Presidente Lula conversa com Joe Biden sobre ataques terroristas em Brasília


Levantamento do Itamaraty mostra que foram feitas 95 manifestações de diversas autoridades condenando os atos terroristas em Brasília

www.brasil247.com - Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden e atos terroristas de bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023
Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden e atos terroristas de bolsonaristas em Brasília - 08.01.2023 (Foto: Marcelo Camargo/ABr | Reuters)

BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nessa segunda-feira um telefonema do presidente norte-americano, Joe Biden, em solidariedade pelo ataque de manifestantes golpistas aos Três Poderes, no domingo, confirmou o Palácio do Planalto.

O presidente também recebeu telefonemas do primeiro-ministro de Portugal, António Costa, do presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton para tratar dos ataques, em uma sequência da onda de apoio internacional ao governo brasileiro que começou ainda no domingo.

Segundo o presidente publicou em sua conta no Twitter, os três interlocutores “lamentaram os atos golpistas de ontem e manifestaram sua solidariedade com o povo brasileiro”.

Os ataques e a destruição conduzida por radicais bolsonaristas nas sedes dos três Poderes ocupou a primeira página dos principais jornais e sites do mundo desde o domingo, e chefes de Estado de diversos países se manifestaram nas redes sociais e em notas ao Itamaraty lamentando o ocorrido.

Um levantamento do Itamaraty mostra que foram feitas 95 manifestações de diversas autoridades nas redes sociais, de 53 países e organismos internacionais. Além disso, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, recebeu 20 telefonemas e mensagens diretamente.

Em uma postagem no Twitter ainda na noite de domingo, Biden escreveu que condenava o ataque a democracia e à “pacífica passagem de poder no Brasil”.

“As institucionais democráticas brasileiras têm nosso total apoio e a vontade do povo brasileiro não pode ser minimizada”, escreveu, ressaltando também o desejo de continuar trabalhando com o presidente Lula.

Já o presidente francês, Emmanuel Macron, escreveu que “a vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas”, e declarou “apoio incondicional” da França a Lula.  

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