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Selic traz esperanças para a economia real É quase certo que em breve tenhamos taxas de juros inferiores a 10% ao ano. Isso é muito bom para quem empreende e é ótimo para quem quer comprar casa ou trocar de carro. Depois de um longo período de aperto monetário, o Banco Central finalmente conseguiu dar esperanças de que a crise está mesmo no fim. Nem os escândalos políticos estão conseguindo atrapalhar este processo.

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EUA utilizam pela 1ª vez 'mãe de todas as bombas'

Trump mostra que vai cumprir promessas ao lançar bomba no Afeganistão O Pentágono confirmou a utilização do GBU-43, o maior artefato não nuclear no arsenal americano. O ataque também demonstra que o combate ao Estado Islâmico é uma prioridade do governo e é um recado não apenas para a Rússia, mas para todo o mundo. A bomba tem 11 toneladas e é conhecida como a mãe de todas as bombas.

Com a lista de Fachin, reformas saem do foco da atenção de deputados e senadores Parlamentares, agora, estão mais preocupados com a sua própria sobrevivência política. Com isso, a discussão de medidas complexas e impopulares como a proposta que altera a Previdência deve ficar de lado, atrasando a recuperação econômica do país.

Helicóptero que caiu com filho de Alckmin tinha componentes desconectados

O relatório final do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Aeronáutica, sobre a  queda de helicóptero em Carapicuíba  (SP), que matou Thomaz Rodrigues Alckmin, filho do governador paulista Geraldo Alckmin, confirma que componentes da aeronave estavam desconectados. O acidente ocorreu em abril de 2015, em Carapicuíba (SP), e matou também o piloto Carlos Haroldo Gonçalves e os mecânicos Paulo Moraes, Erick Martinho e Leandro Souza.  A Aeronáutica já havia divulgado nota, em junho de 2015, em que apontava que a causa da queda havia sido um problema com os componentes. Segundo o relatório, os controles flexíveis ( ball type ) e alavancas ( bellcranck ), que são fundamentais para o piloto controlar a aeronave em voo, estavam desconectados antes da decolagem. Uma das hipóteses é que o mecânico a bordo tenha se distraído, sem perceber a intercorrência. O documento aponta ainda falhas na organização de trabalho: “a ...

Delator diz que governo Lula editou isenção tributária a pedido da Odebrecht Ex-diretor do grupo diz que Antonio Palocci intermediou a edição do decreto no Ministério da Fazenda.

O delator Alexandrino Alencar , ex-diretor da Odebrecht, afirmou ao Ministério Público que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva editou, em 2008, um decreto a pedido do grupo para resolver uma questão tributária que atrapalhava a Braskem – empresa petroquímica da Odebrecht. Segundo Alencar, as negociações foram feitas com Antonio Palocci, que na época era deputado federal pelo PT. "Essas questões tributárias, era o principal canal de conversas com o Palocci. Ele entendia muito sobre créditos e IPI, e outras medidas provisórias", disse o delator, lembrando que o petista tinha sido ministro da Fazenda. O decreto 6.683 foi assinado por Luiz Inácio Lula da Silva e o então ministro da Fazenda Guido Mantega em 10 de dezembro de 2008. O documento estabelece a isenção da cobrança de Cide-Combustível da nafta que gerava gasolina como subproduto. Na época, o polo de Camaçari, na Bahia, importava nafta para produção de diversos subprodutos. "Especificamente na B...

'Não vou rir, nem vou chorar', diz Lula sobre acusações de Marcelo Odebrecht

Empresário disse ao juiz Sergio Moro que destinou milhões para o 'amigo', codinome usado para se referir ao ex-presidente petista. Lula diz que acusação é 'inverossímil' e 'irreal', e que exigirá provas. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (13) durante entrevista a uma rádio da Bahia que é “inverosímil” e “irreal” a acusação feita contra ele pelo empresário Marcelo Odebrecht. Lula disse que não vai “rir, nem chorar” diante das denúncias, mas que vai ler cada peça do processo junto com seus advogados e exigir provas. Marcelo Odebrecht disse em depoimento ao juiz Sérgio Moro, divulgado nesta quarta-feira (12), que  destinou milhões para o "amigo" , codinome referente ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Primeiro, ele cita o depósito de R$ 35 milhões e depois fala em R$ 40 milhões. A conta, diz Odebrecht, era gerida pelo ex-ministro petista Antonio Palocci. "É tão inverosímil as acusações, é t...

Marcelo Odebrecht diz que repassou mesada para garantir pré-campanha do PSDB em 2014 Em delação à Lava-jato, o empreiteiro afirmou que, a pedido de Aécio Neves, ajudou várias campanhas de políticos. Foram ao menos R$ 50 milhões aos tucanos.

Corrupção explica a ineficiência da economia brasileira No capitalismo, é importante que haja uma competição entre as empresas, não apenas a concorrência pública, mas a relativa ao mercado. É essa dinâmica que mostra quem vai ser mais eficiente e a que vai tornar os custos das obras menor. Muitas vezes criticamos medidas tomadas por Guido Mantega, quando havia uma distorção que beneficiava uma empresa ou setor. No entanto, não podíamos imaginar que por trás disso era o próprio ministro negociando pagamento de propina.

Se Temer não coordenar reação da base, reforma da Previdência correrá riscos

O presidente marcou um café da manhã com líderes partidários na Câmara para que o relator da reforma da Previdência, Arthur Maia, apresente o texto final que será votado pela comissão especial. Temer quer fechar na próxima terça um acordo para votar um texto que inclua as concessões já negociadas e que possa ser aprovado com rapidez pela comissão especial e o plenário da Casa. A suspensão das votações ontem na Câmara e no Senado serviu de alerta ao governo.

Delator da Odebrecht diz que Temer comandou reunião para garantir US$ 40 milhões ao PMDB O ex-executivo Marcio Faria disse que outros peemedebistas, como Eduardo Cunha, participaram do encontro. O presidente disse em nota que a narrativa de Faria é um 'mentira absoluta'.

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Raquel Miúra Michel Temer e Eduardo Cunha, em novembro de 2015 Crédito: Antonio Cruz/ Agência Brasil Um dos delatores da Lava-jato disse que uma reunião no escritório político de Michel Temer em São Paulo com a presença dele acertou pagamento de US$ 40 milhões ao PMDB. O valor era 5% de um contrato da Odebrecht com a Petrobras.  O ex-presidente da Odebrecht Industrial, Marcio Faria, disse que na reunião estavam outros peemedebistas, como Eduardo Cunha: 'fomos anunciados, entramos numa sala maior, e nesta sala estava presente o Michel Temer, ele sentou como se fosse aqui, do lado de lá, Eduardo Cunha, o deputado Henrique Eduardo Alves e o João Augusto (lobista do PMDB) mais atrás'. Temer disse em nota que a delação de Faria é uma mentira absoluta, que houve um encontro com o empresário em São Paulo por intermédio de Eduardo Cunha, mas uma conversa rápida, superficial sem qualquer menção a valores ou contratos da Petrobras. Temer também aparece na delação de Marcel...

Delatores da Odebrecht atingem em cheio cúpula do PMDB, incluindo ministros de Temer

Moreira Franco, Romero Jucá, Eunício Oliveira e Renan Calheiros são apontados como os principais interlocutores da empreiteira com o Congresso. Documentos e relatos mostram ainda que Eliseu Padilha, da Casa Civil, recebeu R$ 1 milhão em espécie no dia em que a Lava-jato saiu às ruas pela primeira vez.

Delações da Odebrecht mostram que país uniu dois dos piores tipos de capitalismo

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São eles o capitalismo de Estado e o de 'amigos'. O primeiro é ineficiente porque o governo não se sai bem na produção de mercadorias e na prestação de serviços, e 40% do PIB brasileiro passa pelas mãos do Estado. O segundo é aquele em que se estabelece uma teia de relações entre as empresas e o governo, ou seja, só obtém contratos aquelas que possuem bons amigos no governo. O resultado disso é corrupção, preços altos e ineficiência da economia brasileira. Marcelo Odebrecht é um dos principais delatores da Lava-jato. Foto: Geraldo Bubniak / Freelancer

Quanto maior a estatura do político, mais cara era a fatura

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Cabeças da Odebrecht detalham esquema considerado normal e cheio de regras para favorecer políticos em troca de vantagens em contratos públicos e aprovação de leis em benefício da empreiteira. Patriarca da empresa diz que há 30 anos relacionamento entre empresários e políticos é assim. E afirma que o 'pessoal de Lula estava com a goela muito grande'. Emílio Odebrecht afirmou a Sérgio Moro que caixa 2 sempre existiu Crédito: Leo Pinheiro / Valor Econômico

Delator confirma que Odebrecht reformou sítio de Atibaia para Lula passar fins de semana

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Frei Chico No depoimento, Alexandrino de Alencar diz, inclusive, que alguns cuidados foram tomados para não comprometer a empresa nem o ex-presidente Lula, como a compra de materiais em dinheiro vivo. O ex-executivo afirmou ainda que Lula sempre soube da mesada que a empresa dava ao irmão dele, Frei Chico, que durou 13 anos. Por Gabriela Echenique O delator da Odebrecht, Alexandrino de Alencar, confirmou à Lava-jato, que a Odebrecht reformou o sítio de Atibaia para que Lula fosse ao local nos finais de semana.  No depoimento, o ex-executivo diz, inclusive, que alguns cuidados foram tomados para não comprometer a empresa nem o ex-presidente Lula: nenhum dos funcionários usou o macacão da empreiteira e a compra dos materiais foi feita toda em dinheiro vivo.  Ele disse ainda que o advogado de Lula, Roberto Teixeira, mostrou preocupação para não parecer que a obra não tinha vínculo com os donos do sítio e em como justificar os pagamentos feitos. Ele chegou a s...

Temer nega participação em irregularidades citadas em delação da Odebrecht

O presidente Michel Temer negou, em nota oficial divulgada na noite de ontem, ter se reunido com o ex-presidente da Odebrecht Industrial, Márcio Faria, em 2010 para tratar de doações ao PMDB, como o executivo disse em delação premiada.  Segundo Faria, o encontro ocorreu no escritório de Temer em São Paulo e o pagamento ao partido seria em troca de facilitar a participação da Odebrecht em projetos da Petrobras. “O presidente Michel Temer jamais tratou de valores com o senhor Márcio Faria. A narrativa divulgada hoje não corresponde aos fatos e está baseada em uma mentira absoluta.  O que realmente ocorreu foi que, em 2010, na cidade de São Paulo, Faria foi levado ao presidente pelo então deputado Eduardo Cunha .  conversa, rápida e superficial, não versou sobre valores ou contratos na Petrobras.  E isso já foi esclarecido anteriormente, quando da divulgação dessa suposta reunião”, disse a nota divulgada pela Secretaria Especial de Comunicação Social ...

Investigação de políticos citados em delações pode durar até 5 anos no STF

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Os inquéritos abertos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar políticos citados nas delações premiadas de ex-executivos da Odebrecht podem levar pelo menos cinco anos e meio para chegar a uma conclusão.  O tempo é estimado pela FGV Direito Rio para que um processo criminal envolvendo autoridades com foro privilegiado seja finalizado. A estimativa faz parte do levantamento Supremo em Números, divulgado anualmente pela instituição.  Além do tempo médio, durante a tramitação, os processos ainda poderão ser paralisados e remetidos para a primeira instância do Judiciário se os políticos envolvidos não se reelegerem e, com isso, perderem o foro privilegiado.  A prescrição dos crimes também não está descartada.  No caso de investigados maiores de 70 anos, o tempo para a Justiça punir os acusados cai pela metade em relação à pena máxima para cada crime. Os políticos citados nas delações dos ex-executivos da empreiteira Odebrecht vão respond...

Marcelo Odebrecht diz que US$ 40 milhões foram pedidos para Lula em troca de financiamento Marcelo Odebrecht falou sobre uma a negociação de uma linha de crédito de US$ 1 bilhão junto ao BNDES para fechar negócios em Angola. O caso aconteceu em 2009, quando Paulo Bernardo era ministro do Planejamento. Segundo Marcelo Odebrecht, Paulo Bernardo teria pedido uma contribuição de US$ 40 milhões a pedido do ex-presidente Lula para autorizar a linha de crédito para a empreiteira.

Delações mostram que o que vale para empresas é ter 'bons amigos' no governo O depoimento de Marcelo Odebrecht deixou claro que tudo o que se pedia ao governo, sendo legítimo ou não, gerava uma expectativa de retorno. Esta é a melhor definição do 'capitalismo de amigos'.

Empresários prestavam ‘favorzinhos’ aos partidos políticos em troca de facilidades, diz delator Em um dos depoimentos, o empresário fala que contou com a ajuda de políticos no Senado para acabar com a chamada "guerra dos portos", em que as empresas acabavam comprando produtos importados porque os estados davam benefícios fiscais em detrimento dos produtos nacionais. O interesse da Odebrecht era favorecer a Brasken, que é o braço petroquímico do grupo.

https://www.braskem.com.br/unidades-braskem

Marcelo Odebrecht repassou dinheiro de contrato com a Petrobras ao PMDB Ele afirmou que o repasse chegou ao conhecimento de Dilma Rousseff, o que gerou incômodo no governo. A então presidente da Petrobras Graça Foster também não gostou do repasse. Marcelo Odebrecht não foi claro ao dizer que Michel Temer sabia dos pagamentos ao PMDB, mas disse que mandou um diretor da companhia avisá-lo que Dilma estava desconfiada dos repasses.

FGTS: Caixa já pagou R$ 12,3 bi de contas inativas a 8 milhões de trabalhadores

O valor sacado na segunda fase do pagamento das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre os dias 8 e 10 deste mês, alcançou R$ 6,2 bilhões, o equivalente a 55% do total de R$ 11,2 bilhões previstos para esta etapa.  A informação foi dada pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, que participou hoje (12) da entrega de 300 imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida, no bairro de Santa Cruz, na zona oeste do Rio. Com esse resultado, a Caixa chega a mais de R$ 12,3 bilhões pagos a cerca de 8 milhões de trabalhadores beneficiados pela Medida Provisória (MP) 763/2016.  Somente entre os nascidos em março, abril e maio, mais de 4,3 milhões sacaram os recursos das contas inativas do FGTS, o que representa 56% das 7,7 milhões de pessoas nascidas nesse período. Na primeira fase, que teve início no dia 10 de março, a Caixa pagou mais de R$ 6,1 bilhões relativos às contas inativas do FGTS para 3,7 milhões trabalhadores nascid...

Banco Central reduz juros básicos da economia para 11,25% ao ano

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Pela quinta vez seguida, o Banco Central (BC) baixou os juros básicos da economia.  Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu hoje (12) a taxa Selic em 1 ponto percentual, de 12,25% ao ano para 11,25% ao ano.  A decisão  era esperada  pelos analistas financeiros. Com a redução de hoje, a Selic retorna ao nível de dezembro de 2014, quando também estava em 11,25% ao ano.  De outubro de 2012 a abril de 2013, a taxa foi mantida em 7,25% ao ano, no menor nível da história, e passou a ser reajustada gradualmente até alcançar 14,25% ao ano em julho de 2015. Somente em outubro do ano passado, o Copom voltou a reduzir os juros básicos da economia. Em comunicado, o Copom informou que o comportamento da inflação permanece favorável.  “O processo de desinflação [abrandamento da inflação] se difundiu e houve consolidação da desinflação nos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico e à política monetária.  A...

OPERAÇÃO LAVA JATO - A LISTA DE FACHIN VEJA TODOS OS ALVOS DE INQUÉRITOS AUTORIZADOS PELO MINISTRO DO STF. CLIQUE NAS FOTOS PARA VER AS SUSPEITAS E O QUE DIZ CADA UM DOS INVESTIGADOS

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Quais as principais diferenças entre fundo DI e CDB? CDB é o Certificado de Depósito Bancário, um papel emitido pelo seu banco. Já os fundos de investimento pertencem aos cotistas do fundo. Os fundos referenciados DI aplicam em papéis de renda fixa, como CDBs e títulos públicos.

Mauro Halfeld

Com a taxa Selic em queda, como ficam os investimentos em renda fixa? Títulos com juros pré-fixados já perderam quase todo o potencial de ganho extra e projetam juros de menos de 10% até 2020. Já aqueles com juros pós-fixados, que são os mais conservadores, apresentam risco de ver o lucro acima da inflação evaporar. Os fundos de inflação e o Tesouro IPCA, no entanto, ainda oferecem rendimentos maiores, mas taxa fixa de 5% pode levar a prejuízos numa eventual crise.

Mauro Halfeld -  É importante avaliar vantagens e desvantagens dos investimentos em renda fixa antes escolher em qual aplicar

Lava-jato é um processo de limpeza importante para o Brasil A percepção é que a Lava-jato e tudo o que está acontecendo com a operação é um processo de limpeza importante que não se vê em outro lugar do mundo. A gente sabe que tem muita corrupção no México, mas nada está sendo feito para resolver o problema. No Brasil, a perspectiva do investidor estrangeiro é que por mais que o processo hoje esteja turbulento, as coisas estão sendo feitas, as investigações estão avançando. Isso dá uma sensação de estabilidade para o investidor. Isso acaba tendo efeito benéfico de médio a longo prazo. A Lava-jato em si é vista como uma coisa boa para o país.

Temer está certo ao dizer que governo não pode ficar paralisado O presidente Michel Temer disse hoje que o governo não pode ficar paralisado. Na verdade, essa é a decisão certa. Pelo menos, essa é a fala certa. A lista do Fachin é enorme e deixa todo mundo indignado, mas ao mesmo tempo é importante lembrar que eles não são réus. Eles são investigados. Podem se tornar réus ou não. O processo da Justiça é lento. Existe uma diferença entre o tempo da Justiça e o da política.

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Temer diz que governo não pode ficar paralisado. Foto: Aílton de Freitas / Agência O Globo

Marcelo Odebrecht cita conta para Lula e Palocci em depoimento a Moro

O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou, em seu depoimento de delação premiada ao juiz Sérgio Moro, que políticos ligados ao PT tinham à disposição da empresa uma espécie de conta de crédito na qual solicitavam recursos para bancar campanhas eleitorais. Marcelo disse que tratava dos repasses com o ex-ministro Antonio Palocci e que determinadas quantias chegaram ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.  Os depoimentos de segunda-feira (10) estavam em sigilo, mas foram tornados públicos na manhã de hoje (12). O empresário, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba em função das investigações da Operação Lava Jato, prestou depoimento no processo em que Palocci é réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.   Na oitiva, Marcelo Odebrecht relatou que  Palocci era responsável pelas indicações de pagamentos que deveriam ser feitos a campanhas políticas. Segundo o empreiteiro, os recursos eram depositados em um conta inform...