Atos públicos nas grandes cidades cobram Bolsonaro pela falta de agilidade nas buscas de Dom Phillips e Bruno - Jornalista e indigenista estão desaparecidos desde o domingo passado, quando trabalhavam em uma reportagem sobre violência contra tribos na Amazônia
12 de junho de 2022,
247 - Uma semana após o desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, familiares e amigos fazem atos em grandes cidades do País e cobram agilidade nas buscas.
No Rio, os sogros do britânico, que é casado com uma brasileira e morava em Salvador, divergem quanto à chance de eles ainda estarem vivos, registra o jornal O Estado de S. Paulo.
Em Belém, no Pará, e na capital baiana, também são registrados atos e manifestações na manhã deste domingo, 12.
O sogro do jornalista, o aposentado Luiz Carlos Rocha Sampaio, de 80 anos, ainda tem esperanças.
“Eu ainda alimento a esperança de encontrá-lo. Peço a Deus que não seja em vão essa nossa luta”, afirmou. Já Maria Lúcia Farias Sampaio, de 78 anos, mãe da esposa de Dom, disse que, “para ser sincera, não existe mais esperança”, durante ato emocionado na manhã deste domingo, 12, na orla de Copacabana, na zona sul do Rio.
Dom Phillips é casado e tem três filhos. Sua esposa, Alessandra, continua em Salvador, de onde acompanha as buscas pelo marido.
Bruno Pereira e Dom Phillips estão desaparecidos desde o domingo passado, 5, quando faziam o trajeto entre a comunidade Ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte, no Vale do Javari, na Amazônia.
A polícia investiga o caso, mas até agora não chegou a nenhuma conclusão. Um suspeito de envolvimento no desaparecimento está preso e testemunhas estão protegidas pela Justiça.
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