Não tem razão para nós termos a maior taxa de juros do mundo, diz Alckmin

 

Vice-presidente também considerou que "passou da hora" de o Banco Central (BC) reduzir a taxa Selic do país



Vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, discursa em cerimônia de sua posse como ministro, em Brasília

Vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, discursa em cerimônia de sua posse como ministro, em Brasília 04/01/2023REUTERS/Adriano Machado
Pedro Zanattada CNN
em São Paulo
03/04/2023 às 21:07

O vice-presidente da República e e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e ServiçosGeraldo Alckmin (PSB), disse que não há nada que justifique o Brasil ter “a maior taxa de juros do mundo”. Segundo ele, “passou da hora” de o Banco Central (BC) reduzir a taxa Selic do país.

“Eu acho que passou da hora. Quer dizer, não tem razão para nós termos a maior taxa de juros do mundo. Aliás, é difícil de entender. Em 2020, a taxa de juros era 2%. Hoje, 13,75%. Não tem justificativa, né? E esse é um fator importante, porque câmbio, juros e imposto são decisivos para a atividade econômica”, afirmou.

As declarações do ministro foram feitas nesta terça-feira (3) durante solenidade de criação do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), iniciativa para fortalecer a estrutura industrial do setor no país.

Alckmin afirmou ainda que existem 3 motivos que explicam a perda de relevância da indústria brasileira nos últimos 50 anos: juros, imposto e câmbio. Para o ministro, a proposta do novo marco fiscal apresentada na última semana pode ajudar para que uma eventual redução da taxa Selic ocorra.

“A nova ancoragem fiscal, ela vai trazer todos os argumentos para podermos entrar em uma curva de redução da taxa de juros. Com juros mais barato, reforma tributária e câmbio competitivo, a indústria floresce”, disse.

*Com informações de Leonardo Ribbeiro, da CNN.

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