Cármen Lúcia defende urna eletrônica e pergunta 'a quem interessa o caos'
Cármen Lúcia, que deu nesta segunda-feira (23) aula on-line inaugural do curso de direito da PUC de Minas, afirmou que o país “não tem vocação para a tirania”.
Redação O Antagonista
Sem citar nomes como “Jair” ou “Bolsonaro”, a ministra do STF também defendeu o sistema de urnas eletrônicas e indagou “a quem interessa o caos”.
Na última sexta (20), o presidente apresentou um pedido de impeachment contra Alexandre de Moraes, colega de Cármen.
“Eu acho que nós não temos vocação para a tirania, acho que temos vocação para a liberdade […] Quem gosta de sombra é cego. Quem tem olhos gosta de luz. E a liberdade é o regime de luz, não a tirania”, disse a ministra em sua palestra.
Cármen prosseguiu afirmando que as urnas eletrônicas são “confiáveis e confiadas pelo cidadão brasileiro”:
“Quem planta contra tem que pelo menos ter uma pergunta: a quem interessa o caos, a quem interessa a desinformação, a quem interessa a ausência de liberdade ao ser humano?”.
A ministra declarou ainda que não se podem admitir “traidores da Constituição, que são traidores da história brasileira do presente e, principalmente, do futuro”.
E acrescentou que ela e seus colegas do Supremo estão sendo “ameaçados e xingados” por cumprir seu papel de “guardar a Constituição”.
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