PF deve descartar novas delações de Cid, sem anular provas já colhid
03/04/2024 10:00, atualizado 03/04/2024 10:30 Vinícius Nunes Breno Esaki/Metrópoles A Polícia Federal (PF) deve romper o acordo de delação premiada de Mauro Cid , ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL). Isso se dá pela revelação da revista Veja de áudios nos quais o tenente-coronel diz que a PF e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes “estão com a narrativa pronta”. Mesmo com o rompimento, o militar não deve perder os benefícios já conquistados pelas colaborações até aqui. O acordo está em sigilo, mas, como o blog já mostrou , os termos estariam baseados em uma imunidade à mulher dele, Gabriela Cid. As provas colhidas até agora também não devem ser anuladas. Esse era o maior temor da defesa de Cid. Segundo o advogado dele, Cezar Bittencourt, tudo o que tenente-coronel disse à PF foi confirmado pelo general Freire Gomes (ex-comandante do Exército) e pelo tenente-brigadeiro do ar Baptista Júnior (ex-comandante da Aeronáutica). Cid já foi ouvido pela PF