Miguel Reale Júnior irá protocolar pedido de impeachment contra Bolsonaro nesta quarta-feira

 247 - O jurista Miguel Reale Júnior, um dos autores do processo que levou ao afastamento da presidente eleita Dilma Rousseff em 2016, irá protocolar nesta quarta-feira (8), na Câmara dos Deputados, um pedido de impeachment contra Jair Bolsonaro. 

De acordo com a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o pedido será baseado no relatório final da CPI da Covid, que pediu o indiciamento do chefe do Executivo nacional por nove crimes cometidos durante a pandemia.

A petição deverá destacar o desrespeito ao valor da vida e da saúde e a falta de decoro praticados por Jair Bolsonaro, além do não cumprimento de medidas sanitárias e a disseminação da ideia da imunidade de rebanho.  

"Eu não posso pautar as minhas ações pelas reações eventuais do presidente da Câmara", disse Reale sobre a possibilidade do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), não aceitar o pedido na Casa. 

"Em face do que foi constatado pela CPI, não era possível não formular o pedido. Cada um compõe a sua história. Nós compomos a nossa agindo de acordo com a nossa consciência. O [Arthur] Lira comporá a história dele agindo ou se omitindo", ressaltou o jurista.

 "Da mesma forma como não se sabia se teria potencial ou não [o pedido de impeachment] da Dilma, não se sabe [o que ocorrerá com o pedido contra Bolsonaro]. Mas nós não estamos preocupados com ter ou não ter [potencial], mas em cumprir com nossa obrigação", completou.  

https://www.brasil247.com/brasil/miguel-reale-junior-ira-protocolar-pedido-de-impeachment-contra-bolsonaro-nesta-quarta-feira?amp 


Um novo pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (PL) vai ser protocolado na Câmara dos Deputados nesta quarta (8). Um dos responsáveis pelo documento, o jurista Miguel Reale Jr. - um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) - disse, em entrevista ao UOL News, que pretende recorrer ao STF (Supremo Tribunal Federal) caso o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), não decida sobre o pedido "no tempo razoável
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