Criação de empregos formais tem pior mês de julho em dez anos No mês passado, abertura de vagas com carteira assinada somou 41.463. De janeiro a julho, abertura de vagas formais caiu 33,5%, para 907 mil.
Alexandro Martello Do G1, em Brasília A criação de empregos com carteira assinada no Brasil perdeu fôlego no mês passado. Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgadas nesta quarta-feira (21) pelo Ministério do Trabalho , foram criadas, no mês passado, 41.463 novas vagas formais – uma queda de 70,9% em relação ao mesmo mês de 2012, quando foram criadas 142.496 vagas. De acordo com dados oficiais, o resultado do mês passado é o pior registrado para meses de julho desde 2003 – quando a abertura de vagas formais somou 37.233. "É a nossa realidade. Não é o número que eu gostaria que fosse, mas ainda está crescendo o emprego. Se o PIB vai crescer de 2% a 3% neste ano, não podemos gerar empregos como uma economia que crescesse, por exemplo, 6%. Estamos vivendo uma crise mundial. Os números da zona do Euro são catastróficos e não tem perspectiva de crescimento. Eu não acho negativo [o resultado]. O mundo inteiro está registrando demissões. V