Alto Tietê chega a 59 confirmações de casos de varíola dos macacos em dois meses


Partícula do vírus da varíola dos macacos; OMS detectou cerca de 80 casos em 12 países  — Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY
 Partícula do vírus da varíola dos macacos; OMS detectou cerca de 80 casos em 12 países — Foto: SCIENCE PHOTO LIBRARY

As cidades de Arujá e Santa Isabel têm um caso confirmado cada uma, enquanto Guararema não registrou nenhuma confirmação até o momento. Os municípios de Biritiba Mirim e Salesópolis não responderam aos questionamentos.

Número de casos confirmados de varíola dos macacos no Alto Tietê
Dados das cidades que responderam aos questionamentos

Fonte: Prefeituras
Em Itaquaquecetuba, 13 casos são considerados suspeitos e 60 foram descartados.  .

Na quinta-feira (15), a Prefeitura de Suzano confirmou a primeira infecção pela varíola dos macacos em uma criança no município e na região.

 Já em Mogi, são oito suspeitos e 49 descartados.

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.

A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:

  • por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas;
  • de pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais;
  • por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis;
  • da mãe para o feto através da placenta;
  • da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele;
  • úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.

Vacina e medicamento liberados

Anvisa aprovou no final de agosto a liberação para uso da vacina Jynneos/Imvanex contra a varíola dos macacos (monkeypox) e do medicamento tecovirimat para o tratamento da doença no Brasil. 

https://g1.globo.com/sp/mogi-das-cruzes-suzano/noticia/2022/09/18/alto-tiete-chega-a-59-confirmacoes-de-casos-de-variola-dos-macacos-em-dois-meses.ghtml

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