Governo de SP apresenta detalhes sobre eficácia da CoronaVac


 Dimas Covas, num discurso com tom político, diz que a equipe do Instituto Butantan fez um “esforço terrível” para testar o imunizante, “muito além do que seria em condições normais”.


“Nós estamos trazendo essa vacina ao Brasil em tempo relativamente curto, seria mais curto se não fossem as dificuldades que nos foram impostas. E nem preciso mencionar que ordem de dificuldades”, disse, em referência às críticas constantes do governo Jair Bolsonaro.

Segundo ele, “é uma vacina esperando para ser usada”. 
“Esperamos que nossas autoridades, especialmente das agências reguladoras, entendam esse momento. Vamos ajudar nossa população a receber essas vacinas o mais rapidamente.” 
https://www.oantagonista.com/brasil/e-uma-vacina-esperando-para-ser-usada/ 

"Nenhuma companhia apresentou dados como vamos apresentar" 

Dimas Covas, no início da coletiva, diz que nenhuma empresa, antes de obter autorização da Anvisa, divulgou os dados que promete apresentar hoje.

“Nem no Brasil nem no mundo.” 

Covas adota um tom político, para dizer que o imunizante vem sendo criticado sem motivo. “Por que atrasar o uso da vacina?” 
https://www.oantagonista.com/brasil/nenhuma-companhia-apresentou-dados-como-vamos-apresentar/ 


Eficácia da Coronavac será melhor na população do que no ensaio clínico, diz Butantan. 

Por Redação O Antagonista
12.01.21 13:27 

A eficácia da Coronavac será melhor na população geral do no ensaio clínico, que foi conduzido apenas com profissionais de saúde, mais expostos ao novo coronavírus.

“Esta não é a vida real exatamente”, disse Ricardo Palácios, diretor médico de pesquisa clínica do Butantan, na coletiva desta terça (12). “Selecionamos aquele população em que a vacina poderia ser testada com a barra mais alta”.

Palácios disse que comparar o ensaio do Butantan com vacinas diferentes seria como comparar duas pessoas, ambas correndo um quilômetro, mas uma em terreno plano e outra em terreno íngreme. 
“Se a vacina resistir a esse teste [mais rigoroso], iria se comportar infinitamente melhor” na população em geral, explicou Palácios. 

“O nosso estudo foi o que deixou baixar mais” a escala a partir da qual um paciente seria considerado um “caso”, disse o diretor.
“A gente estava sacrificando eficácia para aumentar o número de casos e ter uma resposta rápida”, acrescentou.

O diretor médico acrescentou que a a resposta imune pode melhorar também com intervalos maiores entre a primeira e a segunda doses.

Na última quinta (7), João Doria disse, sem mostrar dados, que a eficácia da Coronovac teria sido de 78% na redução de casos leves da doença.

Na sexta-feira (8), o Butantan pediu à Anvisa autorização para uso emergencial da Coronavac no Brasil.  
https://www.oantagonista.com/brasil/eficacia-da-coronavac-sera-melhor-na-populacao-do-que-no-ensaio-clinico-diz-butantan/

Não faz sentido dar uma dose só da Coronavac, diz Dimas Covas. 

Dimas Covas disse não faz sentido dar uma só dose da Coronavac, como cogita o governo federal com a vacina de Oxford contra a Covid-19.

“O esquema de 0 a 28 [dias] é o ideal [de intervalo entre as doses], exatamente para permitir uma maior cobertura inicial enquanto as vacinas vão chegando. Isso faz todo o sentido do mundo, o que não faz é dar uma dose só”, afirmou o presidente do Butantan. 

A eficácia geral da vacina chinesa é de 50,38%. Com uma dose, a eficácia da vacina de Oxford é de 71%.  

https://www.oantagonista.com/brasil/nao-faz-sentido-dar-uma-dose-so-da-coronavac-diz-dimas-covas/

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