Alckmin afirma que ‘preços não cairão em 24 horas’ e solicita que governos estaduais zerem ICMS de produtos da cesta básica


O vice-presidente defendeu as medidas do governo federal para reduzir a inflação dos alimentos

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Otávio Rosso

247 - O vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB), defendeu nesta segunda-feira (10) as medidas do governo federal para baratear o preços dos alimentos, informa o g1. No entanto, Alckmin alertou que os anúncios do governo não terão efeitos imediatos e os preços não irão cair em 24 horas. Na semana passada, o presidente Lula (PT) anunciou que iria zerar as alíquotas de importação de produtos como carnes, açúcar, café, azeite, milho, biscoitos e massas.

"Houve um aumento de preços que é uma preocupação do governo, muito motivada por seca, clima, seca e calor, caiu a safra, PIB do agro caiu, e de outro lado a disparada do dólar, chegou a 6,20, está a 5,79. O cenário deve mudar, teremos safra recorde, clima deve ser melhor e o dólar caiu", disse Alckmin. 

O vice-presidente também voltou a pedir que os governos estaduais garantam a isenção do  Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os alimentos da cesta básica. "Nós entendemos a realidade de cada estado, por isso não é obrigatório, é uma proposta. E também não precisa zerar todos. Pode, de repente, eu vou pegar ovo e zerar o ICMS durante um período. Isso vai passar", explicou.

"Ninguém vai obrigar, não vai ser lei, não vai ser obrigado, mas uma proposta aos governos estaduais que também transitoriamente reduzissem o ICMS, que ajuda, os economistas colocam que isso pode ter um efeito muito rápido" completou. 

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