General Mourão ataca governo Lula por acabar com escolas cívico-militares


O senador e ex-vice de Bolsonaro disse que 'só vê destruição' no Brasil, ignorando dados positivos na economia e em áreas sociais

Hamilton Mourão (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva
Hamilton Mourão (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: ABR)

247 - O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) resolveu atacar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quarta-feira (12) após o governo federal acabar com as escolas cívico-militares, criadas no governo Jair Bolsonaro (PL). Atualmente, 203 escolas têm a gestão compartilhada entre civis e militares. Elas atendem 192 mil alunos em 23 estados e no Distrito Federal. Cada unidade recebeu R$ 1 milhão para adaptação ao modelo.

"A decisão revanchista do governo PT, ao optar pelo encerramento do programa das escolas-cívico militares no Brasil, não pode ser esquecida! Essa gente tira das crianças a maior riqueza, um ensino de qualidade. Tira das crianças a oportunidade de construírem um futuro melhor, baseado em uma proposta pedagógica que abarca a formação conteudista junto da formação moral e cívica, gerando melhores cidadãos para o País. Cadê a união e reconstrução, só vejo destruição!", escreveu o parlamentar no Twitter.

De acordo com o documento do governo Lula, será colocado em prática o encerramento progressivo do programa e a "desmobilização do pessoal das Forças Armadas lotado nas unidades educacionais vinculadas ao programa". "Aos Coordenadores Regionais do Programa e Pontos Focais das Secretarias compete zelar pela implementação de estratégias mais adequadas ao cumprimento das diretrizes emanadas da Administração Superior, bem como assegurar uma transição cuidadosa das atividades que não comprometa o cotidiano das escolas", disse o ofício.

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Escola cívico-militar no estado de São Paulo. Foto: Alesp 
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