A aliados, braço direito de Bolsonaro diz que relógio de pacote que escapou do Fisco foi catalogado e levado na mudança do ex-presidente
Por Andréia Sadi e Arthur Guimarães
Cid, segundo o blog apurou, argumenta que o relógio do segundo pacote estaria catalogado “igual qualquer outro bem que ele recebeu”, como uma caneta, tênis, uma Bíblia ou um chapéu.E que o relógio estaria com Bolsonaro “igual a outros presentes”, que Bolsonaro teria 200 metros cúbicos de presentes.
No entanto, o ex-auxiliar de Bolsonaro não sabe explicar a esses interlocutores por que esse presente só foi declarado à União um ano após a entrada no Brasil.
E, mesmo assim, sem comunicação ao Fisco.
Também não sabe explicar como um presente para o Estado teria sido levado pelo ex-presidente como item pessoal, já que a lei só permite itens personalíssimos no acervo privado.
Na versão dos assessores de Bolsonaro ouvidos pelo blog, Bolsonaro não usa relógio e não queria deixar “nada para Lula”.
Cid também tem dito nos bastidores que todos esses itens, levados por Bolsonaro, foram recebidos de apoiadores pelo Brasil, de autoridades nacionais e também de outras nações - muitas coisas foram trazidas no avião presidencial, que, diz, “nunca foi inspecionado”.
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