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Expectativa é que dados mostrem aumento da pobreza no país em 2015 e 2016, afirma Martin Segundo o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Martin Raiser, dados de 2014 mostram que redução da pobreza no Brasil desacelerou. Porém, com a recessão econômica do país, a expectativa é de que o cenário seja de aumento da pobreza em 2015 e 2016.

  Mílton Jung - Jornal da CBN  

10,7% dos brasileiros em idade de trabalho estão fora do mercado Número corresponde a quase 18 milhões de pessoas. Dados integram novo conjunto de indicadores da Pnad, do IBGE.

Quase 18 milhões de pessoas estão fora do mercado, mas poderiam começar a trabalhar.  Do G1, em São Paulo e no Rio Isso equivale a 10,7% do contingente total de 166,3 milhões de pessoas em idade de trabalho, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ). Esse é o maior percentual da série, que teve início em 2012. O número leva em conta pessoas que procuraram vagas (11,6 milhões) e a chamada força de trabalho potencial (6,2 milhões): gente que não procurou, mas podia começar a trabalhar imediatamente, ou que buscou, mas não podia assumir um posto no momento.  Entre os motivos para deixar passar uma vaga, estão doenças, crianças para cuidar e até salário muito baixo, que não compensaria gastos com transporte. No segundo trimestre do ano, 16,4% das pessoas em idade de trabalho tinham o potencial de entrar para a força ativa. No mesmo período, a força de trabalho existente no país somava 102,4 milhões de pessoas. Desse total, 90,8 milhões

Trabalho doméstico cresce na crise, especialmente de diaristas, diz IBGE Número de trabalhadores domésticos foi de 6 mi para 6,2 mi em 1 ano. Participação de diaristas na categoria aumentou, puxada por "bicos".

A crise econômica fez aumentar o número de trabalhadores domésticos no Brasil, especialmente as diaristas, que trabalham em mais de uma residência, apontam os novos indicadores do mercado de trabalho divulgados nesta ÚLTIMA quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Daniel Silveira   Do G1 no Rio de Janeiro No trimestre encerrado em abril deste ano, 6,2 milhões de pessoas trabalhavam como empregados domésticos, 200 mil a mais do que no mesmo período do ano passado. Entre esses trabalhadores, a presença das diaristas aumentou entre o total de trabalhadores domésticos. No segundo trimestre deste ano, as diaristas representavam 26,8% do total de empregados domésticos, mais do que os 25,3% que eram há um ano e três pontos percentuais acima do registrado no segundo trimestre de 2012. Segundo o coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto, Cimar Azeredo, esse aumento está relacionado com a crise financeira . “Ao l

Pessoas desistem de procurar trabalho e 'minimizam' desemprego Quem não procura uma ocupação não conta como desempregado. Concorrência maior e desânimo com falta de vagas explicam desistência.

Mayara Martins, de 30 anos, está desempregada há 1 ano e 7 meses e desistiu de procurar emprego. A última entrevista que ela fez foi há pouco mais de 6 meses. “Está cada vez mais difícil.  Marta Cavallini   Do G1, em São Paulo Na área em que tenho experiência a cada dia que passa vejo mais pessoas desempregadas”, lamenta. Mayara era recepcionista em um laboratório de análises clínicas. Mas procurou vagas para várias funções, desde atendente de telemarketing até monitora de parque. “A última entrevista que fiz fiquei das 11h até as 17h esperando para ser atendida. Depois disso desencanei completamente de tudo”, conta. Mayara mora com os pais e conta com a ajuda deles para sobreviver. Como está sem trabalhar, não conseguiu pagar o último semestre da faculdade de gestão ambiental .  Agora ela prevê que só irá pegar o diploma no segundo semestre do ano que vem. Ela pretende tentar vaga na área que escolheu estudar depois de se formar. “O futuro pode parece

Vendas do comércio caem 0,6% em agosto, diz IBGE Destaque negativo ficou com setores de informática e eletrodomésticos. Na comparação com agosto de 2015, recuo foi de 5,5%.

As vendas do comércio varejista brasileiro seguiram em queda em agosto. Em relação ao mês anterior, a retração foi de 0,6%, segundo informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) nesta terça-feira (18). Do G1, em São Paulo e no Rio “Com a piora no mercado de trabalho, com a aceleração dos preços e as taxas de juros ainda elevadas... isso inibe as compras no varejo. Todo aquele consumo que você pode postergar ou substituir acaba sendo impactado”, disse Isabella Nunes, gerente de serviços e comércio do IBGE. De julho para agosto, a maioria dos segmentos do comércio registrou baixa nas vendas, com destaque partindo de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%), além de móveis e eletrodomésticos (-2,1%). Um ano atrás Já na comparação com agosto do ano anterior, as vendas do comércio recuaram 5,5%. No ano, de janeiro a agosto, o varejo

Hoje em Dia: Mercado imobiliário de BH faz feirão para desencalhar estoques

Para driblar a crise financeira e o sumiço dos clientes, o mercado imobiliário anda fazendo qualquer negócio para desencalhar os apartamentos. [...]  A promessa é de descontos e vantagens que vão desde condomínio grátis por cinco anos até pagamento integral do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e das taxas de cartório pelas construtoras O estoque está grande. São mais de 5 mil unidades em obra ou prontas para morar à espera de um comprador em Belo Horizonte e na vizinha Nova Lima, segundo último boletim do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). O esfriamento do setor imobiliário também tem tirado o sono dos corretores. Levantamento do Instituto Data Secovi, criado pela Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), aponta que o número de transações caiu 28,5% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período de 2015. Para driblar a cri

Época Negócios: Em crise, setor imobiliário deve ter recuperação lenta

Nos últimos anos, as vendas caíram devido à queda da demanda por imóveis. Aliado ao excesso de lançamentos, o resultado foi redução dos preços. [...]  A situação econômica do país se deteriorou com rapidez a partir de 2015 . Além do desemprego, inflação alta, juros elevados, e a consequente perda de poder aquisitivo contribuíram para a paralisação do mercado imobiliário Um dos setores afetados fortemente pela crise econômica pela qual passa o Brasil, o mercado imobiliário ainda deve demorar para se recuperar e a retomada deve ser longa e lenta. A expectativa, tanto do empresariado quanto da equipe econômica do governo, é de que o início da recuperação da economia está próximo. Contudo, no mercado de imóveis, a retomada é sempre mais lenta e depende de sinais concretos — em especial, do nível de emprego. Nesse cenário de incerteza, não há consenso entre os economistas sobre como serão os próximos meses. Nos últimos anos, as vendas caíram devido à queda da demanda por imóve

Valor: Distratos e rescisões por atraso nas obras agravam a crise imobiliária

A MRV tem 22.894 processos cíveis, que incluem a discussão de temas como distratos e atraso na entrega de obras. [...]  A PDG tem R$ 479,6 milhões apartados para ações cíveis cuja perda a empresa considera provável. O volume, equivalente a 64% das vendas brutas da companhia no primeiro semestre deste ano, é 30,75% superior às reservas que existiam no fim do ano passado Um velho problema para as incorporadoras imobiliárias, as desistências da compra de imóveis na planta ­- os chamados distratos ­- ganharam contornos ainda mais preocupantes para as empresas do setor. Uma avalanche de processos judiciais movidos por consumidores que buscam ressarcimentos acima do previsto em contratos tem agravado a situação financeira ­ já frágil ­ das companhias. "Os resultados das empresas estão sendo muito machucados por decisões relacionadas a ações de consumidores", diz ,Maria Fernanda Menin T. de Souza Maia, diretora jurídica da MRV Engenharia. "As incorporadoras têm dif

Estado de Minas: Vendas de materiais de construção despencam

Já a venda de materiais para as construtoras ainda enfrenta dificuldades com a redução do financiamento imobiliário, o baixo desempenho no segmento da infraestrutura, os distratos de apartamentos residenciais e a redução no ritmo das obras do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). A crise também inibe investimentos em empreendimentos e reduz a oferta no mercado imobiliário As vendas de materiais de construção no país estão em queda livre. E devem fazer o setor encerrar 2016 com queda de 10% no faturamento, um patamar muito pior do que o esperado inicialmente, de acordo com projeções da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat). No início do ano, a instituição que representa os fabricantes de produtos diversos, que vão de tijolos a materiais hidráulicos, estimava uma retração na ordem de 4,5% nos ganhos. Com o agravamento da crise econômica do país, porém, a projeção de queda foi ampliada, em junho, para 8% e, agora, para 10%. Em 2015, o seto

BC deve promover nesta semana primeiro corte de juros em 4 anos Último corte de juros foi em outubro de 2012, no governo Dilma Rousseff. Mercado aposta em corte nesta semana, mas dúvida é sobre percentual.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília Na última vez em que os juros caíram no Brasil, em outubro de 2012, o papa ainda era Bento XVI, Hugo Chavez presidia a Venezuela, Nelson Mandela estava vivo, Anderson Silva era campeão dos pesos médios do UFC e o Facebook ainda não tinha comprado o WhatsApp. Depois de tanto tempo, a aposta do mercado financeiro é de que a taxa básica de juros da economia, atualmente em 14,25% ao ano, voltará a recuar nesta semana, quando se reúne o Comitê de Política Monetária ( Copom ) do Banco Central. O anúncio sobre o novo patamar da Selic será na próxima quarta-feira (19), por volta das 18h. Os economistas dos bancos apostam maciçamente em um corte da taxa básica. A única dúvida dos analistas é sobre o tamanho da redução. O mercado está dividido, com parte dos economistas estimando uma queda de 0,25 ponto percentual (para 14% ao ano) e outra parcela apostando que o BC poderá ser mais agressivo e baixar os juros para 13,75% ao an