua principal característica é o tempo frio e seco.
“O que ocorreu de atípico neste inverno, foi um julho muito seco e com temperatura muito acima do esperado”, comenta o meteorologista do CGE da Prefeitura de São Paulo, Thomaz Garcia. “Isso aconteceu porque a formação de um intenso bloqueio atmosférico, massa de ar seco e quente, impediu a passagem das frentes frias, que no inverno é principal sistema produtor de chuva, e em sua retaguarda traz o ar frio de origem polar que reduz a temperatura”, complementa Garcia.
Conforme o monitoramento do CGE da Prefeitura de São Paulo, durante os meses de inverno foram observados os seguintes dados:
Junho registrou 28,6mm. Média esperada 51,2mm
Mínima esperada para o mês 13,5°C e o mês registrou 12,8°C
Máxima esperada para o mês 22,9°C e o mês registrou 22,1°C
Julho registrou 7,7mm. Média esperada 43,8mm
Mínima esperada para o mês 12,6°C e o mês registrou 13,5°C
Máxima esperada para o mês 22,9°C e o mês registrou 25,2°C
Agosto registrou 33,0mm. Média esperada 29,6mm
Mínima esperada para o mês 13,4°C e o mês registrou 12,5°C
Máxima esperada para o mês 24,3°C e o mês registrou 22,7°C
Para setembro são esperados 65,8mm de chuva, normalmente são observados 12 dias com precipitação. A média de temperatura mínima é de 15,2°C e a média de temperatura máxima é de 25,9°C. Os modelos numéricos de previsão estendida indicam que durante o mês devem ocorrer três passagens de frente fria, causando chuvas e declínio das temperaturas.
Os recordes do inverno até agora foram:
8,5°C de média na cidade em 19/08/2022, sendo a menor mínima do inverno até agora.
4,5°C em Capela do Socorro, Zona Sul, em 01/09/2022, sendo a menor mínima absoluta do inverno até agora.
29,9°C de média na cidade em 02/09/2022, sendo a maior máxima do inverno até agora.
31,6°C em Pirituba/Jaraguá, Zona Norte, em 23/07/2022, sendo a maior máxima absoluta do inverno até agora
Já os recordes do ano, até agora são:
6,3°C - a menor mínima média na cidade em 20/05/2022
0,7°C - em Parelheiros, Zona Sul, sendo a menor mínima absoluta do ano, dia 13/06/2022
12,6°C - a menor máxima média na cidade em 18/05/2022
11,5°C - a menor máxima absoluta em Perus, Zona Norte, dia 18/05/2022
21,3°C - a maior mínima média na cidade dia 06/02/2022
22,7°C - a maior mínima absoluta na Mooca, Zona Leste, dia 24/01/2022
33,9°C - a maior máxima média na cidade dia 18/01/2022
36,9°C - a maior máxima absoluta em Pirituba/Jaraguá dia 23/01/2022
O CGE da Prefeitura de São Paulo registra as temperaturas na capital paulista desde 2004 e os recordes computados desde o início do monitoramento são:
3,2°C - a menor mínima média na cidade em 30/07/2021
-3°C - a menor mínima absoluta em Parelheiros, Zona Sul, dia 30/07/2021
8,3°C - a menor máxima média na cidade em 24/07/2013
7,6°C - a menor máxima absoluta em Parelheiros, Zona Sul e Freguesia do Ò, Zona Norte, em 24/07/2013
24,3°C - a maior mínima média na cidade em 04/02/2014
26,4°C - a maior mínima absoluta em MP São Miguel paulista, Zona Leste, dia 02/10/2020
37,3°C - a maior máxima média na cidade dia 02/10/2020
40,4°C - a maior máxima absoluta em Freguesia do Ò, Zona Norte, dia 27/09/2004
Nos próximos dias uma frente fria muda o tempo na cidade e traz chuvas que no geral serão de leve intensidade. Além disso, haverá acentuada queda de temperatura.
No sábado (03), a propagação de uma frente fria muda o tempo na Capital paulista. O sol aparece entre muitas nuvens pela manhã, no entanto, a partir da tarde, os ventos passam a soprar do quadrante sul e a temperatura apresenta rápido declínio. Há potencial para garoa entre o fim da tarde e à noite. Mínima de 12°C e máxima de 24°C.
O domingo (04) terá tempo fechado, chuva leve em pontos isolados e garoa ocasional. Por conta dos ventos que sopram do quadrante sul, a sensação será de mais frio do que o observado pelos termômetros. As temperaturas oscilam entre a mínima de 11°C e a máxima de 15°C.
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