25/09/22 - FALTAM 7 DIAS. A campanha está polarizada há muito tempo. As razões são as mais diversas. Bolsonaro, como detentor do poder presidencial, naturalmente seria um ator político importante no processo eleitoral.

 É assim em todos os regimes democráticos. Os governos em países que o instituto da reeleição é aceito, são submetidos a um julgamento perante a população. Logicamente, as máquinas políticas que atuam na estrutura de poder, possuem grande vantagem na disputa pelo voto.

No Brasil não é diferente. Enquanto temos Bolsonaro representando seu próprio governo e as forças políticas e econômicas que estão lucrando com o personagem, de outro lado vemos a reunião de forças que se opõem ao redor da campanha de Lula.

O debate político foi fulminado.

A eleição foi convertida num processo plebiscitário.

A catástrofe trazida pelo bolsonarismo é tão incomensurável que o eleitor médio não está se importando com eventuais faltas de propostas concretas.
Há uma exaustão permanente. Todos só querem se livrar do lixo tóxico que chegou ao poder.
Num processo polarizado, não sobram espaços para a racionalidade. A emoção, medo, pânico, esperança, 
indignação, repulsa, ódio, ira e a raiva se misturam nas cabeças do eleitorado.

É nesse clima que estamos decidindo o futuro de nosso país.

Num processo consciente de polarização da eleição, os meios de comunicação querem se apresentar ao país como instituições que prezam pela democracia.

Hipócritas. O jogo já está sendo jogado há tempos. 

Essa semana será repleta de movimentos e um debate derradeiro. 

Mas as emoções já petrificaram grande parcela do eleitorado. Dificilmente haverá situações que possam


alterar significativamente a certeza da derrota de Bolsonaro

sigamos. 



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