PGR quer que ex-presidentes de Petrobras e BB sejam ouvidos sobre interferência de Bolsonaro

 A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que tome os depoimentos dos ex-presidentes da Petrobras, Roberto Castello Branco (foto) e do Banco do Brasil, Rubem Novaes

A Procuradoria apura a suposta interferência que o presidente Jair Bolsonaro tentaria sobre a política de preços da estatal de óleo e gás. 

O estopim para o pedido ocorreu na última semana, quando Castello Branco teria dito, para Rubem Novaes, que o presidente tentou interferir na política de preços da Petrobras – inclusive que ele tinha tais provas em um celular, 

devolvido à empresa.

 Ambos discutiram em um grupo de Whatsapp com economistas. 

“Se eu quisesse atacar o Bolsonaro não foi e não é por falta de oportunidade. Toda vez que ele produz uma crise, com perdas de bilhões de dólares para seus acionistas, sou insistentemente convidado pela mídia para dar minha opinião”, afirmou Castello Branco, que era acusado de beligerante por Novaes. 

A PGR diz que os elementos apresentados não dão convicção suficiente para a instauração da investigação – mas que o diálogo mantido pelos interlocutores suscita maiores esclarecimentos e podem comprovar condutas de prevaricação, corrupção passiva ou peculato, condescendência criminosa, violação de sigilo funcional e outros possíveis crimes. 

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