Bolsonaro está na sarjeta da diplomacia, escreve Jamil Chade

 247 - "Participar da política internacional hoje exige a adoção de alguns protocolos. Não se trata de punhos de renda, ordem de talheres na mesa ou jargões diplomáticos. Em plena pandemia, fazer parte da comunidade internacional exige um protocolo sanitário mínimo, tanto por proteção como por respeito aos demais", escreve o jornalista Jamil Chade, especialista em Diplomacia.

O jornalista afirma que ao optar por não se vacinar e, em menos de 24 horas nos EUA, Bolsonaro descobriu que seu lugar é constrangedor. Lembra que o discurso que ele pronunciará nesta terça-feira (21) na Assembleia Geral da ONU "ocorre no momento em que o país é alvo de uma enxurrada de denúncias de violações de direitos humanos emitidas pelos próprios relatores da ONU".

Jamil Chade informa que a ONU "acompanha com preocupação a situação política e já deixou claro o apelo para que o estado de direito seja preservado". 

Chade escreve que Bolsonaro está sendo "ridicularizado pela imprensa mundial e por diplomatas, inclusive de seu próprio governo".

O jornalista conclui afirmando que Bolsonaro é "tóxico" e que "sua viagem corre o risco de apenas confirmar que, na sarjeta da diplomacia internacional, Bolsonaro e seu negacionismo não têm lugar no mundo". 

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