Schwarzenegger: "Quarta-feira foi a Noite dos Cristais aqui nos Estados Unidos”

 Em vídeo divulgado neste domingo no Twitter, o ator e ex-governador da Califórnia Arnold Schwarzenegger comparou a invasão do Capitólio ao episódio nazista da Noite dos Cristais, quando judeus foram mortos, sinagogas incendiadas e lojas da comunidade judaica destruídas na Alemanha e Áustria.

Quarta-feira foi a Noite dos Cristais bem aqui nos Estados Unidos. Os vidros quebrados foram os das janelas do Capitólio americano. Mas a turba não quebrou apenas as janelas do Capitólio. Ela quebrou as ideias que considerávamos como garantidas”, disse.  

https://www.oantagonista.com/videos/schwarzenegger-quarta-feira-foi-a-noite-dos-cristais-aqui-nos-estados-unidos/



Noite dos Cristais

série de ataques contra judeus ocorridos em 1938 na Alemanha nazista


Kristallnacht (pronúncia em alemão: [kʁɪsˈtalnaχt]), Reichskristallnacht [ˌʁaɪçs.kʁɪsˈtalnaχt], Reichspogromnacht [ˌʁaɪçs.poˈɡʁoːmnaχt], Pogromnacht [poˈɡʁoːmnaχt] (Sobre este somescutar (ajuda·info)) ou Novemberpogrome [noˈvɛmbɐpoɡʁoːmə] (Sobre este somescutar (ajuda·info)), designada em português por Noite dos Cristais, Noite de Cristal ou Noite de Cristal do Reich, foi um pogrom contra os judeus pela Alemanha Nazi na noite de 9–10 de Novembro de 1938, levada a cabo pelas forças paramilitares das SA e por civis alemães. As autoridades alemãs olharam para o acontecimento sem, no entanto, intervir.[1][2] O nome Kristallnacht deve-se aos milhões de pedaços de vidro partidos que encheram as ruas depois das janelas das lojas, edifícios e sinagogas judaicas terem sido partidas.[3]

As estimativas sobre o número de vítimas causadas pela violência variam. Os primeiros relatos indicavam que 36 judeus tinham sido mortos durante os ataques.[3] Mais recentemente, as análises ao progrom efectuadas a documentos académicos feitas por historiadores como Richard J. Evans, refere um valor mais elevado, cerca de 91 mortos. Quando se inclui as mortes posteriores, devido a maus-tratos dos judeus detidos, e suicídios, o número de mortos ascende a centenas. Para além das vitimas mortais, cerca de 30 000 judeus foram detidos e enviados para campos de concentração.[3]

As casas dos cidadãos judeus, hospitais e escolas foram pilhados e deitados abaixo pelos atacantes com o recurso a marretas.[4] Mais de mil sinagogas foram incendiadas (95 só em Viena) e mais de sete mil negócios foram destruídos ou danificados.[5][6] Martin Gilbert escreve que mais nenhum acontecimento na história dos judeus alemães entre 1933 e 1945 foi tão difundido à medida que ia acontecendo, e os relatos dos jornalistas estrangeiros a trabalhar na Alemanha causaram ondas de choque em todo o mundo.[4] O Times escreveu na altura: "Nenhum propagandista estrangeiro se dedicou a enegrecer a Alemanha antes que o mundo pudesse superar o número de incêndios e espancamentos, de assaltos violentos a pessoas indefesas e inocentes, que desonraram aquele país ontem".[7]

O pretexto para os ataques foi o assassinato do diplomata alemão Ernst vom Rath por Herschel Grynszpan, um polaco judeu nascido na Alemanha a viver em Paris. À Noite de Cristal seguiram-se perseguições económicas e politicas aos judeus, vistas pelos historiadores como uma parte da mais abrangente política racial da Alemanha nazi, e o início da Solução Final e do Holocausto.[8] 

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Noite_dos_Cristais#:~:text=escutar%20(ajuda%C2%B7info))%2C%20designada%20em%20portugu%C3%AAs%20por,SA%20e%20por%20civis%20alem%C3%A3es.

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