A Justiça de Foz do Iguaçu julgou procedente a denúncia do Ministério Público do Paraná contra o policial penal Jorge Guaranho. Ele será julgado em júri popular, acusado do assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, em julho.

 

A júri popular – O Bastidor

Jorge Guaranho vai responder ao processo em prisão preventiva Foto: Reprodução/Instagram


Arruda foi morto quando comemorava o próprio aniversário, em um clube da cidade, numa festa temática sobre Lula.

As investigações mostraram que Guaranho estava em outro clube, quando teve acesso às imagens da festa de Arruda. Apoiador de Jair Bolsonaro, foi até a festa e provocou o municipal. Houve discussão e pedras foram atiradas contra o carro do policial penal.

Ele voltou ao local e começou a atirar. Arruda revidou e houve intensa troca de tiros, na qual os dois acabaram baleados. Arruda não resistiu.

Apesar de a discussão ter ocorrido por motivação política, o Ministério Público descartou a existência de crime político na ação. O caso foi considerado como homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e por colocar outras pessoas em risco. Se a tese de crime político tivesse sido observada, o caso passaria à Justiça Federal.

Ainda cabe recurso da decisão. Até que o caso seja julgado, Guaranho continuará sob prisão preventiva. Ele foi detido quando ainda estava em tratamento, recuperando-se dos tiros que levou durante a discussão com Arruda.

Samuel Nunes

samuel.nunes@obastidor.com.br

Publicada em 02/12/2022 às 18:39

https://obastidor.com.br/politica/a-juri-popular-4779

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