PF aponta pai de Cid como operador do esquema das joias de Bolsonaro
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PF aponta pai de Cid como operador do esquema das joias de Bolsonaro
Pai do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, o general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid atuou como operador do esquema de desvio de joias e ocultou o dinheiro da venda dos itens, segundo relatório da Polícia Federal. Ele seria o “responsável por receber, em nome e em benefício de Bolsonaro, os recursos” das peças negociadas.
“Identificou-se que os recursos auferidos com as vendas eram encaminhados em espécie para JAIR BOLSONARO, evitando, de forma deliberada, não passar pelos mecanismos de controle e pelo sistema financeiro formal, possivelmente para evitar o rastreamento pelas autoridades competentes”, diz o documento.
Junto de Bolsonaro, Cid e os assessores Marcelo Costa Câmara e Osmar Crivelatti, o general atuou para “ocultar a origem, localização e propriedade de recursos financeiros decorrentes da alienação dos bens desviados do acervo público brasileiro”.
Alguns itens vendidos nos Estados Unidos foram guardados na casa de Lourena Cid em Miam. À época, ele trabalhava na Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e recebeu um dos lotes com a ajuda de empresários brasileiros com negócios no país.
A Polícia Federal identificou que Lourena Cid recebeu ao menos US$ 25 mil (cerca de R$ 136 mil) em nome de Bolsonaro e repassou o valor em espécie a ele posteriormente. Foi em meio a essas negociações que ele apareceu no reflexo de um dos itens a venda enviada em imagem no WhatsApp.
Além do próprio pai, Mauro Cid também acionou uma ex-assessora de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, lotada em uma embaixada, para usar a estrutura do Itamaraty e levar uma mala com joias à casa do seu pai.
https://www.diariodocentrodomundo.com.br/pf-aponta-pai-de-cid-como-operador-do-esquema-das-joias-de-bolsonaro/
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